Publicitário, editor de vídeo e designer gráfico César Cardoso gira a roda da vida. Feliz aniversário, amigo! –@cesarcrd

Sempre digo que o jornalismo me deu muitos amigos. Sim, trouxe inimigos também, mas pra estes eu não ligo. Também digo/escrevo que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. É o caso do César Cardoso, um brother porreta que gira a roda da vida décimo segundo dia de março e por isso lhe rendo homenagens.

Conheci o cara em 2022, quando trabalhamos por pouco tempo juntos, mas um período suficiente para eu nutrir amizade e consideramento pelo figura. E acredito que esse sentimento é recíproco.

César é publicitário, designer gráfico, assessor de comunicação na área de marketing do Ministério Público do Amapá (MP-AP), meu ex-colega de trampo e um amigo querido. O brother já trampou no Rio de Janeiro e passou por várias agências no Amapá. Em resumo, um profissional experiente e senhor do seu ofício. Além de um homem safo e gente boa.

Sempre encontro com o César no trabalho, durante as coberturas jornalísticas. Queria que fosse mais nos bares, pra gente molhar a palavra, mas isso aconteceu somente uma vez, por enquanto.

César é um baita profissional. Batalhador, trabalhador e talentoso. Ele também é o marido apaixonado pela também publicitária Anne Siqueira e pai de uma gata. Além de fã de quadrinhos, séries, cinema e música firmeza, como todo bom nerd.

Cardoso é um cara tranquilo, inteligentão observador, trabalhador, talentoso, considerado, perspicaz, antenado e inventivo. O figura que é tão competente quanto gente boa. Dou valor ao sacana.

Em resumo, Cardoso é tranquilo, muito inteligente, esforçado e gente fina. E este texto de felicitações é para deixar registrado meu apreço e amizade por ele.

César, mano velho, que teu novo ciclo seja ainda mais feliz, produtivo e iluminado. Que sigas pisando firme e de cabeça erguida em busca dos teus objetivos. Que tudo que couber no teu conceito de sucesso se realize. Que a Força sempre esteja contigo. Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares

E se? (como seria se eu tivesse feito escolhas diferentes?) – Crônica de Elton Tavares – livro “Crônicas De Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”

Ilustração de Ronaldo Rony

Escrever/dizer que “todos somos produtos de nossas escolhas” é chover no molhado, ok? Ok. Entre tantos caminhos, certos ou errados por conta das decisões que tomamos, chegamos aqui. É como disse o filósofo e escritor francês Jean-Paul Sartre: “ser é escolher-se”. Pois é, mesmo com muitos erros, poucos fracassos e muitas reviravoltas, quem me escolheu foi eu mesmo (ou inventou), consequentemente, meus rumos.

Assim como em uma crônica do escritor Luís Fernando Veríssimo, intitulada “Alternativas”, resolvi escrever novamente (de forma sintetizada) sobre escolhas (aventuras e desventuras). Aí saiu esse devaneio aí embaixo:

Tenho 45 anos, sou jornalista, assessor de comunicação, escritor e editor deste site, mas como seria se tivesse feito escolhas diferentes?

Se tivesse escutado mais os meus pais e passado direto em todas as séries e me formado em Belém (PA)? Talvez não tivesse me envolvido em tantas brigas e furadas, mas saberia do que os maus são capazes? Certamente não. Ah, se tivesse continuado com a natação ou o basquete, ao invés de ter começado a beber aos 14 anos? A única certeza é que seria mais saudável e teria ficado tão porrudo.

Se não tivesse ido morar com aquela menina em 1996? E se tivesse me empolgado ao ponto de ir para a Bolívia (BOL) em 2000? Se não tivesse ido para Fortaleza (CE) em 2006? Se não tivesse me enrolado com quem não conhecia de verdade? Se não tivesse me envolvido com tanta gente de lá pra cá…Feito e desfeito laços afetivos? E refeito? Nunca será possível saber.

E se tivesse lido mais livros do que ouvido discos de rock e assistido filmes? Não, prefiro do jeito que foi mesmo. Deu para sorver conhecimento divertindo-me e ainda li bastante, para um cara meio marginal na juventude.

Se tivesse topado aquele convite da chefe de redação do Portal Amazônia e ido morar em Manaus (AM) estaria lá ainda? Se eu tivesse ido trampar naquela revista em Belém há 15 anos? Não tenho certeza, mas se estivesse, seria doloroso, pois sou muito apegado aos meus.

Se não tivesse dito a dura verdade tantas vezes e magoado amigos? Não, prefiro a verdade, doa a quem doer. Arrependimentos ou desculpas não desatam nós ou colam o que se quebrou. Seja lá qual foi a sua escolha no passado, seja nostálgico, triste, feliz ou engraçado. O importante é o hoje e o amanhã, mas isso não impede de pensar como seria?

Se aqueles tiros, em 2001, tivessem me acertado? Se aquele carro na estrada, em 2011, tivesse capotado, ao invés de somente girar várias vezes e sair da rodovia? Estaria vivo ou sequelado? Se não tivesse me metido em tantas brigas de rua, teria aprendido a me defender? Se o carro que acertou em cheio o lado que eu estava, após o motorista do uber que peguei avançar uma preferencial, não tivesse virado um pouquinho o volante, em 2020?

