Igor Maneschy gira a roda da vida (ele realmente tem motivos para comemorar). Feliz aniversário, amigo mestre das cervas! – @igormaneschy

Com o Igor (deu trabalho tirar a galera que tava nessa foto) tomando cervas em 2019.

É cinco de agosto e Igor Maneschy gira a roda da vida pela 45ª vez. Mas vejam, não se trata de um aniversário comum. Em pouco tempo, Igão voltou do mundo dos mortos, após passar 11 dias intubado acometido de Covid-19, essa praga que assolou o mundo e levou vários de nossos afetos. E, ainda, se tornou pai pela quarta vez. Ou seja, o querido brother ganhou uma nova chance e mais uma cria. Fico feliz pelo natalício desse cara, pois ele é um baita figura porreta!

Igor é analista de sistemas, arquiteto de software, mexe com mercado financeiro, sócio-proprietário da Banca Rios Beer, mestre cervejeiro, especialista na produção de cerveja artesanal, fotógrafo, dançarino, cozinheiro, entre outras muitas coisas que o cara manja, pois ele é virado e é foda em tudo que se propõe a fazer. Ele é uma figuraça, pois pensem num cara bem humorado, trabalhador e descolado.

Igor, Rita e filhos.

Ele é ainda melhor como marido apaixonado da Rita e pai amoroso do Matheus, Caique, Marina e a pequenina Catarina, que chegou como esperança, no meio deste apocalipse que estamos conseguindo superar. Além de irmão do Austy e filho do ilustre, talentoso e renomado cantor, Maca Maneschy. Além disso, é politizado (do jeito certo), inteligentão e sacana (no melhor sentido da palavra), pois tem papo firme e é uma excelente companhia.

Já disse/escrevi e repito: pra falar a verdade, conheci o Igor e Rita em 2000, há 21 anos, quando eles iam a um boteco chamado “Lokau”, lá no bairro Santa Rita (próximo ao São Camilo), onde só tocava rock. Esse bar era meu e do grande amigo, Edmar Santos, o “Zeca”. Eu achava o casal um tanto metidão – meio pavulagem, para dizer a verdade. Ledo engano (a Rita disse que “isso mostra que não tenho bom feeling pra gente boa”). Foram necessárias quase duas décadas pra eu sacar que eles são demais gente boa.

Igor e Rita, às vezes, ficam chateados com o fato do gordo aqui ser uma pessoa antissocial, arredia a reuniões com quem não conhece direito e, algumas vezes, áspero. Mas garanto ao aniversariante, sua patroa e família que apesar “do meu jeito estúpido” de ser, eles moram neste coração peludo.

Por tudo dito/escrito acima, desejo ao Igor todo o amor que houver nessa vida. Ele sobreviveu, para nossa sorte, pessoas que dão valor no grande (literalmente) cara que ele é. Maneschy, que sigas com sabedoria, coragem e esse estrondoso talento. Que a Força esteja contigo. Saúde e sucesso junto aos seus amores sempre.

Vida longa ao hacker-mestre-cervejeiro! Parabéns pelo teu dia. Feliz aniversário!

Elton Tavares

Parabéns, Marcelo Morgado. Feliz aniversário, velho amigo!

Eu, Alzira e Morgado – outubro de 2020

Tenho a sorte de ter amigos longevos. Daqueles que tu lembras nas antigas memórias dos melhores e piores piseiros. Gente que faz parte da história de uma vida. Ou de como diz o escritor e também brother Fernando Canto: “de um tempo que fomos para sermos o que somos”. Assim é com o Marcelo Morgado, que gira a roda da vida neste terceiro dia de agosto e lhe rendo homenagens, pois o figura é muito paid’égua!

Marcelo é um maluco das antigas por quem tenho apreço, respeito e admiração. Ele fez o seu corre bem direitinho e hoje colhe frutos do batalho. Não lembro o ano, mas conheci o Morgado nos anos 90. Estudamos juntos. Aliás, eu, ele e o saudoso Jork. Ao longo daquela década, nos encontrávamos na “trasheira” do Rock and Roll e ficamos mais próximos.

A única foto velha que tenho com o Morgado. Eu tô com cara de mordido e parece que ele tá tirando um catota, mas tá valendo (quem me deu esse registro foi o Bruno Jerônimo).

Marcelo sempre foi um cara tranquilo, gente fina, inteligentão. Depois a gente se encontrava pra dar uns rolês pelo lado negro da força, com as piores (e melhores) companhias da época. Ainda bem que aquela galera se separou, pois andamos juntos pelo lado escuro da lua.

Morgado formou, virou mestre jedi em Geografia, começou a dar aula. Professor foda, foi pra Belém (PA) e de lá para o Rio de Janeiro (RJ). Hoje tá na viração do Doutorado e boto muita fé que logo ele tira isso de letra.

Há alguns meses, ele sofreu um duro golpe. Como a maioria de nós, por conta da praga que levou muitos nos nossos amores e afetos. O Morgado retomou sua vida (porque precisamos seguir, ainda que saudosos) e ainda é fonte de apoio para seus familiares. Em uma breve conversa, há poucos dias, ele disse em um grupo (de What’s, que temos com outros irmãos de vida): “a gente precisava viajar” e assim o fez. Afinal, é preciso respirar sempre pra não pirar de vez.

