Asterix, na edição “Astérix e a Transitálica”, previu o “Coronavírus”

Adoro gibi, sempre gostei. Fui leitor fanático de várias sagas de diversos personagens do universo dos quadrinhos. Meu amigo Fernando Bedran, que é aficionado pelos quadrinhos de Asterix – o herói gaulês, mostrou-me dia desses que na edição “Astérix e a Transitálica”, os gauleses previram o “Coronavírus”.

Ah, para quem não saca: “Asterix é uma série de quadrinhos, francesa, que conta a história de uma aldeia de gauleses (antepassados dos franceses) que teima em resistir ao invasor romano – enquanto toda a Gália já se rendeu. A aldeia de Asterix resiste graças a poderes especiais conferidos por uma poção mágica”.

“Astérix e a Transitálica” foi a 37ª edição da revista, lançada em mais de 25 países, em 1977. Curiosamente, em uma parte da história, quando os irredutíveis gauleses visitam a Itália, um cocheiro (de máscara) fala “Coronavírus!” “Coronavírus!”, para seus cavalos negros que puxavam a biga do mascarado (na verdade é um elmo dourado, mas a gente contextualiza como máscara por causa da doença da moda no nosso mundo louco).

A HQ tem enredo de Jean-Yves Ferri e arte de Didier Conrad, com supervisão de Albert Uderzo. Asterix é uma criação de René Goscinny (falecido em 1977) e Albert Uderzo, e sua primeira aventura começou a ser publicada em 29 de outubro de 1959, nas páginas de revista Pilote # 1.

O mundo está em polvorosa por conta da enfermidade. A doença já chegou ao Brasil e bate na porta do Amapá via Guiana Francesa. Espero que, como no gibi, o Coronavírus seja domado e sigamos nossas vidas sem esse alarde ou medo de qualquer relincho/espirro.

Elton Tavares

Moedas e Curiosidades: “Bond, James Bond”– Por @SMITHJUDOTEAM

Por José Ricardo Smith

Agora sim adquiri um item muito desejável na minha coleção, uma moeda inglesa não circulável e feita de cuproníquel, que homenageia o maior agente secreto do mundo, James Bond – 007.

James Bond, também conhecido pelo código 007, é um agente fictício do serviço de espionagem britânico MI-6, CRIADO PELO ESCRITOR Ian Fleming em 1953.

Ian Fleming tirou o nome “James Bond” do autor de um livro predileto de sua esposa sobre ornitologia, “Birds of the West Indies”, e escreveu doze livros e dois contos sobre ele, antes de morrer, em 1964.

O personagem foi apresentado ao público em livros de bolso na década de 1950, com o romance “Cassino Royale”, tornando-se um sucesso de venda e popularidade entre os britânicos e, logo depois os países de língua inglesa.

Abaixo temos algumas das curiosidades da saga desse charmoso e bravo agente:

•Champanhe – mesmo tendo ficado conhecido como um bebedor de Vodka Martini, o agente 007 parece preferir um espumante, bebida que aparece em 21 de seus 24 filmes. E ele não bebe pouco, Bond consome um drink a cada 10 minutos e 53 segundos.
•Licença para matar – ao longo dos 130 minutos de “007 contra GoldenEye”, o sangue jorra solto na tela. O saldo final é de 47 mortos, fazendo desse filme o mais mortal da franquia.
•As seis caras de 007 – ao todo, seis atores interpretaram o agente. Roger Moore é quem passou mais tempo no papel, com 4.348 dias de atuação, totalizando 7 filmes. Entretanto, a próxima película do espião, levará Daniel Craig a ultrapassar Roger Moore, totalizando 4.729 dias na pele de James Bond.
•Dinheiro no bolso – o filme “Operação Skyfall” é o grande sucesso da franquia em ermos financeiros. Ele não só teve a maior bilheteria entre todos os filmes, com mais de US$ 1 bilhão, como também foi o mais rentável. Os lucros da produção chegaram a US$ 910 milhões.
•O espião que amava – o agente 007 já se envolveu em 58 relacionamentos. Se ele tem sorte no amor, as mulheres que são atraídas por ele nem tanto, 16 delas morreram nos filmes após se envolverem com ele.
•Pistola dourada – James Bond usou um total de 72 armas ao longo de todos os filmes. A mais popular é a Walter PPK (agente inglês com arma alemã?!), que aparece em 22 produções.
•Tecnologia – o espião mais conhecido do mundo é também um fanático por tecnologia. Ele usou 156 aparelhos eletrônicos ao longo da carreira. O relógio de pulso modificado é sem dúvida o preferido dele, aparecendo em vários momentos durante a série.

* José Ricardo Smith é professor e numismático.

Macapá 262 anos: pedras, paneiros e outros objetos marcavam fila às portas do Mercado Central

Já contei aqui algumas vezes, mas gosto de repetir: minha família é pioneira em Macapá. Eles vieram do Mazagão para o meio-do-mundo na década de 50. Anteontem, tio Pedro Aurélio me contou uma curiosidade do Mercado Central.