E se em universos paralelos, ou outras dimensões, cada um de nós possui vidas vivendo as outras escolhas? Quem sabe? Não, já é doidice minha.

Se não vivêssemos tantos momentos eufóricos e decepcionantes? De volta aos escritos de Sartre, que falou sobre as consequências de “ter escolhido algo/alguém ou deixado de escolher algo/alguém”. O único arrependimento? Não ter cuidado da saúde e ter virado este gordão. O resto está melhor do que eu pensava.

Com todas as escolhas ao longo da jornada, aprendi que, se você trabalha, faz o bem e não interfere na felicidade alheia, tudo se ajeita com o tempo. E ainda há tempo para muita vida. Sejam quem vocês querem ou pelo menos lutem por isso.

“Sua vida não é feita de decisões que você não toma, ou das atitudes que você não teve, mas sim, daquilo que foi feito! Se bom ou não, penso, é melhor viver do futuro que do passado” – Luís Fernando Veríssimo.

Elton Tavares

*Texto do livro “Crônicas De Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”, de minha autoria, lançado em 2020.

Eu não ligo… – Crônica de Elton Tavares (Do livro “Papos de Rocha e outras crônicas no meio do mundo”)

Ilustração de Ronaldo Rony

Geralmente me incomodo se uma roupa aperta, pois sou gordão e o mundo de hoje cobra cada vez mais corpos malhados e gente na moda. Duas coisas que não tenho, a boniteza corporal e nem vontade de acompanhar moda alguma. Mas no fundo, no fundo, não ligo. Mesmo. Se ligasse realmente, tinha emagrecido (sem cirurgia e não por saúde)  e andava todo na pinta, como a maioria dos quarentões/cinquentões chatos e “fitiness”.

Outra coisa é papo de música…Eu realmente não ligo para o que toca na rádio e nem se fulano gosta de sertanejo, beltrano gosta de axé, cicrano gosta de pagode ou zé mané curte funk, toada e afins. Eu só não escuto, não frequento locais ondem tocam essas merdas e nem julgo quem gosta. Ah, também não ligo se a pessoa não gosta do meu gostar.

Carrego vários rótulos nas minhas costas largas. Alguns com razão de ser, mas muitos nada a ver. Mas realmente eu não ligo.

Não ligo para o que acham que sou ou que faço. Sei dos meus atos e quem sou. O resto é doidice de quem pira por qualquer motivo. Minha consciência segue tranquila, pois sempre fui literal quanto ao meu comportamento e honestidade para com todos.

Não preciso provar nada para quem sabe quem eu sou. Muito menos para quem não sabe, pois estes não me importam.

Se você liga e não é feliz por conta dos outros, você é uma pessoa totalmente desligada de si mesmo, o que pode custar caro, já que é certo dizer que o caminho da paz interior passa obrigatoriamente pelo autoconhecimento.

Não que eu ligue. Não ligo. Não mais. É isso.

Elton Tavares

*Do livro “Papos de Rocha e outras crônicas no meio do mundo”, de minha autoria, lançado em novembro de 2021.

Hoje é o Dia do Guitarrista (minha crônica sobre a data e homenagem aos Guitar Heroes)

Hoje, 10 de março, é o Dia do Guitarrista, aquele cara ou menina que nos emociona com solos, riffs e acordes do instrumento mais legal do Rock and Roll. Músicos que nos alegram os ouvidos, coração, alma e mente. Não encontrei a origem da data, mas tá valendo!

A guitarra é o instrumento mais popular e influente na história da música e, é claro, do rock´n roll. O conceito diz: “guitarrista é um músico que toca guitarra. Sejam elas acústicas ou elétricas, solo, em orquestras ou com bandas, em uma variedade de gêneros. Mas a gente gosta mesmo é dos roqueiros doidos, né não?

Tenho uma inveja branca de quem toca, compõe ou canta. Quem faz música é foda! É, são pessoas que fazem a trilha sonora da vida, sejam nas madrugadas em bares enfumaçados, teatros, boates ou palcos ao ar livre que precisam ser festejadas.

Eu poderia falar do espetacular John Frusciante, o performático Slash, Angus Young e sua dancinha muito foda, dos lendários Jimmy Page, Carlos Santana, Stanley Jordan, Body Guy,Robert Cray, David Guilmour, Pepeu Gomes, Bruin May, Eric Clapton, B.B. King e suas Lucis, Eddie Van Halen ou Jimi Hendrix, o “Pelé da Guitarra”, ou até de Robert Johnson, que, segundo a lenda, vendeu a alma para o diabo para ser um guitarrista extraordinário, entre tantos outros guitar heroes históricos, mas prefiro homenagear os bateras amigos. Portanto, meus parabéns músicos:

O Régis, o “Beck” ou “Anjo Galahell”, um dos melhores guitarristas que vi tocar; Alexandre Avelar (o Cabelo); Ruan Patrick (stereo); Ronilson Mendes (Manoblues); Wendril Ferreira da Psychocandy (ex Godzilla); Adriano Joacy; Irlan Guido; Ozy Rodrigues; Geison Castro; Wedson Castro; Sandro Malk; Finéias Nelluty; Fabinho; Alan Gomes; Israelzinho; Zé Miguel; Edivan Santos (Ito); Ricardo Pereira; “Zezinho”, “O Sósia”; Rulan Leão, entre outros. Enfim (acho que esqueci alguns), todos os meus queridos amigos que tocam o sublime instrumento. “Parabéns!

