22 anos sem Joey Ramone

Há exatos 22 anos, morreu Jeffrey Ross Hyman, o Joey Ramone. Ele tinha 49 anos de idade, vítima de um linfoma (câncer), em um hospital de Nova York (EUA). Em 1974, ele fundou, junto com Johnny Ramone, a lendária banda punck rock Ramones. Aliás, Joey e Johnny foram os únicos membros que ficaram do início ao final da banda (1996).

Nascido em em Nova York, no dia 19 de maio de 1952, em 1974, Joey era baterista da banda e passou aos vocais dois meses depois do primeiro show da banda, no mesmo ano, no New York’s Performance Studio. Os membros do grupo adotaram o sobrenome “Ramone” ao descobrir que Paul McCartney usava o nome Paul Ramone quando queria hospedar-se em hotéis sem ser reconhecido.

Os Ramones botaram pra quebrar, fizeram sucesso e dominaram o mundo. Os caras influenciaram bandas que vão desde Sex Pistols e Clash até Green Day, entre tantas outras. Os Raimundos, um dos melhores grupos do rock brasileiro iniciou a carreira como banda cover dos Ramones.

Todos os integrantes originais da banda, Joey, Johnny, Tommy e Dee Dee faleceram ao longo das últimas duas décadas. Johnny Ramone em 2004 também, por decorrência do câncer, o baixista Douglas Colvin (Dee Dee Ramone), morto por uma overdose em 2002, e Tommy Ramone, ex-baterista e produtor do Ramones, morto em julho de 2014, de câncer no ducto biliar.

Alto demais (quase dois metros), magro demais, desengonçado demais e gênio demais. Esse era Joey Ramone. O rei do CBGB’s, lendária casa de shows novaiorquina, berço do punk na metrópole e líder da saudosa banda que embalou, embala e sempre embalará boas festas de Rock and Roll da minha vida.

O rock é minha expressão artística favorita e os Ramones foram uma das mais influentes bandas de todos os tempos. Eles foram aclamados pelo público e pela crítica. Os caras saíram de cena, mas não da memória e nem do coração de quem curte rock.

Li numa reportagem que Joey foi homenageado com um trecho de rua batizado em seu nome. A placa “Joey Ramone Place” tem o privilégio de ser o sinal público mais roubado da história da cidade de Nova York. Tanto que a prefeitura, cansada de substituí-la, mandou colocá-la a quatro metros do chão”.

Eu, como muitos amigos, sou fã de Ramones. Joey foi, juntamente com seus colegas de banda, caralisticamente foda e este texto é uma singela homenagem a ele. A vida segue, às vezes ao som de punk rock, pois os Ramones, meus amigos, é uma daquelas bandas eternas. Valeu, Joey. Hey, ho, let’s go!

Elton Tavares

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