andAÇO
Eu sou o andaço, a febre ávidaescura a procurar madeira forte para a estrutura da ponte rebentada
Meu rastro é apenas um produto deste passeio obstinado, onde a chuva é dádiva e o sol sermão de luz. Ah, eu me aceito condenado e nu diante do portal desta aventura até o embranquecer total da barba que absorve um tempo sem segredos.
E entre as dores colhidas no caminho: dunas/pedras/folhas e gramíneas: prefiro o tênis nos meus pés cansados.
*Do livro “Equino CIO – Textuário do meio do Mundo”, de Fernando Canto. Ed. Paka-Tatu, Belém, 2004.
2 Comentários para "andAÇO – Fernando Canto"
Ave Fernando!
Ave Luiz Jorge