De acordo com tio Pedro, que nasceu no Mazagão nos anos 50, mas vive em Macapá desde gitinho, “antigamente, os lugares nas filas que se formavam antes da abertura das portas do Mercado Central eram marcados com pedras, paneiros ou qualquer outro objeto“.

E ainda segundo o tio, o mais importante é que esses lugares “eram respeitados”. Hábito este também utilizado nas amassadeiras de açaí, só que neste caso eram usadas panelas (disso eu lembro).

Pedro Aurélio seguiu na lembrança: “naquela época existia fila específica para gestantes. Às vezes, tinha discussões sobre a veracidade de uma gestação; era comum que, durante o bate-boca, a defesa fosse: quer dizer que meu marido não pode me emprenhar? Quem sabe se estou gestante sou eu” (risos).

Era desse jeito. Antes das seis horas, eu chegava no Mercado Central para comprar vísceras de boi (bucho, mocotó, fígado, coração, etc), mais baratas, porque eram considerados comida de pobre (Já fui isso, também)”.

Foto: PMM

Hoje em dia o Mercado Central foi revitalizado e tá lindão, o que valoriza a nossa memória, história e cultura. Um espaço tão importante de Macapá merece.

Sobre o tio Pedro

Pedro Aurélio sempre tem boas histórias sobre fatos, causos e histórias da Macapá de antigamente. Afinal, o cara já tem mais de 60 carnavais e sua jornada foi toda percorrida na capital amapaense. Nossas conversas – até as sérias – sempre escorregam para boas gargalhadas. Quem tem a sorte de ser amigo dele, sabe do grande coração do cara.

Eu e tio Pedro

Pedro Aurélio é filho de família pobre, mas trabalhadora. Os pais, ele e os irmãos conseguiram tudo com muito batalho. Dá um orgulho danado das histórias contadas; tantos exemplos de esforço e superação deixados para nós, os sobrinhos, filhos e netos dos Penha Tavares. Ele costuma dizer que os ensinamentos do meu saudoso avô, João Espíndola Tavares, nortearam sua vida. Aliás, assim como eu, seu pai era/é seu herói.

O relato do tio Pedro que, além de irmão mais novo de meu saudoso pai, é um grande amigo meu, retrata como as pessoas se comportavam antigamente, como eram os costumes, a moral, as atitudes. Valores estes que trago em mim

Uma aula de curiosidade que mostra uma dimensão mágica escondida atrás do tempo e das lembranças de quem viveu na antiga Macapá. Uma leve pincelada na rica história dessa cidade, que é o nosso lugar no mundo e um pouco de nós, os Tavares, que nunca fomos ricos, mas herdamos valores como integridade e decência. E isso, queridos leitores, conta paca. E continua contando…

“As histórias completam a memória, acertam verdades e crenças” – Fernando Canto.

Elton Tavares, com informações de Pedro Aurélio Penha Tavares (conselheiro substituto do TCE/AP).

Moedas e Curiosidades: “O Incêndio de Roma”– Por @SMITHJUDOTEAM

Por José Ricardo Smith

Mais duas belas aquisições para a minha coleção (caramba, já estou ficando sem espaço, para guardar as moedas!), desta vez são moedas do império romano feitas de bronze, um As e um Dupôndio, que trazem a imagem de Nero, o polêmico quinto imperador romano.

Nero foi um imperador romano do ano de 54 a 68 da era cristã. Até hoje é uma das figuras históricas mais polêmicas de todos os tempos. O seu nome verdadeiro era Lucio Domicio Ahenobarbo, que mais tarde passou a se chamar Nerone Cláudio Cesare Augusto Germânico, ou Nero.

Nero tornou-se imperador romano em 13 de outubro de 54, numa época de grande esplendor do Império Romano. Nos cinco primeiros anos de seu governo, Nero mostrou-se um bom administrador. Usou de violência e as armas para combater e eliminar as revoltas que aconteceram em algumas províncias do império.

Suas decisões políticas, militares e econômicas, eram fortemente influenciadas por algumas figuras próximas. Entre elas, podemos citar sua mãe, Agripina, e seu tutor, Lucio Sêneca.

O que mais marcou a história de Nero foi o caso do incêndio que destruiu parte da cidade de Roma no ano de 64. Porém, de acordo com alguns historiadores, não é certa a responsabilidade de Nero pelo incidente. O imperador estava em Anzio no momento do incêndio e retornou à Roma ao saber do ocorrido. Os que apontam Nero como culpado baseiam-se nos relatos de Tácito. Este afirma que havia rumores de que Nero ficou cantando e tocando lira enquanto a cidade queimava.

O fato é que Nero culpou e ordenou a perseguição aos cristãos, acusados por ele de serem os responsáveis pelo incêndio. Muitos foram capturados e jogados para serem devorados pelas feras.