Ziggy tocava guitarra…”.

Elton Tavares

Assista ao vídeo 100 Riffs (A Brief History of Rock N’ Roll) :

30 anos da morte de Charles Bukowski, o genial velho safado! – Por Elton Tavares

O saudoso escritor marginal, bebum e pervertido em tempo integral, também conhecido como “velho safado”, Charles Bukowski, subiu há exatos 30 anos. Ele morreu em 9 de março de 1994, em decorrência do excesso de goró, vítima de pneumonia, na cidade de San Pedro. O genial poeta sacana tinha 74 anos e é considerado o último escritor “maldito” da literatura norte-americana.

Henry Charles Bukowski Jr. nasceu em 16 de agosto de 1920, na cidade de Andernach, na Alemanha, filho de um soldado americano e de uma jovem alemã. Ele foi levado, aos três anos de idade, para morar nos Estados Unidos. Espancado pelo pai, viciado em birita desde adolescente e formado na marginalidade de Los Angeles, onde morou por mais de 50 anos, Buk escreveu sobre sua própria e longa vida (boemia e desgraça).

Obsceno como poucos, Buk fez a alegria de muita gente, pois possui milhões de fãs ao redor do mundo. Seus livros são cheios de situações inusitadas e chocantes, sempre com muita birita, aflições, jogos de azar, sexo e putaria. Vários devaneios e realidade do dia-a-dia dos malucos.

Há anos, minha prima Lorena me apresentou ao poeta e romancista americano. Sua obra tarada, anticonvencional e ofensiva a moral e bons costumes é genial. Sobretudo para fãs da literatura sacana e escrachada como eu. Li somente quatro livros do velho Buk, “Numa Fria”, “Misto-quente”, “Hollywood” (1989) e “Pulp”. Mas me deleitei com vários artigos e crônicas do cara.

O que se pode dizer? Citar Bukowski é trazer todos aqueles bares pelos quais passou, seus bêbados e seus problemas que eles afundam no copo. Como ele mesmo gosta de se vangloriar em suas histórias, um médico disse que, se ele não parasse de beber, morreria em trinta dias: nada aconteceu. Depois desse episódio, Bukowski deu a guinada na sua vida literária, começando a escrever poesia. Dizer Bukowski invoca ao leitor o sabor de cerveja, vinho e outras coisas; citá-lo nesta lista não é uma obrigação, é uma honra.

Claro que o goró estimula a criatividade, é só lembrar dos fascinantes papos que batemos durante uma simples reunião etílica. Sou escritor r biriteiro assumido. Ejá que beber e escrever tem tudo a ver, sigo na esperança de publicar mais livros além dos meus dois já lançados. Um brinde ao velho safado, esteja ele onde estiver!

A gente devia encher a cara hoje, depois a gente fala mal dos inúteis que se acham super importantes” – Charles Bukowski

Elton Tavares

Lee Amil gira a roda da vida. Feliz aniversário, amigo! – @LeeAmil

Com o Lee (na onda e no trampo)

Sempre digo que o jornalismo me deu muitos amigos. Sim, trouxe inimigos também, mas pra estes eu não ligo. Também digo/escrevo que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. É o caso do Lee Amil, um brother porreta que gira a roda da vida neste quinto dia de março e por isso lhe rendo homenagens.

Nem sei quando conheci o cara, mas já faz um tempo e a gente sempre se encontra no trabalho, durante as coberturas jornalísticas ou nos bares e dou valor nesse maluco.

Na esquerda com Lee e Kallebe. Na direita com Lee e Miguel.

Lee é um baita profissional. Batalhador, trabalhador e talentoso, é fotógrafo (institucional e publicitário), fotojornalista da equipe do mandato do senador Randolfe Rodrigues, designer, cinegrafista, videomaker e editor de imagens (ufa, é que o moleque atua em várias frentes). Também é um dos sócios, junto com o irmão dele e também meu brother Kallebe, da Amil Films, empresa que trabalha os vídeos mais fodas que a gente assiste nas redes sociais e TV. Não à toa, eles trabalham sempre com a Agência Cereja Marketing, que prima pela qualidade.

Apesar de competente e talentoso, acredito que Lee é ainda melhor nos papéis de neto do seu Raimundo, filho da Marilene, irmão do Kallebe, Israel e mais alguns que não sei os nomes e pai do Miguel (sou fã do moleque estiloso lá no Insta). Sim, Amil é amoroso com sua família, que é como todos deveriam ser.

