Música para Maitê – Parabólica – Engenheiros do Hawaii (tio tá com saudades)

Parabólica – Engenheiros do Hawaii

Ela para
E fica ali parada
Olha-se para nada
(Paraná)
Fica parecida
(Paraguaia)
Para-raios em dia de sol
Para mim
Prenda minha parabólica
Princesinha parabólica
O pecado mora ao lado
E o paraíso paira no ar

Pecados no paraíso

Se a TV estiver fora do ar
Quando passarem
Os melhores momentos da sua vida
Pela janela alguém estará
De olho em você
Completamente paranoico
Prenda minha parabólica
Princesinha Clarabólica
Paralelas que se cruzam
Em Belém do Pará
Longe, longe, longe (aqui do lado)
(Paradoxo: Nada nos separa)

Eu paro
E fico aqui parado
Olho-me para longe
A distância não separabólica

Vó Peró tá bem! Obrigado, Deus!

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Quem convive comigo sabe, não sou religioso. Mas acredito na força de codinome Deus, que, em minha opinião, rege tudo isso aqui.

Hoje, ELE me deu mais uma prova de sua existência. Minha avó, Perolina Penha Tavares, um dos amores da minha vida, passou por uma angioplastia para desobstrução das veias do coração. Foi a segunda vez que ela foi submetida a tal procedimento.

Segundo o médico, a cirurgia da nossa mais que maravilhosa “Peró” foi um sucesso.

Que me desculpem os meus amigos e conhecidos que adoram o título de ateu, dos quais eu dou risada perante alguns posicionamentos inteligentes e sarcásticos (até eu faço piadas com religiosidade efusiva), mas, com o perdão do trocadilho, mais uma vez botei fé no Morgan Freeman, ou seja lá o nome de Deus.

“Se você tem fé, só precisa acreditar que tudo o que acontece é em seu benefício. Você não saberá de imediato, mas certamente descobrirá isso mais tarde”.

Portanto, só tenho a agradecer. Obrigado, Deus! Desejo boas energias a todos vocês que vibraram positivamente por mais essa bênção.

Elton Tavares

A saudosa infância, o Dia das Crianças e a Maitê (meu texto de hoje)

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Doze de outubro é Dia das Crianças e nós festejamos nossos pequenos grandes amores. Também voltamos no tempo com fotos e muita memória afetiva. É impossível contabilizar os benefícios que recebemos de nossos pais, particularmente na infância. Quando moleques, meus pais deram a mim e ao meu irmão Emerson uma infância fantasticamente feliz. Meu coração bateu mais rápido só de lembrar daquela época.

Sinto saudades do futebol de botão, luzes e sons de fliperamas, jogar bola e brincar na piscina da AABB, entre centenas de coisas que fazia com meu irmão caçula. Hoje em dia, bebemos juntos e rimos de tudo que orgulhosamente vivemos.

De certa forma, continuo um moleque. Não por falta de responsa ou atitudes imbecis, mas pelos gostos dos tempos crianças. Ainda assisto desenhos animados, jogo videogame e amo brinquedos. Graças a Deus!

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História da data

A data visa homenagear as crianças e foi proclamada pela primeira vez durante em 1925, na Conferência Mundial para o Bem-estar da Criança, realizada em Genebra. A ONU reconhece o dia 20 de novembro como o Dia Mundial da Criança, por ser a data em que foi aprovada a Declaração Universal dos Direitos da Criança em 1959 e a Convenção dos Direitos da Criança em 1989.10409229_711342422252125_3830662402515832076_n

No Brasil, o dia das crianças foi solenizado em 12 de outubro somente em 1960, quando a Fábrica de Brinquedos Estrela fez uma promoção conjunta com a Johnson & Johnson para lançar a “Semana do Bebê Robusto” e aumentar suas vendas, é que a data passou a ser come
morada. Deu tão certo que, no ano seguinte, os fabricantes de brinquedos decidiram escolher um único dia para a promoção. A partir daí, o dia 12 de outubro se tornou uma data importante para o setor de brinquedos e doces no Brasil.

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Antes de depois da Maitê

Nunca fui bom com crianças, nem com brincadeiras infantis com filhos de amigos. Na verdade, a primeira que gostou de mim foi a Sofia, minha afilhada querida e depois a Bebela (amável Isabela, neta do meu padrasto). Mas quando nasceu a Maitê, alguma coisa floresceu dentro de mim.

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Nunca vou esquecer-me daquele momento, quando conheci Maitê Ferreira Tavares, minha linda sobrinha, que na época tinha de somente um mês e 11 dias de vida. Foi amor a primeira vista e eu queria estar perto dela hoje e sempre.

