Bacana => Gesto de amor de Fineias Nelluty – @fineiasnelluty – Via @alynekaiser

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Por Alyne Kaiser

Um gesto de amor feito pelo cantor Fineias Nelluty aos pacientes do Centro de Nefrologia, levando música e arte, tornando mais feliz o dia das pessoas que fazem tratamento de hemodiálise.

Fineias foi convidado pelos enfermeiros e médicos que são chamados de “Anjos da Guarda ” pelos pacientes.

Parabéns pela atitude!!!

Meu comentário: não me surpreende a atitude de Fineias Nelluty, pois além de artista hiper talentoso e fantástico multiinstrumentista, conheço a nobreza do amigo de longa data. Porreta, brother. Paid’égua mesmo!

Reforço os parabéns pelo gesto. Valeu!!

Fonte: blog da Alyne Kaiser

Sobre a passagem da tocha, textinhos-comentários que gostaria de ter escrito

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Foto: Globo Esporte

Sobre a passagem da Tocha Olímpica em Macapá, motivo de brincadeiras, chacotas, absurdos ditos, memes nas redes sociais, emoção, digo-vos: foi sim um momento histórico para a capital amapaense. Brinquei sobre a massificação da pauta em grupos de whatssap composto por jornalistas, mas sei da importância do evento e do trabalho de informar exaustivamente o glorioso dia de ontem. Parabenizo os colegas envolvidos na divulgação e reproduzo aqui quatro comentários de jornalistas amigos meus (com muito orgulho) que gostaria de ter escrito:

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Foto: Floriano Lima

Do Renivaldo Costa

Cheguei a pensar em escrever um texto sobre o assunto, mas foram tantos comentários medíocres e imbecis sobre o fato de Patrícia Bastos conduzir a tocha no “Curiau” que resolvi não perder tempo com essa gente de ideias minúsculas.

Chamaram-na de “branca”, “de senhorinha”, “de sinhá”, e de outras coisas tão fúteis que eu sinceramente nunca esperaria de uma delegada de polícia e de um sociólogo, gente que demonstra não ter frequentado as aulas de Antropologia e não ter aprendido nada de etnia.

Em qualquer outro país, Patricia Bastos seria resguardada como patrimônio cultural. Aqui, é vilipendiada por gente que leu umas duas páginas sobre quilombo e acha que é especialista no assunto. Lamentável.

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Foto: Márcia do Carmo

Da Mariléia Maciel

Ninguém pediu, mas vou dar minha opinião.

Acho que a Comissão organizadora tinha sim que ter colocado o José Maria desde o início na programação, não precisava haver pressão para isso. Mas acredito, não tenho certeza, que acharam que o Curiaú estava bem representado com a Esmeraldina e o seu Lino.

Mas não concordo com o sentimento de “apequenamento” de um povo lutador, dá a entender que os quilombolas do Curiaú são coitadinhos, mas não os vejo assim. O local foi valorizado sim, ganhou repercussão muito positiva, mas que pode ficar mais uma vez negativada se continuarem tentando colar essa imagem de “outra vez a história do negro e do branco”, até porque pra quem conhece o que se passa, sabe que não é bem assim.

Discordo mais ainda quando tentam impor que a Patrícia Bastos é uma branca, extraterrestre, que não representa o Amapá, nem nossa cultura.

Patrícia é respeitada no Brasil inteiro, leva nossas tradições para o mundo, em seus trabalhos sempre tem o Curiaú como referência, seja nos sons, na dança, no falar ou nas roupas. Mas não é uma artista que se aproveita de um povo, ao contrário, ela “vive” esse povo, convive com sua realidade e tem muitos amigos no Curiaú.

Ela representa o Amapá, os negros, brancos, pardos, o batuque e o marabaixo, o zouk e o brega, o samba e o indígena. Acompanhem seu trabalho e digam que estou errada. Seu último disco que será lançado, Batom Bacaba, é todo Curiaú. E está lindo.

