‘Bloco Afro Sankofa’ traz a cultura popular amapaense para o Carnaval em Macapá

O Carnaval é uma das principais festas do calendário cultural brasileiro e amplamente celebrado pela comunidade negra em todo o país. Em Macapá, o ‘Bloco Afro Sankofa” vem com a proposta de apresentar as tradições culturais locais e de raízes afro com o tema “colorir a rua resgatando a cultura popular”.

A festa será na sexta-feira de Carnaval, 1 de março, em frente ao Sankofa, na orla do Santa Inês, e trará apresentações de Marabaixo de Rua, Maracatu, Afoxé, Sambada de Coco e Ijexá, que são gêneros e subgêneros da cultura tradicional amapaense e afrobrasileira.

As vozes de Laura do Marabaixo, Neto Medeiros e Janna Santos farão coro junto a vinte e dois músicos e ritmistas, contando ainda com as participações especiais do Grupo de Marabaixo Ancestrais, Bloco Firme de Belém (PA) e a Barca do Iraguany.

SERVIÇO:

Contato: Assessoria de Imprensa (Agência Crível) Mary Silva: (96) 98109-2282.
Cíntia Souza: (96) 98112-2088 | 991723889.

Bloco Filhos da Mãe Luzia se apresenta no Fab & Folia resgatando 30 anos de história no carnaval

Para comemorar 30 anos de folia, o bloco Filhos da Mãe Luzia faz uma apresentação especial no Fab & Folia, a Festa do Povo, e leva o tema “30 anos de Histórias”, para a avenida. O desfile será dia 2 de março, no resgate dos blocos que animavam os bairros e o carnaval no centro de Macapá, organizado pela Prefeitura de Macapá (PMM) e Liga dos Blocos do Amapá (Liba). Filhos da Mãe Luzia é original da rua de mesmo nome, no bairro do Laguinho, e é pioneiro na inovação de apresentação e organização de blocos no carnaval amapaense. O Fab& Folia inicia às 16h e a Mãe Luzia entra na avenida às 20:40.

O bloco é mais uma homenagem à parteira Mãe Luzia, que aparou centenas de amapaenses desde o início de 1890, até falecer, em 1954, aos 109 anos. Matriarca de gerações que se espalham no estado, ela é ainda nome de uma avenida, no Laguinho, e da maternidade estadual, como reconhecimento à sua história. Em 1988 o bloco foi criado por moradores da avenida Mãe Luzia, entre eles, descendentes da parteira, para continuar a brincadeira iniciada em uma ala coreografada da agremiação Piratas Estilizados. Em 2001 o bloco foi oficializado e filiado à Liba.

Com a filiação à Liga, o Filhos da Mãe Luzia passou a disputar os concursos de blocos, ainda na avenida Fab, e, por sua originalidade inovação nas fantasias, foi campeão de 1994 à 1997, levando para a pista mais de 1 mil brincantes, que usaram as mais diferentes roupas, como a de índio estilizado, estilo filhos de Gandi, entre outras. Outra diferença no bloco são as letras das marchinhas, irreverentes e que fazem alusão à algum morador ou ponto histórico do Laguinho.

O bloco é o 4º a se apresentar no Fab &Folia, que uma evento para resgatar os desfiles de blocos da avenida Fab, que mudaram para o Sambódromo em 1996, com muitas marchinhas e sem competição. Há quatro anos não é realizado desfile de blocos, que fazem programações alternativas nos bairros para os brincantes. O bloco Filhos da Mãe Luzia traz de volta seus desfiles em uma alusão às três décadas, e se apresenta como o primeiro oficial, camisa com a imagem que simboliza a parteira, e bermuda jeans.

Fab & Folia inicia às 16:30, com show da Banda Placa, seguido da apresentação de oito blocos filiados à Liba. Os foliões do Filhos da Mãe Luzia se concentram às 19h, em frente á PMM, e se apresenta às 20:40. Os desfiles percorrem a avenida FAB, entre Eliezer Levy e General Rondon.Os abadas estão á venda na avenida Mãe Luzia entre General Rondon e José Serafim. Ou pelo telefone: 98126-1181/99113-9202.

