Governo do Amapá seleciona novas vozes para coral do Centro de Música Walkíria Lima

Durante os dias 18 e 19 de abril, o Governo do Amapá abre inscrições para a seleção de novas vozes do coral Oscar Santos, projeto do Centro de Educação Profissional de Música Walkíria Lima. Ao todo, são ofertadas 20 vagas, que irão compor a equipe de 60 integrantes.

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Para concorrer, é preciso ter a idade mínima de 16 anos e experiência com canto. Além disso, durante a avaliação, o participante terá que cantar uma música de sua escolha e passar pelo teste de afinação.

“Através da seleção, vamos avaliar o timbre da voz do participante e sua potência vocal. É importante analisarmos com precisão todos os candidatos, e assim, não cometermos erros. Em seguida, iremos disponibilizar o resultado final dos aprovados”, explica a professora de canto Lucyene Penafort.

Os ensaios acontecem terça e quinta-feira, a partir das 18h30, e seguem até 20h.

Confira o cronograma do processo seletivo:

22 e 23 de abril – Teste de classificação vocal
24 de abril – Resultado final
25 e 26 de abril – Período de matrícula
30 de abril – Início das aulas
Mestre Oscar

Oscar Santos é um dos mais importantes nomes da música amapaense. O musicista revolucionou a educação musical no Amapá e também é o compositor da Canção do Amapá, que mais tarde virou o hino oficial do Estado.

Texto: André Silva
Foto: Divulgação/Seed
Secretaria de Estado da Comunicação

Abril da Resistência: Celebrando a História e os Desafios dos Povos Indígenas e das Mulheres

Sophia Pinheiro – Foto: divulgação

Com o propósito de conscientizar a sociedade e contribuir para a formação de um público engajado e sensível às questões de resistência e igualdade, será realizada uma programação diversificada na Bibliogarden – Biblioteca Comunitária localizada no Amapá Garden Shopping.

O evento “Abril da Resistência” irá reunir, de 17 a 19 de abril, artistas de diversos segmentos culturais e literários do Amapá, alunos da Escola Estadual Indígena Jorge Iaparrá, das escolas Nancy Nina da Costa e Mário Quirino da Silva, e convidados, na Bibliogarden. Estão previstas rodas de conversa, exposições fotográficas, performances artísticas, recitais e uma sessão de cinema – Cine Juremas. A programação gratuita terá início às 18h.

Mapige Gemaque – Foto: divulgação

O objetivo é promover debates artísticos e sociais sobre as lutas históricas de resistência dos povos indígenas e das mulheres. O evento é realizado pelo grupo Abeporá das Palavras, com o apoio do Governo do Estado do Amapá, por meio da Secretaria Estadual da Educação, da Prefeitura de Macapá, Coletivo Juremas, Arte da Pleta, Maré Literária e Amapá Garden Shopping.

“A Bibliogarden é um espaço comunitário que possibilita a visibilidade de diversas expressões artísticas e também promove debates sobre temas fundamentais para a sociedade. Convido a todos a participarem da programação e a compartilharem experiências enriquecedoras durante esses três dias”, destacou Pedro Stkls, poeta e um dos coordenadores da Bibliogarden.

Paiodhy Rodrigues – Foto: divulgação

Confira a programação:
Local: Bibliogarden – Garden Shopping – Rodovia Josmar Chaves Pinto

Quarta-feira, 17
18h – “As multivivências na cultura do teatro ao cinema” – Paiodhy Rodrigues
18h30 – Apresentação do Turé e roda de conversa sobre a cultura e a resistência.
Intercâmbio “Abril Resistência” entre estudantes da Escola Indígena Jorge Iaparrá, Escola Estadual Nancy Nina da Costa e artistas do Coletivo Juremas.
Mediação: Secretária Sandra Casimiro, Bruna Karipuna, Alda Ribeiro e Benedito Alcântara.
19h30 – “Cântico de uma travesti” – Sophia Pinheiro
20h – “Remix Poesia” – Poetas Azuis