Bruna, eu e Lee.

Além de tudo dito/escrito acima, Lee é amigo dos amigos. Parceiro mesmo. É assim comigo e é assim com a Bruna, minha namorada e publicitária com quem ele e o irmão trampam de vez em sempre.

É porreta tomar umas com o figura, sempre espirituoso, engraçado e malandro. E já faz tempo que não fazemos isso junto (bora resolver essa parada, Amil). Ah, ele é vascaíno sofredor convicto. Como a maioria dos cruzmaltinos, acha bonito isso (risos).

Saúde, sucesso e felicidades, Lee Amil!

Em resumo, Lee é um cara tranquilo, trabalhador, inteligente, esforçado, competente e muito gente fina.

Amil, mano velho, que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que sigas com sabedoria e coragem. Que tudo que couber no teu conceito de sucesso se realize. Que a Força sempre esteja contigo. Saúde e sucesso sempre. Parabéns pelo teu dia, Lee. Feliz aniversário!

Elton Tavares

Arquiteto Antônio Fernandes gira a roda da vida. Feliz aniversário, Malária!

Anderson The Clash, eu e Antônio Malária – 2014

Sempre digo aqui que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Também sempre digo que aprendi a ter amigos longevos, pois sou sortudo por ter bons companheiros há muito tempo. E me gabo de ser amigo de muita gente Phoda! É o caso de Antônio Fernandes, que é um brother das antigas, além de amigo querido, que gira a roda da vida neste quarto dia de março. Fico feliz pelo seu ano novo particular, pois ele é porreta!

Antônio é marido da Aline, pai de três (ou quatro?) lindos moleques, dedicado consultor técnico, talentoso arquiteto, experiente skatista e brother consideradão “das antigas” da galera. O popular “Malária”. Um figura do bem, trabalhador e gente fina.

Eu e Malária – 1998

Antônio é um cara importante para a cultura underground amapaense. Ele fez história quando foi vocalista de uma das melhores bandas que tivemos em Macapá, a Little Big. Eles tocaram juntos da segunda metade dos anos 90 até meados de 2002. Os caras agitavam qualquer festa. Quem foi ao Mosaico, African Bar, Expofeiras, Bar Lokau, festas no Trem Desportivo Clube e Sede dos Escoteiros sabe do que falo.

Malária é um daqueles amigos que fazem parte da minha história de uma maneira única e marcante. Toda vez que encontro Antônio, é como abrir um baú repleto de memórias dos “tempos de violência”, quando vivemos o underground da Macapá dos anos 90. Éramos jovens e ousados, sempre ao som do Rock’n’Roll nas ruas, becos e bares da cidade. Isso sempre com as melhores e piores companhias (risos).

Antônio Malária, eu, Ronaldo Macarrão, Marlonzinho (DJ Sinapse) e Marcelo Vampiro. Égua-moleque-tu-é-doido! – 2015

Antônio virou pai de família e dá conta do recado de forma sublime. Gosto de ver sua evolução profissional e estou feliz pelo seu sucesso, pois ele batalhou para ser o excelente profissional que é hoje.

Hoje em dia, a gente pouco se encontra, mas quando rola, é festa, pois eu e Antônio Malária nos gostamos muito, coisas assim que o tempo não destoa. Só fico puto pelo motivo do sacana não envelhecer. Engordei pra caralho e tô cheio de cabelos brancos. Malária completa 50 invernos com a mesma cara de 1994 (risos).

Com o mano Malária, em 2022

Antônio, mano velho, que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que sigas com essa sabedoria e coragem. Que tudo que couber no teu conceito de sucesso se realize. Que a Força sempre esteja contigo. Saúde e sucesso sempre. Parabéns pelo teu dia, brother. Feliz aniversário!

Elton Tavares

O trajeto da A Banda através do tempo e antigos pontos de referência (minha crônica saudosista)

Crônica de Elton Tavares

Há 28 anos, saio na Banda pelas ruas de Macapá. Eu e meus amigos esperamos a terça-feira gorda o ano todo (mas em 2024, será hoje domingo (3), por conta do adiamento após fortes chuvas na terça-feira gorda, último 13 de fevereiro) , pois a marcha louca e feliz sempre foi um dos dias mais felizes. Como disse minha amiga Rejane: “o coração batuca na esperança de ver a Banda voltar a passar”. Republico essa crônica por motivos de HOJE TER A BANDA mais uma vez.

A Banda, maior bloco de sujos do Norte do Brasil, tem o mesmo trajeto nestes 59 anos de existência, mas o que ficou pelo caminho do tempo nestas mesmas ruas de Macapá? Fiz uma espécie de resgate (um tanto desordenado) de vários locais que povoam a memória afetiva do macapaense. Deixa suas lembranças agirem e vamos lá:

O ponto de partida do bloco, o mais popular dos festejos de Momo no Amapá, é na esquina da lanchonete Gato Azul e a loja Clark. Os foliões seguirão pela frente da loja A Pernambucana, dobrarão na esquina do Banco Bamerindus (pois “o tempo passa, o tempo voa…); Farmácia São Benedito; Moderninha e da Banca do Dorimar. As pessoas se trombam ao redor dos trios e carros de som. Todos molhados de suor, ou chuva.