Mariléia Maciel
Assessoria de Comunicação

Alegria é lei – Crônica legal de Ronaldo Rodrigues

Crônica de Ronaldo Rodrigues

Noite de Carnaval, uma das Mil e Uma Noites de Carnaval, e eu diante da televisão. Em retiro espiritual? Nem tanto. Estava olhando as bundas rebolativas maravilhosas, reais e artificiais, que desfilavam nos sambódromos e passarelas deste carnavalesco Brasil.

Meu programa de folião se resumia a isso. Mas, depois que a exuberância bundística cansasse meu tarado, porém inofensivo, olhar, eu iria me entregar ao resto do programa: um bom livro e uma xícara de chá, embaixo do meu solitário edredom. O Rei Momo dominava o resto do Brasil e só eu me encontrava enclausurado nesta ilha que é o meu quarto. Que maravilha!

Mas ei que a campainha tocou. Quem estaria a estas horas longe da esbórnia cívica nacional? Abri a porta e me deparei com um pierrô, uma colombina, um arlequim, um pirata do Caribe, um sheik e cinco Fridas Khalo, que este ano estiveram em alta, disparadas na preferência de muitas pessoas. E tinha também um delegado de polícia. O delegado era delegado mesmo, não uma fantasia. E foi ele quem falou pelo grupo:

– Boa noite, cavalheiro! Viemos informar que o senhor está infringindo vários artigos do Código Civil. Onde já se viu uma coisa dessas?

– Mas o que foi que eu fiz?

– A questão não é o que o senhor fez e, sim, o que o senhor não fez!

– E o que foi que eu não fiz?

– O senhor, em pleno período de Carnaval, neste país, que é, nada mais nada menos, que o País do Carnaval, está recolhido aos seus aposentos. Os seus vizinhos, aqui representados por estes cidadãos, que prezam as tradições do lugar em que vivem, exigem que o senhor troque esse pijama por uma fantasia qualquer, o seu chá por uma bebida alcoólica e o seu livro por um adereço de mão. E venha para a rua pular, cantar, festejar a alegria e a liberdade de um país que decreta feriado nacional, universal e intergalático para que seus filhos possam se jogar, sem temor, nos braços da felicidade.

O grupo de foliões aplaudiu o delegado, que estufou o peito em resposta, muito satisfeito de seu discurso. Eu protestei:

– Já que o senhor falou em liberdade, será que uma pessoa não é livre para escolher se quer participar das festas? Assim como as pessoas que aqui estão têm o direito de dançar, eu tenho o direito de não dançar, de ficar no meu canto sossegado e….

O delegado, que procurava algo para me incriminar, me interrompeu:

– Aí é que está, cidadão! O senhor está sossegado no seu canto. Os seus vizinhos afirmam que o seu silêncio está atrapalhando o barulho que eles estão fazendo com tanta dedicação!

Aí foi que eu me confundi mesmo! Já sem força, nem raciocínio, para protestar contra aquele absurdo, me limitei a perguntar, já procurando minha carteira para uma providencial propina:

– E o que devo fazer para reparar esse dano?

– O senhor escolhe: pagar uma multa altíssima, ser recolhido ao xadrez ou cair na folia com seus semelhantes.

Escolhi a última opção. Vocês viram um folião todo desajeitado por aí? Era eu.

Carnaval, o Espelho Invertido – Conto porreta de Fernando Canto

Por Fernando Canto

O brasileiro faz festa para tudo, sempre arranja um motivo para comemorar. Mas é no carnaval que ele festeja a si próprio, pois quando isso acontece emerge claramente a velha ideia de que a festa representa uma memória e uma comunicação expressa por mensagem, no dizer do antropólogo Carlos Brandão. E se nos festejamos estamos cerimonialmente separando aquilo que deve ser esquecido (o silêncio não-festejado do cotidiano) e aquilo que deve ser resgatado. Quando nos festejamos somos convocados à evidência, para sermos lembrados por algo ou alguém, o que significa darmos sentido à vida, através de ritual na brevidade de um momento especial em que somos anunciados com ênfase. Aí nos tornamos símbolos, porque a sociedade festeja alguém que transitou de uma posição a outra ou migrou de trabalho ou de seu espaço de vida para outro.