Poetas Azuis – Foto: divulgação

Quinta-feira, 18
18h – Exibição do curta “A cena da cena” – Cia. Super nova
18h30 – Exposição “Ritos de Passagem” – biojoias eco sustentáveis – Mapige Gemaque
19h – Intercâmbio “Abril Resistência” entre estudantes da Escola Indígena Jorge Iaparrá, Escola Estadual Mário Quirino da Silva e artistas do Coletivo Abeporá das Palavras.
19h30 – Cine Juremas: Sessão de cinema com exibição de filmes produzidos no Amapá
“Os Galibi Marworno” – Coletivo Galibi-Marworno de Audiovisual
“ IBITU PORÔ – Coletivo juremas
“Tempo de Chuva” – Maia Filmes
Roda de conversa com: Rayane Penha, Sandra Casimiro, Davi Marworno e Nani Freire.

Sexta-feira, 19
18h – Exposição fotográfica: Ecos do Amapá – Raih Amorim
18h:30 – Recital “Cigana do Oriente” com Camila Nobre e Gizele belfor
19h – Leitura de textos do livro “A descoberta do mundo em Clarice Lipector”
Mediação: Hayam Chandra, Andreia Lopes e Kassia Modesto

Assessoria de Imprensa: Ana Anspach

Cia Supernova comemora 19 anos com programação cultural e apresentação teatral

Nesta quinta-feira,18, a Companhia Supernova completará os seus 19 anos de existência e, para comemorar tão importante data, preparou uma programação artístico-cultural que contará com rodas de conversa, oficinas, sarau e a apresentação do espetáculo “Novo Amapá”.

A companhia que antes era de teatro experimental, hoje exerce o papel de produtora cultural, e já tem em seu currículo vários eventos e shows com a marca Supernova. As atividades buscam fortalecer os princípios de democratização da cultura, além de promover o intercâmbio entre as artes e a comunidade em geral, para facilita ro acesso da população a cultura local.

Outra vertente muito presente, é o lado social. Localizada em uma área onde a vulnerabilidade social a companhia exerce atividades como oficinas para a comunidade e programações culturais para crianças e adolescente do bairro Infraero, em Macapá.

Histórico

No dia 18 março de 2005 entrava em cena uma companhia de teatro que surgia a partir das oficinas oferecidas pelo Sesc-AP, coordenada pela Diretora Teatral Zeniude Pereira. O primeiro espetáculo foi “Esperando Godot”, de Samuel Beckett que estreou no Porão do Teatro das Bacabeiras. De lá para cá, a Cia. Supernova não parou mais, tendo como uma das principias atividades a apresentação do espetáculo o Novo Amapá que homenageia as vítimas do maior naufrágio ocorrido na região norte.  São 19 anos de história e muita luta para levar arte e cultura para o povo amapaense.

Programação

18/04 (Quinta-feira)
Local: Espaço Cultural Supernova
20h às 22h – Sarau B-Day Supernova
(Exposição, coquetel, apresentações culturais, intervenções poéticas e homenagens)

19/04 (Sexta-feira)
Local: Espaço Cultural Supernova
17h30 às 19h – Roda de conversa “Supernova – História, trajetória e sonhos de uma companhia”

21/04 (Domingo)
Local: Museu Sacaca
20h – Apresentação do Espetáculo Novo Amapá

Adryany Magalhães
Comunicação Cia Supernova

Cultura: a falta danada que o Projeto Botequim faz nas terças-feiras de Macapá – Republicado por motivos de terça-feira

Foto: Amapá da Minha Terra

Hoje é terça-feira e, por mais de 20 anos, nas terças, o macapaense tinha uma opção cultural: o Projeto Botequim. Realizado de 1994 a 2016 pelo Serviço Social do Comercio (SESC–AP), durante mais de duas décadas, o Botequim fez a alegria dos amantes da música na capital amapaense.

Dos anos 90 até a primeira metade da década seguinte, o projeto rolou no Sesc Araxá e, posteriormente, migrou para o Sesc Centro. Há uns dois anos, nós – notívagos de Macapá que adoramos boas canções, arte e cultura – ficamos órfãos dessa opção, extinta pela atual administração do Sesc.