Tem momentos em que mais importante que a cor da pele e o lugar em que nasceu, é o sentimento que está dentro da alma, e o amor que floreia o coração.

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Foto: Márcia do Carmo

Conheço muitos negros que ñ gostam de dizer que são quilombolas, não gostam de batuque, nunca dançaram em uma roda de marabaixo, e muito menos entraram no Centro de Cultura Negra. Inclusive no próprio Curiaú e Laguinho.

Quando vocês falam discriminando uma “branca”, colocando nela o selo dos discursos: “elite”, eu poderia também me sentir ofendida, mas sou resolvida com relação a assim e exijo respeito com minha trajetória. Me sinto mais negra que muitos que carregam nas veias o sangue africano.

E se fosse eu no lugar da Patrícia? Seria e branca, de elite no lugar de um negro quilombola?

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Vovó Iáiá – Foto encontrada no Facebook da jornalista Rita Torrinha

Da Rita Torrinha

Depois de tantos escândalos, pautas negativas e vergonha nacional, Macapá protagoniza um momento excepcional na mídia mundial, com um evento lindo que foi a passagem da tocha por nossa cidade!! Aí, neguinho recalcado vai pras redes ofender a organização do evento e ícones da nossa história e cultura. Poderia ter dormido sem essa. Querido, mete um sorriso na cara e fica feliz pelo nosso estado. Até pra ser do contra tem que ter argumento. Vai procurar uma lavagem de roupa!

Respeita nossa gente, nossa história, nossa cultura

Respeita quem tem legado e leva nossa arte para o mundo

Respeita nossa arte

Respeita nosso momento de alegria e viva a Patricia Bastos, Vovó Iaiá, Piedade Videira, José Maria Ramos, Hernani Vitor Guedes, Bira, Esmeraldina, Francisco Lino, Alcinéa Cavalcante, e todos os demais selecionados para serem condutores da tocha no Amapá , porque eles não construíram sua história de vida em um dia. Pronto, falei!!

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Foto: Floriano Lima

Do Humberto Moreira

Meu Deus. Vivemos numa comunidade miscigenada. É assim aqui e no resto do Brasil. O problema é a dor de cotovelo. Os que participaram estavam nos representando. Até porque não dava pra contemplar a todos que mereciam carregar a tocha. O diabo é o mimimi. Amanhã todo mundo terá esquecido o assunto.

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Foto encontrada no Facebook da querida jornalista Alcinéa Cavalcante, felizona aí na imagem

É como dizem: onde a bondade imperar, a malandragem se encosta. Depois de tantas verdades ditas e escritas, coloco a foto da jornalista, poeta, escritora e também condutora da tocha, Alcinéa Cavalcante e só assino embaixo:

Elton Tavares.

Feliz aniversário, Jacke Carvalho ! – @JackeCarvalho_

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Quem roda o calendário nesta quarta-feira doida varrida, ativista, humanista, fotógrafa, radialista, barista, produtora cultural, filosofa de boteco, humornegrista, cinéfila, biriteira, cronista, especialista em mídias virtuais, amante de Rock and Roll, versão feminina do Jim Morrison, jornalista e queridona amiga deste editor, Jackeline Carvalho. A popular “Jacke”.

Jacke é competente, determinada, responsável e justa. Também é gaita, geniosa, malaca, descolada, sagaz, inteligente e muito bem humorada. Com suas tiradas sagazes e irônicas, critica de forma os manés de forma que eles, às vezes, nem sacam. Também sabe valororizar um brother, seja pra ajudar nos perrengues e corres, ou para dividir cervejas enevoadas. A menina tem atitude e é “um cara” legal.

Suas aventuras, relatadas nos piores e melhores bares da cidade, me lembram histórias do velho Charles Bukowski. Assim como os da Jack, parte dos meus heróis morreram de overdose. Sim, a gente se entende. A moça é pirada, mas se garante.