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Depois disso, entendo os meus amigos que tem filhos, entendi o sentimento dos meus pais e olho diferente para crianças. E amo “a pureza da resposta das crianças”, elas são realmente um barato. Incrível como pequenos seres despertam os melhores sentimentos em nós, adultos de coração duro. Devem ser algum tipo de fio condutor de Deus para conosco. É, os pirralhos são mesmo mágicos, a magia do amor!

Portanto, que Deus abençoe todas as crianças!

Elton Tavares

Feliz aniversário, Neo Vale!

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Com as primas Dayane e Neo (ao lado direito da foto).

Hoje é aniversário da administradora financeira da Test Construtora, empresária, mãe do Luís, filha da tia Nêga, irmã do Faca, tia do Vitor, melhor amiga da Dayanae, minha prima e amiga, Neo Vale. Assim como eu, ela nunca quis ser exemplo e por isso curti a vida da forma que lhe aprazia. Gosto de gente assim. Somos pessoas felizes.

Eu e ela já tivemos nossas rugas, mas há anos, nos damos muito bem. Nós não vivemos juntos, mas quando nos encontramos é festa.

Neo manja das paradas, pois já viveu muita coisa. É uma daquelas pessoas que conhecem os atalhos para não cair nas arapucas da vida. A admiro por ser batalhadora e honesta, além de ótima filha e mãe.

Enfim, sem muita rasgação de seda, torço para que Neo alcance tudo que caiba no seu conceito de felicidade. Meus parabéns e feliz aniversário!

Elton Tavares

Feliz aniversário, Lúcia Pimentel!

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Hoje (20) é aniversário da mãe da Danielle, esposa do Pedro Aurélio, irmã carinhosa (pois fala dos seus irmãos com tanta doçura), zootecnista, bacharel em Direito, fazendeira, servidora do Tribunal de Contas do Amapá (TCE/AP), torcedora fervorosa do Clube Náutico Capibaribe, apaixonada por animais, além de nossa querida tia e amiga, Lúcia Pimentel.

Lúcia é amorosa com toda a nossa família e amigos. É possível perceber na forma como trata cada um com um olhar diferente e terno. Ela emana energia boa e adoramos estar perto dela.

O mais bacana disso tudo é que é genuinamente autêntica na forma de ser. Pode-se sentir que o que diz é o que pensa, desde o jeito doce, gentil e amoroso até um arroubo de ´arretamento´, típico de uma legitima pernambucana.

Lúcia veio de longe, lá de Recife (PE), mas já é amapaense. Como nada é por acaso, ela veio nos fazer felizes. Trata bem do tio Pedro, da vó Peró e de todos nós.

Enfim, desejamos tudo de melhor para essa mulher inteligentíssima, bonita, honesta, trabalhadora, sincera, carismática, prestativa, desprovida de frescura e extremamente gente fina.

Lúcia, nós amamos você. Que Deus siga a lhe dar saúde. Do resto, tu dá conta. Nossos parabéns e votos de feliz aniversário.

Elton Tavares e Jaci Rocha

Se vivo, meu pai faria 65 anos hoje

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No dia de hoje (17), se meu saudoso pai estivesse vivo, faria 65 anos. É difícil definir um modelo de vida, acredito que cada um vive da forma que lhe é aprazível.

José Penha Tavares viveu tudo de forma intensa e foi um homem muito feliz.

O mais legal é que ele nunca fez mal a ninguém, sempre tratou as pessoas com respeito e foi muito amoroso com os seus. Meu irmão costuma dizer que ele nos ensinou o segredo da vida: “ser gente boa” (apesar de alguns gatos pingados não comungarem desta opinião sobre mim).

Quando o bicho pega, falo com ele. Uma espécie de monólogo. Mas juro que sinto conforto em lhe contar meus raros problemas.

Acredito que papai escuta e, de alguma forma, me ajuda. Devaneio? Não senhores e senhoras, é que aquele cara foi um grande pai, ah se foi. Portanto, deve mexer os pauzinhos lá por cima.

Ele partiu em 1998, faz e fará sempre falta. Sinto saudade todos os dias. Nosso amor vem das vidas passadas, atravessou esta e com certeza a próxima. Gostaria de lhe dar um abraço hoje, desejar feliz aniversário e tomar muitas cervas com o Penhão, como costumávamos fazer.

Faço minhas as palavras do escritor Paulo Leminski: “Haja hoje para tanto ontem”. Saudade!

Elton Tavares

Feliz aniversário, Dacivone!