Eu e Morgado – Julho de 2019

Morgado é um figura trabalhador, honesto, gente boa e, sobretudo, um cara do bem. Juntos, aprontamos muito na Macapá dos anos 90. Sim, vivemos no underground, no submundo da juventude da capital amapaense daquela década. Graças a Deus, sobrevivemos e conseguimos “virar gente”. O que não quer dizer que nós sejamos coroas sérios (risos). Ah, a gente também curtiu muito na casa da Val, a “lindinha”, outra queridona, com companheiros da época.

Encontrei o cara ano passado, tomei umas cervejas com ele, Rapha e Alzira. Foi uma noite tão legal que somente a lembrança já aquece o coração. Pois a gente é maluco doido do coração mole e damos muito valor uns nos outros. Esse “consideramento mútuo” é o que nos une após anos de pouco contato.

Eu, Alzira e Morgado – outubro de 2020

Marcelo, mano velho, que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que sigas com essa garra, sabedoria, coragem e talento em tudo que te propões a fazer. Que a Força sempre esteja contigo. Saúde e sucesso sempre, Morgado. Parabéns pelo teu dia. Feliz aniversário!

Elton Tavares

Simone Rola gira a roda da vida. Feliz aniversário, queridona!

Com a Simone em 2015

Tenho alguns companheiros e comparsas (brothers e brodas) com quem mantenho uma relação de amizade e respeito, mesmo a gente com pouco contato. É o caso da Simone Rola. Hoje é aniversário dela, que gira a roda da vida pela 51ª vez e lhe rendo homenagens, pois ela é muito paid’égua!

Simone é operadora do Direito, servidora pública, amante de cervas enevoadas, samba e reuniões com amigos, leitora deste boteco digital, cozinheira de mão cheia, mãe apaixonada de três caras, broda deste editor, entre outras tantas coisas legais.

Com a Simone em 2017

Não lembro ao certo quando conheci Simone, mas já tem tempo que a gente se gosta. Depois descobri que ela é irmã da Rita, Lourdes e Patrícia. Neste primeiro dia de agosto, que ela dá mais uma volta em torno do sol, desejo todo o amor que houver nessa vida para essa maluca gente fina.

Simone, que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que sigas com essa garra, sabedoria, coragem e talento em tudo que te propões a fazer. Que a Força sempre esteja contigo. Saúde e sucesso sempre, amiga. Que tenhas sempre esse alto astral porreta. Parabéns pelo teu dia. Feliz aniversário!

Elton Tavares

Conheci um cara chamado Hollyland – Crônica de Mayara La-Rocque

Eu e Holly – Bar da Euda – 2014

Adoro retratar figuras, aliás, já postei este texto aqui três vezes. O escrito é da minha amiga Mayara La-Rocque. Ela descreve, com perfeição, um velho brother nosso, o Hollyland. O Holly, como o chamo, é um maluco da velha guarda. Não vou negar, já fiquei puto com ele em algumas ocasiões (risos), mas é o tipo de pessoa que você não consegue ficar bolado por muito tempo. Existem algumas curiosidades sobre o sacana, ninguém sabe ao certo o seu nome ou idade e ele não conta. Claro, adoramos aquele cara. Aí está o texto:

Conheci um cara chamado Hollyland.

Crônica de Mayara La-Rocque

Nos conhecemos andando pelas ruas e estradas, pelos caminhos de pedras e terra. Nos debatemos no vazio das horas, em conversas infindas, cerveja e pôr-do-sol. Ele era um cara de muito papo. Tinha a prosa na ponta da língua. Tagarelava à toa, tagarelava com o tempo.

Hollyland era uma figura que nunca se preocupava com suas vestimentas; ora usava calças jeans e camisas de botão, ora bermudas e camiseta; as vezes, as peças eram todas de uma cor só, ou então, de várias cores ao mesmo tempo. Era um cara descombinado. Mas, desajeitosamente, tinha seu próprio jeito de andar; um andar que titubeava pelos bares das esquinas. Usava a barba por assim fazer e dizia que esse era o charme para o seu sorriso – assim barbudo, seus dentes realçavam mais e seu riso delineava todo o seu rosto.

Apesar de não se importar muito com a aparência, curiosamente, se preocupava com seus sapatos. Estes sim, lhe diriam seu caminho, e até quando continuar andando. Falava pra mim, que seu caminho era um vastidão de terra e por isso seus sapatos deveriam estar destituídos de buracos, para que não possibilitasse a poeira de entrar. Deveriam estar flacidamente confortáveis para que, no trajeto, não machucasse seus pés por entre as pedras.

Hollyland dizia que no início de seu riso, também haveria esse mesmo deserto, no qual se plantariam flores e se emanariam extensões de florestas verdes, verdes, imensamente verdes… Nessas florestas sempre haveria sombras para o seu descanso. Seus pés sempre foram o sustento de tudo. Os sapatos, o sustento de seu sustento. E o sorriso, a essência desse sustento – a essência da manutenção da vida.

