20 anos de stereovitrola, a melhor e mais antiga banda de rock alternativo autoral de Macapá

Matrix, Rubens, Marinho e Patrick, os caras da stereovitrola, em frente ao saudoso Liverpool Rock Bar, em 2004

A banda stereovitrola (sim, com “S” minúsculo, mas um som em caixa alta), melhor do rock autoral amapaense, completa, neste sábado (23), 20 anos de existência. O ano era 2004, antes mesmo do Liberdade ao Rock ser fundado, a stereo, na época com o propósito de fazer covers na capital onde o rock underground estava num período sombrio, começou sua trajetória.

Na época, a primeira formação era de Almir Júnior, o “Liguento” (ainda bem que ele saiu logo e as canções autorais foram feitas após a saída dele) no vocal, Ruan Patrick (guitarra), Rubens Ferro (bateria) e Marinho Pereira (baixo). Também passaram como músicos da banda: Otto e Pepeu Ramos, professor Anderson e Carlos Radion.

Os quatro discos da banda

A formação atual, e de muito tempo, é composta por Ruan Patrick (guitarra e vocais), Marinho Pereira (baixo), Rubens Ferro (bateria) e Wenderson Matrix (samplers, ligas e efeitos sintetizados).

Nessas duas décadas de trajetória, os caras gravaram quatro discos 100% autorais na carreira: “Cada Molécula é um Ser” (primeiro, em 2006), “No Espaço Líquido” (de 2009 é meu preferido),“Symptomatosys” (em 2012) e “Macacoari, Rio triste!” (lançado em 2017). Todo esse lindo trampo musical pode ser encontrado no streaming.

Ruan Patrick – Festival Se Rasgum, Belem-PA 2007

Ah, segundo o guitarrista e compositor Patrick Oliveira, a stereo lançará um quinto álbum autoral, que está em produção. Tanto o último álbum, quanto o que está no forno, tem como marca a produção, gravação e são masterizados pelo Studio Zarolho Records, do produtor Alan Flexa.

“É satisfatório chegar aos 20 anos de existência fazendo algo na música que gostamos realmente e que no decorrer do tempo foi adquirindo adeptos sonoros de todas as idades, desde nossos amigos, que viram a banda nascer de forma ‘deselegante’ e ‘desafinada’ nos shows do Liverpool, até jovens que vêm e que cantam as letras no show, interagem conosco, trocam ideias sobre influências de todas as formas e isso é muito gratificante. Nunca a stereovitrola dos primórdios poderia imaginar onde estamos e caminhamos hoje. Somos felizes de continuar levando essa Sonoridade que lembra sempre algum tipo de apego e inquietação ao mesmo tempo”, detalhou Patrick Oliveira.

São Paulo -SP 2010

Lembro bem da primeira vez que vi uma apresentação do grupo, ainda com o “liguento” nos vocais e o Anderson na guitarra base. Foi no Lago do Rock, em 2004 (movimento criado por mim, Gabriela Dias e Arley Costa) e realizado na Praça Floriano Peixoto.

Os caras são um exemplo a ser seguido por músicos mais novos, pois eles se propuseram a criar e tocar suas próprias canções. A stereo segue seu caminho há 20 anos nessa difícil estrada que é o rock autoral no extremo norte do Brasil, com uma mistura de rockquenrou de garagem, fuzz, reverb e sons sintetizados do pós-punk inglês. Eles dão vida ao alternativo macapaense.

Praça da Bandeira – 2024

Após duas décadas de viagens sonoras e dentro de nossas cabeças, fica aqui registrado nossos aplausos para a stereo. Gosto do som dos caras desde o início. Força sempre, stereovitrola!

Escreva sobre sua aldeia e você pode tornar-se universal” – Leon Tolstói

Elton Tavares

Arquiteto Antônio Fernandes gira a roda da vida. Feliz aniversário, Malária!

Anderson The Clash, eu e Antônio Malária – 2014

Sempre digo aqui que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Também sempre digo que aprendi a ter amigos longevos, pois sou sortudo por ter bons companheiros há muito tempo. E me gabo de ser amigo de muita gente Phoda! É o caso de Antônio Fernandes, que é um brother das antigas, além de amigo querido, que gira a roda da vida neste quarto dia de março. Fico feliz pelo seu ano novo particular, pois ele é porreta!

Antônio é marido da Aline, pai de três (ou quatro?) lindos moleques, dedicado consultor técnico, talentoso arquiteto, experiente skatista e brother consideradão “das antigas” da galera. O popular “Malária”. Um figura do bem, trabalhador e gente fina.