Conversei com músicos, frequentadores e servidores do Sesc e eles disseram que o Projeto não dava prejuízo e nem lucro. Então por qual motivo o Serviço “SOCIAL” do Comércio acaba com um bem tão importante para o comerciário – e para a sociedade como um todo – como o Projeto Botequim? Perguntei a eles e responderam:

“O Sesc promove exposições, festivais, saraus sobre tema populares às nossas múltiplas culturas, realidades e sociedades. Na área musical realiza eventos para levar ao público instrumentos e ritmos que traduzem um universo rico e genuíno. No Estado do Amapá, gerou o Projeto Botequim, que ofertou por mais de 20 anos oportunidades aos artistas locais um palco para expor sua arte e a população à oportunidade gratuita de apreciação da melhor produção cultural musical tucuju.

Em 2017, infelizmente, o Botequim ainda não teve continuidade, visto que aguarda aprovação do Departamento Nacional com o custeio e apoio financeiro para subsidiar o referido projeto. O Regional Sesc Amapá continua com o compromisso na difusão da cultura, principalmente na modalidade de música, através dos demais projetos: Sesc Canta, Sonora Brasil, Sesc Partituras, Aldeia de Artes Sesc, Amazônia das Artes e Saraus para as todas as tribos (Em 2019 idem!).

O regional Sesc Amapá, principal agente a querer o retorno do projeto, segue trabalhando para voltar a celebrar a cultura amapaense por meio de tão bonito e importante projeto” (Isso em 2017).

Bom, é verdade que o Sesc segue no trabalho cultural descrito aí em cima (e que divulgo sempre neste site), mas será que precisava mesmo extinguir o Projeto Botequim? Será que um espaço tão importante para jovens talentos amapaenses, com uma nova programação realizada semanalmente, precisava deixar de acontecer? Tinha que cortar na carne logo essa iniciativa essencial para a inclusão de novos músicos, que agora não possuem um evento tão necessário. Ali sempre foi sucesso de público e crítica. Sim, pois o Botequim vivia lotado.

Era sempre assim, das 20h à meia-noite das terças-feiras, sabíamos para onde ir. A gente amava o Projeto!

E assim como o Botequim, as boas práticas de Macapá parecem ter um prazo de validade. Os bares com o modelo violão e voz já são escassos nestes tempos.

Espero realmente que o Sesc volte com o Projeto Botequim nas terças-feiras e que o órgão volte a ser um agente de democratização do acesso à cultura semanal. Não se trata somente de entretenimento e diversão com educação, mas a promoção de cultura com qualidade como sempre foi e não deveria ter acabado.

Eu sempre divulgava e ia ao Sesc nas noites de terça desde 1994. Fica a nossa crítica e apelo para que o Projeto Botequim seja retomado o quanto antes. E fim de papo.

Elton Tavares

*Texto de 2017. Republicado por hoje ser terça-feira.

Banda de reggae amapaense Mano Roots lança música inédita em todas as plataformas de música

Na próxima quarta-feira (17), a banda Mano Roots lançará seu mais novo single “Bancos de Areia”, que retrata a paixão de um regueiro por sua musa inspiradora. A música, que embala uma poesia envolvente ao ritmo do reggae tucujú, estará disponível em todas as plataformas de música, tendo como um novo marco na carreira da banda esse momento.

A banda de reggae amapaense Mano Roots, que surgiu em 2003, tem resistido ao tempo e se destacado no cenário musical local com suas músicas autorais. Em 2021, a banda lançou seu primeiro EP de músicas autorais intitulado “Estrada de Mazagão”, que destaca a cultura rasta, combate ao uso de crack e letras que exaltam o criador Jah!

Com esse lançamento, a Mano Roots reafirma seu compromisso com a qualidade musical e a mensagem positiva presente em suas composições. A música “Bancos de Areia” promete conquistar os fãs do reggae com sua melodia cativante e letra inspiradora.