Ele seguia quase sempre debaixo do sol, suando a testa, procurando algo pra fazer, ou simplesmente um barato para curtir. Gostava de um bom papo e quando falava era quase sem pausa, e emitia de quando em quando, um gaguejado. Mas, mesmo assim, parece que nunca perdia a fala. Até que um dia, o vi falar, vagarosamente, sobre o amor. Sua voz pesava tanto quanto os intervalos entre as palavras, e sua boca fechada, deixava um silêncio denso, torto, grosso, espesso… sim, Hollyland também falava de amor. Fazia metáforas. Sentia o amor como uma doença encravada no peito. Não se podia arrancar, não se podia arrancar… nem os remédios podiam curar.

Mas seguia assim, descombinadamente dançando, fazendo motejos com os braços, mexendo para cima e para baixo, e com seus dedos indicadores que apontavam sua própria direção. Com a barba mal feita, malandrosamente rindo, carregava o motriz para que continuasse seguindo em frente. Tinha em mente que enquanto continuasse andando, continuaria sonhando com as flores, com as florestas verdes, verdes, sempre verdes. Sonhando com a sombra, enfim, para o seu descanso.

*Holly, há muitos anos, deixou de andar na contra-mão, como diria Raulzito, se tornou um cara religioso e casou. Ele tá feliz e eu feliz por ele. Abraços, Mayara e Hollyland. Saudades!!

Ewerton França gira a roda da vida. Feliz aniversário, mano! – @ewertonfranca

É vinte e nove de julho e Ewerton França  gira a roda da vida. Apesar de termos perdido o contato e nunca mais (há anos) não formamos uma paideguice juntos, fico feliz pelo ano novo particular deste amigo. Pois o cara é gente fina e por isso lhe rendo homenagens em seu aniversário.

Assessor de comunicação da Prefeitura de Macapá, violinista, jornalista, publicitário, fotógrafo, nerd em tempo integral, relações públicas, crossfiteiro, produtor de rádio, meu fornecedor de séries e filmes, viajante imparável, colega de profissão e querido amigo, Ewerton França é uma figura. Um dos caras que não tem nada a ver comigo, mas por quem tenho grande respeito, consideração e amizade. Afinal, afinidade nem sempre é sinônimo de brodagem.

França é um cara porreta, prestativo, responsável e boa praça. Um baita cara paid’égua sempre com um sorriso no rosto e uma palavra positiva.

Conheci o Ewerton há 10 anos, quando trabalhamos juntos na comunicação do Governo do Amapá. Sempre digo e repito: a gente não anda junto, não saímos pra beber (até porque o brother não curte a cachaça, mas bebo por nós dois e mais uns 10 jornalistas) e não nos falamos frequentemente. Mas nos gostamos.

Sempre que precisei do amigo, ele chegou como o Gandalf ao amanhecer. Foi assim na cobertura de incontáveis eventos, sugestões de títulos, pedidos de fotos, revisão de textos, entre outras tantas demandas jornalísticas.

Digo que além de trabalhar de forma correta, meus amigos ajudam a este gordo. Ewerton é uma dessas pessoas que formam uma grande rede de segurança em volta de mim. Sou grato por isso.

Ewerton, manão, tu és demais considerado do gordo aqui e boto fé que esse consideramento é recíproco. Que teu novo ciclo seja ainda mais feliz, rentável, produtivo e que tudo que couber no teu conceito de felicidade se realize. E que a Força sempre esteja contigo. Que sigas com muita saúde e sucesso junto dos teus amores.

Meus parabéns e feliz aniversário!

Elton Tavares

*Precisamos de uma nova fotos juntos, mano.

Amigo Cydiclair Nunes gira a roda da vida. Feliz aniversário, Cydi!

Paideguices em Macapá, Sampa e DF.

Tenho alguns companheiros (brothers) com quem mantenho uma relação de amizade e respeito, mesmo a gente com pouco contato pessoalmente. É o caso do Cydiclair Nunes. Ele gira a roda da vida neste vigésimo sétimo dia de julho e lhe rendo homenagens, pois o cara é brother das antigas.

Cyd é um cara inteligente, boa praça, educado, batalhador, empenhado no que se propõe e trabalhador. Ele é auditor do Banco do Brasil (BB), instituição que ele entrou como menor aprendiz, virou estagiário, passou em concurso, tornou-se servidor, gerente e, há alguns anos, está Brasília (DF) exercendo nobre função em sua bonita carreira bancária.

Cid de branco no meio da gente no final do show do Morrissey – Brasília (DF) – 2015

Além de profissional competente, ele é pai amoroso do Enrico, Giovanna e Valentina, fã de Rock and Roll e “gueron”(dance music dos anos 90), amante de cervas enevoadas, boa gastronomia e viajante do mundo, além de velho amigo e companheiro de shows de rock deste editor. Um figura gente fina, prestativo e, sobretudo, um homem de bem.

Nem lembro ao certo em que ano conheci o Cydi, mas faz tempo. Mesma época em que fiz amizade com o Boca e Patrick. Éramos companheiros nas noites quentes no extinto Star Night Clube e de reuniões etílicas, sempre com trilha sonora porreta.

Fernando Canto, Cyd e eu – Encontro porreta em 2019.

O cara sempre foi responsável. Enquanto a gente tava pirando demais nos anos 90, Cydi fazia as ondas e equilibrava com muito trampo na sua precoce carreira no BB.

De uns anos pra cá, Cydi Nunes é parceiro de momentos ímpares na minha vida: shows de Rock. A gente já viu muitas bandas e cantores renomados internacionalmente em Sampa e capital federal.