Quando alguém, independentemente da mídia, tem seus quinze minutos de fama, pode estar solenizando uma passagem ou comemorando sua própria memória. A festa quer ser a memória viva dos seres humanos. A cada ano eles renovam essa catarse ao brincarem com os sentidos e os sentimentos, e então inventam situações onde a cultura nacional evidencia uma permanente vocação de investir no exagero, na critica e até na caricatura. Ali a oculta e difícil realidade surge epifanicamente revelando o que os indivíduos querem, fantasiados ou não, sóbrios ou loucos, juntos ou conflitantes, mas festejando o que são com suas angústias e significados.

No carnaval os atores sociais saem da rotina e forçam ao ritual da transgressão, saindo de si mesmos no breve ofício de inverter o que são. Alguns estudiosos como Da Matta e o próprio Brandão chamam isso de espelho invertido do que é socialmente esperado: pobres se vestem de príncipes, os nobres de índios, os homens de mulheres, as mulheres viram fadas e os bandidos querem ser heróis. Condutas se ultrapassam e se comemoram no ritual de si mesmo no carnaval.

Mas não é o objetivo deste artigo fazer uma análise mais acurada do carnaval. Ele, o carnaval, vai muito além do seu significado sociológico. E como cultura, qualquer mecanismo inerente a ele traz uma dimensão que nos permite o mais profundo pensar ou o maior desprezo, ou mesmo valorizar a velha ”preguiça” ancestral indígena que dá depois da farra.

Todos sabem que o carnaval, enquanto evento tem vários conceitos e facetas. O significado de sua origem se perde nas trevas do tempo. Escritores autorizados dizem que ele surgiu nas orgias pagânicas do Egito e da Grécia, ou nas bacanais de Roma, realizadas em dezembro. Ele seria, então, apenas a reprodução em sentido mais moderado das festas lupercais, saturnais e bacanais que a história registra com abundância de informações. Não parece haver dúvidas, segundo Jorge de Lima, que o carnaval, assim como o teatro, nasceu da religião. Do italiano carne vale, é o tempo em que se tira o uso da carne, pois o carnaval é propriamente a noite antes da quarta-feira de Cinzas.

Elton Tavares, Emanoel Reis e Fernando Canto – Bar do Louro – Carnaval 2016

Para alguns é apenas uma caricatura que se faz da realidade e das pessoas, mostrando seus defeitos de forma burlesca, com imitação cômica. A meu ver, entre tantas hipóteses do que pode ser o carnaval, fico com esta que é completamente inusitada. Certa vez ao tocar um antigo samba-enredo de uma escola do Rio, num banquinho em frente à casa de meus pais, no Laguinho, iniciei a música no cavaquinho e cantarolei: “O carnaval é a maior…” Quando fui bruscamente interrompido pelo vizinho e amigo Nonato Bufu, que completou: “…caligrafia”, no lugar de “caricatura”. Rimos na hora, mas hoje eu entendo que também nós somos responsáveis em escrever a mão a história do nosso carnaval, inclusive com as alegrias e dores que porventura se fizeram presentes em nossas vidas.

Texto publicado originalmente no Jornal do Dia, em 2006. Está no meu livro “Adoradores do Sol”.

Conto de Carnaval – Fernando Canto


CONTO DE CARNAVAL

Por Fernando Canto

Naquela noite de orgia no carnaval de setembro, o garanhão Thor se encheu de coragem e comeu o assassino Fred Krugger atrás das cortinas do clube. Deu-lhe uma martelada na cabeça e acabou com a máscara do otário.

Eduardo Luís, o Mãos de Tesoura, que acabara de terminar seu relacionamento com o Homem de Ferro, olhava, deprimido, aquela cena enquanto a Mulher Maravilha dançava com o Homem de Areia a marchinha “A Jardineira” mais bêbeda que um trem descarrilando.

Hemoap inicia campanha de doação de sangue para o carnaval

O Instituto de Hematologia e Hemoterapia do Amapá (Hemoap) iniciará nesta quinta-feira, 28, a campanha de doação de sangue durante o carnaval, para atrair doadores e aumentar o estoque da unidade, que neste período costuma reduzir em até 40%. A campanha acontecerá até o dia 8 de março.