A folia desce a Rua Cândido Mendes e o trajeto passa em frente também da Irmãos Zagury – Concessionária da Ford; Farmácia Modelo; do Banap; lojas São Paulo Saldo; Esplanada; Cruzeiro; Hotel Mercúrio; Casa Estrela; Casa Marcelo; Setalar; Tecidos do povo; Tecidos do Sul; A Acreditar; Casa Estrela; Beirute na América, ponte do Canal; Banco Econômico e Farmácia Serrano. Pelo caminho, muitos se juntarão a multidão.

Rainha Mona, Alice Gorda, em A Banda

Os foliões passarão em frente a Fortaleza de São José de Macapá, dobrarão na esquina da Yamada, subindo pela lateral da Feira do Caranguejo, em frente a boate Freedom e subirão a ladeira até o supermercado Romana, na esquina, a curva do Santa Maria. Sempre com os ritmos levantam nosso astral.

A marcha alegre seguirá pela Feliciano Coelho, onde a maioria já estará possuído pela cerveja, passará pelo Urca Bar; Leão das Peças; Cine Veneza e Farmatrem. A Banda chegará à Esquina do Barrigudo, na Leopoldo Machado. Continuará a passar em frente a Acredilar, lanchonete Chaparral, Casa Nabil, Hotel Glória e Baby Doll. Na brincadeira terá folião de toda idade, a maioria na maior curtição, sempre driblando os poucos que querem confusão.

Hoje tem de novo e com a mesma magia. Bora pra A Banda!!

Patrimônio Cultural do Amapá: hoje tem A Banda! Bora para o maior bloco de sujos do Norte do Brasil

Os macapaenses esperam o ano todo para sair às ruas neste domingo (adiado após fortes chuvas na terça-feira gorda, último 13 de fevereiro). Sim, é hoje! Chegou o dia do ápice do Carnaval amapaense, A Banda! E este ano será sua 59ª edição. Alguns verão a Banda passar e outros, como eu, sairão pela cidade cantando e pulando no maior bloco de sujos do Norte do Brasil.

A boneca Chicona e seus amigos Iracema, Vanderlei, Arizinho e Arimatéia estão prontos e vão ganhar mais cinco colegas bonecos, em homenagem a outros fundadores do bloco e tradicionais foliões de Macapá. A organização estima que 220 mil pessoas participarão da edição deste ano. São mais de 7,5 quilômetros de música, suor, birita, cores e alegria pelas ruas do Centro de Macapá.

Todo ano é a mesma coisa. Acordo, banho, como algo leve e vou para a concentração às 14h.A Banda foi fundada no carnaval de 1965, pelos foliões Nonato Leal, professor Savino, Jarbas Gato, tenente Pessoa, Amour Jaci Alencar e José Maria Frota. E lá se vão 59 anos!

Na Banda a gente ri dos amigos, ri da gente, ri de estranhos. Nós bebemos debaixo de sol e chuva. Subimos e descemos ladeiras, rodamos as vias de Macapá num incrível espetáculo colorido e democrático.

Hoje o espírito folião de Macapá aflora e A Banda passa sem papas na língua. O improviso e a desorganização são marcas registradas dos foliões. Alguns satirizam a política local e nacional com faixas e cartazes, sempre em tom de ironia, deboche e o bom humor multifacetado do carnaval. Milhares de caras vestidos de mulheres e a criatividade sacana dos brincantes não têm limites. Tem de tudo, até manifestações artísticas.

Saio na Banda há 28 anos. Sempre na paz e acompanhado de amigos. Que hoje seja assim de novo. A marcha louca leva pra rua a massa. Nela, a gente perde a tristeza, acha a folia de mãos dadas com a alegria.

A marcha alegre nos faz esquecer o cansaço dos dias e da realidade, com seus cheiros, música, fantasia e mágica. Lá nós vemos de tudo e nos divertimos muito com isso.

A Banda faz parte da nossa Cultura. É uma tradição do Carnaval amapaense, uma manifestação popular incrível, um verdadeiro show de irreverência e humor. Eu me ‘esbaldo’ na festa, pois a marcha é alegre. E bote alegre nisso! Estarei de Pirata entre os milhares de foliões. Desejo uma ótima brincadeira a todos.

Elton Tavares

Sobre quando encontrei o velho professor Edésio na Banda, uma história de Carnaval – Crônica de Elton Tavares

Eu e o querido professor Edésio – Foto: Patrick Bitencourt

Crônica de Elton Tavares

Em fevereiro de 2015, em uma Terça-Feira Gorda, nós seguíamos na A Banda, a rua cheia de gente, milhares fantasiados… E o Patrick Bitencurt, meu velho amigo e companheiro no bloco de sujos há 27 anos, diz: olha quem tá ali.