Eu e Malária – 1998

Antônio é um cara importante para a cultura underground amapaense. Ele fez história quando foi vocalista de uma das melhores bandas que tivemos em Macapá, a Little Big. Eles tocaram juntos da segunda metade dos anos 90 até meados de 2002. Os caras agitavam qualquer festa. Quem foi ao Mosaico, African Bar, Expofeiras, Bar Lokau, festas no Trem Desportivo Clube e Sede dos Escoteiros sabe do que falo.

Malária é um daqueles amigos que fazem parte da minha história de uma maneira única e marcante. Toda vez que encontro Antônio, é como abrir um baú repleto de memórias dos “tempos de violência”, quando vivemos o underground da Macapá dos anos 90. Éramos jovens e ousados, sempre ao som do Rock’n’Roll nas ruas, becos e bares da cidade. Isso sempre com as melhores e piores companhias (risos).

Antônio Malária, eu, Ronaldo Macarrão, Marlonzinho (DJ Sinapse) e Marcelo Vampiro. Égua-moleque-tu-é-doido! – 2015

Antônio virou pai de família e dá conta do recado de forma sublime. Gosto de ver sua evolução profissional e estou feliz pelo seu sucesso, pois ele batalhou para ser o excelente profissional que é hoje.

Hoje em dia, a gente pouco se encontra, mas quando rola, é festa, pois eu e Antônio Malária nos gostamos muito, coisas assim que o tempo não destoa. Só fico puto pelo motivo do sacana não envelhecer. Engordei pra caralho e tô cheio de cabelos brancos. Malária completa 50 invernos com a mesma cara de 1994 (risos).

Com o mano Malária, em 2022

Antônio, mano velho, que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que sigas com essa sabedoria e coragem. Que tudo que couber no teu conceito de sucesso se realize. Que a Força sempre esteja contigo. Saúde e sucesso sempre. Parabéns pelo teu dia, brother. Feliz aniversário!

Elton Tavares

Neste sábado (24), rola Liberdade ao Rock apresenta: Carna Movie

Prepare-se para uma explosão de música e cinema na Praça da Bandeira! Neste sábado, dia 24 de fevereiro, a partir das 17 horas, junte-se a nós para uma tarde repleta de energia e vibração rock’n’roll.

Nosso CineRock está de volta e promete uma produção de tirar o fôlego, com performances eletrizantes das bandas mais quentes do momento. Prepare-se para ser envolvido pelos acordes da Banda Nova Ordem, sentir a nostalgia com a Banda Classic e mergulhar nas ondas sonoras da Banda Ocean Gate.

Este evento é uma realização do Movimento de Iniciativa Cultural Liberdade ao Rock. Juntos, vamos celebrar a liberdade e a energia do rock em uma tarde inesquecível!

Marque na sua agenda e traga seus amigos para essa festa imperdível. A entrada é gratuita e todos são bem-vindos para vivenciar essa experiência única.

Serviço:

Liberdade ao Rock apresenta: Carna Movie
Data: 24 de fevereiro de 2024
Horário: A partir das 17 horas
Local: Praça da Bandeira, Macapá
Apoio: site Blog De Rocha

Não fique de fora! Venha viver o Carna Movie com Liberdade ao Rock!

Assessoria de comunicação do Liberdade ao Rock

Última apresentação pública: há exatos 55 anos, os Beatles fizeram um show no terraço da gravadora Apple, em Londres

Foto: Tumblr Bealtes

Há exatos 55 anos, no dia 30 de janeiro de 1969, uma tarde de quinta-feira fria, os Beatles realizavam um show no terraço da gravadora Apple, em Londres (ING). Eles tocaram algumas músicas do projeto então chamado “Get Back” até que vizinhos chamaram a polícia. Foi a última aparição pública da banda, encerrada em 1970.

Na realidade eles vinham de um trágico período de gravações e ensaios num estúdio londrino, onde gravavam o filme Let It Be. As sessões foram terríveis, pois além da figura de Yoko Ono (grudada em John Lennon 24 horas), a banda estava brigando muito entre si. Desde o Álbum Branco, os quatro já não se entendiam muito no estúdio.

Foto: Tumblr Bealtes

Quando decidiram que Let it Be deveria ser gravado no novo, porém precário Apple Studios, os Beatles também pensaram que poderiam agir normalmente. As sessões no prédio da Apple ocorreram com mais calma, tanto que a ideia de tocar no telhado do prédio veio do próprio Lennon.

Antes, Paul McCartney tinha planejado realizar um concerto no final das gravações. Locais no mundo inteiro foram vistos para o show, porém a maioria deles não havia como, ou estavam com agendas apertadas. Então amargamente, os Beatles decidiram tocar no telhado do prédio. Até Harrison, avesso a shows, gostou da ideia.