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Eu e Dacivone – Foto: Sal Lima

Hoje (14) é aniversário da mãe da Aninha, esposa do tio Paulo, “boadrasta” da Paula e Jamila, nora zelosa com a nossa Peró, contadora talentosa e empresária de sucesso, Dacivone Souza Cunha. A “Daci” é amorosa com seus pais, irmãos, marido, filha, enteadas e sobrinhos, mas também sabe se impor quando preciso.

Dacivone e eu nascemos nos mesmo dia, com uma pequena diferença de idade. Quem sabe por isso, ambos tenhamos gênio forte e força (aquela de Star Wars, que os Jedis e Siths, manipulam) para realizarmos o que desejamos, com muita diferença de visão de mundo, claro.

Tenho orgulho da trajetória dela e do tio Paulo. A Cunha & Tavares Consultoria é mais que uma empresa, é uma bela história de vida. Também sou grato pelos difíceis dias de 1998, quando meu velho ficou doente e Dacivone nos ajudou muito.

A gente nem sempre concorda, ela é uma de minhas fiscais do peso (gordo sempre tem um monte de gente que diz pra cuidar da saúde e diminuir, rs), até já brigamos, mas nós nos gostamos, pois somos parte de uma família porreta, unida e que se ama.

Enfim, Dacivone é uma mulher honesta, trabalhadora e de bem. Uma pessoa que venceu na vida com muito esforço e que cuida dos seus. Por tudo isso, rendo homenagens a ela. Meus parabéns, tia.Desejo ainda mais sucesso e saúde pra ti. Feliz aniversário!

Elton Tavares

Família e fazenda: fim de semana perfeito

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Um discurso que sempre pautou a minha vida foi o amor pela minha família. Não só a direta (meu irmão, sobrinha, cunhada, mamãe e padrasto), mas também meu clã paterno, grupo sanguíneo com quem tenho mais afinidade. Com o fim do feriadão, preciso fazer este registro. Reuniões familiares são sempre ótimas para renovar laços. Agora imagine você junto de seu clã no meio da natureza. Imaginou? Pois é, foi o que vivi nestes últimos três dias.

No último sábado (5), com minha mãe e padrasto, peguei a estrada para a localidade de Gurijuba, comunidade que compõe o Distrito de São Joaquim do Pacuí, a cerca de 140 Km de Macapá. O destino foi a Fazenda Santa Lúcia, de propriedade dos meus tios Pedro e Lúcia, que já nos aguardavam por lá.

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Para lá também foram meus tios Paulo, Dacivone e Maria, minha prima Paula e minha avó Peró. Pra melhorar, encontramos os primos Adriano e Silvana acompanhados dos tios Zé Sena e Sanzinha. Com a querida Sila, claro.

Juntos, rimos tomamos banho de rio, andamos de barco, brincamos e ainda deu pra eu fotografar pássaros e paisagens lindonas da região.

Teve muita cerveja, cachacinha, churrasco de boi, carneiro e peixe assado. Vento na casa varandada, boa música e ótimo papo. Fui para o interior para relaxar e me divertir. Consegui isso e muito mais. Foram dias de muita felicidade e paz.

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Voltamos hoje. Foi realmente uma daquelas aventuras que valem muita a pena. E como valem! Se é verdade que Deus mora nos detalhes, ELE foi caprichoso nestes três dias, de tão abençoados que foram. Valeu, família (principalmente tio Pedro e Lúcia).

Elton Tavares

Eu lembro, pai. Muito obrigado!

 
Lembro da minha infância com alegria.  Eu e meu irmão fomos agraciados com excelentes pais, que nos proporcionaram tudo de melhor possível  (e muitas vezes impossível, mas eles fizeram mesmo assim).  Graças a Deus, minha mãe continua aqui e é meu anjo da guarda.
 
Lembro todos os dias do meu pai, José Penha Tavares. Ele faz muita falta. Não só hoje, que é Dia dos Pais, mas sempre. E sempre fará. Difícil compreender as indecifráveis razões de Deus para algumas despedidas. 
 
Lembro que nós nunca fizemos a primeira comunhão, nem eu e nem Emerson, pois fugíamos das aulas de catecismo para ir com o papai pra AABB. Ele ia jogar bola e nós curtíamos a piscina. Apesar de não ter sido um frequentador de igrejas, Zé Penha tinha muito mais Deus no coração do que a maioria dos carolas que conheço.
 
Lembro-me de quando ele me levava para ver seus jogos de futebol. Era goleiro dos bons. Lembro quando tinha mais ou menos uns quatro anos ele me chamava de “Zôk”, apelido dado por causa da risada que eu dava quando ouvia o nome da moto Suzuki. 
 