Além deste episódio, outros colaboraram para a fama de imperador violento e desequilibrado. No ano 55, Nero matou o filho do ex-imperador Cláudio. Em 59, ordenou o assassinato de sua mãe Agripina.

Os problemas mentais pareciam muito comuns entre os imperadores romanos (Calígula, Heliogábalo, Nero…). Os historiadores são muito intrigados com isso. Mas pesquisas recentes apontaram uma provável causa: o chumbo. Esse elemento teria afetado a saúde não apenas do imperador, mas de muitos ricos e poderosos. Eles bebiam água em utensílios e jarras de chumbo. A quantidade de chumbo presente na água encanada romana, continha 100 vezes mais esse elemento do que a água das nascentes.

Os dias de mando e desmando de Nero encontraram termo final em 9 de junho de 68, após o Senado o declarar inimigo público. Nero, que havia fugido de Roma, acabou por cometer suicídio ao perceber a aproximação de um destacamento romano, ocasião em que teria berrado ao mundo: “Que artista estás perdendo! ”

* José Ricardo Smith é professor e numismático.

Coquetelaria ao alcance de todos: Caipirinha, o drink genuinamente nacional – Por @mendigato_ – Via @CafeComNoticia_

Foto: Rafael Salman

Por João Ícaro*

Oi, sou João Ícaro, sou bartender há 5 anos se contarmos as caipirinhas que eu fazia no antigo bar Mestre Cervejeiro no início da minha carreira de bar em 2015, todo atrapalhado tentando ser um bom garçom, lá aprendi a como fazer e do jeito tradicional, depois tive a chance de entrar realmente no mundo da coquetelaria trabalhando como barback no Lótus Bar e Restaurante, por pouco tempo, logo depois tive a chance de atuar como bartender e chefe de bar no King’s Pub, por quase 2 anos.

João Ícaro em ação, no 313. Moleque bom! – Foto: Insta dele.

Atualmente, sou chefe de bar no 313 Restaurante, onde tive a oportunidade de ser treinado pelo Kennedy Nascimento, ganhador do World Class em 2015 e campeão mundial no Legends of London em 2017, hoje já com muitos anos de estudos atuo também como consultor de bar, criando cartas e treinando bartenders, assinei cartas em alguns bares de Macapá como King’s Pub, Saint Tropez, Detroit Lounge Bar, Rústic Burger Beer e Bar do Vila.

Hoje vamos falar sobre um dos coquetéis mais apreciados no mundo a Caipirinha! Se temos algo genuinamente brasileiro do qual devemos nos orgulhar, é nosso drink nacional.

Há várias histórias relacionadas a origem do coquetel, a mais interessante é a que se deduz que sua origem data da época da escravatura, os escravos que tinham sua dura rotina de trabalho aliviada por uma dose da “branquinha”.

O que a história da coquetelaria nacional supõe é que provavelmente foi com o intuito de recuperar a saúde de algum escravo, o curandeiro deve ter dado cachaça misturada ao açúcar e a vitamina C do limão e transformou esse “ELIXIR” num dos drinks mais apreciados do mundo!

Agora uma receita minha para você testarem em casa, ela leva:

60 ml de uma boa Cachaça
2 colheres de chá de Açúcar Demerara, ele é menos processado e o sabor da cana fica muito mais evidente
1 Limão Taiti
Bastante gelo
E o seu copo de 300 ml favorito
Prepare assim: Primeiro o limão, corte ele tirando as pontas e o núcleo (aquela parte branca, ela deixa nossa caipirinha amarga), ponha no seu copo, adicione o açúcar e amasse com um amassador ou o cabo de uma colher, improvise! Coloque a cachaça, complete com o gelo e mexa bem e beba sem canudinho, o sabor é completamente diferente, saúde e até a próxima semana!

Foto: Eduardo Porpino

Beba com moderação e nada de dirigir por aí!

Quando fizerem em casa não esqueçam de me marcar no Instagram @_joaoicaro

*João Ícaro, pai do Armênio, bartender, consultor de bar de coquetelaria, viajante, motoqueiro, microempresário (Loja do Urso e Bar do Urso), grande apreciador de coquetéis, cerveja e lanches.

Fonte: Café com Notícias

DEUS COM QUATRO LETRAS (*) – Por Fernando Canto

Por Fernando Canto

A palavra “Deus” tem a particularidade de se escrever apenas com quatro letras na maioria dos idiomas conhecidos. Vejam alguns:

Em Português – Deus
Em Francês – Dieu
Em Alemão – Gott
Em Assírio – Adat
Germano – Godt
Árabe – Alah
Sânscrito – Dova
Espanhol – Dios
Grego – Toos
Japonês – Shin
Hindu – Hakk
Egípcio – Amon

(*) Texto publicado no jornal “O Arte Cultor”, Macapá-AP, Ano I, nº 003, 2001.

