Aline Monteiro lançará seu primeiro livro de poemas (Sucesso, @Alyne_Monteiro!)

Aline Monteiro – Foto: Pedro Stkls

Por Paula Monteiro

A poeta amapaense e professora de francês da rede pública de ensino, Aline Monteiro, 34 anos, está em contagem regressiva para o lançamento do seu primeiro livro. O e-book “Os Olhos da Máquina” será lançado ainda este ano e contará com poemas que revelam toda a sensibilidade da poeta com as palavras.

Aline cuida de cada detalhe do livro digital que traz poemas que expressam sentimentos como amor e saudade, traduzidos com a genialidade e sutileza da autora. O livro revela o olhar fotográfico na poesia, ao registrar cenas, gestos, cores, amores e impressões por meio de um poema.

“Como um fotógrafo faz a captura da imagem, um poeta registra as informações sobre a poesia. O livro nasceu do anseio de dar aos meus poemas um lugar, uma casa,” conta Aline.

A poeta sempre teve um encanto especial pelas palavras. Quando criança, absorveu o gosto da leitura que seu pai e sua irmã sempre tiveram, tudo foi um processo muito natural para ela que escreveu seus primeiros poemas aos 10 anos de idade.

ua carreira como poeta começou em 2008, no blog “Outros Carnavais”. No ano seguinte, criou o blog “Viva Voz”. Seus poemas também podem ser apreciados nas coletâneas: Poesia.com- Poesia na Boca da Noite – Poetas Contistas e Cronistas do Meio do Mundo.

Ela participou, ainda, de eventos literários no Amapá e em outros estados, entre eles: Feira do Livro do Amapá- FLAP (2014); Programação da “Maré Literária” (2017); e Feira Literária de Uauá, na Bahia (2019).

“Sou uma pessoa que resiste por meio da palavra. São muitos os escritores que admiro e que de alguma forma ajudaram a construir meu estilo: Manoel de Barros, Eliude Viana, Adélia Prado, Toni Morisson, Elisa Lucinda, Conceição Evaristo, e os Poetas Azuis – Thiago Soeiro e Pedro Stkls, a quem faço um especial agradecimento por ter escrito a apresentação e diagramado meu livro”, agradece.

Aline Monteiro – Foto: Manuela Cavada

Confira o poema inédito do livro “Os Olhos da Máquina”:

O QUADRO

Herdei teu desespero
por paixões em desalinho
amor desmanchado à força
mas que aos pedaços
ainda pulsa
Besteira morrer por quem
não sonha a gente
mas sofrer nos tira da rota
confunde o destino
O problema é não sofrer
e tentar achar todos os dias
o defeito no quadro torto.

Fonte: Portal Égua, mano!

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