AP tem 10 cidades no Mapa do Turismo e eventos podem captar até R$ 2,4 milhões

Por John Pacheco

Cachoeira de Santo Antônio é um dos pontos turísticos em Laranjal do Jari (Foto: Reprodução/Rede Amazônica)

A nova atualização do Mapa do Turismo Brasileiro, produzido pelo Governo Federal, incluiu 10 municípios do Amapá distribuídos nas categorias de “A” a “D”, e com essa classificação, as cidades podem solicitar recursos da União para eventos e estruturas que possam atrair turistas.

A quantidade de cidades é o dobro da última atualização, onde cinco cidades estavam na lista. Para figurar no Mapa, o Ministério do Turismo avaliou critérios como fluxo de visitantes, dotação orçamentária para eventos, além de políticas públicas estabelecidas para o setor.

Apenas a capital está na classificação máxima “A”, enquanto Oiapoque ficou na “C”. Os oito municípios restantes ficaram na categoria “D”. A delimitação define o valor financeiro a que as prefeituras podem solicitar para eventos. Ao todo, o estado pode receber R$ 2,4 milhões.

Cidades do Amapá no Mapa do Turismo:

Categoria A (aporte de até R$ 800 mil): Macapá.
Categoria C (aporte de até R$ 400 mil): Oiapoque.
Categoria D (aporte de até R$ 150 mil): Amapá, Calçoene, Ferreira Gomes, Laranjal do Jari, Mazagão, Porto Grande, Serra do Navio e Tartarugalzinho.

Macapá é a cidade do estado com maior classificação no Mapa (Foto: Floriano Lima/VC no G1)

O turismólogo Sandro Bello, da Associação Brasileira de Profissionais do Turismo (ABBTur), explicou que as cidades amapaenses são caracterizadas por eventos tradicionais anuais, como o Festival do Abacaxi em Porto Grande, o Festival da Banana em Tartarugalzinho, e o Festival Brasil Sabor em Macapá.

“As cidades têm eventos consolidados e precisam justamente desse aporte financeiro. A categorização vem nortear os municípios que se adequam ao planejamento nacional e criam mecanismos de gestão para não só acessar, mas também executar o recurso de forma efetiva”, diz.

Para 2018, as cidades devem estar atentas para solicitar as verbas para programações até o fim do 1º semestre em função do início do período eleitoral. Qualquer evento que pleiteie aporte do Governo Federal deverá ter, no mínimo, já ter realizado três edições em anos anteriores.

O Amapá ainda teve as cidades de Cutias e Pracuúba citadas no Mapa, mas elas ficaram na categoria “E”, que não recebem recursos do Governo Federal para eventos.

Porém, todas as cidades do levantamento podem captar valores para obras de infraestrutura para construção de rodovias, portos e reformas de terminais com viés turístico.

Fonte: G1 Amapá

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