Moedas e Curiosidades: “A República de Weimar” – Por @SMITHJUDOTEAM

Por José Ricardo Smith

Outro belo e curioso item de minha coleção, é essa moeda de 5 Reichmark de prata 900, com 13,8 g de peso e 29 mm de diâmetro, uma homenagem do III Reich ao ex-presidente alemão Hindenburg, que nomeou o líder nazista Adolf Hitler como chanceler da Alemanha.

Paul Ludwing Hans Anton von Beneckendorff und von Hindenburg (Posnan, 2 de outubro de 1847 – Neudeck, 2 de agosto de 1934) foi um militar alemão que comandou o exército imperial alemão durante a Primeira Guerra Mundial e posteriormente serviu como presidente da República de Weimar de 1925 até sua morte.

A vida de Hindenburg foi sempre banhada pela tradição militar prussiana. Seu pai havia sido um oficial prussiano e o próprio Hindenburg, com 19 anos, lutou na Guerra das Sete Semanas contra a Áustria e mais tarde, na Guerra Franco-Prussiana. Foi finalmente promovido ao posto de general antes de se retirar da carreira militar em 1911.

No entanto, foi na Primeira Guerra Mundial que Hindenburg viria a ser uma figura proeminente nacionalmente. Foi convocado para ser o lugar tenente do major-general Erich Ludendorff, um eminente estrategista militar. Ludendorff havia sido bem-sucedido em expulsar os invasores russos da Prússia Oriental – porém o crédito dessa façanha foi atribuído a Hindenburg.

Monarquista apreciador de regimes autoritários, Hindenburg não obstante assumiu as rédeas de um governo republicano pós-guerra, a República de Weimar (1919-1933). Temeroso das tensões sociais lideradas tanto pelas correntes de esquerda, quanto dos extremistas de direita, e a luz da depressão e dos duros termos do Tratado de Versalhes que exigia pesadas reparações da Alemanha, Hindenburg autorizou seu chanceler, Heinrich Bruning, a dissolver o Reichstag (parlamento) e convocar novas eleições. Essas novas eleições fizeram o Partido Nazista passar a ser o segundo maior partido no Reichstag.

Reeleito presidente em 1932, Hindenburg já tinha perdido o apoio de muitos dos elementos mais conservadores de seu governo, que se bandearam para o partido de Hitler. Após uma sucessão de chanceleres ineficientes em reverter o declínio acentuado da economia germânica, e recebendo pressão de vários setores social-democratas, acabou por nomear Hitler como chanceler da Alemanha. Hindenburg nunca foi um ardente defensor de Hitler, mas pouco fez para deter e impedir as ações de Hitler, quando começou a empregar táticas de terror em seu caminho para consolidar o poder dos nazistas.

Quando Hindenburg morreu, era ainda uma respeitada figura nacional. Foi enterrado ao lado de sua mulher em Tennenberg, o lugar da grande vitória contra os russos durante a Primeira Guerra Mundial.

* José Ricardo Smith é professor e numismático.

Moedas e Curiosidades: “A Tomada de Caiena” – Por @SMITHJUDOTEAM

Por José Ricardo Smith

Recentemente adquiri uma peça produzida pelo saudoso Pedro Pinto Balsemão, um gravador bastante conhecido no meio numismático por fazer réplicas de moedas raras e famosas, é uma copia feita em madeira, de uma linda medalha produzida para homenagear a tomada de Caiena pelos portugueses em 1809.

Em 1° de maio de 1808, a família real portuguesa já estava instalada no Brasil, a nova sede do Reino de Portugal, que pretendia ser “um império poderoso, cheio de prestígio e que garantisse a segurança de seus súditos”, D. João VI declarou guerra a Napoleão e os franceses, e considerou nulos os tratados assinados anteriormente com a França. Com o objetivo de ampliar seu império na América, eliminar a ameaça francesa e, ao mesmo tempo vingar-se da invasão napoleônica em Portugal, D. João VI resolveu ocupar a Guiana Francesa, incorporando-a aos seus domínios.

Para tanto, enviou uma força militar com o objetivo de restabelecer os limites entre o Brasil e a Guiana Francesa. Recebendo reforço naval da Inglaterra, as forças portuguesas partiram para o ataque.

O primeiro combate entre as forças terrestres portuguesas e francesas ocorreu em 15 de dezembro de 1808, nas margens do rio Aproak, que resultou na tomada de duas embarcações de carga francesas. Nas semanas seguintes são tomadas todas as fortificações francesas do rio Maroni, uma após outra, sempre com grande resistência.

A 6 de janeiro de 1809 a coluna portuguesa ocupa o forte “Diamand”, e em 7 de janeiro o forte “Dégard des Cannes” e no dia 8, cai o forte “Trió”, todos na ilha de Caiena.