Já teve um tempo, no mundo virtual, que ela foi Alanis Morissete e eu Ian Curtis. A gente ri dessa porra até hoje. E lá se vão muitos anos.

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Jackeline Carvalho é uma daquelas pessoas sempre bem vindas, que quando encontro é festa. Bebemos juntos há mais ou menos um mês e meio. O encontro, como sempre, rendeu ótimas risadas.

Enfim, Jack Carvalho é uma figuraça, que muito me orgulho de chamar de amiga. Somos parte dos “Almost Famous” (piada interna entre amigos), pessoal do “Monteiro Lopes”.

Jackie, minha broda flex-louca, Godão aqui te adora. Que tenhas sempre saúde pra trampar e amor no coração. Do resto tu dá conta.

Meus parabéns e feliz aniversário!

Elton Tavares

Feliz aniversário, Nilson Montoril!

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Eu e Nilson Montoril – 2014

Sei que alguns acham exagero, outros cafona e, para uma minoria de tolos, puxação de saco, mas felicitar, elogiar e dizer que você gosta de alguém publicamente é importante. Acho essencial para mostrar aos outros quem você considera, respeita ou admira.

Hoje, aniverNilsonfamiliasaria o talentoso advogado, apreciador de cervejas refinadas, pai de dois moleques lindões, contrabaixista (membro fundador da banda The Malk), maçon, flamenguista, amante de rock’n’roll, um dos maiores fãs de Cure e Smiths que conheço, tocador de aniversários (junto com Arley, Bago e todo o resto de músicos brothers).

Montoril é inteligentão, honesto e trabalhador. Acho muito bacana seu amor pela família. Vira e mexe, reverencia seu pai, esposa e, alucinadamente, seus filhos. E é assim que deve ser.

Gosto do cara, mas nem sempre foi assim. Tínhamos uma antipatia recíproca, natural de gordos boçais e metidos a besta (risos).

Certa vez, perguntei ao Adroaldo: “Qual o motivo de vocês andarem com um cara genioso, brigão, safo, porém arrogante?”.

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Eu e Nilson numa tarde rocker na casa do Adriano (quando eu ainda era menor que ele, rs)

O “Astro” disse: “Ele é amigo. Você precisa conhecê-lo melhor”. Realmente, o Nilson, ou “Maisena”, é um cara porreta. E todos os defeitos que eu enxergava nele eram também meus, do mesmo jeitinho. Claro que essa rixa abestada é coisa do passado, pois foi vencida pela convivência e amigos em comum. Posso dizer que o cara é meu brother. Não um amigo próximo, mas nos gostamos e respeitamos mutuamente. Sua lista de feitos nobres em prol dos amigos é extensa. O Beah que o diga.

É. O Nilson é o cara que a galera pode contar na hora do aperto. Em 2004, ele e outros amigos fundaram a The Malk, a melhor banda cover de rock anos 80 e 90 que tivemos no Amapá. A gente ia aonde os caras tocavam. Bons tempos aqueles. Ele era uma espécie de Paul McCartney do grupo: meio rabugento, mas essencial para a organização de shows, ensaios e, consequentemente, sucessos que fizeram na época.

Também gosto do fato de ele conviver com gente que não gosta de mim e, mesmo assim, nunca ter mudado em nada sua atitude amável e respeitosa em relação a este jornalista. Tem figura que vive pra detonar o outro (risos). Em relação ao Nilson, acho que gente do bem, por mais que não convencional, se reconhece (e não se contamina).

Bom, Nilson. Que tenhas sempre saúde pra cuidar, amar e aproveitar tuRockINRodsa família linda, que a gente se encontre ainda em muitos shows de rock dentro e fora do Amapá. Que tu sigas feliz no campo afetivo e profissional com muita sabedoria.