Lembro que sempre foi nosso herói, meu e do meu irmão Emerson. Depois, também virou ídolo de muitos amigos, por conta do nível caralístico de paideguice que ele tinha. Lembro que poucas vezes vi meu pai triste ou irritado. 
 
Lembro-me das poucas broncas, de algumas porradas, de poucas discussões. Disso mais lembro de esquecer. Lembro muito mais das viagens, da parceria, da amizade, da proteção, da admiração que tinha e tenho por ele. 
 
Lembro-me de papai nos levar para jogar bola, ao cinema, circo, arraial ou qualquer lugar em que ficássemos felizes. Éramos moleques exigentes, mas lembro que ele e mamãe sempre davam um jeito, mesmo com pouca grana. 
 
Lembro dos ensinamentos e sei que uma porção grande de  bondade que trago em mim herdei de meu pai. Lembro quando meu irmão, após o pai partir, ter dito: ele nos ensinou o segredo, sermos caras bacanas e vivermos felizes. 
 
Lembro que conviver com meu pai era viver no paraíso. Lembro-me de como todos o amavam e até hoje, todos sentimos saudades. Lembro que já são 17 anos sem você. Lembro, Zé Penha, de o quanto fomos parceiros, confidentes e grandes amigos. Aliás, pai, fostes o melhor de todos. Lembro de como eras sensacional, cara. Incrível, mesmo!
 
Lembro de tudo amorosamente, pouquíssimas vezes com lágrimas nos olhos, mas a maioria com sorrisos. Pois o que mais lembro é que tu, pai, era a personificação da alegria e bom humor. Enfim, de vida. Lembro de ti, Zé Penha, todos os dias. E amo lembrar o que fostes e o que representas. Obrigado por todo o amor. Amo-te, pra sempre. Feliz Dia dos Pais. 
 
Elton Tavares

21 anos sem o Ita

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Na esquerda, nos anos 80, Ita comigo e meu irmão Emerson. No centro em Natal (RN), em 1990 e na direita, em 1994.

Convivi com muita gente porreta nessa vida. Entre essas pessoas fantásticas, o sensacional Itacimar costa Simões, o querido “Ita”. Ele era marido da minha tia Tatá, pai da Dayane e um dos mais valiosos amigos que tive a honra de ter. Hoje completam 21 anos que o Ita embarcou na cauda do cometa e seguiu para outra existência.

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Zé Penha (meu pai) e Itacimar Simões (meu tio). Eles eram grandes amigos por aqui e devem tomar umas lá no Céu.

Ita morreu em 29 de julho de 1994, vítima em um acidente automobilístico na estrada do Igarapé do Lago, no interior do Amapá. Era período eleitoral. Na época ele era candidato a deputado estadual. Ele foi um cara sempre foi alegre, prestativo, inteligentíssimo, igualmente competente. Além disso, aquele figura foi excelente pai, filho, irmão e marido.

Ita era professor de ofício, mas ocupou vários cargos administrativos no Governo do Amapá. Além disso, foi o melhor amigo do meu pai, Zé Penha, que também já fez a passagem. Ainda posso ouvir e ver papai e Ita tomando cerveja, jogando dominó ou somente falando adoráveis sacanagens.

Impossível não lembrar de Itacimar no dia 29 de julho eão sentir saudades dele. Ao Ita, dedico este texto, minha eterna gratidão e amizade. Saudades, tio. Até a próxima vez!

Elton Tavares

Hoje é o Dia dos Avós!

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Hoje (26) é o Dia dos Avós. No Brasil a data é comemorada em 26 de julho em razão da celebração do dia de Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria e avós de Jesus Cristo. Não tenho mais avôs vivos, eles já foram passear com as estrelas e viraram saudade, mas, graças a Deus, minhas avós estão entre nós com suas ternas presenças.

Sim, graças a Deus, convivo com minha avó paterna, Perolina Penha Tavares, e materna, Cacilda Neves Vale. As duas com mais de 80 verões e ainda muito lúcidas. Elas são pessoas formidáveis, de uma honestidade e boa fé a toda prova.

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Entre as duas, tenho mais afinidade com a Peró, mãe do meu pai. Sobre a vó Cacilda, que é um ser humano cativante, faço minhas as palavras da minha mãe, filha dela: “Cacilda não precisou ter ciência, bastou que tivesse muita coragem e determinação para a nossa criação e educação. Com alma generosa, se empenhou em favor de sua família, sempre pronta para perdoar e reconciliar. Esforçando-se para não desanimar e consolar”. É exatamente isso, vovó Cacilda sempre foi uma senhora amável, batalhadora e bondosa.

