14 toneladas de peixes em decomposição, que seriam vendidas em Macapá, são apreendida- Égua-moleque-tu-é-doido!

Mais de 14 toneladas de filé de peixes foram apreendidas (Foto: Diagro/Divulgação)

Por Jéssica Alves

A Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária (Diagro) investiga a produção clandestina de filés de peixes nos municípios de Oiapoque e Calçoene e que abastece o mercado de Macapá. Produtores estariam usando álcool, soda cáustica e água oxigenada para disfarçar o pescado já em processo de decomposição, segundo o órgão.

A prática é usada para “camuflar o alimento”, fazendo com que ele tenha aparência boa para consumo, segundo as fiscalizações que ocorrem há cerca de seis meses. Mais de 14 toneladas de filé de peixes foram apreendidas, informou o fiscal agropecuário Fábio Romero.

“Apesar da grande quantidade, não há confirmação se todos apresentaram produtos químicos, pois os peixes clandestinos não passam por análise, são imediatamente destruídos, evitando assim o risco de que chegue ao mercado”, explicou.

Somente o filé da carne do peixe era aproveitado para comercialização depois da realização da mistura dos componentes químicos. O filé era embalado em papel e comercializado nos dois municípios e em Macapá, segundo a Diagro.

Com os produtos, a saúde da população pode ser afetada. A orientação da agência aos consumidores é para que deixem de comprar peixes com o filé já cortado em embalagens sem identificação de empresa autorizada por órgãos de fiscalização.

“Solicitamos que as pessoas não comprem filé de peixe com embalagens sem rótulo. Se o consumidor quiser adquirir a carne, é recomendável que o corte seja realizado na frente do cliente. O consumo do produto pode causar problemas graves de saúde”, comentou Romero.

O fiscal completa que ações repreensivas também ocorrem com barreiras sanitárias na malha de circulação de veículos que transportam o produto no Amapá. “Se não tem quem compre, o produto clandestino não tem saída de produção. Então as fiscalizações ocorrem de forma constante”, disse.

Fonte: G1 Amapá

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