A trama do egoísmo e a empatia ( @Cortezolli)


Às vezes é engraçado como os problemas nos são apresentados. Se analisarmos de maneira egoísta, como é de costume, não será possível interpretar nada a partir do ponto de vista de outra pessoa. Para desobscurecer tal afirmação, é preciso antes, conceber a ideia de que tudo que é poderá deixar de ser quase que instantaneamente.


Por mais que empatia seja um critério que não possa ser ignorado em qualquer relação social, nem sempre as pessoas sabem o que significa. Imaginar como o outro se sente diante de nossas ações, pode ser uma prática complexa demais para algumas mentes pensantes, para as inconsequentes também.

Nosso grau de egoicidade diminui ou aumenta em largas proporções se nos relacionarmos com pessoas com comportamentos semelhantes. Se há afeto, a coisa toda ganha um potencial ainda maior. Egoisticamente falando, amar alguém egoísta nos faz menos egoístas porque para fazer dar certo, alguém tem que ceder. E se é possível reconhecer os próprios desajustes no outro é porque nada é de fato por acaso. 

O conceito parece ser simples, mas a prática é o oposto. Você pode até entrar em crise existencial, com questões que provoquem análises mais profundas quanto a quem você realmente é. Quem quer ser? O que é preciso aprender? E finalmente, será que você consegue?

A graça não está apenas nas recompensas, nos abraços, beijos, sexo ou finalmente na tão sonhada paz entre os de bom coração… Está no exercício da respiração, na tentativa quase nula de fazer a pulsação normalizar, está em não se entregar a insônia, a autossabotagem, nem a dissolução dos sonhos.
Hellen Cortezolli

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