Nos dias 28 de fevereiro, 1º e 4 de março haverá uma programação especial para doadores, como blitz educativa em parceria com a Loja Maçônica do Amapá; limpeza de pele; música ao som da bateria de escolas de samba local e, a presença da rainha das rainhas do carnaval amapaense.

Nos dias 7 e 8 de março o Hemoap acionará os voluntários cadastrados no Instituto, via telefone. E, para captar novos doadores, será feita a divulgação da campanha por redes sociais e outros meios de comunicação.

Jamylle Nogueira
Assessoria de comunicação
Contato: (96) 98107-8557

Carnaval 2019: foliões devem ficar atentos ao funcionamento das UBS’s

As Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) de Macapá terão seu funcionamento alterado no período de carnaval (2 a 6 de março). As ambulatoriais com funcionamento das 7h às 19h param seus trabalhos no sábado, 2, e só retomam na quarta-feira, 6, a partir das 14h. Por outro lado, as unidades de urgência e emergência, que funcionam 24 horas, atenderão normalmente todos os dias, bem como as de funcionamento de 18 horas, que atendem das 7h à 0h.

Os pacientes que necessitarem de atendimento de urgência e emergência devem se dirigir a uma das duas unidades com atendimento 24 horas, localizadas nos bairros Jardim Felicidade II e Buritizal. Já os que precisarem de atendimento de menor gravidade devem ir à UBS mais próxima de sua residência, onde as equipes de médicos e enfermagem atenderão emergências clínica de baixa complexidade, como aferição da pressão arterial, curativos, administração de medicamentos com prescrição e nebulização, conforme horário de atendimento.

A Semsa orienta a população que só procure o Hospital de Emergências em casos de acidentes de trânsito, agressões por arma de fogo e demais ocorrências de alta complexidade. As UBS’s que fecham no sábado e retornam na quarta são: Dr. Álvaro Corrêa, São Pedro, Pedrinhas, Leozildo Fontoura, Brasil Novo, Cidade Nova, Coração, Infraero II, Pacoval, Hilda Iléia, Novo Horizonte, Raimundo Hozanan, Congós e Rosa Moita.

Já as que terão atendimento durante o carnaval são: Dr. Marcelo Cândia (Rua Júlio Maria Pinto Pereira, nº 1.329, Jardim Felicidade II), Dr. Lélio Silva (Rua José Valente dos Santos, nº 126, Buritizal), Marabaixo (Rua 04, s/n, Marabaixo II), Perpétuo Socorro (Rua Rio Xingu, nº 278, Perpétuo Socorro), Dr. Rubim Aronovitch (Av. 06 de Setembro, nº 212, Santa Inês) e Pedro Barros (Av. Passagem Dona Márcia, nº 445, Fazendinha).

Jamile Moreira
Assessora de comunicação/Semsa
Contato: 99135-6508

Programação do Carnaval 2019 terá três dias de festa em Macapá

A Prefeitura de Macapá mais um ano dá apoio às programações do carnaval amapaense. Este ano, três grandes eventos recebem suporte do Município (Desfile dos Blocos Carnavalescos, Festival de Samba Enredo e o tradicional bloco A Banda). A prefeitura garante a segurança e a logística dos eventos.

As comemorações carnavalescas iniciam dia 2 de março, a partir das 16h30, com o Desfile dos Blocos Carnavalescos, coordenado pela Liga Independente dos Blocos do Amapá (Liba). A festa ocorrerá na Avenida FAB, entre as ruas Eliezer Levy e General Rondon, em frente à Praça da Bandeira.

Confira a ordem dos desfiles:

16h30 – Concentração;

18h – Banda Placa;

19h30 à 0h30 – Desfile dos blocos carnavalescos:

19h35 – Bloco Unidos do Pau Grande;

20h10 – Bloco Mancha Negra;

20h45 – Bloco Mãe Luzia;

21h20 – Bloco Unidos do Cabralzinho;

21h55 – Bloco Kubalança;

22h30 – Bloco Pica-pau;

23h05 – Bloco Rolará;

23h40 – Bloco Bafo da Onça;

0h15 – Sonorização mecânica no trio;

2h – Encerramento.