Estabeleceu-se então o cerco à capital da Guiana Francesa, onde o governador Victor Hugues tinha reunido todas as suas forças, numericamente comparáveis às portuguesas, contando com 500 soldados de linha, auxiliados por dezenas de civis armados e algumas centenas de escravos libertos e armados no último momento pelos seus senhores franceses. Os franceses esperavam resistir na capital da colônia o máximo de tempo possível. Mas Hugues estava isolado, sem reforços e nem apoio da sua cidade, e em 12 de janeiro de 1809 os franceses se renderam, quase sem ter chegado a combater, é assinado em Bourda a sua rendição. Esse conflito é considerado como “batismo de fogo” do Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil.

Essa ocupação permitiu o acesso do governo português, a mudas e sementes de especiarias de grande valor econômico para a época, e que eram cultivadas pelos franceses. Da mesma forma, foi trazida de Caiena uma nova espécie de cana de açúcar, muito mais produtiva do que as usadas pelos portugueses e que se tornou base de boa parte da economia colonial.

Em 1817, Portugal e França restabeleceram acordos diplomáticos que incluíram a devolução da Guiana.

* José Ricardo Smith é professor e numismático.

Moedas e Curiosidades: “Aspargo em Pé” – Por @SMITHJUDOTEAM

Por José Ricardo Smith

Outro interessante item que chegou na minha coleção foi essa moeda de 1 Franco francês, feita em níquel com 6g de peso e 24mm de diâmetro, que homenageia o general Charles De Gaulle, herói francês da Segunda Guerra Mundial.

O nome mais importante da vida política francesa desde Napoleão Bonaparte, Charles André Marie Joseph De Gaulle nasceu em Lille na França, no dia 22 de novembro de 1890. Seu pai era um professor de história e literatura em uma faculdade jesuíta, e mais tarde criou sua própria escola.

Boa parte da aura de autoridade que cercava De Gaulle, talvez possa ser explicada pelo simples fato de desde a infância, ele foi o mais alto todos os meninos de sua idade e, mais tarde, entre a maioria dos homens que o cercavam. É claro que apenas a aparência física não bastaria para explicar tudo, mesmo porque De Gaulle era muito magro e desajeitado, a ponto de ter merecido dos colegas o apelido de “Aspargo em Pé”. Na verdade, havia nele alguma coisa de especial que transparecia na sua inabalável autoconfiança, na segurança das suas atitudes, na sua coragem sem limites.

Ingressou na academia militar francesa em St. Cyr em 1910. Ele se formou poucas semanas antes do início da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), durante a qual serviu em combate como tenente do exército francês. Depois da guerra, ele atuou na ocupação militar da Alemanha e nas colônias ultramarinas francesas, antes de retornar à França para aceitar uma nomeação para o Conselho Supremo de Guerra e para o Conselho de Defesa Nacional. Na década de 1930, a estratégia defensiva da França – baseava-se na concepção de um perímetro defensivo fixo, altamente fortificado, conhecido como “Linha Maginot”. De Gaulle começou a irritar seus superiores militares quando passou a criticar a Linha Maginot e a ideia de uma defesa fixa. Em vez disso, ele propunha uma força móvel de tanques e de veículos armados.

Depois do início da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), em 1° de setembro de 1939, os alemães não fizeram nenhuma tentativa imediata de atacar a Linha Maginot. Mas em maio de 1940, forças alemães investiram contra a França, seguindo para o norte da Linha Maginot. Coube a De Gaulle liderar várias ações de sucesso com os poucos tanques que possuía. De forma geral, no entanto, os franceses não estavam bem preparados para enfrentar os alemães e em 14 de junho, os invasores capturaram Paris e derrotaram a França.

De Gaulle fugiu para a Inglaterra, de onde enviava várias mensagens ao povo francês, para continuar a resistência. Em 6 de junho de 1944, quando os aliados desembarcaram na Normandia para libertar primeiro a França e depois a Europa, De Gaulle e seu exército estavam presentes. E ele os liderou vitoriosamente na libertação de Paris dez semanas depois. De Gaulle, então, formou um governo provisório francês, em que ele ocupou o cargo de presidente. Pouco tempo depois, em 1946, ele se aposentou. De Gaulle morreu em Colombey les Deux Églises em 9 de novembro de 1970.

* José Ricardo Smith é professor e numismático.

Moedas e Curiosidades: “Centenário da Imigração Japonesa” – Por @SMITHJUDOTEAM

Por José Ricardo Smith

Em 2008, no dia 18 de junho, a chegada dos primeiros imigrantes japoneses em território brasileiro completou cem anos, e em comemoração foram feitas duas moedas de cupro-níquel, uma japonesa de 500 yens e uma brasileira de 2 reais, e eu consegui um exemplar de cada para a minha coleção.

No dia 18 de junho de 1908, desembarcou do navio japonês Kasato Maru, no porto de Santos-SP, 165 famílias de origem japonesa.

As primeiras famílias que aqui desembarcaram eram formadas, por pessoas oriundas do norte e sul do Japão, de áreas pobres que desenvolvia a agricultura. Esse grupo de camponeses veio para o Brasil, com intuito de trabalhar no desenvolvimento da cultura do café (produto mais importante da época), na região oeste do Estado de São Paulo.