Assessoria de comunicação

Hoje é o Dia Mundial do Desenhista – Minha homenagem aos talentosos do traço e rabisco

Hoje (15)  é o Dia Mundial do Desenhista. A data foi escolhida por conta do nascimento do mestre italiano Leonardo da Vinci, em 1452.

O desenhista pode ser um técnico, um desenhista industrial, programador visual ou aquele que simplesmente se dedica ao desenho livre. Trata-se de pessoas talentosas, que criam com papel e lápis.

Assim como cantou Toquinho, em sua Aquarela: “Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo e com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo. Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva, e se faço chover, com dois riscos tenho um guarda-chuva…”, essas pessoas são geniais!

Respeito e admiro profissionais como arquitetos e engenheiros, desenhistas fundamentais para a sociedade como a conhecemos. Entre estes, parabenizo minhas primas Silvana Sena e Ana Paula (arquitetas), o Antônio Malária (arquiteto), além dos amigos engenheiros Paulo Bittencourt e Cleomar Almeida.

Mas sou fã mesmo é de artistas que desenham charges, pintam, tatuam, produzem caricaturas e criam coisas diferentes. Sem falar nos mágicos que produzem as ilustrações dos quadrinhos.

Nesta data, parabenizo os meus amigos ou chegados talentosos e inventivos, desenhistas que através de seus rabiscos e traços produzem verdadeiras obras de Arte. Parabéns, artistas. Principalmente os meus desenhistas preferidos: Andrew Punk e Ronaldo Rony. Congratulações!

O traço é rastro do gesto” – Arnaldo Antunes.

Elton Tavares

Editora O Zezeu: Uma Nova Era para a Literatura na Região Norte

Por Silvio Carneiro

No cenário literário brasileiro, a região norte do país sempre foi um celeiro de talentos e histórias a serem contadas. Porém, muitas vezes, os desafios logísticos e estruturais dificultaram o florescimento pleno dessa riqueza cultural. Agora, um novo capítulo está sendo escrito nessa história com o nascimento da Editora O Zezeu, que emerge como uma referência de excelência para a literatura produzida na região.

A transição da Revista Literária O Zezeu para a Editora O Zezeu marca um ponto de virada significativo. Esse movimento não é apenas uma mudança de nome — até porque a revista permanecerá normalmente com suas edições mensais — mas é também uma evolução natural, um salto corajoso em direção ao futuro. Sob a liderança visionária da escritora Lulih Rojanski e do jornalista Silvio Carneiro, a editora nasce com um propósito claro: fortalecer e enriquecer o mercado de livros na região norte do Brasil, oferecendo qualidade gráfica e editorial comparável às melhores editoras do eixo sul-sudeste.

O Zezeu já conquistou um lugar especial no coração dos amantes da literatura na região norte e também em diversos pontos onde é acessada, incluindo outros países. A revista literária tem sido uma plataforma de visibilidade tanto para escritores emergentes quanto estabelecidos, oferecendo um espaço para expressão e reconhecimento. Agora, também como Editora O Zezeu, esse compromisso com a promoção da diversidade e da qualidade na literatura regional será ainda mais robusto.

Uma das características mais empolgantes da Editora O Zezeu é o seu espírito competitivo. Em vez de se contentar ou se resignar às limitações geográficas, a editora abraça a competição saudável e a busca pela excelência. Seus padrões de qualidade gráfica e editorial não serão apenas comparáveis, mas sim competitivos com as melhores editoras de pequeno e médio porte do país, desafiando limites e redefinindo padrões.

Além disso, a Editora O Zezeu está comprometida com a ampla diversidade de vozes e perspectivas. Seu catálogo será um reflexo autêntico da riqueza cultural da região norte, abrangendo uma variedade de gêneros, estilos e temas. Desde contos amazônicos até poesia indígena contemporânea, passando por romances urbanos e ensaios sociopolíticos, a editora buscará dar voz a uma multiplicidade de narrativas.

Para garantir que suas obras alcancem o maior público possível, a Editora O Zezeu investirá em distribuição e promoção estratégicas. Parcerias com livrarias locais e nacionais, participação em feiras literárias e uma forte presença online serão algumas das estratégias adotadas para ampliar o alcance e a visibilidade das obras publicadas.