Naquela tarde fria, os primeiros acordes de Get Back foram fundamentais para que os moradores dos prédios vizinhos viessem até a sacada para dar uma olhada naqueles cabeludos tocando rock. Os Beatles tocaram nove músicas e durante 40 minutos, até a Polícia bater na porta da Apple e um nervoso Mal Evans tentando explicar que “Os Beatles” estavam tocando no telhado da Apple.

Segundo o livro “The Beatles – Biografia” de Bob Spitz, a polícia nem sequer pediu para acabar com o show, apenas solicitaram que os Beatles abaixassem o volume dos instrumentos, eu disse abaixassem, porém, como eles eram, não houve acordo e o show teve que acabar antes que eles pudessem terminar o set previsto.

Foto: Tumblr Bealtes

As canções tocadas foram:

1. Get Back (1)
2. Get Back (2)
3. Don’t Let Me Down (1)
4: I’ve Got A Feeling (1)
5: One After 909
6: Dig A Pony
7: I’ve Got A Feeling (2)
8: Don’t Let Me Down (2)
9: Get Back (3)

O show foi adicionado ao filme Let it Be e na realidade é o que vale a pena naquele filme. As sessões de Get Back (Let it Be) foram finalizadas, porém os Beatles não deram importância para as fitas, entregando nas mãos de Glyn Jones e depois nas mãos de Phil Spector, que destruiu tudo que eles fizeram, enfiando orquestrações e um solo de guitarra metálico para Let it Be, na qual George odiou.

Após a intervenção da polícia (que precisou ameaçar os funcionários da gravadora de prisão caso não permitissem o acesso ao prédio), os Beatles tocaram durante mais alguns minutos e encerraram o show com “Get Back”.

Paul chegou a brincar com a situação, improvisando a frase “Você está brincando no telhado de novo e sabe que sua mãe não gosta, ela vai mandar te prender”. John Lennon agradeceu ao público presente (e onipresente), com a frase “Quero agradecer em nome do grupo e de nós todos e espero que tenhamos passado no teste”.

Meu comentário: Não lembro onde achei o texto acima, mas o republico aqui há uns 10 anos. Apesar de amar Led Zeppelin e Pink Floyd e Rolling Stones, para mim, os Beatles foram e sempre serão os maiores. O último show, no terraço, foi reconstituído no filme “Across The Universe”, onde a banda que interpretou os caras de Liverpool executou a canção “All You Need Is Love”. Após 55 anos, todos nós ainda curtimos o som dos besouros e sempre precisaremos de amor.

Assista aqui mais sobre esse momento histórico do Rock:

Elton Tavares, com informações de sites de música, revistas Rolling Stones e Show Bizz, além dos meus mais de 40 anos ao som dos Beatles. 

Domingo é Dia de Rock Autoral Tucuju no Davuk Rock Bar

Neste domingo, dia 28 de janeiro, os amantes do rock autoral têm um encontro marcado no Davuk Rock Bar, em uma parceria entre o Coletivo Pulso Norte e o renomado espaço de eventos. O palco será tomado por bandas reconhecidas no cenário amapaense, prometendo uma noite de muita música original e energia contagiante.

Entre as atrações confirmadas, destaca-se a presença da banda Tia Biló, liderada pelo carismático Ozy Rodrigues. Com sua sonoridade única, a Tia Biló promete envolver o público com suas composições marcantes e performances vibrantes.

Outra atração imperdível será a apresentação de Wedson Castro e Banda, que celebrará não apenas o talento musical, tocando as canções do seu primeiro EP, mas também o seu aniversário, tornando a ocasião ainda mais especial para compartilhar momentos de amizade e confraternização.

Para encerrar a noite em grande estilo, Geison Castro vai liderar a banda de rock progressivo Dezoito 21, que promete uma jornada sonora única, explorando os limites do gênero e levando o público a uma viagem musical inesquecível.

O evento tem início marcado para as 17 horas e promete uma experiência única para os amantes do rock autoral. Então marque na agenda, convide os amigos e venha se juntar a nós para uma noite memorável de boa música e vibrações positivas. Nos vemos lá!