Já no dia 3 de março será o Festival de Samba Enredo das Escolas de Samba de Macapá. A programação inicia às 20h, em frente à Escola Azevedo Costa, localizada na Avenida José Antônio Siqueira, entre as ruas Eliezer Levy e General Rondon, no Laguinho.

Ordem de apresentação das escolas:

21h – Império do Povo;

21h30 – Embaixada de Samba Cidade de Macapá;

22h – Império da Zona Norte;

22h30 – Piratas Estilizados;

23h – Boêmios do Laguinho;

23h30 – Emissários da Cegonha;

0h – Maracatu da Favela;

0h30 – Solidariedade.

O encerramento da programação será dia 5 de março com o bloco A Banda. A festa ocorrerá na terça-feira gorda de carnaval, com programação das 10h às 21h. Confira:

10h – Concentração em frente à sede da Banda, na Avenida Ernestino Borges, no Laguinho;

11h30 – Tradicional “caldo” – almoço;

15h – Saída da Banda: Praça Veiga Cabral – Av. Presidente Vargas entre as ruas São José e Cândido Mendes. O percurso será pelas vias: Av. Presidente Vargas, Rua Cândido Mendes, Av. Henrique Galúcio, Rua Tiradentes, Av. Feliciano Coelho, Rua Leopoldo Machado, Av. Enertino Borges, Rua São José – chegada à Praça do Barão.

Cássia Lima
Assessora de comunicação/Fumcult
Contato: 98104-9355

Força-tarefa intensifica fiscalizações no período de carnaval

No fim de semana, as secretarias de Desenvolvimento Urbano e Habitacional (Semduh) e Meio Ambiente (Semam), Companhia de Trânsito e Transporte de Macapá (CTMac), Instituto Municipal de Turismo (Macapatur) e Guarda Civil Municipal fiscalizaram blocos de ruas. A finalidade foi verificar se possuem as licenças necessárias relacionadas ao fechamento de avenidas, sonorização, descarte de lixo, dentre outras.

“Nosso objetivo é mostrar a atuação do Município neste carnaval, com a intenção de garantir segurança e tranquilidade a todos. Verificamos a licença sonora para que ninguém seja incomodado pelo barulho”, explicou o subsecretário Eudo Costa. Durante a ação, são verificadas as documentações e respectivo pagamento de suas taxas. Nos casos de irregularidade, os organizadores são notificados.

“Estamos verificando se as documentações estão de acordo com o pedido das licenças. Nas situações de irregularidade, notificamos os responsáveis e, para o ano que vem, esses blocos que estão devendo documentação estarão em uma relação para análise mais criteriosa para a liberação das licenças”, advertiu o subsecretário.

O trabalho de fiscalização acontece antes, durante e depois do carnaval. Na oportunidade, a prefeitura atua na inspeção não apenas de blocos de rua, mas para notificar atividades irregulares, como no distrito de Fazendinha, onde a Guarda Civil Municipal e CTMac efetuaram a retirada de veículos estacionados na areia; e a Semam fez trabalho de educação ambiental orientando munícipes quanto ao descarte de lixo na praia.

Assessor de comunicação/PMM
Contato: 981150835
Fotos: Max Renê

MP-AP firma Termo de Ajustamento de Conduta para realização segura do Carnaval de Santana

O Ministério Público do Estado do Amapá (MP-AP), por meio da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público, da Cidadania e do Consumidor da Comarca de Santana-AP, firmou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com gestores do município e demais órgãos responsáveis pela fiscalização e execução do Carnaval de 2019. Com a assinatura, os compromissários asseguram a execução de medidas necessárias à boa execução do Carnaval 2019, realizado anualmente no segundo maior município do Estado.

Primordialmente, o TAC resguarda que os órgãos policiais disponibilizem toda a estrutura operacional e efetivo suficiente da Policia Militar, Ambiental e Corpo de Bombeiros, de igual forma, nos dias do evento oficial. A Polícia Rodoviária Estadual também foi convocada para intensificar a fiscalização nas vias de acesso à cidade de Santana, bem como recomenda ao Município que oriente os ambulantes para evitarem acumulo de lixo, entre outras precauções no que se refere as vistorias diárias nas estruturas utilizadas para o evento. A Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA) deve disponibilizar, no mínimo, 2 ambulâncias.