Como vocês, maçons, mesmo dizem: “Que o Grande Arquiteto do Universo lhe guie pela louca estrada de tijolos amarelos chamada vida”.

Meus parabéns e feliz aniversário!

Elton Tavares

Feliz aniversário, Sofia!

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Hoje é aniversário da aprendiz de violonista, pintora, fotógrafa, desenhista, estudante, amante de rock, filha do Tássio e Rebecca, além de minha afilhada Sofia Braga Callins.

Hoje a Sofi completa 14 voltas em torno do Sol e ainda tem muita vida pela frente. Não sei quase nada do mundo de Sofia, pois sempre fui um padrinho ausente (por pura falta de competência para o cargo), mas me preocupo com ela e sempre a ajudarei no que for preciso.

Sofi, que tudo que couber no seu conceito de felicidade se concretize e que tenhas sempre saúde, amor e paz (e juízo). Fico longe, mas você e seus pais sabem que sempre poderão contar comigo. Meus parabéns e feliz aniversário!

Elton Tavares

*Texto republicado, mas de coração.

 

Programa radiofônico transmitido há mais de 40 anos deve ser declarado patrimônio cultural imaterial do Amapá

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Para marcar o Dia Nacional da Imprensa, celebrado nesta quarta, 1 de junho, o deputado estadual Pedro DaLua protocolou o projeto de lei 155/2016 que declara o programa de rádio “Sua Excelência o Domingo” como patrimônio cultural imaterial do Amapá. O programa é apresentado por Jota Ney há mais de quatro décadas.

Jota tem mais de 50 anos de profissão como radialista e o carro-chefe de sua história no rádio, Sua Excelência “O Domingo”, que foi ao ar pela primeira vez na extinta Rádio Educadora São José de Macapá no início da década de setenta, conta hoje com mais de 40 anos. A Rádio Educadora, aliás, foi fundada em 15 de agosto de 1968.

João Silva, irmão do radialista, e que também já participou da bancada do programa, relata como tudo começou:

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O padrinho forte que sobrou a brasa da ideia até virar uma grande língua de fogo foi José Moacir Banhos de Araújo (“A Discoteca da Saudade”), vendo que a cidade estava triste, sem um programa de rádio que levasse entretenimento às famílias de Macapá. O Moacir queria um programa alegre, que desse uma cara alegre para nossa cidade, ou seja, que incentivasse os bailes sociais, os concursos de beleza, os clubes, o futebol, o carnaval, o marabaixo, o batuque, as tradições do povo amapaense. A tudo isso o J.Ney acrescentou o seu conhecimento sobre a história da cidade, suas figuras populares e mais: música no capricho, samba, muita informação colhida nas ruas, nas praças, no contato direto com o ouvinte, na hora em que o fato estava acontecendo. O ‘arrastão’ do rádio deu certo, como se vê. O programa está no ar quase 50 anos. Depois da R.E passou pela Rádio Cidade, pela RDM, pela Rádio Antena-1 e agora é transmitido dos estúdios da Rádio Diário-FM, sem perder a alegria, a popularidade, a diversidade de informação, o olhar atencioso sobre a nossa cidade, sem deixar de exigir o que ela merece, o que merecem os seus habitantes”.

Assessoria de Comunicação Social do Deputado Pedro DaLua

O Elogio do Pé – Poema de Fernando Canto para Ubiratan do Espírito Santo, o “Bira”, craque do futebol amapaense (que completou 61 anos de vida)

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O ELOGIO DO PÉ – Poema de Fernando Canto para Ubiratan do Espírito Santo, o “Bira”, craque maior do futebol amapaense (que hoje completou 61 anos de vida)

I
Ainda que a mão guie
O rápido correr do atleta
O pé equilibra a perseguição da pelota e seu couro
Tal como o ouro em seu brilho
Desperta e arrisca o assombro à cobiça
No fado de explodir a bola
Num voo atômico em direção à rede.

