Como os jornalistas vivem intensamente o trabalho, pode até parecer que eles amam mais a profissão do que amam seus parceiros. Em alguns casos, muitos casos, isso é verdade, mas também não chega a ser assim muuuito mais.
O jeito meio reclamão dos jornalistas é uma questão cultural, histórica, antropológica, metafísica. E um pouco de charme.
O jeito meio chato é chatice mesmo.
Numa briga ou DR, não tente entender por que eles insistem em perguntar o que, quem, quando, onde, como e por quê.
Não é por mal que eles riem dos erros de português da pessoa amada.
É normal eles passarem a madrugada em frente a um computador.
É normal eles serem um pouco anormais.
Levar um bloquinho de anotações para o jantar de aniversário de namoro é apenas precaução. É que a notícia não marca hora.
Acredite: a Patrícia Poeta também tem crises existenciais e o William Bonner também brocha.
Apesar de tudo, é comum as pessoas sentirem orgulho de namorar um jornalista. Confessa, vai.
Fonte: Desilusões Perdidas.