Eu, Anderson, Emerson e Cyd, na fila pra entrarmos no show do U2, em 2017 – São Paulo.

Dono de vasta cultura geral, militante dos direitos humanos e politizado (do jeito certo) ele possui bom papo e humor invejável. É uma excelente companhia.

Enfim, Cydi é um cara tranquilo, ponderado, coerente e safo. Eu o considero um amigo querido e este texto é um registro disso. Ele também é membro fundador da Cúpula do Trovão e inventor de merdas firmes nos nosso virtual bate papo diário.

Como o Cyd não mora aqui, tivemos que colocar ele no meio da Cúpula do Trovão.

Cydi, “tu saaaabes”, Patinhas! Que a força sempre esteja contigo. Que teu novo ciclo seja ainda mais produtivo, próspero e que tenhas sempre saúde e sucesso junto dos teus amores. Saúde, sucesso e sabedoria sempre. Meus parabéns e feliz aniversário!

Elton Tavares

Marina Beckman gira a roda da vida. Feliz aniversário, broda! – @marinabeckman

Com Marina e senador Randolfe, no Carnaval do Bar do Abreu, em 2018.

Acredito que tem gente que nasce artista e outros se empenham  para aprender a ser e se tornam, de fato. Tenho muitos amigos queridos na classe artística de Macapá e de todas as vertentes e segmentos. Hoje, neste vigésimo sétimo dia de julho, uma dessas pessoas talentosas gira a roda da vida, a muito querida Marina Beckman.

Marina é atriz, arte – educadora, produtora, ativista cultural há 20 anos, iluminadora, perfomer, fundadora da Cia. Supernova e diretora de Teatro. Ela também manda bem como gestora, pois seu trampo como a diretora do CEU das Artes e diretora-presidente da Fundação Municipal de Cultura (Fumcult) provaram isso.

Seu talento à frente do espetáculo Novo Amapá, no qual atua na direção por muitos anos, é outra prova de seu brilho. Gosto de gente que trabalha pela cultura, que faz a coisa acontecer. Beckman é um desses seres invejáveis e necessários. Ela é fera no que se propõe a fazer.

Tive o prazer de trabalhar com ela quando as equipes do MP-AP e PMM organizaram várias edições do Luau da Samaúma. Ela é virada; realmente uma daquelas figuras que cai dentro do trampo e resolve.

Além de artista de alto nível e gestora de primeira linha, Marina é gente fina, divertida, inteligente, descolada, uma mulher porreta. Como gosto de escrever e divulgar cultura e adoro felicitar os meus amigos em seus natalícios, este texto junta tudo isso. Pois a Marina é PHODA!

Marina, querida, que seu novo ciclo da vida seja ainda mais iluminado, produtivo e rentável. E que sigas com saúde e sucesso junto aos teus amores. Portanto, vida longa, com doses exageradas de equilíbrio e sabedoria. Meus parabéns e feliz aniversário!

Elton Tavares

*Marina, precisamos de mais fotos juntos, pois só tenho essa que ilustra o parabéns. 

Faz muita diferença ser chamada de “Fadinha…” – Crônica porreta de Clicia Di Miceli sobre sua vida contextualizada com o feito de Rayssa Leal

Clícia Di Miceli – Foto: Mara Caldas.

Crônica porreta de Clicia Di Miceli sobre sua vida contextualizada com o feito de Rayssa Leal

Em 1989, quando eu completei 13 anos, pedi para os meus pais um skate de presente de aniversário. Naquele momento, esse era o desejo de uma menina, saindo da infância e entrando na adolescência. Ser adolescente naquele tempo era se guiar muito pelas coisas que vinham do Rio de Janeiro. Moda, marcas, gírias, revistas e um universo cheio de cores shock e cheirando a mar nos ajudavam a construir um imaginário de juventude bronzeada e descolada, tipo turma da Armação Ilimitada do Juba, Lula, Zelda Scott e Bacana.

Entre uma leitura e outra na revista Capricho, vi uma matéria de garotas cariocas e paulistanas que estavam começando a dominar a cena do skate nessas cidades. Aquilo me pegou! Achei do cacete e comecei a me imaginar em um. Passei a frequentar as bancas, indo atrás das revistas especializadas, que não eram muitas e menos ainda, eram as publicações de matérias com elas.

Para ganhar o meu skate, lembro que comecei o pedido pela mamãe que sempre foi patrocinadora dos sonhos dos filhos. Dessa vez ela não me deu muita confiança. Não se negou, mas também não comprou. O papai, figura mais fácil no tema “comprar as coisas”, me perguntou o que eu queria ganhar de aniversário, e claro, respondi de bate e pronto. Eu não sei se na cabeça dele a informação sobre skate já estava compartimentalizada como algo relacionado a gênero, juro que não sei, mas sei que ele comprou e isso é o que me faz ter mais essa linda lembrança com ele. Se, para alguns, um objeto nas mãos de uma menina causava a estranheza e a necessidade de comentários grosseiros e bem diferente de ser chamada de Fadinha, pra mim, ele estava apenas sendo a versão mais linda de um pai realizando o sonho da filha meio criança, meio adolescente.