II
O atleta – certeiro – atinge o alvo duas vezes
Pé e cabeça se harmonizam nesse objetivo
E mais vezes, mais os olhos se guiam à rede – incansável,
Mistura de inseto, soldado, animal de testa larga
Arranca cem vezes o grito da torcida enlouquecida.

III
É azul, preto e branco, vermelho
O gosto da loucura ecoante
De rugidos da selva, de cantares da alvorada
E de sangue guerreiro de norte a sul do Brasil:
É Bira de Nueva Andaluzia, paraoara,
Dos pampas, das alterosas,
Do espiritu sancto do gol, das vitórias domingueiras
Das tardes ensolaradas, crepúsculos festivos
Da tela não-pintada de Michelangelo
(Alegoria de Deus que entrega a bola a Adão
No leve tocar de dedos)
Como um contrato entre as partes no Éden tupiniquim.

IV
É Bira, príncipe da arte de chutar no gol
Viajante contumaz do oco da bola
Onde moram os querubins do futebol

V
No contato da chuteira e a bola
Centelhas rompem imperceptíveis aos olhos da torcida
Mas ali, na trajetória da pelota ensandecida
Girando em curva ou reta
Corre o chute mágico do atleta uBIRAtan
Que trave alguma, vento algum, goleiro algum,
É capaz de parar ante o fundo da rede, o seu destino.

VI
É certo que o tempo, implacável como o goleador
Também abre ruas no rosto em movimento
Ventos empoeirados surgem abruptos dos logradouros
Como quem logra a vida em ciclos imemoriais.

VII
Onde se vê de novo o voo rasante dos quero-queros
Sobre verde do gramado?
Talvez no espelho da lembrança
Porque a fama, efêmera e fugaz
Faz da vida o templo da memória, onde se clama
O que ficou para trás
Onde os cantares se repetem em rituais
Para abençoar a glória dos que vencem
Em tempos que escrevemos nosso esquecimento.

VII
A voz grossa dos que torcem e glorificam
Deixam grandes silêncios na alma
Cobram-se cobranças, cobram-se castigos
A falta, a mão, o pênalti
E o gol, que para sempre é objetivo
Resta, então, a festa da massa em labaredas
Em gritos, confetes e bandeiras
(ou o desterro infausto em outros horizontes)
VIII
Entretanto o pé-de-ouro arrisca
Em balés de pés-de-lã/ pés-de-moleque
Pés-de-pato sob as gotas de um pé-d’água na neblina
Nas estações mais aziagas das paisagens-penitências
E realiza seu trabalho de cerzir o tempo e as camisas coloridas

IX
Ora, a inveja é um olhar sinistro
Que se movimenta sobre a dádiva
Ofertada aos talentosos
É um ovo só
Saído das entranhas da serpente,
Para reduzir a alma que alimenta com seu ranço

X
Ora, o futebol não se limita a homens
Em seus campos de lama e de gramas aparadas
Há um árbitro, há rivais que se trajam de esperança
Oponentes opulentos em nervos eriçados
Quando a bola cintilante gruda ao pé do craque
E ele mergulha nas funduras do seu rio
Onde cardumes geram suas eternidades
E esperam uma coreografia não ensaiada
Para, enfim, soltar a voz contida em milênios de partida

XI
Ah, a pira dos deuses parece penetrar em águas abissais
De onde irrompe o grito final do campeão

XII
Quem não viu não mais verá. Nem ouvirá
O clamor dos ribeirinhos do Amazonas, o eco da baía de Guajará
O som ferrífero da serra do Curral e o brado dos gaúchos do Guaíba.
Quem não viu não sentirá
A poesia refletida na potência do olhar, da mira
Da luz mágica do Bira e seu bólido de vidro e luz
Transformando-se em espelho pela última vez.

