Antologia “61 Cronistas do Amapá” é lançada em e-book e está disponível para aquisição na internet

A antologia “61 Cronistas do Amapá”, lançada no último dia 14 de outubro, é um livro que reúne seis dezenas (mais um) de escritores de origem (ou coração) desta terra, no meio do mundo. Cada autor com duas crônicas cada. A obra está em formato e-book, disponível para aquisição na internet, no site da Amazon, pelo valor simbólico de R$ 10,00. O livro, com obra de arte de Ronaldo Picanço na capa, reúne 122 crônicas com temas diversos, como regionalismo, realismo fantástico ou relatos de experiências vividas ou fantasiadas.

O e-book “61 Cronistas do Amapá” pode ser adquirido no site da Amazon Livraria Virtual, na plataforma eBooks Kindle: https://www.amazon.com.br/dp/B08L5XSXX4/ref=cm_sw_r_wa_apa_8hNHFbWHVFPAA

A coletânea, idealizada e organizada pelo escritor Mauro Guilherme, conta com renomados autores da literatura amapaense. Além do meu livro, o “Crônicas de Rocha – Sobre Bençãos e Canalhices Diárias”, faço parte, agora, de duas antologias, a lançada essa semana e a “Cronistas na Linha do Equador”, ambas organizadas pelo escritor Mauro Guilherme. Agradeço pela oportunidade!

No prefácio de antologia “61 Crônicas do Amapá”, Mauro Guilherme discorre sobre a obra:

Decidimos mais uma vez convidar escritores amapaenses, a fim de que juntos pudéssemos compor uma nova antologia. Não entendo literatura sem livro, escritor sem obra, nem formação literária sem leitura. Precisamos, nós escritores, publicarmos, caso contrário o livro, que morria na gaveta, morrerá nos computadores.

O nosso empenho, e os de alguns outros que militam na literatura amapaense, tem sido este. Por isso novamente aqui estamos reunidos aos nossos pares, agora em uma antologia de crônicas.

A Crônica no Brasil ganhou alto voos, desde de que José de Alencar e Machado de Assis incursionaram por ela ainda no século XIX, passando por João do Rio no começo do Século XX, fazendo escola com Rubem Braga, o mais festejado dos cronistas pela crítica, passando por Fernando Sabino, Carlos Drummond de Andrade, Paulo Mendes Campo, até chegar em um Luiz Fernando Veríssimo, o mais festejado cronista pelo leitor.

É muito difícil conceituar uma crônica, pois por vezes ela se aproxima da poesia, como no caso de Rubem Braga, e outras vezes se aproxima do conto, como no caso de Luiz Fernando Veríssimo, a ponto de Massaud Moisés, em seu livro A Criação Literária, dizer que em alguns livros de crônicas, como Legião Estrangeira, de Clarice Lispector, e O Homem Nu e A Companheira de Viagem, de Fernando Sabino, conterem também contos.

O que podemos dizer é que nascida e criada nos jornais, a crônica cresceu nos livros, transformando-se em um gênero de alto quilate na literatura brasileira, como mostra a antologia As Cem Melhores Crônicas Brasileiras.

Aqui somos 61 cronistas, escrevendo 122 crônicas. Dentre eles alguns já possuem as suas crônicas registradas em livro, outros nas redes sociais, nos blogs e sites. Temos também a presença de crônicas de quatro escritores que já partiram para o além. Eles já foram, mas não podemos esquecer o seu contributo para a literatura amapaense.

Não posso deixar de registrar, por fim, a ajuda que me foi dada por vários autores, no sentido de que pudéssemos reunir uma gama tão grande de escritores em um mesmo livro, agradecendo-lhes o esforço na concretização da obra“.

Meus parabéns

Parabenizo todos os autores que fazem parte da antologia. Em especial ao Mauro Guilherme, pela organização e empenho na divulgação da cultura e da literatura amapaense.

Valorize a literatura local e adquira o livro “61 Cronistas do Amapá”, pois é um grande encontro de escritores em suas mais diversas narrativas sobre suas histórias de vivências paid’éguas ou escritos fictícios porretas, o que faz da obra uma preciosidade da arte literária tucuju. É isso!

Elton Tavares

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