Serviço:

Show de Rock Autoral Tucuju
Dia: 28 de janeiro de 2024 (hoje, domingo)
Horário: o bar estará aberto a partir das 17h
Local: Davuk Rock Bar (Avenida Coaracy Nunes 579 B – Centro de Macapá)
Mais informações: (96) 99139-6070 (Wander)

Assessoria de comunicação

Blues e Rock’n’roll: banda Canícula Blues se apresenta nesta sexta-feira (26), no bar Farofa Tropical

Nesta sexta-feira (26), a partir das 21h, no Farofa Tropical Gastrobar, vai rolar show da Canícula Blues. O Power Trio formado por Ronilson (guitarra), Luiz Sabioni (contrabaixo), a Arthur Barbosa (bateria), todos são músicos talentosos e estão bem ensaiados. A banda promete incendiar o palco do bar, com um repertório que une o melhor do Blues e do Rock ‘n Roll. A apresentação terá a duração de mais ou menos 2h, com repertório porreta.

O Trio Canícula Blues faz cover e possui trabalho autoral, com cinco canções que mesclam o ritmo blues, mundialmente conhecido, com os elementos tradicionais da música latina, nordestina e amapaense. Entre as influências e artistas de quem a Canícula Blues executa as canções estão: Eric Clapton, Steve Ray Vaughan, BB King, Robert Johnson, Santana, Jimmy Hendrix, Raul Seixas e Fred King.

Mais sobre o Trio Canícula Blues

O grupo começou a tocar há uns quatro anos. Eles se apresentaram na Universidade Federal do Amapá, Festival de Jazz 2019, vários bares e casas noturnas de Macapá. O grupo, liderado por Ronilson Mendes, ex-integrante da renomada ManoBlues Band, traz sua experiência única e virtuosismo inigualável à guitarra, que torna cada acorde uma expressão emocional palpável.

A cozinha da Canícula Blues é formada por Luiz Sabioni, ex-O Sósia, que domina o contrabaixo com maestria, fornece uma base sólida e pulsante para o som característico da banda. Arthur Barbosa, o talentoso baterista que substituiu André Cantuária na formação original, traz uma nova dimensão ao grupo com suas baquetadas precisas e habilidade ímpar nos couros e metais da bateria. Sua presença dinâmica na percussão é uma peça-chave para a intensidade e fluidez das performances ao vivo.

Farofa Tropical

Sempre de portas abertas para os amantes da boa música, amizade, cervas geladas, os melhores drinks e petiscos, tudo a preço justo, em 2023, o Farofa Tropical completou dois anos de atividade. O espaço é casa dos principais nomes da música amapaense. Neste período, recebeu centenas de artistas, tanto de vanguarda quanto os novos talentos e, na maioria das vezes, dividiram o mesmo palco.

O Farofa Tropical, conhecido por ser um espaço que valoriza a diversidade musical, será o palco perfeito para receber a explosão de talento da Canícula Blues. Com seu ambiente descontraído e receptivo, o bar proporciona o cenário ideal para os amantes do Blues e do Rock desfrutarem de uma noite memorável.

Tudo isso com o sabor da tradicional Farofa Tropical e cerveja bem gelada na assinatura potente de Marta Lacerda, a produtora cultural e dona da casa noturna.

Quem faz música é foda. É o caso da Canícula Blues. Dizem que “Ninguém consegue tocar blues honestamente de barriga cheia”. Pois é, a banda está com fome de Blues e de Rock. E o faz com maestria.

Serviço:

Show do Trio Canícula Blues
Data 26/01/2024
Hora: 21h
Local: Farofa Tropical Gastrobar, localizado na Rua São José 1024, centro.
Mesas limitadas pelo telefone: 96 – 981373130

Elton Tavares

Se vivo, Michael Hutchence, vocalista do INXS, faria 64 anos hoje – #michaelhutchence #inxs

Se vivo, Michael Hutchence, vocalista e líder da banda australiana INXS, faria 64 anos hoje, 22 de janeiro. Em 22 de novembro de 1997, ele foi encontrado enforcado com um cinto aos 37 anos de idade em um quarto do hotel Ritz-Carlton em Sydney (AUS). Dono de uma potente e marcante voz, durante os anos de carreira, gravou canções marcantes e grandes sucessos inesquecíveis para aquela geração.

Entre seus maiores sucessos, destacam-se: “Never Tear Us Apart”, “By My Side”, “New Sensation”, “Original Sin”, “Disappear”, “Not Enough Time”, “Mistify”, “Listen Like Thieves”, “Need You Tonight” e “Slide Away”, Esta última, em parceria com Bono Vox, do U2.

Alguns anos depois, uma versão não oficial afirma que o cantor morreu praticando bondage (tipo específico de fetiche, geralmente relacionado com sadomasoquismo, onde a principal fonte de prazer consiste em amarrar e imobilizar seu parceiro ou pessoa envolvida).