XIII
E nós aqui tal degredados em nossa própria aldeia
Apenas com as imagens do passado e nosso orgulho
Fomos os pés, os pés do Bira
Quando o chute governava a bola
E a noite vigorava um brinde
A mais um campeonato ganho na história
Pelos pés do nosso ídolo
De sonho e de memória.

Fernando Canto

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Pego carona na homenagem do Fernando. Bira jogou no Esporte Clube Macapá, Clube do Remo e Paysandu Sport Club (foi o maior goleador de todos os campeonatos paraenses disputados até hoje).

O artilheiro também atuou no Internacional de Porto Alegre (onde foi campeão gaúcho e campeão invicto do Campeonato Brasileiro) e Atlético Mineiro. Ele era amigo do meu saudoso pai, Zé Penha. Gosto pra caramba do Bira. No último sábado (21), ele deu mais uma volta em torno do sol. Meus parabéns e vida longa ao nosso artilheiro!

Elton Tavares

Feliz aniversário, Zezinho!

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Eu e Zezinho. Brother das antigas.

Hoje é aniversário do skatista, publicitário, guitarrista, “viajante das estrelas”, vendedor de pizza, dono do RedHead Estúdio, vocalista da banda “O Sósia” e velho brother meu, José Ribeiro Junior, o popular “Zezinho”.

Conheço Zezinho desde que ele era um moleque e antes de virar “roquistar-breguista”. Zé é um figura sorridente, inventivo, inteligente, dono de uma sagacidade e humor ímpar. Ele é demais gente fina.

Sempre achei que Zé tinha alma de artista. Já tem um tempo que ele conseguiu sucesso local com a sua banda. Aliás, O Sósia lota todo lugar onde toca. Fico feliz por ele.

Trocando em miúdos, Zezinho é querido pela malucada, um músico foda e dono de carisma porrada e, sobretudo, um amigão. A gente já foi mais próximo, é verdade, mas Zé é considerado por mim.

Zezinho, mano velho, que tenhas sempre saúde, sucesso e felicidades e m sua vida.

Meus parabéns e feliz aniversário!

Elton Tavares

Feliz aniversário, Cris Mareco!

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Hoje aniversaria a jornalista, assessora de comunicação, professora universitária, mãe de um casal de lindas crianças e grande amiga deste editor, Cristiane Mareco. A Cris é uma figuraça. Sempre engraçada, de ótimo humor e alto astral. e um exemplo de amizade, pois já presenciei Além de um verdadeiro exemplo de amizade, pois já presenciei muitas atitudes nobres dessa broda.

Conheci a Cris em 2010, quando trabalhamos juntos na comunicação do Governo do Amapá. Ela é extremamente irreverente, espirituosa e carismática. Às vezes, uma doida varrida, é verdade. Cristiane me ajudou em muitos momentos, algumas vezes no trabalho e em outras fora do trampo. Sou muito grato a ela por tudo.

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Cris mora no coração da maioria (senão todos) dos colegas que trabalharam com ela. A sua alegria, doidice e luz fazia dos nossos dias mais leves e divertidos. Também admiro sua dedicação com os filhos e cuidado com os pais.

Enfim, Cris, sinto saudades de rir de ti na redação do núcleo de jornalismo. Que tenhas sempre saúde e sucesso, minha amiga. Hoje e sempre.

Meus parabéns e feliz aniversário!

Elton Tavares

Feliz aniversário, Cleomar Almeida!

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Hoje aniversaria o marido da Nara, pai dedicado da Celina, Leonardo e da linda Mariah, funcionário público, engenheiro competente, laguinense boêmio, boemista, flamenguista, ciclista, Rei da “Birilândia”, sócio remido do Bar do Louro e Empório do Índio (apesar de ele jurar mil vezes que não mais atravessará a rua para o boteco vizinho, mas sempre quebra a promessa), maluco das antigas, farrista exemplar, pávulo contador de causos e brother deste jornalista.