Diretrizes estabilizadas pelo TAC

Os órgãos compromissários também deverão adotar medidas destinadas a garantir a segurança do público: vedação da venda de bebidas em garrafas de vidro; controle rígido da qualidade dos alimentos; credenciamento e capacitação dos ambulantes; execução da limpeza durante e após o evento; controle da poluição sonora; vistorias diárias nas estruturas utilizadas para o evento; dentre outras medidas necessárias para garantir a segurança e o sucesso da festividade.

Ficou acordado também, que no período das comemorações, que compreende de 2 a 5 de março de 2019, os horários de 17h30 às 3h40 deverão ser cumpridos. Ressalta-se que não haverá tolerância quanto aos horários fixados, devendo os organizadores, a todo o momento, alertar sobre o horário de término do evento.

De acordo com promotor de Justiça João Paulo de Oliveira Furlan, que responde pela Promotoria, é função institucional do MP-AP zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição Federal, assim como promover o bem-estar social.

“Com o TAC nós estamos buscando estabelecer diretrizes normativas e fixar as responsabilidades das instituições públicas e entidades privadas, em especial, quanto à adequação aos parâmetros de segurança da população e o controle rígido do horário de encerramento do evento. Esperamos que transcorra da melhor forma possível o evento para todos”, finalizou o promotor.

Assinaram o TAC, o capitão do Batalhão Ambiental da Polícia Militar, Adriano Souza Rodrigues; o capitão do 4º BPM, Obed Santos Batista; o policial militar, Iram Andrade dos Santos; o tenente coronel do Corpo de Bombeiros do Amapá, Eliézer Menezes de Melo; o bombeiro Manoel Elino Nunes Viana; o agente do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Everton Ferreira da Costa; o representante do Bloco Bebo Todas, Wendel Videira; do Bloco Porto Folia, Hamilton de Castro Vaz; da Leal Eventos, Vanildon Leal; do Bloco My Love, Waldir de Sá; da Liblomica, Orlando da Silva Duarte e Marco Aurélio de Melo Cardoso; da Banda de Santana, Magna Luz; da STTRANS, Josiney Pereira Alvez; do Conselho Tutelar, Rosicléo Pantoja Alves; da SEMDURH, Lindemberg Araújo Mota; do Bloco Abalou, Mário Brandão; e do Bloco Faraó, Itamar Nunes.

SERVIÇO:

Luanderson Guimarães
Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Estado do Amapá
Contato: (96) 3198-1616
E-mail: [email protected]

Blocos de carnaval do Amapá voltam a desfilar na Avenida FAB depois de 23 anos

Nove blocos de rua vão desfilar na principal Avenida do Centro de Macapá — Foto: Liba/Divulação

Por Carlos Alberto Jr

Mais de duas décadas depois, o tradicional desfile de blocos de rua da Liga Independente dos Blocos Carnavalescos do Amapá (Liba) vai retornar para a Avenida FAB, no Centro de Macapá. A festa está marcada para o dia 2 de março, a partir das 18h, e contará com a apresentação de nove blocos.

Chamado de “FAB & Folia, a Festa do Povo”, o evento terá um clima nostálgico e não haverá competição entre os blocos. Por resgatar uma antiga tradição dos foliões, os grupos vão passar ao som de marchinhas dos anos 80 e 90.

“Há quatro anos os blocos da Liba deixaram de desfilar e esses desfiles aconteciam no Sambódromo de Macapá. Já os desfiles na FAB não acontecem desde 1996. Essa festa é para celebrar os antigos foliões”, ressalta Jefferson Estevam, presidente da Liba.

A programação acontecerá no trecho da Avenida FAB entre as ruas Eliezer Levy e General Rondon. Não haverá arquibancada, mas a população poderá acompanhar a festa nas laterais da via. A festa será embalada por dois trios elétricos e show da Banda Placa. A programação é uma parceria entre a Liba e a Prefeitura de Macapá.