Foi casado com a apresentadora inglesa Paula Yates, com quem teve uma filha – hoje, após a morte de Yates, sob a tutela do cantor Bob Geldof, ex-marido da apresentadora.

Em 2019, estreou na plataforma Netflix de streaming o documentário “MYSTIFY: MICHAEL HUTCHENCE”, que relata a trajetória de Michael Hutchence, o compositor e cantor principal da banda australiana. O longa retrata a carreira musical, vida pessoal e os anjos e demônios de sua existência conturbada. Assisti várias vezes e recomendo.

“Há uma integridade na música do INXS que faz valer a pena” – Michael Hutchence.

Em 1997, eu tinha 21 anos e lembro bem de mais essa trágica perda do Rock. Michael Hutchence foi um dos maiores vocalistas de sua geração. Ele tinha carisma, muito talento, presença de palco incrível e voz marcante. Aquele show em Wembley, em 1991, foi antológico.

Elton Tavares

Rock and Roll: nesta sexta-feira (19), rola show da banda Tia Biló no Davuk Rock Bar

Nesta sexta-feira (19), a partir das 23h, rola show da banda Tia Biló no Davuk Rock Bar. A apresentação está prevista para durar cerca de 2h. O repertório contará com o melhor do Rock and Roll nacional, gringo e autoral. Eles sempre fazem apresentações em alto nível, seja com canções cover (bem feito) ou próprias.Os caras estão bem ensaiados e prometem “Roquenrôu” de qualidade para quem for ao piseiro.

Mais sobre a banda Tia Biló

Com nove anos de existência, a Tia Biló é formada por Ozy Rodrigues – Vocal; Wylliame Barros – Teclado; Telon Alfaia – Baixo; Anderson Alves – Guitarra e Junior Caxias – Bateria.O nome da banda foi tirado de uma poesia da renomada poeta do Amapá, Alcinéa Cavalcante (em referência à uma das pioneiras na disseminação da cultura do Marabaixo e do Batuque no Estado).

Mais sobre o Davuk Rock Bar

Reinaugurado semana passada, o bar é destino cativo dos amantes de rock de Macapá. De acordo com o proprietário do Davuk, Wander Maia, o local sempre teve a proposta de oportunizar as bandas e contar a história da cena rocker local.

O Davuk fez muito sucesso entre 2021 e 2023, quando funcionou no bairro do Trem, zona Sul de Macapá. O bar foi palco de dezenas de bandas autorais e covers, assim como tributos épicos de grupos antológicos do rock’n’roll. E, graças aos Deuses da música, voltou a embalar as noites rockers amapaenses em um local intimista, bem decorado, com ambiente underground, nos altos de um prédio no centro da capital do meio do mundo.

Serviço:

Show da banda Tia Biló
Dia: 19 de janeiro de 2024 (sexta-feira)
Horário: o bar estará aberto a partir das 19h e o show iniciará às 23h
Local: Davuk Rock Bar (Avenida Coaracy Nunes 579 B – Centro de Macapá)
Mais informações: (96) 99139-6070 (Wander) ou (96) 98138-8696 (Ozy)

Elton Tavares – Escritor, jornalista e amante de Rock and Roll.

Hoje é o Dia Mundial dos Beatles – Um texto para fãs #16deJaneiro #16Jan #BeatlesDay #DiaDosBeatles #Beatlemaniacos

The Beatles foi uma banda de Rock and Roll inglesa, fundada nos idos de 1960. É o grupo musical mais bem-sucedido e aclamado da história da música. A banda era formada por John Lennon (guitarra rítmica e vocal), Paul McCartney (baixo e vocal), George Harrison (guitarra solo e vocal) e Ringo Starr (bateria e vocal).

A razão para a escolha da data é, aparentemente, o fato desse dia (16 de janeiro) ser o aniversário da abertura do Cavern Club (criado em 1957 em Liverpool), que ficou famoso por ter se tornado a “casa dos Beatles” durante os anos antes da fama.

Os Beatles tiveram uma importância inestimável para a música. Eles gravaram álbuns clássicos atemporais e souberam como ninguém captar o contexto político e social de sua época.

Aliás, assim como Jimmi Hendrix, Pink Floyd, Rolling Stones, Led Zeppelin, Bob Dylan e The Doors, não fizeram somente música, fizeram história!

Apesar de amarmos muitas bandas, os Beatles foram e sempre serão os maiores da história do Rock. A banda acabou em 1970.

John Lennon e companhia nos ensinaram que devemos valorizar o amor, sermos críticos e termos ideais. Eles cantaram “All you need is Love”, o que precisamos e sempre precisaremos: amor. E como!