Mas o verdadeiro diferencial da Editora O Zezeu reside em sua paixão pela literatura e seu compromisso com os escritores e leitores da região norte. Mais do que uma empresa comercial, a editora pretende ser uma plataforma para realização de sonhos, um catalisador para histórias que merecem ser contadas.

O primeiro livro a ser publicado pela editora será a Coletânea Muruwakã – Poetas do Amapá, que esteve com inscrições abertas no site da revista (ozezeu.com/coming-soon-03) até HOJE, 15 de abril de 2024. Depois disso, a editora anunciará o período de chamadas para recebimento de originais.

Fonte: Zezeu

‘Trabalho que já me levou a inúmeros lugares e oportunidades’, diz indígena em feira de artesanato promovida pelo Governo do Amapá

A Fortaleza de São José de Macapá foi espaço para mais uma edição da feira de artesanato indígena, evento realizado pelo Governo do Amapá em parceria com o coletivo ‘Tudo com Arte’, que trouxe uma diversidade de joias, acessórios e adereços com materiais retirados da natureza. A artesã Zuleika Henrique, de 27 anos, da etnia Galibi Marworno, tem o artesanato como única fonte de renda há 10 anos.

A indígena, que tem origem em Oiapoque, conta que veio para Macapá aperfeiçoar seu trabalho, construir uma rede de contatos e firmar sua identidade como criadora. Ela começou a vender as peças na fronteira com a Guiana Francesa, onde rapidamente ganhou notoriedade pelos acessórios feitos com sementes da floresta e miçangas.

“Meu trabalho com o artesanato já me levou muito longe, a inúmeros lugares e oportunidades. Há duas semanas estive no Rio de Janeiro para mostrar minhas peças e isso mostra porque é tão importante ocupar espaços para vender as nossas biojoias, para que mais pessoas possam comprar, usar e divulgar nossos produtos”, destacou Zuleika.

Com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e da Secretaria Extraordinária dos Povos Indígenas (Sepi), o evento aconteceu no sábado, 13, e no domingo, 14, com o objetivo de valorizar a riqueza cultural dos povos indígenas do Amapá com a venda do artesanato. Durante a programação, houve a comercialização de peças assinadas por artesãos das etnias Palikur, Galibi Marworno, Tiriyo, Apalai e Waiana.

De acordo com a gerente do Museu Fortaleza de São José de Macapá, Flavia Souza, a expectativa é que a feira aconteça uma vez por mês como uma ação permanente do museu, espaço historicamente erguido e ocupado pelos povos originários.

“O antigo reduto militar construído no século 18 estar sendo ocupado por indígenas é de suma importância para o estado. As peças, que são exclusivas, representam as ancestralidades destes povos, nossas raízes culturais. Convidamos toda a população para as próximas edições da feira, para vivenciar este intercâmbio cultural”, ressaltou a gerente.

Texto: Vithória Barreto
Foto: Netto Lacerda/GEA
Secretaria de Estado da Comunicação

Literatura: sobre a apresentação do último capítulo do folhetim “Emília”, publicado pela Revista Literária “O Zezeu”

Por Sílvio Carneiro

Na noite da última quinta-feira (11), o Madrid Coffee se tornou o epicentro da efervescência literária amapaense, ao sediar o aguardado lançamento do último capítulo do folhetim “Emília”, publicado pela Revista Literária O Zezeu desde janeiro deste ano. O evento, idealizado pelo escritor Bruno Muniz, reuniu amigos escritores, leitores fervorosos e a elite literária do Amapá em uma atmosfera de expectativa e celebração.

Desde o início do ano, os leitores têm sido agraciados com capítulos diários de “Emília”, uma narrativa cativante que prendeu a atenção do público, conquistando corações e mentes com sua trama envolvente e personagens marcantes. O folhetim, publicado de segunda a sexta-feira, conquistou espaço cativo nos corações dos amantes da literatura regional.

