A polêmica da minha opinião sobre uma festividade, o desconhecido pop e o melindre coletivo

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Como frisou a minha amiga e conceituada jornalista, Bernadeth Farias: NOSSA SENHORA PROTETORA DAS OPINIÕES ALHEIAS que me proteja dos loucos!

Ontem (20), após ver uma matéria sobre o Festival do Camarão, realizado há anos no município paraense de Afuá, postei no Twitter e Facebook o comentário: Sobre o Festival do Camarão no Afuá, fui em 1996. Só volto lá se for a trabalho, pois pensem numa escrotice!

Sim, fui lá há quase 20 anos e não gostei da festividade. Acontece que alguns idiotas deturparam e entenderam que falei mal da cidade. Um imbecil, que é músiimages (1)co (e nem nisso é bom), disse que fui babaca e que “opinião é igual bunda, todo mundo tem, mas não se pode sair dando por aí”. Ora bolas, quem curte pode sim! (Aliás, opinião não é crime, discriminação é), assim como eu posso falar e escrever o que quiser, desde que assuma a responsabilidade por isso.

Mas parece que minha frase abalou as pontes da cidade e seus defensores virtuais me chamaram de ‘safado, irresponsável, incompetente, burro’, entre outras coisas. Dois até me ameaçaram de morte. Trataram um comentário como reportagem jornalística e deram a ele repercussão equivalente.

Eu, como jornalista, primo pela divulgação da verdade, afinal, o cidadão precisa saber o que acontece, seja no mundo, país ou sua cidade. O dconstituicao2ireito de saber a verdade é uma das bases da Democracia. Um jornalista deve pautar seu trabalho na precisa apuração dos acontecimentos e na sua correta divulgação. Mas também, lutar pela liberdade de pensamento e de expressão e, acima de tudo, valorizar, honrar e dignificar a sua profissão. Emiti opinião, falei como cidadão. Aliás, se eu tivesse elogiado, estaria tudo bem, correto?

Só para ficar bem claro, não sou preconceituoso, nem xenófobo, pois acredito que todos têm direito a morar e ter a mesma oportunidade que os nascidos aqui ou em qualquer lugar, e muito menos homofóbico, afinal tenho uma porrada de amigos gays, qimages__3__400x400ue aliás são muito legais. Citei esse último preconceito por conta de outro imbecil, que afirmou que sou um ‘otário’ por conta da afirmação. Ah, este senhor é um homofóbico e inexpressivo assistente de um competente jornalista.

Rola uma lenda urbana que este figura, o Sr. Desconhecido, que se diz pop, afanou uma câmera filmadora de um órgão, há alguns anos, além de ‘dar calote’ na praça, mas isso é outra história. O lance é audácia de um arremedo de homem falar de mim, que trabalho muito e com responsabilidade. É, alguns ainda usam a profissão apenas como artifício para estarem junto dimages (3)e pessoas importantes ou mendigar favores. É o caso do “Pop”.

De volta ao Afuá, não falei mal do seu povo ou do município e sim da festa. Mas neste admirável novo mundo “politicamente correto”, contrariar a opinião formalizada como a correta é um ‘Deus nos acuda’.

Só que, para quem não sabe ou não recorda mais o que é ter: defendo meus pontos de vista. Sempre foi assim e sempre será. Se emitir opinião é sinônimo de guerra, serei uma espécie de gladiador, pois nunca vou deixar de me expressar. O resto é melindre coletivo e surfe na onda dos outros.images (2)

Para finalizar, pontos de vista divergentes sempre rolarão, seja comigo ou com outros. Não é a minha opinião que vai tornar o Festival do Camarão bom ou ruim, barcos vão lotar, milhares de pessoas irão ao Afuá no próximo final de semana. EU não gostei. Sobre o que ‘críticos’ acham disso, realmente não me importo.

Cada um com a sua visão de mundo, só não me digam o que fazer com a minha.

Elton Tavares

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