Portanto, nossos aplausos e agradecimentos aos geniais caras de Liverpool. Viva o Dia Mundial dos Beatles!

Foto: Camila Karina

* A Unesco NESCO negou, numa mensagem através de sua conta no Twitter em 2013, que tenham promovido a consagração de um dia mundial dedicado aos Beatles. “Embora nós gostássemos, a UNESCO NÃO proclamou o Dia Mundial Dos Beatles, mas nada impede que celebrar a sua música :)”, dizia a postagem. Não sei se a verdade é essa ou a que foi realmente instituída a data, mas celebrar foi o que nós, fãs, fizemos.

Elton Tavares

Meus amigos de Liverpool – Crônica (memória fictícia) de Ronaldo Rodrigues – Republicada por hoje ser o Dia Mundial dos Beatles

Crônica (memória fictícia) de Ronaldo Rodrigues

Tudo começou em 1963, quando conheci o John. Ele era meio maluco, falava muito e estava sempre a fim de fazer alguma coisa: montar uma banda de rock, formar um grupo de apoio social ou reunir uma galera boa para invadir um pub e roubar toda a cerveja. Pois foi uma banda que nós resolvemos montar.

Ele apareceu uma vez com um cara que tocava muito, o Paul. Depois, o Paul trouxe outro cara que tocava demais, o George. Tínhamos então eu no vocal, John na guitarra base, George na guitarra solo e Paul no baixo. O Pete, que era nosso baterista, não ficou muito tempo e logo apareceu um tal de Ringo, que já desfrutava de um certo sucesso.

Fizemos umas pequenas turnês, já angariávamos algum prestígio e muita gente curtia nossas músicas. A maioria era de minha autoria, mas o John e o Paul brigavam tanto por serem as estrelas principais que abri mão da minha participação e deixei os dois assinando as músicas, mesmo que várias delas fossem minhas.

Gravar um disco ainda era um sonho muito distante, mas entrou em cena outro cara, o Brian, que surgiu atraído pelo sucesso que fazíamos no pequeno circuito em que transitávamos. Ele já tinha todos os macetes e sabia, como se diz hoje, o caminho das pedras. Antes que o Brian tomasse conta do grupo, eu resolvi sair. Era muita correria: compor, ensaiar, gravar, cumprir a exaustiva agenda de shows… Ufa! E, também, a minha timidez não combinava com o estrelato. A vida pacata que levei desde então foi o suficiente para mim.

Voltei para minha pequena cidade e segui minha carreira de ilustre desconhecido, bem mais quieta do que a vida de celebridade. Aquela banda se tornou mesmo um sucesso mundial e eu passei a colecionar recortes de jornais com shows e entrevistas daqueles amigos que eu havia deixado em Liverpool e que logo depois se mudaram para Londres. Jamais revelei a alguém minha ligação com a banda.

Depois que os rapazes conquistaram o mundo, a banda se dissolveu. Os fãs diziam que o fim foi cedo, que ainda havia muita música boa para vir à tona. A maioria dos fãs culpava a nova esposa do John pelo fim. Outros diziam que o Paul queria a liderança a qualquer custo e isso desgastou a relação. A minha opinião, que não foi pedida por ninguém, é que as coisas boas, para terem existência completa, precisam mesmo acabar. Começo, meio e fim: esta é a fórmula.

Meus amigos de Liverpool continuaram fazendo sucesso em suas carreiras solo, o tempo passou e o período em que fiz parte daquela banda ia ficando nos desvãos mais recônditos da memória. Até que, certa manhã, ao abrir o jornal, fui despertado do meu resto de sono pelo barulho ensurdecedor de vários tiros e a manchete que jamais esperei ler algum dia, a notícia crua, a frieza do assassino. As lembranças voltaram dolorosamente: os óculos redondos, o humor sardônico, as passeatas pela paz mundial. E aquela data ficou para sempre sangrando em mim: 8 de dezembro de 1980. Mas quem vai acreditar nisso?

*Republicada por hoje ser o Dia Mundial dos Beatles. 

Sebastião chega aos 52 anos. Feliz aniversário, Black Sabbá!- @sabba37

Com o Black, em 2014

Sempre digo aqui que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amor ou amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Neste décimo sexto dia do ano gira a roda da vida pela 52ª vez, o querido Sebastião. O popular e consideradão da galera, “Black Sabbá da Barra ”.

Black Sabbá é um pai dedicado, técnico em segurança do trabalho, músico, maluco das antigas e velho amigo meu. Ele mora em Icoaracy (PA) há mais de uma década, onde leva uma vida tranquila com a família. Mas nos anos 80, 90 e primeira metade dos anos 2000, ele agitou e muito, em Macapá. Hoje o roqueiro chega na marca de cinco décadas e dois anos. Nós temos durado, Black?