Olhei para a calçada do antigo “Urca Bar” e… Égua! Avistei Edésio Lobato de Souza. Sim, o lendário professor Edésio. Fiquei feliz de vê-lo, pois o cara sempre foi porreta. Quem, como eu, estudou no Colégio Amapaense (CA) na primeira metade dos anos 90 entende o motivo de “lendário”.

Edésio foi um professor de matemática brilhante e diretor do velho CA por anos. Mesmo com as aulas particulares que frequentei na casa dele, no bairro do Trem, em meados de 1990, odeio matemática. Sempre odiei. Aliás, fui reprovado algumas vezes e nas outras passei raspando, isso na recuperação.

De tão engraçado e caricato, Edésio multiplicou amigos, adicionou admiradores, subtraiu tristezas e dividiu alegrias. Sim, ele era e é um cara pai d’égua. Apesar de irreverente, todos os seus alunos e colegas professores o respeitavam.

Edésio foi um diretor que apoiava as atividades esportivas, gincanas, feiras de ciências ou qualquer programação que envolvia os alunos do CA. Além disso, era chapa de todos, quem ia pra diretoria levava uma senhora escrotiada, mas nada além disso. A não ser que fosse um caso grave e tals.

Em novembro daquele mesmo ano, Edésio fez sua subida tridimensional, como diz o Fernando Canto sobre o desencarne. Foi a última Banda dele, o seu último Carnaval. Pelo menos nesse plano.

A gente sente saudades de vê-lo fantasiado de homem das cavernas (naquele dia, o cara ainda fez um barulhinho tipo grunhido do personagem de sua fantasia). Ele sempre foi uma figuraça. Essa foi mais uma história de Carnaval e memória afetiva deste folião incorrigível.

Valeu, Edésio!

Pedro Aurélio Júnior (DJ J Doppler) gira a roda da vida. Feliz aniversário, primo/irmão! – @P_Aureli0

Eu, Bruna e Pedro, em uma das apresentações dele.

Hoje é o dia do DJ J Doppler, que para mim sempre será o Pedro Aurélio Júnior, meu primo querido, meu irmão caçula e sempre parceiro. Pois é, sempre digo aqui que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amor ou amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Neste segundo dia de março, o cara gira a roda da vida e chega aos 29 anos. E por isso, lhe rendo homenagens.

Conhecido por muita gente como o talentoso “DJ J Doppler” (que tem se destacado tocando em festas privadas e casas noturnas de Macapá), o nosso Pedrinho é um cara porreta. Sempre digo que eu já era adulto quando ele e Ana (nossa prima de mesma idade dele) chegaram e trouxeram ainda mais alegria pra nossa família. E foi assim mesmo. Amo os dois, que são tão diferentes, mas igualmente importantes para mim.

Nossas primas Jamila, Paula e Ana. E eu e Pedro.

Bacharel em Direito e colaborador da Cunha & Tavares Consultoria, Pedro é DJ (como já dito), são-paulino sofredor persistente, amante de Rock and Roll, música eletrônica, cervejas especiais e também esportista (já foi praticante de artes marciais, jogou bola, tênis e foi corredor de rua, hoje em dia tira a cana do corpo em academias). Ele também é o filho caçula do tio Pedro e namorado da muito querida Bia Ribeiro.

Pedro Júnior é um querido amigo, pois sim, existem parentes que não são amigos. O cara é parceiro pra fazer qualquer tipo de missão chata e também para curtir as coisas boas. A gente segue junto na louca estrada de tijolos amarelos da vida, pirando junto, se ajudando mutuamente e com muito humor ácido e brodagem.

Eu, Bruna, Bia e Pedro

Como DJ J Doppler, ele tem tido notoriedade na cena de música eletrônica amapaense. O artista conquistou espaço, ganhou não apenas o coração do público, mas também os elogios de DJ’s veteranos. E isso não é à toa, pois o moleque se dedica, estuda, corre atrás. Ele dá o seu batalho. E merece se dar muito bem nessa carreira. Faço a minha parte, como seu assessor de comunicação e divulgador 0800 (mas já disse que quando ele estiver rico e famoso, terá que me levar junto, rs).

Mesmo com nossas diferenças de pensamento, comportamento ou algo do tipo, o consideramento e amor são reais. E boto fé que é recíproco.

Com o primo querido.

Pedro, que seu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que a Força esteja com você. Que sigas com essa sabedoria (sei que sabedoria não é o meu ou o teu forte, pois a gente é doido, mas torço né?) e coragem. Que Deus sempre ilumine o teu caminho. Que a gente ainda beba, ria e pire muito juntos. Que tudo que couber no teu conceito de sucesso se realize. E que tu sigas pisando forte e marcando presença ao longo da jornada. Saúde e sucesso sempre. Parabéns pelo teu dia, maninho. Te amo! Feliz aniversário!

Cada qual sabe amar a seu modo; o modo, pouco importa; o essencial é que saiba amar” – Machado de Assis.

Elton Tavares

Ser paradoxal – Crônica de Elton Tavares

Crônica de Elton Tavares

Sabem, escrevo textos, em sua maioria, sobre fatos ocorridos comigo ou que vi acontecer. Noutros poucos, relatos que misturam confissão e ficção.