Nessa época, o papai tinha uma loja em uma das esquinas da rua Santos Dumont, e lá havia uma calçada enorme e rampeada, que acabou sendo o meu parque de diversão particular. Eu subia no skate pra suar, me equilibrar e treinar as manobras que eu via nas revistas. Pra mim, aquilo acabou sendo uma prática solitária. Eu não tinha amigas que andavam de skate, tampouco as que quisessem conversar sobre skate. Natural rsrs. Se juntar aos meninos, àquela altura, já seria demais. Nessa época do vai e vem do skate na calçada da loja, comecei uma paquerinha com um menino da vizinhança e lembro bem que entre uma conversa e outra ele disse que o que me fez chamar a atenção dele foi me ver andando de skate. #Morri hehehe. Pura autenticidade miguxos, simplesmente o brilho da verdade.

Depois de desgastado o primeiro par de rodas, parei. Já havia queimado a energia que queria e matado a minha vontade de andar me equilibrando sobre uma pequena prancha com rodas. Tempos depois, talvez em menos de uma década, comecei a ver pelas ruas de Macapá alguns grupos de meninas andando de skate. Elas se multiplicaram rapidamente e já não causavam estranheza e talvez não precisassem dar tanta explicação do que faziam.

Hoje o mundo se curvou diante de uma garotinha meio criança, meio adolescente e totalmente mulher, andando de skate. Por quê? A reposta não é sobre medalha…é sobre pureza, verdade, alegria, direitos, oportunidades e sobre deixarem as crianças serem livres e felizes. É sobre subir no Olimpo com os filhos, assim como fez o Sebastião no dia em que me deu um skate pra eu brincar e se livre.

Foto (feita pela Mara Caldas): Nesse dia, já estava próximo dos 15 anos, juntei coisas que tinham muitos significados pra mim, muitas já estavam encaixotadas e sem uso, mas quis guardar para sempre em uma foto. No sentido horário, o skate, o microfone da Xuxa, a mochilinha Karga, o Ursinho Mel, pai do Meladinho e o controle do Dynacom (videogame que eu dividia com o meu irmão). No visual, um cabelo repicado nas pontas já precisando de novo corte, um baita anel de tucumã (acho que nessa época eu já tava me tocando que eu e não era carioca e que o meu rio era o Amazonas), uma sandália Papete (respeite as sandálias Papete, ter uma era quase como ter uma medalha olímpica) e um casaco que eu sempre quis ter para amarrar na cintura e ser a mais mais das galáxias. A água de colônia, o porta-joias, a acetona, o leite de rosas e a lata de talco na penteadeira eu não vou registrar.

A conta: Naldo Maranhão prepara disco com reflexões sobre a pandemia

Por Marco Antônio P. Costa

Ao completar 50 anos de vida e 30 anos de carreira, o cantor e compositor Naldo Maranhão está preparando seu quarto disco. “A conta” tem um repertório de músicas que abordam a conjuntura política do país e a pandemia de covid-19.

Em Imperatriz (MA) desde o início do ano, Naldo contou que o contato com os lugares da infância o ajudou a produzir, a compor e o isolamento por conta do período que vivemos o fez aumentar a necessidade de compartilhar, de ser ouvido.

“Algumas das músicas já estão até tocando no rádio, porque com essa pandemia, todo esse isolamento, a carência que eu sinto, a necessidade é muito grande de me fazer ouvir, de compartilhar meus pensamentos a respeito disso e esse disco é muito voltado para essa pandemia, para esse momento que a gente está vivendo”, detalhou o artista.

“A conta”, faixa que dá título ao disco, foi feita em parceria com Joãozinho Gomes e é, na verdade, uma revisitação às músicas de protesto. Com ares épicos, a música questiona em verso se “terá chegado a conta?” e “quem vai pagar a conta dos homens celerados”.

No vídeo, a canção ainda está sem toda a produção de arranjos que irá receber ainda em estúdio. Mas o Portal SelesNafes.com antecipa aos seus leitores. Assista:

Nestes anos de carreira, Naldo Maranhão estabeleceu muitas parcerias em diversos estados e esse projeto também é uma oportunidade para acessar alguns retalhos dessa construção feita pelo artista.

As músicas estão sendo gravadas em Macapá, Belém, Imperatriz, Natal e Goiás, de acordo com o ritmo e a inspiração do músico. Por exemplo, o carimbó ele gravou em Belém, e a sanfona em Natal, e assim por diante.

Foto: Giordano Bruno – Duas telas produções

O cantor fez questão de deixar claro que não conta com nenhum apoio, seja do poder público ou iniciativa privada, mas que, por outro lado, parceiros de toda a vida têm sido fundamentais para ajuda-lo a gravar, arranjar e produzir as canções.

“Eu conto muito com a amizade, sabe? Fineias Nelluty, vários amigos que fazem as coisas dentro do mínimo para poder contribuir dentro do trabalho do irmão. Então, quero agradecer muito esses parceiros. O Oscar Nunes em Natal, Aluísio Júnior em Goiânia, meu amigo Joãozinho Gomes que também fortaleceu, Orivaldo Fonseca, que é um grande parceiro, Tomé Azevedo, toda a turma do Raízes Aéreas, esse pessoal que tem fortalecido o meu trabalho”, agradeceu Naldo.

Enquanto o disco não fica pronto – a previsão de lançamento é até o fim do ano – quem quiser conferir as músicas pode acessar as redes sociais do cantor, que tem postado as primeiras gravações e interage com o público que comenta sobre suas canções.