No lançamento do último capítulo, a atmosfera estava carregada de emoção e ansiedade, à medida que os presentes aguardavam para conhecer o desfecho dessa história que os acompanhou por meses a fio. Para tornar a ocasião ainda mais especial, o escritor Bruno Muniz convidou a talentosa atriz Sabrina Zahara para realizar uma leitura dramática do aguardado desfecho, acrescentando uma camada extra de profundidade e emoção à experiência literária. A leitura foi apresentada em vídeo.

“A jornada de ‘Emília’ tem sido uma montanha-russa emocional para todos nós. Ver essa história chegar ao seu ápice é verdadeiramente emocionante”, compartilhou Muniz, visivelmente emocionado com o momento.

Enquanto os convidados se acomodavam nas mesas, o Madrid Coffee se transformava em um palco de sentimentos à flor da pele, onde os espectadores mergulhavam nas últimas reviravoltas e revelações de “Emília”. Cada palavra lida por Sabrina Zahara, no vídeo, ecoava no ambiente, transportando os presentes para o universo fictício criado por Bruno.

Ao final da leitura dramática, aplausos calorosos ecoaram pelo espaço, em uma ovação merecida não apenas para o desfecho magistral de “Emília”, mas também para todos os envolvidos na jornada literária que cativou o Amapá ao longo dos últimos meses.

“É sempre um privilégio ver o poder da literatura em unir pessoas e criar comunidades apaixonadas”, refletiu Muniz, enquanto cumprimentava os presentes após o evento.

Com o lançamento do último capítulo de “Emília”, O Zezeu encerra mais um capítulo de sua história como uma nova referência da literatura produzida no Amapá, deixando um legado de inspiração e paixão pela escrita e pela leitura. Enquanto os convidados se dispersavam, ficava a certeza de que novas histórias aguardavam para serem contadas e apreciadas, mantendo viva a chama da literatura no coração do Amapá.

*Fotos: Flávio Cavalcante. 

 

Projeto Música da Gente terá o pagode do grupo “Os Moreiras”, no Sesc Araxá, nesta sexta-feira (12)

O Sesc Amapá traz pela primeira vez no projeto Música da Gente uma noite de pagode. com a participação do grupo Os Moreiras. A programação, que acontecerá no Salão de Eventos do Sesc Araxá, na sexta-feira (12), inicia às 18h30, com entrada gratuita.

Música da Gente – tem sido uma plataforma para a exibição de talentos musicais do Amapá, com o objetivo de promover a música popular local. A iniciativa valoriza a diversidade musical do estado, destacando cantores, músicos, intérpretes, compositores e bandas locais em sua programação. A ideia é apreciar a excelência de suas obras, incentivar o aparecimento de novos talentos e atrair espectadores para apreciar a rica musicalidade da região.

.Os Moreiras – O grupo iniciou sua carreira em 2010, em Macapá, ainda com o nome de “Atitude”, e desde então atuou fazendo shows em consagradas casas de espetáculos na cidade e festivais em outros municípios do Amapá. Também abriu shows nacionais para o Exaltasamba, Grupo Fundo de Quintal, Péricles, Thiaguinho, Turma do Pagode, e acompanhou artistas de renome nacional, na banda base, como o Mumuzinho e Chrigor,

No show dessa sexta-feira, o grupo Os Moreiras apresenta uma viagem musical através dos clássicos da música popular brasileira –samba e pagode. Uma releitura de grandes sucessos de consagrados artistas, com novos arranjos, dentro de uma concepção moderna, sem perder a essência musical produzida e reconhecida nacionalmente.

SERVIÇO:

Música da Gente – Os Moreiras
DATA: 12/04/2024
HORA: 18h30

Jamily Canuto – Assessora de Imprensa
Telefone: 3241-4440, ramal 235
WhatsApp: (96) 99131-6750
E-mail: [email protected]

Governo do Amapá e Coletivo ‘Tudo com Arte’ promovem feira de artesanato indígena na Fortaleza de São José de Macapá

Para demonstrar a riqueza cultural dos povos originários do estado, o Governo do Amapá e o Coletivo “Tudo com Arte” promovem uma feira de artesanato indígena neste sábado, 13, e no domingo, 14, na Fortaleza de São José de Macapá. A atividade tem o objetivo de impulsionar a bioeconomia e aproximar a cultura indígena da população e os turistas que visitam o local.

