Que a Expofeira é o maior evento de negócios do Amapá, todos sabemos. Que o amapaense espera o ano todo pela programação “cultural” (com exceção de shows de rock, acho o rodeio e os demais atrativos chatos pra caramba, isso sem falar da comida e da bebida cara). Apesar disso, só vou ao evento em duas circunstâncias: a trabalho (e olhem que já trabalhei muito ali) e quando rola algum show bacana (esse ano só tem O Rappa de atração legal).
O problema é a falta de estrutura ou planejamento que a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) demonstra diante do tamanho do evento. A Expofeira começou ontem (28) e já iniciou também o racionamento de energia em Macapá.
Muito embora o discurso oficial do Estado negue alguma eventual ligação entre os fatos, é senso-comum que a Expo-feira demanda uma estrutura, inclusive energética, que , ao que parece, quem paga é o cidadão.
Ontem, por exemplo, além de haver queda de energia por um período grande em muitos bairros (o centro e o trem, por exemplo, ficaram por aproximadamente 2h sem energia), até a Beira-Rio e seus bares ficaram no escuro. Pode ser teoria da conspiração, mas seria uma estratégia para “lotar” o evento?
Brincadeiras à parte, se já não bastasse o serviço de péssima qualidade prestado pela CEA no dia-a-dia, que causa prejuízos e desconforto para a população, para que a Expofeira fique iluminada, temos que ficar às escuras e no calor durante o período do evento? Égua-moleque-tu-é-doido!
Elton Tavares