Fonte: SelesNafes.Com

Black Sabbá, Helder Brandão , Hélder Espírito Santo e Naldo Maranhão

Sobre Naldo Maranhão

No início dos anos 90, no tempo em que os jovens de Macapá despertavam de vez para a música regional, surgiu a banda Raízes Aéreas – grupo formado pelos músicos Naldo Maranhão, Helder do Espírito, Beto Oscar, Alan Yared, Helder Brandão, Black Sabbá, Hemerson Melo e Alexandre, sob a influência luxuosa de Antônio Messias.

Na época, foi o grupo de maior expressão, chegando com músicas próprias, talento e atitude – todos os elementos para o sucesso, e ainda a experiência de alguns dos integrantes em outras bandas alternativas de Macapá. Após o fim da banda, Naldo Maranhão despontou como compositor, fazendo sucesso dentro e fora do Amapá. Antes do Raízes Aéreas, o artista integrou a banda de rock Mizantropia.

Foto: Giordano Bruno – Duas telas produções

Com quase 30 anos de carreira e três discos gravados em sua trajetória solo (“Colheitando em mim mesmo”, “Feira Maluca” e “Várias Idades”), Naldo Maranhão possui muitos parceiros em suas composições. Entre eles estão Antônio Messias, Osmar Júnior, Fernando Canto, Rambolde Campos, Ademir Sanches, Black Sabbá, Rebecca Braga e Ademir Pedrosa.

Em 2020, Naldo lançou o videoclipe da canção “Princesa Africana” (composição sua com Clécio Luís), filmado na comunidade do Curiaú e assinado pelo cineasta Thomé Azevedo .

Este ano, a Secretaria de Estado da Cultua do Amapá (Secult/AP), por meio da lei Aldir Blanc, concedeu o prêmio “Maestro Siney Saboia” e  reconheceu Naldo Maranhão com um dos mestres da cultura local, com imensa contribuição para a música amapaense.

Como disse o Ronaldo Rodrigues (que também é o Ronaldo Rony): “A nau que veio do Maranhão” é um dos grandes da nossa música. Além de ser fã do cara, ele é meu amigo e está entre os gênios da MPA. Sucesso, querido Naldo!

Elton Tavares

Jornalista Cleber Barbosa gira a roda da vida. Feliz aniversário, amigo! – @cleberbarbosaAP

Cléber, “Pai Labina” e eu, numa entrevista em 2013.

Tenho alguns companheiros (brothers e brodas) com quem mantenho uma relação de amizade e respeito, mesmo a gente com pouco contato. É o caso do Cleber Barbosa. Hoje é aniversário desse cara competente e gente fina, que gira a roda da vida neste vigésimo quinto dia de julho.

Cléber Barbosa é jornalista, produtor, experiente assessor de comunicação, editor e proprietário do  do site https://www.cleberbarbosa.net/, apresentador de programas de rádio, redator e colunista do jornal Diário do Amapá, jipeiro, massoterapeuta, pai amoroso dos BBBs Bruce, Bruno, Breno e Bruna, foi um marido exemplar da saudosa Nádia, incentivador do turismo e do agronegócio no Amapá, ilustre serrano e amigo meu.

Nunca trabalhei com o Cleber, mas a gente sempre se deu bem. O cara é senhor do seu ofício, pois manja demais de jornalismo. Ele é extremamente  profissional e respeitoso com os colegas e agradeço a apoio de sempre.

Lembro de quando eu estava no Portal Amazônia e li um texto do Cleber sobre a morte de seu irmão, pai da minha muito querida amiga Marcelle Nunes. Me emocionei muito ao ler aquilo, pois quem me conhece sabe a ligação que tenho com meu irmão. Nunca esqueci aquele artigo.

Eu, Seles Nafes e Cléber Barbosa. Jornalistas, oh raça!

Em resumo, Cleber é uma colega de trampo porreta. Possuo uma relação recíproca e paid’égua de consideramento com ele.

Por tudo dito/escrito acima, desejo ao Cleber que seu  novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que ele siga com saúde e sucesso.

Barbosa, mano velho, que a Força sempre esteja contigo. Parabéns pelo teu dia. Feliz aniversário!

Elton Tavares

Karinny Ramada gira a roda da vida. Feliz aniversário, querida!

Karinny com mãe, irmão e filhos. Fotos: Arquivo pessoal.

Tenho alguns companheiros (brothers e brodas) com quem mantenho uma relação de amizade e respeito, mesmo a gente com pouco contato. É o caso da Karinny Ramada, que gira a roda da vida neste vigésimo segundo dia de julho e fico feliz pelo seu ano novo particular, pois ela é porreta!

Karinny é bacharel em Direito, assessora jurídica do Ministério Público do Amapá, viajante do mundo, apreciadora de reuniões com amigos, drinks bacanas, vinhos verdes (sim, dessa cor), boa gastronomia e minha colega de trampo, que se tornou uma amiga querida.

Além de profissional competente, Karinny desempenha ainda melhor os papéis amorosos de filha da dona Izabel, irmã do Ricardo, supermãe do Dedé e Alicia e namorada do nosso irmão Patrick. Ela também é fiel aos seus amigos.

Karinny e Patrick: queridos amigos.