Esse processo ocorreu pelo fato do Brasil necessitar de mão-de-obra para o cultivo do café, e por causa da carência de postos de trabalho no Japão. A partir das necessidades recíprocas entre os interesses do Brasil e Japão, foi firmado um acordo imigratório entre os dois países. Confira nas linhas a seguir alguns fatos interessantes e curiosos sobre a imigração japonesa no Brasil.

•Era para a imigração japonesa ter começado em 1897, 10 anos antes da chegada do Kasato Maru. Ou seja, a viagem do primeiro navio com japoneses para trabalhar nas lavouras de café, só não ocorreu naquele ano por causa da desvalorização do preço do café no mercado internacional (elas duraram até 1906).
•A maioria dos recém-chegados preferiu se estabelecer no estado de São Paulo, onde havia um núcleo de imigrantes japoneses. Alguns se estabeleceram no Paraná e outros na Amazônia.
•As primeiras gerações de japoneses sofreram bastante preconceito no Brasil, principalmente durante a Segunda Guerra Mundial, quando o então presidente de Getúlio Vargas, proibiu o uso da língua japonesa e as manifestações culturais nipônicas no país.
•Os japoneses trouxeram diversos alimentos que se incorporaram ao cardápio dos brasileiros, entre os quais o Caqui, a Uva-Itália (que apesar de italiana foi introduzida por japoneses), a Maçã Fuji, a Tangerina Poncã e o Morango.
•O Judô (arte marcial que eu pratico) chegou no Brasil em 1914, trazida pelo mestre japonês Mitsuyo Maeda (Conde Koma, 1878-1941), que viajava o mundo fazendo demonstrações desta arte marcial, os brasileiros conheciam poucas modalidades de combate, sendo as mais populares o pugilismo e a capoeira. Por exigência do Instituto Kodokan, Maeda foi proibido de usar o nome Judô para identificar sua técnica fora do Japão. Usava então, o nome da antiga arte japonesa de combate desarmado, que deu origem ao Judô, o Ju-Jutsu. Com o tempo e os equívocos de grafia na Europa e na América, o nome “Jiu-Jitsu” se tornou popular.

* José Ricardo Smith é professor e numismático.

Moedas e Curiosidades: “Valar Morghulis” – Por @SMITHJUDOTEAM

Por José Ricardo Smith

Em 2016 tive contato com uma série de televisão chamada “Game of Thrones”, o resultado foi imediato: me apaixonei e virei fã, e quando vi a moeda dos “Homens sem Rostos” fiquei empolgado em adquirir um exemplar, a minha busca finalmente se concretizou e agora tenho duas réplicas (infelizmente não achei um original) na coleção.

Game of Thrones é uma série de televisão norte-americana, criada por David Benioff e D. B. Weiss, e baseada na série de livros “A Song of the Ice and Fire”, de George R. R. Martin. Game of Thrones foi filmada em nove países: Canadá, Croácia, Islândia, Malta, Marrocos, Espanha, Irlanda do Norte, Escócia e Estados Unidos.

A primeira temporada da série estreou em 17 de abril de 2011, na HBO, nos Estados Unidos, e a oitava e última estreou em 14 de abril de 2019, e terminou em 19 de maio de 2019.

A história se passa nos continentes fictícios de Westeros e Essos, a série centra-se no Trono de Ferro dos Sete reinos e segue um enredo de alianças e conflitos entre as famílias nobres dinásticas, seja competindo para reivindicar o trono ou lutando por sua independência.

Em 18 de setembro de 2016, na 68ª edição do Emmy, o principal prêmio da televisão americana, a série foi recordista de indicações, com 23. Game of Thrones ganhou 16 Emmys naquela noite, tornando-se a série mais vencedora da história desta premiação (com 38 estatuetas acumuladas).

A moeda especial que o assassino Jaqen H’ghar, um dos Homens sem Rosto de Braavos, deu a Arya Stark não é explicitamente uma moeda normal. É redonda e não se assemelha a uma moeda quadrada normal Braavosi utilizada pela população. Em vez de “moeda”, é um símbolo especial que os Homens sem Rosto dão aos seus aliados, ou aqueles que se sentem em dívida. Jaqen instruiu Arya a apresentá-la a qualquer homem de Braavos se ela precisasse de ajuda, e eles saberiam que isso significava que ela era uma amiga dos Homens sem Rosto. Eis algumas curiosidades da série:

•4 idiomas foram criados – O que mais se destaca é o Dothraki, falada pelo povo homônimo e apresentada pelo personagem Khal Drogo. Alto Valiriano, que Daenerys usa com seus dragões. Baixo Valiriano, usado pelos Imaculados. Mag Nuk, a língua falada pelos gigantes. Todos os idiomas foram criados pelo lingüista David J. Peterson.
•Dragões inspirados em patos, gansos, gatos e morcegos – O supervisor de efeitos especiais Sven Martin se inspirou nesses animais para criar os movimentos dos dragões de Daenerys
•Coração de Cavalo – A cena clássica em que Daenerys come um coração intrigou muito os fãs de Game of Thrones. Na verdade, ela comeu um coração de gelatina durante a cena. E falando em Khaleesi, mais de 150 bebês foram batizados com esse nome no mundo desde o inicio da série.

