Com mais de 70 dias sem poder fazer campo, em função do isolamento social imposto pelo COVID 19, e vendo o cronograma técnico dos projetos ficar apertado para os resultados esperados. Foi necessário fazer um campo nesta manhã ensolarada para o desenvolvimento da Meliponicultura na região sul do Amapá.
Focamos em um diagnóstico ambiental rápido, com observações das abelhas em flores no entorno da Escola Família Agroextrativista do Carvão – EFA Carvão.
Focamos na florada da Mimosa pudica, afim de encontrarmos as espécies potenciais para implantação de um Meliponário. Afim de iniciarmos o manejo e criação de abelhas sem ferrão da Amazônia. Nossa expectativa, além da conservação das abelhas e florestas é a produção de mel e também a educação socioambiental, como modelo de tecnologia social e econômica para a região. Entre outros indicadores socioambientais importantes para o desenvolvimento sustentável com as abelhas da Amazônia.
Localizamos ninhos, e encontramos as principais espécies, ótimas ao manejo em colmeias racionais. Veja os vídeos e as fotos.
Destacamos aqui a Melipona paraensis, Melipona compressipes boas produtoras de mel e com fácil manejo em colmeias racionais. Também localizamos um ninho de Trigona pallens (visitadora assídua das flores de açaí (Euterpea oleraceae) na nossa região e uma das principais polinizadoras da palmeira em sistema natural.
A presença dessas espécies dá uma segurança muito importante para o planejamento de meliponários na região, afim de difundir a Meliponicultura, como ferramenta da conservação e do desenvolvimento sustentável com as abelhas Nativas do Amapá e da Amazônia.
Acompanhe as próximas etapas por AQUI
Fonte: Nectar Consultoria na Amazônia
*(contribuição de Marcelo Sá, que nos enviou a matéria).