A feira terá exposição de artesanatos produzidos pelas etnias Palikur, Galibi Marworno, Tiriyo, Apalai e Waiana. As biojoias, como brincos, pulseiras, colares e outras peças, são produzidas com matéria-prima retirada das florestas, como caroços, folhas, penas, cipós e outros. A programação conta com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e da Secretaria Extraordinária dos Povos Indígenas (Sepi).

“Estamos muito felizes por estar de volta com a programação. Nosso objetivo é ter nosso artesanato reconhecido por todos os artesãos indígenas que estão participando. A expectativa é ter a população macapaense visitando e levando nosso artesanato para casa”, conta a artesã Dilza Orlando, da etnia Palikur.

A última exposição, em março deste ano, contou com um público diversificado e interessado em conhecer e adquirir os produtos artesanais. A gerente do Museu da Fortaleza, Flávia Souza, explica que a ideia de realizar uma feira indígena no espaço histórico começou como parte das comemorações de aniversário do monumento em 2023. A expectativa é que elas se tornem cada vez mais frequentes e ampliem a oferta de produtos e experiências.

“O público tem recebido muito bem, é o maior sucesso. Quando é divulgado, vem gente de todo lugar, daqui da cidade e até mesmo visitantes de fora. Com as feiras, queremos promover uma interação entre as culturas indígenas e o público que visita a fortaleza”, pontua a museóloga.

Texto: Thaysa Ruane
Fotos: Albenir Sousa/GEA e Israel Cardoso/GEA
Secretaria de Estado da Comunicação

Expo Favela Innovation Amapá abre inscrições para a segunda edição do evento

A Escola de Negócios da Favela começa a receber as inscrições de empreendedores de periferias interessados em participar da edição de 2024 da Expo Favela Innovation Amapá, que acontecerá em agosto. O evento é organizado pela Central Única das Favelas do Amapá (CUFA-AP).

No ano passado, o evento contou com a participação de 40 expositores e com espaços culturais diversificados, como a Favela Literária e o “Camelódromo”, levando para o asfalto as iniciativas empreendedoras desenvolvidas nas periferias dos quatro cantos do Amapá.

Além disso, a Expo Favela Innovation Amapá levou 10 participantes para a etapa nacional do evento, realizada em dezembro de 2023, onde a empresa Mazodan, do empresário Michael Tavares, de Santana, consagrou-se como vencedora da Expo Favela Innovation, revelado durante o programa “É de Casa”, da TV Globo.

Para a presidente da CUFA-AP, Alzira Nogueira, a Expo Favela é uma vitrine de oportunidades, que une favela e asfalto num só espaço, para mostrar as iniciativas inovadoras e criativas dos empreendimentos nascidos e desenvolvidos nas periferias.

“A Expo Favela é uma oportunidade gigante para as empresas mostrarem ao mercado todo o seu potencial criativo e inovador, e de potencializar os seus empreendimentos, transformando sonhos em realidade. É a chance das periferias de chamar a atenção de investidores para fomentar os seus negócios e ganhar o espaço no mundo empresarial”, aposta a presidente da CUFA-AP.

Para Alzira, a Expo Favela Innovation Amapá retornará com ainda mais força e com a promessa de surpreender ainda mais o público, que, na primeira edição, conseguiu atrair cerca de 10 mil visitantes e contou com o apoio de diversos parceiros, incluindo o SEBRAE Amapá, GOL Linhas Aéreas, Rede Amazônica, Governo do Amapá, senador Randolfe Rodrigues, CSA, CEA Equatorial, Assembleia Legislativa do Amapá, CNI, Prefeitura de Macapá, entre outros.

As inscrições para a segunda edição da Expo Favela Innovation Amapá já estão abertas e podem ser feitas através do site oficial https://expofavela.com.br .