Horário de desfile dos blocos
18h – Concentração
19h – Bloco Metidos da Xexênia
19h35 – Bloco Unidos do Pau Grande
20h10 – Bloco Mancha Negra
20h45 – Bloco Filhos da Mãe Luzia
21h20 – Bloco Unidos do Cabralzinho
21h55 – Bloco Kubalança
22h30 – Bloco Pica-pau Boleiro
23h05 – Bloco Rolará
23h40 – Bloco Bafo da Onça

Fonte: G1 Amapá

Silmara Lobato será a intérprete oficial do Boêmios do Laguinho no Festival de Samba Enredo Inesquecíveis

Por Célio Alício

A Universidade de Samba Boêmios do Laguinho surpreende e traz uma novidade para o carnaval amapaense de 2019. A diretoria da agremiação oficializou na noite de quinta-feira (21.02) o nome da cantora Silmara Lobato como a intérprete oficial para o Festival de Sambas Enredo Inesquecíveis que será realizado pela Liesap no dia 3 de março, na frente da Escola Estadual Azevedo Costa, no Bairro do Laguinho, na Avenida José Antonio Siqueira, entre as ruas Eliezer Levy e General Rondon. O início do evento está previsto para 20h00.

O samba que irá disputar o festival é do carnaval de 1997, primeiro da era Sambódromo cujo enredo “Mar Acima, Mar Abaixo: de ‘ladrão’ em ‘ladrão’, a saga de uma Nação”, teve o samba composto por Rozendo Souza e Heraldo Almeida. De acordo com Danniela Ramos, diretora geral de carnaval do Boêmios, a agremiação mais uma vez inova e aponta novas tendências no carnaval ao apostar de forma inédita no talento de uma mulher para defender um samba antológico. “A ascensão de Silmara demonstra o empoderamento da mulher no carnaval de Boêmios do Laguinho e no coração da Nação Negra. A aceitação foi geral e todos estão confiantes e irão cantar com a nossa musa esse samba épico e que está na galeria dos melhores do Boêmios e do carnaval do Amapá”, concluiu.

Silmara entrou para o Boêmios em 2013, durante os ensaios para o carnaval cujo enredo era “Nação Pernambucália: um Frevo no Meio do Mundo”. Desde então, conquistou espaço e notoriedade e caiu nas graças da exigente Nação Negra. Assim como o Menestrel Francisco Lino, a Rainha da Bateria Nega Vânia, a bateria “Pororoca” e seu mestre Carlinhos Bababá, a Comissão de Frente Camisa 10 comandada pelos coreógrafos Jedean Gonçalves e Lucas Nobre, entre outros, ela se tornou uma marca da agremiação e intérprete do antológico samba “Ainda Laguinho” (Heraldo Almeida e Osmar Jr.) nas apresentações, entusiasmando o público com seu carisma e presença de palco.

Em pouco tempo ela se tornou referência entre os cantores da agremiação e mesmo não sendo a intérprete oficial, passou a fazer apresentações solo nos eventos em que sua agremiação participava. Recentemente, brilhou no aniversário de 65 anos de fundação da entidade e mais ainda no aniversário de Macapá, onde foi um dos destaques da apresentação que encerrou a programação organizada pela PMM através da Fumcult. Tendo a confiança da diretoria e o respaldo da nação laguinhense, Silmara se diz pronta para o desafio e promete não decepcionar:

SILMARA: “E transbordando de felicidade, e mais do que nunca eu reafirmo todo o amor que sinto por Boêmios do Laguinho e sou muito grata pela forma como fui recebida desde o início pela Nação Negra e toda a comunidade do Bairro do Laguinho e realmente é uma honra, um momento ímpar pra mim ser a primeira mulher a figurar como intérprete principal de uma agremiação carnavalesca no Amapá, isso é fantástico. É algo histórico e eu só tenho a agradecer imensamente a toda a diretoria pela confiança e pedir a todo a Nação Negra que esteja comigo,assim como os meus pares do grupo de intérpretes, nossos músicos e ritmistas da Pororoca, que sejamos todos uma só voz em busca desse título”. 

Fonte: Diário do Amapá

Carnaval: Bloco Filhos da Mãe Luzia vai promover o Baile do Hawai

O Bloco carnavalesco Filhos da Mãe Luzia programou o Baile do Hawai para animar os brincantes e carnavalescos que gostam de festas de salão. Com marchinhas, sambas de enredo, confetes e serpentinas, a festa terá um repertório que relembra os bailes tradicionais, mas também músicas atuais e conhecidas das novas gerações. O Baile do Hawai será dia 22 de fevereiro, no salão de eventos Jesus de Nazaré, nos altos da sorveteria, e inicia às 22h. A banda que vai animar é a Yesterday Hits.