Como Macapá é uma cidade pequena, lembro da Karinny de quando a gente era mais jovem, lá pelos anos 90. Quer dizer, ela segue jovem, eu que não posso dizer o mesmo (risos). Mas me tornei amigo dela quando ela começou a namorar o Urso, nosso membro fundador da Cúpula do Trovão (essa é outra história que pode ser lida AQUI).

Confesso que no início, quando comecei a ter contato, pensei se tratar de uma menina meio fresca. Mas não. A boa surpresa é que Karinny é sem frescura ou pavulagens chatinhas. Aliás, tem excelente humor, vasta cultura geral e papo paid’égua. Uma mulher que, além de gata, é divertida e gente fina.

É bonito ver como essa menina se relaciona com seus afetos familiares, com amor e dedicação. E como trata bem o limpeza do namorado, tão querido por nós, seus amigos de décadas. Em resumo, trata-se de um mulherão em todos os aspectos.

Com a querida aniversariante no trampo (esquerda) e no bar (direita). Gente da melhor qualidade!

Por tudo dito/escrito acima, querida Karinny, que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que sigas com sabedoria, coragem e que tudo o que couber no teu conceito de sucesso se realize. Que a Força esteja contigo. Saúde e sucesso sempre, amiga. Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares

Júlia Canto gira a roda da vida. Feliz aniversário, querida amiga!

Tenho alguns velhos amigos com quem mantenho uma relação de amizade e respeito, mesmo a gente com pouco contato. É o caso da Júlia Canto. Hoje, essa mulher linda, inteligente e gente fina, gira a roda da vida.

Júlia é filha do Fernando Canto, esposa do Jerry Max Hilder, designer de ambientes, flamenguista, apaixonada pela boemia, Rock e cervas enevoadas, entre outras tantas coisas legais, além de muito querida amiga deste jornalista.

Rebecca, Júlia, Anderson e eu, em algum lugar do passado.

Conheci a Júlia há 21 anos, em um desses julhos quentes, durante as férias. Um período de muita diversão, amizade e construção das pessoas que somos hoje. Bons tempos!

Ela mora em Denver, no Colorado (EUA), o que lhe rendeu o breve apelido de “americana”, dado pelo Adroaldo em uma de nossas dezenas de amanhecidas etílicas e felizes. Graças ao seu pai, de vez em quando dá o ar da graça em Macapá e é sempre muito bom rever a menina.

Julinha em uma de suas vindas ao Amapá. A gente já pirou um bocado juntos.

A Júlia aparece do nada e sua estadia por aqui é sempre um evento. A maluca tem o poder de reunir o pessoal em festas improvisadas, que sempre são muito legais.

Julinha é linda, por dentro e por fora, uma pessoa cativante, sorridente, louca varrida, dona de uma paideguice que irradia. Além de muito inteligente e queridona por mim, nossos amigos e, é claro, sua família.

Júlia Canto e Jerry Hilder, no casamento deles, há exatamente um ano.

Os anos passam, as turmas mudam, mas a amizade e consideração que nutro pela Júlia continuam as mesmas de sempre.

Júlia, que teu novo ciclo seja ainda mais porreta. Que tu sigas com saúde, sucesso, paz e Rock and Roll. E que não demores tanto a pisar em nossas terras novamente. E que eu consiga te ver, bater papo, escutar um som e tomar cervejas pra matar um pouco das saudades que todos sempre temos de ti.

Com a Júlia, na última vez que ela veio aqui em Macapá. Não lembro o ano, mas acho que foi em 2015 ou 2016.

Que essa data se repita por muito tempo, no mínimo mais uns 100 anos. Tu moras no meu coração há décadas e sabes disso.

Meus parabéns e feliz aniversário!

Elton Tavares

Poeta Luiz Jorge Ferreira gira a roda da vida pela 66ª vez. Feliz aniversário, amigo!

Os poetas Fernando Canto e Luiz Jorge Ferreira, em algum lugar do passado.

Tenho alguns companheiros (brothers e brodas) com quem mantenho uma relação de amizade e respeito, mesmo a gente com pouco contato. É o caso do Luiz Jorge Ferreira. Hoje é aniversário desse figura talentoso e gente fina, que gira a roda da vida neste décimo nono dia de julho pela 66ª vez e fico feliz pelo seu ano novo particular, pois ele é muito porreta!

Luiz Jorge é médico, escritor, poeta, contista, cronista e cara porreta. Um amigo que eu nunca vi pessoalmente, mas tenho respeito e admiração por ele.

Em 2016 ou 2017 – não recordo agora a data precisa – o Fernando Canto, maior escritor vivo do Amapá, apresentou este site – por conta de incontáveis publicações da obra do amigo – ao Luiz Jorge.

A partir daí, o Fernando começou a me passar contos e poemas deste tal Luiz Jorge. Rapá, o cara é fera! Peguei o contato do escritor e me tornei amigo do figura. Comecei a publicar. De lá pra cá, mantenho contato com o Jorge, que é fã de música boa, um cara muito pai’égua e excelente artista das letras. Até livros dele ganhei de presente via Correios.

O Jorge nasceu em Belém (PA), morou quando criança e jovem em Macapá (AP) e formou-se médico na Universidade Federal do Pará, hoje exercendo o nobre ofício em hospitais da grande São Paulo, onde reside há décadas. Além de ser um sujeito muito gente boa, um médico competente e um escritor foda, sei também que o cara é ainda um pai e um avô amoroso.