Conheci o Black na primeira metade dos anos 90. Ele não é somente mais um doidão porreta dos muitos que conheci na vida, é um cara Rock n’ Roll demais. Por onde passa, com toda sua conhecida performance de rock-star-maluco-do-gueto-feliz-pra-caralho, Black canta, malandramente, clássicos dos anos 80.

O figura é conhecido na capital amapaense com Black Sabbá, uma alusão a banda inglesa Black Sabbath (tanto que ele também usas dois “B’s”).

Eu, Alan Yared e Black Sabbá (niver do Lula Jerônimo) – 16/02/2015 – Foto: Fernando França

Vascaíno fervoroso, um dia Black me disse que sua opção por torcer pelo clube cruzmaltino se deu depois que ele levou um cascudo de um cidadão que vestia a camisa do rival, Flamengo, na época que ele era garoto e trabalhava como engraxate.

Junto com Jony, Guri e Jessi, Black fundou banda “Prisioneiros do Lar”, nos anos 80. O grupo se apresentava em todo lugar da antiga Macapá. Era uma banda com muita atitude e energia, canalizada através de seu vocalista. Black era e é um cantor estiloso, performático e carismático. Sempre com um sorriso no rosto e bom humor invejável.

Vez ou outra, Black pinta em Macapá e toda vez tenho o imenso prazer de encontrá-lo e batermos o velho papo molhado, sempre muito porreta.

Resumo da ópera-rock, Black é um cara cheio de pavulagem, amor e paideguice. Um amigo diz que a gente troca juventude por sabedoria. É o caso de Sabbá, que hoje em dia continua o cara legal pra caralho que sempre foi, só que muito mais safo.

Enfim, Sebastião, mano velho, “TU SAAAAABES”…Que teu novo ciclo seja ainda mais feliz, produtivo e iluminado. Que sigas pisando firme e de cabeça erguida em busca dos teus objetivos e que tudo que couber no seu conceito de sucesso se realize. Que a Força sempre esteja contigo. E que tua vida seja longa, sem “cara branca”, repleta de momentos porretas. Parabéns pelo seu dia, manão. Feliz aniversário!

Elton Tavares

Rock Amapaense: banda Tia Biló lança videoclipe da música “Janela da Alma”

Em dezembro de 2023, no canal da banda Tia Biló no Youtube, foi lançado o videoclipe da canção “Janela da Alma”, de autoria do grupo de Rock amapaense. O clipe foi gravado em junho do ano passado, em Macapá e faz parte dos trabalhos de produção de audiovisual da produtora Forasteiro Vídeos, da capital amapaense.

A Tia Biló é formada por Ozy Rodrigues – Vocal; Wylliame Barros – Teclado; Telon Alfaia – Baixo; Anderson Alves – Guitarra e Junior Caxias – Bateria. A música Janela da alma faz parte do “EP Novela”, que foi lançado em outubro nas plataformas digitais. A canção, que tem como tema questões relacionadas a saúde mental, foi composta por Andrea Cristal (irmã do vocalista e líder da banda, Ozy Rodrigues) e Marcão (um amigo do músico).

“Geralmente eu passo as férias de julho em Fortaleza – CE e em uma dessas viagens minha irmã me mostrou essa música. Eu gravei no celular e trouxe pra Macapá. Mostrei para a banda e logo começamos a decidir e criar arranjos. A música ficou tão legal depois da gravação no estúdio Zarolho Records, do Alan Flexa, que resolvemos fazer um clipe”, destacou Ozy.

“O clipe está um sucesso com mais de 10 mil visualizações no Youtube e esperamos que essa música continue rodando o Brasil e mundo”, frisou o vocalista.

Em 2024, a banda pretende gravar mais dois clipes com músicas do EP Novela. A iniciativa, segundo Ozy, será o pontapé inicial de um novo projeto com mudanças na estrutura criativa das músicas da banda.

“Estamos apresentando um novo membro na banda, o guitarrista Anderson Alves, que proporciona um leque maior de possibilidades rítmicas. Com isso vamos poder desbravar novas alquimias e fusões entre o bom e velho rock and roll e ritmos típicos da cultura nortista e caribenho. Vem novidades por aí. Até o fim de 2024 teremos a divulgação desse novo material da banda nas plataformas. Estou muito ansioso para esse novo momento musical da banda”, concluiu Ozy Rodrigues.