Essas crônicas, quase todas autobiográficas, fazem um mapa do Elton paradoxal. Sim, como alguns criticam, o escrito é sobre este jornalista (portanto, se não quiser saber, nem continue. Vá ler algo útil).

Esse paradoxo é constante, entre um figura espinhoso e amoroso no mesmo avatar, mas quem não é um tantinho “contradizente” em seus respectivos universos pessoais?

Vou explicar. Já subi a ladeira com falsos caretas, mas preferi descê-la com os malucos sinceros. Detesto amizade de mão única, seja na diversão ou nos negócios. Tem que ter reciprocidade sempre.

Aliás, pra mim a palavra dada não faz curva. O que não posso dizer de muitos “parceiros”.

Levo a vida de maneira apaixonada pela família, namorada, amigos, boemia e trabalho. Aliás, minha família é PHODA e LINDA. Que fique registrado.

Observo as asas e até voo alto, às vezes. Viajo, literalmente pra outro lugar ou dentro da minha cabeça, mas sempre volto a colocar os pés no chão, pois nunca traio a minha raiz, a base, o meu próprio código de honra. Sim, vivo nos meus termos, com algumas concessões necessárias.

Porém, ao mesmo tempo que amo demais os meus, peso a mão em alguns momentos (com estranhos sempre), até com os afetos.

É o paradoxo. “De um lado este carnaval, de outro a fome total…”, diria Gilberto Gil.

Minha personalidade é fanática por mim mesmo, cheia de verdades rasas e profundas. Mas se eu errar, peço desculpas verbais e escritas. Sem medo ou orgulho.

Me embriago de cerveja, vinho, música, literatura, cinema, neuras, virtudes. Vivo os dias por obrigação, ofício ou dever, e também com altas doses de prazer. Gosto do que faço, pois, por ser jornalista e escritor, vivo literalmente de palavras. Entretanto, amo mesmo é a vida noturna, seja colado na mulher amada ou nas rodas de birita, músicas e conversas de um bar. Tenho a sorte de ainda tomar mais cachaça que remédios.

Apesar de, profissionalmente, conviver com o poder, nunca me deslumbro, pois sei que não sou mais que um peão no tabuleiro. Porém, trato isso com muita responsa e respeito, pois é o trampo que paga a vida que gosto de ter. O lance é não se deixar cegar na jornada.

Não sigo cronologia, misturo tudo. As crônicas que redijo são cheias de memórias afetivas, vivências, tomadas no cu e vitórias (que são a maioria, ainda bem). Nunca passo em brancas nuvens. Sempre marco presença, seja para o bem ou para o mal. E haja proteção celeste nos N assuntos cabulosos que dou uma de enxerido com meus achismos.

Como já disse em outra crônica: “Escrevo para não deixar meus pensamentos parados”.

O mais legal é que, agora, sigo 90 por cento menos marginal, brigão ou maquiavélico, mas sempre anarquista, graças a Deus.

É… Já fui malandro, dotô, hoje estou regenerado, já dissertam os Titãs na música “ Senhor Delegado / Eu Não Aguento” (que serve como uma luva para este cronista).

É… “Já fui macaco em domingos glaciais”, no dizer do Raulzito, na canção “S.O.S.”

No resumo da ópera rock, trata-se de um mero relato das experiências vividas. Algumas digressões do passado e fatos do presente, com menos salas esfumaçadas, mas sempre com cervas enevoadas ou vinho tinto. Ou trabalhando muito para pagar tudo isso.

Sigo, com menos frequência, pelos bares, botecos, demais locais de habituais e divertidas bebedeiras sem a necessidade de criar roteiros. Muitos desses encontros etílicos viraram crônicas, como os excelentes papos molhados com o Fernando Bedran, o libanês da cidade velha paraense.

Tento ser um “dizedor de verdades”, como diz o poeta Luiz Jorge. Mesmo com minha língua/caneta ferina (melíflua e exata – Uma beija e a outra mata), no olhar do escritor Fernando Canto.

Tento não redigir frases cegas com meu humor cínico ou achismo ácido. Como tô no parafrasear de muitos ídolos, grifo a Rita Lee Jones, que virou saudade há pouco tempo: “Onde quer que eu vá, lá estarei eu” e “mistério sempre há de pintar por aí”, Gilberto Gil, de novo.

É… O Elton Tavares, como gosto de assinar minhas crônicas e textos de trampo; ou o Godão, personagem boêmio que percorre os piores e melhores bares de Macapá desde a primeira metade dos anos 90, são dois lados da mesma moeda.

O bem e o mal? Não sei dizer. Cada um com muitas coisas que gosto e peculiaridades que detesto, mas que são elementos do ser paradoxal. O inventário dos meus arrependimentos é muito menor do que as merdas que fiz e valeram a pena.

Sim, sigo meio emburrado e meio boa praça, cheio de amor, um pouco de ódio, muita coragem, meio altruísta e meio egoísta, sempre com pouca paciência. Despudoradamente sincero e original, porém felizão nessa roda viva do viver e aprender. É isso!