* José Ricardo Smith é professor e numismático.

Moedas e Curiosidades: “A princesa do Grão-Pará” – Por @SMITHJUDOTEAM

Por José Ricardo Smith

Adquiri recentemente para minha coleção, três moedas de cobre da rainha Maria II, que governou Portugal e Algaves em dois períodos diferentes, primeiro de 1826 até ser deposta por seu tio Miguel, e depois de 1834 até sua morte em 1853, o que pouca gente sabe que Maria II é brasileira, e em 2019 comemora-se os 200 anos do seu nascimento.

Maria da Glória Joana Carlota Leopoldina da Cruz Francisca Xavier de Paula Isidora Micaela Rafaela Gonzaga (ufa, que nome grande!), nasceu no Rio de Janeiro a 4 de abril de 1819, filha de D. Pedro IV de Portugal e da arquiduquesa D. Leopoldina da Áustria. Tinha sete anos quando o pai abdicou do trono de Portugal em seu favor, tornando-se D. Pedro I imperador do Brasil.

No Rio de Janeiro, Maria da Glória vai ter uma infância despreocupada e feliz, educada e muito amada pelos pais e pelas camareiras do palácio. Aos sete anos, essa alegria é interrompida abruptamente com a morte da mãe. O pai será seu grande amigo e protetor. Nem mesmo com os problemas políticos que D. Pedro IV enfrenta no Brasil e em Portugal, lhe fazem esquecer da sua filha mais velha, a quem vai escrever cartas sempre ternas, que terminavam “adeus minha adorada filha, teu saudoso pai que muito te ama D. Pedro”.

No ano de 1822, a nossa princesa contava com dois anos e meio, quando nas margens do rio Ipiranga aconteceu o grito da Independência do Brasil. No ano de 1826 em Portugal, morre D. João VI, e seu filho D. Pedro IV, residente no Brasil, vai ter que optar entre ser imperador do Brasil ou rei de Portugal. Escolheu o Brasil, e em 1826, abdica do trono de Portugal em nome da sua filha Maria da Glória.

Maria da Glória devia casar, logo que tivesse idade, com o tio D. Miguel, que foi nomeado regente de Portugal em 1826. Mas um levante absolutista liderado por D. Miguel, a 23 de junho de 1828, levou-o a autoproclamar-se rei de Portugal.

Começaram então as Guerras Liberais, que se prolongaram até 1834. Terminando o conflito em 24 de setembro de 1834, D. Maria II assumiu o governo de Portugal com quinze anos de idade. Teve um reinado conflituoso, marcado não só pela guerra civil, mas também por revoltas militares e populares.

Depois de um casamento não consumado com o seu tio D. Miguel, e de ter ficado viúva do seu segundo marido, pouco depois do matrimônio, é nos braços de D. Fernando de Saxe-Coburgo-Gotha que encontra a felicidade e a alegria da maternidade.

D. Maria II recebeu vários títulos ao longo de sua vida, sendo chamada também de “A Educadora”, pela excelente educação que deu a seus filhos. A 15 de novembro de 1853, treze horas após o início do trabalho de parto do 11° filho, D. Maria II morreu.

* José Ricardo Smith é professor e numismático.

Moedas e Curiosidades: “O dinheiro não fede” – Por @SMITHJUDOTEAM

Por José Ricardo Smith

Outro interessante item da minha coleção é um “As” de cobre com o rosto do imperador romano Vespasiano, o imperador que começou a construção do mais famoso símbolo do Império Romano: o Coliseu. Mas um fato curioso de sua administração foi que para aumentar a arrecadação do estado, resolveu taxa a urina humana!

A frase “Pecunia non olet” – significando que “o dinheiro não fede” ou “o dinheiro não está contaminado” – é uma famosa frase atribuída ao imperador romano Tito Flávio Vespasiano. O significado por trás das palavras é bastante simples: não importa como você conseguiu o seu dinheiro, porque tudo tem o mesmo valor.

O suicídio do imperador Nero em 68 d.C. trouxe um final abrupto da dinastia Júlio-Claudiana, que reinava desde Augusto, o homem que transformou Roma de república em império. Sem filhos sobreviventes ou herdeiros designados, o falecimento de Nero causou um vácuo de poder. Sem surpresa, proeminentes políticos e generais romanos aproveitaram-se da situação, lutando pelo trono imperial.

Entre os anos de 68-69 d.C., conhecidos como o “Ano dos Quatro Imperadores”, Roma viu quatro romanos poderosos reivindicarem o titulo de imperador. Isso resultou em uma guerra civil com quatro homens governando em curta sucessão: Galba, Otho, Vitélio e Vespasiano.

