A esperança não morre sem ar (pequena crônica sobre eu ter sido vacinado hoje)

 

Foto: Alvani Melo

Sem nenhuma pretensão ou gabolice, digo-vos: graças a Deus, tenho uma sorte dos diabos. E como nada é de todo ruim, por ser gordo, hoje, 19 de abril, recebi a primeira dose da vacina Oxford/AstraZeneca. Fui vacinado na cota dos obesos. Nem senti a agulha, de tão feliz que estava.

2020 não foi fácil pra ninguém. 2021 não está diferente. Cada um de nós perdeu um amigo, parente ou conhecido que gostava. Estamos há mais de um ano travando uma guerra desleal contra esse vírus. E com baixas demais, além da conta. O que a vida reservou pra gente, hein?

O escritor Rubem Alves disse: “a gente fala as palavras sem pensar em seu sentido. ‘Bênção’ vem de ‘bendição’. Que vem de ‘dizer o bem ou bem dizer’. De bem dizer nasce ‘Benzer’. Quem ‘bem diz’ é feiticeiro ou mágico. Vive no mundo do encantamento, onde as palavras são poderosas. Lá, basta dizer a palavra para que ela aconteça”. Pois é, essa vacina é uma benção nestes tempos difíceis.

Nossos planos e sonhos estão todos guardados para depois da pandemia e seguimos obstinadamente lutando por nossas vidas. Talvez, depois que tudo isso passar – e VAI PASSAR -, eu escreva sobre esse período sofrido. O título será: “Depois do Fim do Mundo – Uma crônica para sobreviventes”.

Resumindo, continuo em frente e com a força de sempre. Sempre correndo atrás e com cada vez mais motivos pra permanecer sorrindo. Ser imunizado renovou minhas esperanças. Aquele sentimento de nem tudo está perdido. Apesar do nosso presidente genocida (quem não entendeu isso até agora, nunca entenderá).

Continuo grato a Deus. Pois a esperança, queridos leitores, não morre sem ar. É isso!

Valeu, God!

Elton Tavares

 

 

 

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