Elton Tavares

Não deu pra escrever algo legal. Então vamos beber! – Crônica de Elton Tavares – *(Do livro “Crônicas De Rocha – Sobre Bençãos e Canalhices Diárias”)

Ilustração de Ronaldo Rony

Crônica de Elton Tavares

Mesmo que minha vontade grite em meus ouvidos: “escreva, escreva”, a força criativa não estava muito inventiva na sexta-feira. Mesmo assim, resolvi tentar atender tais sussurros.

Você, meu caro leitor, sabe que gosto de devanear/ “cronicar” sobre tudo. Escrevo sobre o que dá na telha e tals. Só que hoje não. Pensei em escrever uma lista de clássicos do Rock and Roll, shows das grandes bandas que assisti, uma lista de meus filmes preferidos; quem sabe redigir sobre futebol (pênalti perdido pelo Roberto Baggio em 1994, que me fez beber pra cacete), carnaval, amor ou política, mas apesar da inquietação, nada flui. É, tudo pareceu tão óbvio, repetitivo e desinteressante este momento. Foda!

Quem dera ser um grande contista ou cronista. Ser escritor, de verdade, deve ser legal. Não falo de “pitacos” e devaneios em um site – sem nenhum tipo de ironia barata. E sim de caras que possuem livros publicados, bibliotecas na cabeça, bagagem cultural e não pseudo-enciclopédias, que só leram passagens ou escutaram fulanos contarem sobre obras literárias lidas. Talvez, um dia, eu chegue lá. Quem sabe?

Mesmo que seja sobre uma bobagem, precisa-se de merda engraçada, porreta de se ler. Às vezes escrevo assim, de qualquer jeito. Por que? Dá muito trabalho contar uma história ou estória de forma bem escrita, oras. Quem dera pensar: agora vou me “Drummonizar” e voilà: escrever um “textaço”. Não, não é assim. Já ri muito de alguns velhos posts pirentos por conta disso.

Por fim, vos digo: textos ruins parecem cerveja quente em copo de plástico, ou seja, não rola. Já uma boa crônica parece mais uma daquelas cervas véu de noiva de garrafas enevoadas, na taça, claro.

E já que não deu pra escrever algo caralhento, vamos beber, pois é sexta! Bom final de semana pra todos nós!

“Acho que a gente devia encher a cara hoje, depois a gente fala mal dos inúteis que se acham super importantes” – Charles Bukowski.

*Texto do livro “Crônicas De Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”, de minha autoria, lançado em 2020.

Juiz Marconi Pimenta gira a roda da vida. Feliz aniversário, amigo! – @marconipimenta

Eu, jornalista Bernadeth Farias, juiz Marconi Pimenta e jornalista José Menezes, em encontro de trabalho na Judicirádio do TJAP, – Janeiro de 2024.

Sempre digo aqui que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Uma dessas pessoas é o Marconi Pimenta. Ele gira a roda da vida neste primeiro dia de março e lhe rendo homenagem, pois além de juiz competente e lutador pelas boas causas. Ou seja, um cara gente fina!

Cearense de Carnaubal, Pimenta é um nordestino que escolheu o Amapá como lar e por aqui vive há 31 anos. No início de 2013, comecei a trabalhar na assessoria de comunicação do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP). Marconi Pimenta, juiz de Direito do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), integrou a Corte Eleitoral no período que trabalhei lá.

Eu, jornalista Ricardo Medeiros e juiz Marconi Pimenta, em 2013.

Marconi é e sempre foi um cara paid’égua comigo ( e com todos). Durante minha passagem pela Justiça Eleitoral, Pimenta sempre foi gentil, solícito, com bom humor em alto nível, Além de magistrado sério e competente, o cara é brincalhão, boa praça, calmo e contemporizador.

O reencontrei no ambiente profissional ano passado, quando passei a integrar a equipe de comunicação do TJAP e toda vez que nos encontramos durante uma entrevista, evento ou simples controlada de trampo, é porreta demais. São rápidos encontros com risadas certas.

Inteligente, muito religioso, bem humorado e coerente, além de magistrado aguerrido e engajado, Marconi Pimenta é um pai e marido amoroso.

Com o amigo Marconi, em 2023

Nunca tinha escrito um texto de aniversário para o Marconi pimenta, pois tinha medo de ser jogado pelos idiotas de plantão na vala comum dos puxa-sacos, mas deixei de bobagem.

Em resumo, a gente nem sempre consegue fazer amigos no trabalho. Tenho a sorte de conseguir na maioria das vezes e o Marconi, acredito ser, uma dessas pessoas. Boto fé que o “consideramento” é recíproco. Pois o “Dôtô” é gente boa demais.

Marconi, querido amigo, que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que sigas com essa sabedoria e coragem. Que tudo que couber no teu conceito de sucesso se realize. Que a Força sempre esteja contigo. Saúde e sucesso sempre. Parabéns pelo teu dia, Pimenta. Feliz aniversário!

Elton Tavares