Filhos da Mãe Luzia é um dos mais tradicionais do Amapá, existe desde 1988, e em 2001 foi oficializada como Associação Carnavalesca Cultural Filhos da Mãe Luzia, passando a ser destaque nos concursos de blocos realizados em Macapá, pela originalidade e animação, e foi campeão em 1994, 1995, 1996 e 1997, quando a inovação nas vestimentas era o que chamava atenção do público e júri. Após a adesão aos abadas como vestes dos blocos em Macapá, o bloco continuou a competir, mas fazendo a diferença nos adereços de mão e alegorias.

O nome Mãe Luzia foi escolhido pelo lugar de nascimento do bloco, na avenida do mesmo nome, no bairro Laguinho. Luzia Francisca da Silva tem grande importância histórica para Macapá. Primeira parteira do território, ela “aparou” dezenas de macapaenses. A maternidade ganhou seu nome pelos bons serviços prestados por esta parteira, chamada de mãe, que faleceu em 1954, aos 109 anos.

A rua nomeada de Mãe Luzia é no coração do Laguinho, e ali mora seu neto, Francisco Lino da Silva, funcionário público aposentado, fundador da Universidade de Samba Boêmios do Laguinho, cantor e compositor de sambas lendários. Bisnetos e tataranetos de Mãe Luzia também moram na casa onde as programações do bloco são organizadas, à espera do retorno do carnaval oficial de rua de Macapá. São eles, juntos com parentes e amigos, que não deixam a tradição terminar e dão continuidade aos eventos que reúnem brincantes, amigos e quem gosta de folia.

O Baile do Hawai será ao som da banda Yesterday Hits, que vai embalar a festa com muita animação. Formada há 7 anos, a banda é especialista em sucessos antológicos, e no carnaval, se volta para a folia e toca marchinhas, frevos, axé, e outros ritmos carnavalescos. No baile será comercializado bebidas quentes e geladas, de caipirinhas à cervejas, tira-gostos variados e outros petiscos.

Serviços:

Baile do Hawai do Bloco Filhos da Mãe Luzia
Data: 22 de fevereiro
Hora: A partir das 22h
Local: Altos da Sorveteria Jesus de Nazaré
Valor da mesa para 4 pessoas: R$ 100,00
Informações e venda de mesas: 98126-1181 / 99113-9202 / 99172-1391

Mariléia Maciel
Assessoria de Comunicação

Carnaval 2019: empreendedores são orientados a ocupar ruas adjacentes do percurso da Banda

Foto: Maksuel Martins

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitacional (Semduh) orienta microempreendedores quanto à venda de produtos no trajeto da Banda, no carnaval 2019. Durante o percurso, fiscais da prefeitura atuarão desde o início da manhã a fim de evitar a ocupação indevida de vendedores na passagem do bloco.

Segundo o subsecretário Eudo Costa, a medida é para garantir, sobretudo, a segurança dos foliões. A orientação para os empreendedores populares é que ocupem as ruas adjacentes do percurso do bloco. “Para evitar acidentes e resguardar a vida dos brincantes que participarão da Banda, estarão proibidos durante o percurso a presença de pequenos empreendimentos que utilizem botijão de gás, churrasquinhos e óleo de fritura”, esclarece.

“Nosso trabalho maior durante o carnaval é A Banda. Assumiremos a Praça Veiga Cabral [concentração do bloco], às 5h, para evitar danos ao patrimônio, e lá não será permitida a presença de empreendedores”, destaca o subsecretário. Durante o percurso do bloco, a ocupação das calçadas pelos pequenos empreendedores será monitorada.

A Semduh trabalha em conjunto com a Secretaria de Segurança Pública e Polícia Militar. Juntas traçam estratégias para a garantia do ordenamento, bem como evitar a presença de vendedores, em especial de empreendimentos cujo o produto ofereça algum risco à segurança dos foliões, no curso da Banda.

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