Para mais informações e atualizações sobre a Expo Favela Innovation Amapá 2024, visite https://www.expofavela-ap.com/ ou no perfil do evento nas redes sociais https://www.instagram.com/expofavelaap/.

Ascom/CUFA-AP
Júnior Nery (96) 98127-1559

Poema de agora: Caminhada – Fernando Canto

Caminhada

Aos que caminham dentro de si e ainda se assombram

De manhã
Meu corpo
É longo
Em sua sombra
Caminhante

Ao meio-dia
Assombro-me
Em segredo
– Encolhidinho –
No equinócio
Da alma

À tarde
Eu me projeto
Rumo ao mar
Com o sol
A bater meu rosto
Nos umbrais da noite

E se um lado é luz
Que me orienta
E de outro
Meu rastro
É a escuridão

Sou, perdoem-me,
Um obscuro ponto
Na paisagem
Que me embala
Ao sol do dia seguinte.

Fernando Canto

‘Construí uma memória afetiva’, diz professor no 3º Encontro Amapaense de Contadores de Histórias, em Macapá

O professor Renan Santana levou o filho, Noah Benício, de 5 anos, para o 3° Encontro Amapaense de Contadores de Histórias neste domingo, 7, na Casa do Artesão, em Macapá. A programação conta com o apoio do Governo do Amapá, conforme o Plano de Governo da atual gestão que incentiva as tradições culturais do estado. As histórias contadas no evento ajudaram o pai e o filho a fortalecer os laços afetivos e ter mais apreço pela cultura regional.

“Eu trouxe meu filho para presenciar essas contações de histórias, uma interação divertida com a criançada e que irá construir uma memória afetiva nele e em mim. É importante nós valorizarmos esses artistas que já fazem um trabalho há muito tempo divulgando a literatura amapaense, trazendo contos infantis que envolvem mais a participação do público jovem”, ressaltou Santana.

A contação de histórias desperta sentimentos e compartilha experiências, um mecanismo que mantém viva as raízes amapaenses e fortalece o imaginário. Quem pôde conhecer mais a cultura amapaense por meio dos contos foi o médico Marcelo Moura, que veio do Ceará acompanhado da esposa Elissa Moura, e das filhas Manuela, de 12 anos, e Beatriz, de 5 anos, para prestigiar a programação.

“Eu escolhi o Amapá para as minhas filhas crescerem e trabalharem. Eu acredito que o evento é importante para que elas possam valorizar o estado e a cidade que elas vivem, porque temos muitas histórias riquíssimas. Nós valorizamos muito uma cultura quando se é publicada e divulgada em eventos como esse. Embora não sejamos nascidos aqui, nós valorizamos muito a cultura amapaense”, explica o médico.

A programação teve participação de vários segmentos culturais, além de um coletivo de empreendedores criativos com atuação em diversas áreas artísticas, como literatura, teatro e circo. As apresentações contaram com a inclusão de intérpretes profissionais em libras. O contador de história do coletivo “Ói Nóiz Akí”, Cláudio Silva, ressaltar a importância de alcançar todos os públicos.

“Esta iniciativa é uma ação para a acessibilidade cultural, que visa incluir pessoas com deficiência nas atividades artísticas que são produzidas pela nossa companhia, pois todos querem fazer parte de uma viagem no tempo e dar vida a personagens de sua própria imaginação”, ressalta Silva.

A poetisa, Tainara Ferreira, levou os amigos para apreciarem a cultura amapaense e ficarem mais imersos com a literatura regional. Ela diz frequentar todas as rodas culturais para incentivar os artistas locais.

“A contação de história é muito importante para que as crianças comecem a valorizar a cultura local. Eventos como esse dão a oportunidade de divulgação dos nossos autores regionais, dos nossos contadores de histórias e de todo o trabalho que o Amapá tem voltado para a cultura. Eu sou poetisa, então eu sou muito envolvida no meio cultural e incentivei meus amigos para prestigiar nossa cultura, a nossa aventura regional”, contou Tainara.

Texto: Mikhael Santos
Foto: Jorge Junior/GEA
Secretaria de Estado da Comunicação