Já sobre Perolina, minhEuePeróa vó favorita, sou seu neto mais velho e temos uma sintonia mágica. Ah, a Peró! Senhora sábia e caprichosa. Teve um trabalho hercúleo, que parecia pesado demais, mas ela é forte e alcançou o objetivo: fez dos Penha Tavares uma família unida, amorosa e forte. A Peró é admiravelmente incrível, uma ilustre senhora de quem tenho a honra de descender e a sorte de ter o amor, que é recíproco e profundo.

As avós merecem reconhecimento, consideração e respeito. Elas foram fundamentais com todos os conselhos, ralhos, presentes, puxões de orelha, comidas, preocupações, remédios caseiros, enfim, amor!

Minhas avós, quero dizer-lhes neste texto, que as amo. As duas moram no meu coração, cheio deMaite gratidão pelo conjunto de bênçãos que vocês proporcionaram, não somente a mim, mas para minhas famílias paterna e materna.

Minhas homenagens também a minha mãe, Maria Lúcia, vó da Maitê e também ao seu marido, Enilton, avô dedicado que também merece parabéns.

Por tudo isso, se você tem uma ou duas avós, valorize-as. Feliz Dia dos Avós!

Elton Tavares

Crônica de agora: Boas lembranças de nossos pais, infância, videogame e saudades – Por Allison Veríssimo

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Allison Veríssimo, ainda moleque.

Meu saudoso pai, Zé Penha e minha mais que maravilhosa mãe, Lúcia Vale, foram muito amigos do casal Aílson e Vera Lobato. Desde meados dos anos 80, quando papai e tio Aílson foram funcionários do Banco da Amazônia (Basa) e mamãe e tia Vera trabalharam juntas na Escola Zolito Nunes (na época, ambas professoras).

Consequentemente, fomos (eu e meu irmão Emerson) criados como primos dos filhos do casal amigo, os queridos Alice, Allison e Andrew.

Dia desses, o Allison lembrou de um lance bacana de nossa infância. Me emocionei com o relato. Leiam:papaietioailson

“Esses dias me vieram à mente, um fato muito agradável de minha infância. Estávamos no BASA Clube, o ano era 1990, nossa família e mais a família do saudoso tio Penha. Era um domingo. Daqueles super quentes, típico de nossa capital. Meu pai e tio Penha estavam tomando cerveja – eram grandes amigos.

Pelo meio da tarde, começou o famoso bingo que rolava por lá, já tradicional e um dos prêmios era um vídeo game. Fiquei enlouquecido com a idéia de poder ganhar aquele aparelho, era a realização de um possível sonho.

Pois no final bateram juntos, meu pai e o tio Penha e foram então pra disputa da pedra maior. Nessa, o tio Penha levou a melhor e ganhou o vídeo game para meus primos Elton Tavares e Emerson Tavares (sim, primos, pois foi como tal que crescemos). Chorei muito, pois não acreditava que tinha chegado tão perto e havia perdido aquele prêmio.

Mas o Tio Penha me disse que a noite eu teria uma surpresa. Fomos pra casa e quando mtumblr_lkykr5NGt51qbw2q1o1_1280enos esperava, ele chegou com um Atari. Eu não acreditava naquilo! Aquele vídeo game alegrou muito a nós por muitos anos, mas o que mais me marcou foi a amizade entre nossos pais, além da generosidade do saudoso Tio Penha… imagino que deve estar com meu velho lá em cima de boa, olhando por nós… velhos, vocês fazem muita falta, mas estamos aqui tentando nosso melhor para honrar vocês sempre da melhor forma.

Lembrei muito do Tio Penha esses dias e resolvi relembrar esse dia bacana para ilustrar sua marcante passagem nesse mundo! Só Saudades!”

Allison Veríssimo

Papai morreu em março de 1998 e tio Aílson partiu em julho de 2013. Ambos foram caras porretas. É como tento ser. Graças a Deus, nossas mães nos brindam com suas ternas presenças e espero que se assim seja (em relação a minha Lúcia e tia Vera, pelo menos mais uns 60 anso).

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Allison e tia Vera (esquerda) e eu e minha mãe Lúcia.

Até hoje, mamãe e tia Vera são grandes amigas. Obrigado Allison pela lembrança e amizade. Aliás, sua e de toda a tua família. Seguimos com nossas nostalgias, mas na tentativa de fazer valer cada dia por aqui. É isso!

Elton Tavares