Ao contrário dos imperadores anteriores, Vespasiano não era de uma família nobre. Em vez disso, ele entrou no serviço militar e subiu nas fileiras em grande parte por seu próprio mérito. Mas independente de seu humilde começo, Vespasiano tinha um grande problema, o tesouro imperial estava praticamente esgotado pela guerra e pelos gastos excessivos de Nero.

Um item peculiar que Vespasiano decidiu taxar, foi a urina humana coletada em banheiros públicos. Como se constata, a urina humana tinha muitos usos na Roma Antiga. Para começar era amplamente utilizada para lavar roupas. Isso ocorre porque a urina continha uréia, que depois de 24 horas, transforma-se em amônia. A amônia por sua vez, é excelente na remoção de sujeira e gordura das roupas romanas, deixando as cores mais claras e brilhantes.

Enquanto o imposto da urina ajudou Vespasiano a equilibrar os cofres romanos, algumas pessoas eram contra a ideia. O mais famoso era o filho mais velho de Vespasiano e futuro imperador Tito, que expressou abertamente seu desgosto, foi então que seu pai lhe pediu para cheirar um monte de moedas e dizer se fedia. Quando Tito respondeu negativamente, Vespasiano brincou: “no entanto, vem da urina”.

Desde aquela época, a frase foi usada para promover a ideia de que o valor do dinheiro não é marcado pela sua origem. Mas, apesar das origens humorísticas desse termo, não podemos dizer que o imposto de Vespasiano não funcionou. De acordo com registros históricos, diz-se que Vespasiano deixou o tesouro romano cheio de dinheiro para os seus herdeiros.

* José Ricardo Smith é professor e numismático.

Moedas e Curiosidades: “Big Mac” – Por @SMITHJUDOTEAM

Por José Ricardo Smith

Para aumentar a minha coleção tive uma difícil missão, comer cinco sanduíches “Big Mac”. Todo esse delicioso sacrifício foi para adquirir as moedas comemorativas dos 50 anos do “Big Mac” – Flores Poderosas, Arte Pop, Formas Abstratas Ousadas, Tecnologia de Vanguarda e Evolução da Comunicação – as Mac moedas não tem valor monetário e só é resgatável por um “Big Mac” gratuito nos restaurantes McDonald’s participantes até 2018.

A McDonald’s Corporation é a maior cadeia mundial de restaurantes de “Fast Food” de hambúrguer, servindo cerca de 68 milhões de clientes por dia em 119 países. Com sede nos Estados Unidos, a empresa começou em 1940 como uma churrascaria operada por Richard e Maurice McDonald. Em 1948, eles reorganizaram seus negócios como uma hamburgueria que usava os princípios de uma linha de produção. O empresário Ray Kroc ingressou na empresa como franquiado em 1955. Em seguida, ele comprou a cadeia de restaurantes dos irmãos McDonald e expandiu a rede no mundo.

A receita da McDonald’s Corporation vem do aluguel, royalties e honorários pagos pelos franqueados, bem como das vendas em restaurantes operados pela empresa. Em 2012, a corporação teve uma receita anual de 27,5 bilhões de dólares e lucro de 5,5 bilhões. De acordo com um relatório de 2012 da BBc, o McDonald’s é o segundo maior empregador privado do mundo, atrás apenas do Walmart.

O McDonald’s vende principalmente hambúrgueres, cheeseburguers, frango, batata frita, itens de café, refrigerantes, milk shakes e sobremesas. Em resposta à evolução dos gostos dos consumidores, a empresa ampliou o seu menu para incluir saladas, peixes, wraps, smoothies e frutas.

O primeiro restaurante da McDonald’s no Brasil foi inaugurado em 1979, em Copacabana, no Rio de Janeiro. É uma das melhores empresas para trabalhar no Brasil e um dos maiores empregadores de jovens no país, o McDonald’s reforça seu compromisso com a segurança e saúde do trabalhador e anunciou o apoio ao movimento “Abril Verde”, uma iniciativa que ressalta a discussão sobre a segurança e a saúde no ambiente de trabalho.

O sanduíche “Big Mac” – 2 carnes, alface, queijo, molho especial, cebola e picles em um pão de gergelim – foi criado por um franqueado americano Jim Delligatti, no estado da Pensilvânia, para atrair o público adulto para o restaurante. Ninguém iria imaginar que este sanduíche acabaria sendo o carro-chefe da rede desde então, vendendo cerca de 1,5 milhão da “Big Macs” por dia em todo o mundo.

No ano de 2018 em comemoração aos 50 anos do “Big Mac”, o McDonald’s lançou cerca de 6 milhões de moedas “Mac Coins” em restaurantes de 57 países, inclusive o Brasil. São cinco moedas diferentes, cada um referente a uma década de vida do famoso sanduíche. Elas foram distribuídas aos consumidores que pediram uma oferta do “Big Mac” em mais de 900 restaurantes da rede no país.

* José Ricardo Smith é professor e numismático.