Cleomar Almeida, o popular “Negão”. Dono de um “ei!” engraçadão, bico debochado e olhar cínico, Cleomar é pavulagem e gentebonisse encarnadas num só figura. Apreciador de cervas enevoadas e bons papos molhados com as melhores e piores companhias da cidade, o malandro é consideradão por várias galeras.

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Conheci o sacana em 1997, na capital paraense, por meio de amigos em comum. A antipatia foi instantânea e recíproca. Afinal, dois pretos metidos a merda não poderiam se gostar no primeiro contato. Logo a coisa mudou de figura e o Negão virou chegado e, em seguida, amigo. No sentido literal da palavra.

O doido, às vezes varrido, noutras mais lúcido que qualquer um ao seu redor, é presepeiro como poucos que conheço. Um cara engraçado, espirituoso e de bem com a vida. Quando a gente se encontra é uma festa (e uma festa com muita cerveja). O mais legal desse grande sacana, além de inteligente e gente fina, é a total ausência de frescura. Cleomar foge do modelo politicamente correto, hipócrita e chato. Enfim, um figura safo, malandro, que saca os atalhos da vida, imperceptíveis para otários.

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Além de tudo isso, o cara é trabalhador, batalhador, virado mesmo, pois se garante nesse lance de ser profissional e pai de família. Admiro o negão por tudo escrito aí em cima, pois é um cara que possui equilíbrio entre loucura e responsa. E isso é para poucos.

Cleomar, seu grande patife, “tu saaaabes”. A gente pira de vez em quando pra não pirar de vez e nessas horas, tu és  um dos brothers que gosto de ter por perto. Mano velho, que tenhas sempre saúde, sucesso e esse jeito de malaco refinado que tanto gostamos. Gosto muito de ti. Que tu vivas mais uns 100 maios e siga a fazer a alegria de quem lhe cerca.

Meus parabéns e feliz aniversário!

Elton Tavares

Feliz aniversário, Gilberto Pimental – @gilbertoap

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Hoje é aniversário do repórter da TV Equinócio / Rede Record, apresentador de telejornais da mesma emissora, jornalista e assessor de comunicação competente, editor do editor do site Correio de Santana, marido da Raquel e pai da linda Maria Eduarda, além de meu brother, Gilberto Pimentel.

O cara possui muita experiência como repórter. Ele é desenrolado, inventivo, perspicaz e competente neste nobre ofício. Ou seja, o amigo sabe apurar um fato com destreza.

Gilberto é um cara gente boa, talentoso, trabalhador e tranquilo. Além disso, é parceiro e mantem bom relacionamento com os colegas de profissão. Temos contato somente no trampo. Nunca tomamos umas cervas juntos (Gilberto, precisamos resolver isso), mas gosto bastante desse figura.

Sem muita rasgação de seda, Gilberto, torço pelo seu sucesso, amigo. Que tenhas sempre saúde pra correr atrás dos seus objetivos. Do resto tu dá conta.

Mes parabéns e feliz aniversário!

Elton Tavares

Feliz aniversário, Topo!

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Como já disse aqui, gosto de parabenizar amigos. Declarações públicas de amor, amizade e carinho são importantes pra mim. Também volto a dizer que os anos 90 muito loucos e naquele tempo fiz grandes amigos, aos quais considero até hoje. Apesar do pouco contato com a maioria, muitos deles são especiais. Hoje é aniversário de um deles.

Quem também muda de idade hoje é o administrador, filho da dona Hilária e seu Zé Elson, irmão da Josuelma, namorado da Lorena, ex-nadador, ex boxer, fervoroso flamenguista, farrista exemplar, fã de cervas véu de noiva e meu velho brother (meu e do meu irmão Emerson), Josuelson Carvalho, o nosso queridíssimo “Topo”.