Livros de Luiz Jorge que ganhei de presente do autor.

Luiz Jorge Ferreira é um dos membros fundadores da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores (SOBRAMES). Autor dos livros “Cão Vadio”, “Berro Verde”, “Beco das Araras”, “Thybum” e “O Avesso do Espantalho”, participou em coletâneas da União Brasileira de Escritores – UBE (PA), da qual também é membro. Já letrou música pra compositores de MPB e Música Regional de Raiz. Milton Batista, Edinaldo Lobato, Alfredo Reis, José Serra e Fernando Canto são alguns dos seus parceiros (fonte Rumo Editorial).

O cara é um escritor premiado em vários concursos literários de contos e poesia no Brasil e no exterior. E vocês acreditam que um figura com esse currículo me manda mensagens e diz: “mestre, segue um conto (ou poema). Veja se gosta”? Porra! Sempre adoro, pois é cheio de memória afetiva, poesia nostálgica, contos cinematográficos. A cabeça do homem é uma usina de coisas legais passadas pelas palavras.

Quando estive em São Paulo (SP), tentei tomar umas cervejas com ele, mas não deu certo por conta de compromissos profissionais dele (plantão) e meus, já que eu estava na capital paulista a trabalho.

Já andava há algum tempo com vontade de escrever algo sobre esse amigo e colaborador deste site. Mas a convivência é a munição para tais textos. Ontem comentei com o Fernando Canto sobre o aniversário do Luiz e pedi uma manifestação dele, já que é amigo do cara desde que lamparina dava choque e foi quem me apresentou o médico escritor.

Não tenho fotos com o aniversariante. Montagem feita gentilmente pela poeta Pat Andrade. Eu, com Luiz Jorge (centro) e Fernando Canto (esquerda). Enquanto esse encontro etílico não rola, vale o improviso.

“Luiz Jorge Ferreira é médico de coração e letras. Vai ser amigo assim nas nuvens, na terra e na ferrugem . Além do grande talento como escritor, compositor, cantor e médico seu gênio é encantar o mundo com sua poesia fantástica. Adoro esse meu amigo. Feliz aniversário“, disse o Fernando Canto.

Por tudo dito e escrito acima, hoje rendo homenagens para o Luiz Jorge. Mestre, que tu sigas com toda essa humildade, talento e paideguice que te é peculiar, sempre com muita saúde para curtir a vida e os teus amores. Gosto de ti. Agradeço as contribuições. Sucesso sempre, parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares

Armstrong Souza gira a roda da vida. Feliz aniversário, mano! – @ArmistrongSouza

Foto antiga no Empório do Índio. Da esquerda para a direita: Arms, que agora tá magrinho, Sal Lima, Gilvana Santos e eu.

Tenho alguns companheiros (brothers e brodas) com quem mantenho uma relação de amizade e respeito, mesmo a gente com pouco contato. É o caso do Armstrong Souza. Hoje é aniversário desse figura competente e gente fina, que gira a roda da vida neste décimo quinto dia de julho e fico feliz pelo seu ano novo particular, pois ele é muito porreta!

“Armis”, como o chamamos carinhosamente, é radialista, relações públicas, professor, pedagogo e jornalista, locutor que já anunciou vários títulos do meu Piratas da Batucada, cara bom de porrada (tanto com as mãos, quanto com as palavras), agente cultural, competente apresentador que pilota o programa Estação Diário no grupo Diário do Amapá, comunicador responsável e talentoso, além de meu brother das antigas, Armstrong Souza é um amigo querido, que respeito e admiro. Ele chega aos 52 anos repaginado, pois o cara agora tá fininho.

Com Armis, em 2016.

Com nome de astronauta, príncipe do Laguinho (filho do Rei Sacaca) e dono de um vozeirão reconhecido por 10 entre 10 amapaenses, Armis é uma figura querida pela imprensa e boêmios de Macapá. O cara é gente boa, sincero, divertido, trabalhador, batalhador, espirituoso perspicaz, corajoso, justo e inteligente.

Criado entre estilizados e Boêmios, mas querido em todas as agremiações carnavalescas, Armstrong é o apresentador do Carnaval preferido das torcidas. Está sempre presente onde tem Cultura. Presidiu a União dos Negros do Amapá (UNA) com cacife e é muito requisitado para apresentar eventos culturais. Armis também é religioso, mantém a fé em São Benedito e São Jorge.

Armstrong é pura alegria e bom humor são suas principais marcas, pois aonde chega tem sempre uma piada ou fato engraçado pra contar.

Grande Armis – Versão 2021

Conheci o Armstrong na primeira metade dos anos 90. A gente frequentava a saudosa boite Star Night Clube. Eram tempos de “popêrô” e violência (risos). Ele sempre foi brincalhão, respeitado e considerado por todas as turmas.

Armis, mano velho, que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que sigas com essa sabedoria e coragem e que tudo que couber no teu conceito de sucesso se realize. Que a Força sempre esteja contigo. Saúde e sucesso sempre. Parabéns pelo teu dia, brother. Feliz aniversário!

Elton Tavares

*Mano, volto a dizer: precisamos de uma nova foto juntos.