Assessoria de comunicação da banda Tia Biló

Rock and Roll: neste sábado (13), rola a volta do Davuk Rock Bar, com show/tributo a Queen, da banda Night Flow

Os amantes de um bom rock’n’roll de Macapá podem comemorar. Após um período de inatividade, o do Davuk Rock Bar retorna na sábado (13), em novo endereço, no centro da capital amapaense. A reinauguração da casa contará com show da banda Night Flow, que fará um tributo ao Queen, lendário grupo inglês. A noite contará ainda com discotecagem anos 80 e 90 com Jacqueline Sanches.

Destino cativo dos amantes de rock, o Davuk Fez muito sucesso entre 2021 e 2023, quando funcionou no bairro do Trem, zona Sul de Macapá. O bar foi palco de dezenas de bandas autorais e covers, assim como tributos épicos de grupos antológicos do rock’n’roll.

O Davuk voltará a embalar as noites rockers amapaenses em um local intimista, bem decorado, com ambiente underground, nos altos de um prédio no centro da capital do meio do mundo.

A Night Flow

A banda Night Flow é formada por do cantor Matheus Farro, Adley Martins (guitarra), Alexandre Avelar (Guitarra participação), Alecsandro cantuaria (contrabaixo) e Renan Negreiros (bateria). Eles estão bem ensaiados em prometem um show em alto nível com o repertório do Queen.

Sobre o Davuk Rock Bar

De acordo com o proprietário do Davuk, Wander Maia, o bar sempre teve a proposta de oportunizar as bandas e contar a história da cena rocker local.

“Em fevereiro de 2023, estrategicamente, fechamos as portas, pois Bar ficou pequeno. Agora estamos melhores. E faremos ainda mais pelo Rock do Amapá. Seguiremos firmes no propósito de fortalecer o Rock and Roll”, destacou o dono do Bar.

“Nosso objetivo é voltar ainda melhor. O Davuk de 2024 contará com o espaço um pouco maior. Aprimoramos o atendimento ao cliente e pretendemos apresentar bandas que já estão muito tempo na cena, assim como também grupos novos. A ideia é apresentar essa diversidade de artistas do Rock. Essa será nossa proposta”, garantiu Wander Maia.

Serviço:

Volta do Davuk Rock Bar, com show da banda Night Flow, que fará um tributo ao Queen
Dia: 13 de janeiro (Sábado)
Horário: o bar estará aberto a partir das 20h
Local: Davuk Rock Bar (Avenida Coaracy Nunes 579 B – Centro de Macapá)
Mais informações: (96) 99139-6070

Elton Tavares – Escritor, jornalista e amante de Rock and Roll.

Se vivo, Elvis Presley completaria 89 anos hoje. Viva o Rei!

Elvis Aron Presley nasceu em Tupelo (Mississipi) em 8 de janeiro de 1935.  Com 10 anos comprou seu primeiro violão. Nove anos depois, ele era um caminhoneiro pobre que entrou nos estúdios da gravadora Sun, em Memphis, e grava um acetato para dar de presente à mãe em seu aniversário. Lá gravou duas canções: My Hapiness e That’s when your heartaches begin.

Meses depois, quando precisou de um cantor para gravar um compacto, o dono da Sun, Sam Phillips, lembrou-se do rapaz. Nascia o rock’n’roll.

Por causa de suas roupas justas e do jeito como mexia os quadris, ficou conhecido como Elvis, the pélvis. Em 1956 assinou contrato para participar de seu primeiro filme Ama-me com ternura, que ficou famoso por sua bela música tema Love me tender.

Em 16 de agosto de 1977, após algumas temporadas em hospitais e prestes a iniciar uma turnê, Elvis morreu em Memphis, vítima de hipertensão cardíaca. Nessa época com sua carreira já em decadência, Elvis morreu vítima de overdose de tranquilizantes.

Elvis foi o Rei do Rock and Roll. Ele vendeu mais de 1 bilhão de discos e viveu somente 42 anos de idade. Por isso, monstros sagrados do Rock o reverenciam:

Eu acredito que a música pode curar. As pessoas encontram paz na música. Toda vez que eu me sinto triste, eu coloco um disco de Elvis e me sinto melhor. ” Paul McCartney.

Eu agradeço à Deus por Elvis Presley. Agradeço a Deus por ter mandado Elvis para abrir a porta para que eu pudesse atravessar e caminhar pela minha estrada….” Little Richard.

Antes de Elvis não havia nada” – John Lennon.

Se vivo, faria 89 anos hoje. Alguns dizem que ele ainda está entre nós. Acho pouco provável. Portanto, viva o Rei! Esteja ele onde estiver.

Elton Tavares