O Topo sempre foi um cara bom, do bem. Nunca o vi deixar um parceiro na mão. Além disso, sempre foi honesto no jeito e com as palavras. Dono de um grande coração, gentebonisse e memoráveis presepadas, Josuelson é muito considerado por todos nós, amigos dos tempos de Colégio Amapaense, pela galera da natação e demais pessoas que tem a sorte de conviver com esse grande cara.

Tanto eu, quanto Emerson, quando falamos de desse cara, remexemos em muita memória afetiva, pois esse sacana mora em nossos corações. Acreditem, a gente já aprontou muita coisa juntos nessa vida. “Tudo é coisa, quanto mais, principalmente”, como diz o Topo.

E são 40 anos. Que trampo esse anjo da guarda teve, hein Gigio? Em setembro serei eu (se Deus quiser).

Topo, mano velho, tu saaaabes…Tu és demais brother. Não dá pra escrever sobre toda a tua paideguice aqui. Que tenhas sempre saúde, sabedoria, juízo (que a gente nunca teve muito) e sucesso. E que tu tenhas sempre esse sorriso no rosto e bondade no coração.

Meus parabéns e feliz aniversário!

Elton Tavares

Feliz aniversário, Ricardo Ribeiro! – @RicardoMacapa

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Hoje também aniversaria o pai e marido dedicado, graduando em Geografia, estudante de Tecnologia em Redes de Computadores, esquerdista utópico, humanista, ativista do Twitter, filosofo eventual, amante de Rock And Roll, às vezes leitor, colaborador (o cara só escreve texto firmeza) e sempre incentivador deste site, além de meu brother inteligentão, Ricardo Ribeiro.

O cara é safo, de bom caráter, gente fina, mas como ninguém é perfeito, é botafoguense. Conheci o Ricardo no Bar do Francês, onde logo nos entendemos pela paixão pelo Rock. Saudades de tomar umas com ele, sempre com um bom papo e alto astral invejável.rick

Conheci o Ricardo no Bar do Francês, onde logo nos entendemos pela paixão pelo Rock. Saudades de tomar umas com ele, sempre com um bom papo e alto astral invejável. Aliás, por muito tempo o dono do boteco decorou as paredes do estabelecimento com caricaturas dos frequentadores mais assíduos. Eu e Ribeiro entre eles.

Sou fã do que Ricardo escreve. Pena que ele manda tão pouco material pro meu site. Sigo a pedir: Ribeiro, escreva e me manda, mano!

Ricardo, meu amigo, ,que tu tenhas sempre saúde pra correr atrás dos teus sonhos e cuidar de sua linda família. E como sempre te digo: que essa data se repita por muitos e muitos anos, no mínimo, até a terra congelar.

Meus parabéns e Feliz aniversário!

Elton Tavares

Feliz aniversário, Adriana Ribeiro!

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Hoje é aniversário da psicóloga, militante da cultura, servidora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá (Ifap), professora universitária, viajante do mundo, amante de livros, Jazz, Blues e Rock and Roll, parceira de show de rock, além de amiga querida deste jornalista, Adriana Ribeiro.

Adriana é uma pessoa inteligente, livre, descolada, carismática, bonita e gente fina. Há muito deixou de ser somente a “amiga do Anderson” (brother que temos em comum), pois ela mora no meu coração já há um tempão. Ela é, sobretudo, uma mulher do bem. Por ela nutro muito respeito e amizade.

Eu e Adriana somos pessoas totalmente diferentes, com pontos de vista contrários, mas é um daqueles casos que somente a amizade explica. Hoje em dia, a gente pouco se encontra, mas nos gostamos muito!

Drica, queridona, que a gente veja outros shows juntos, como o do Pearl Jam, que tenhamos muitos momentos legais ao lado de amigos, como sempre tivemos e que nunca briguemos (risos).

Adriana, que tenhas sempre saúde e sucesso. E que tua vida seja longa e feliz. Espero que essa data se repita por pelo menos uns 200 anos, no mínimo.

Meus parabéns e feliz aniversário!

Elton Tavares