Campanha de detecção de hanseníase, tracoma e verminoses é iniciada com estimativa de 28 mil atendimentos


Macapá deu início nesta quinta-feira, 12, à V Campanha Nacional de Hanseníase, Geo-helmintíases e Tracoma em escolas. A atividade começou na Escola Maestro Miguel, onde 1.212 alunos passaram por inspeção de pele, dos olhos e a administração de medicamento vermífugo. A atividade acontecerá até junho em 43 unidades escolares pactuadas no Programa Saúde na Escola (PSE), com estimativa de atender 28 mil alunos na faixa etária de 5 a 14 anos de idade.

Antes da atividade, pais ou responsáveis recebem uma ficha de autoimagem e um formulário consentindo que a criança passe pelas inspeções. “Os alunos levam para casa um formulário, onde os pais autorizam que os filhos passem pelos exames. Junto ao formulário, encaminhamos uma ficha para que os pais relatem se a criança apresenta alguma mancha pelo corpo ou alguma característica que deva ser avaliada”, explica a coordenadora municipal do Programa de Hanseníase, Lucileide Mafra.

A campanha tem o objetivo de fazer a busca ativa de casos novos de hanseníase e exame dos contatos, profilaxia para as geo-helmintíases, exames para detecção e tratamento dos casos de tracoma em escolares e dos contatos domiciliares, interrompendo o ciclo de transmissão. “O melhor método de prevenção contra o tracoma e verminoses é a higiene pessoal. Em casos positivos, o tratamento é disponibilizado imediatamente de forma gratuita pela rede de atenção básica. Quando detectado precocemente, os riscos de sequelas diminuem. O tracoma, por exemplo, se não tratado, pode causar até cegueira”, conclui Mafra.

A campanha

Realizada em conjunto com as escolas, pretende reduzir a carga das verminoses (parasitas intestinais conhecidos como lombrigas), que causam anemia, dor abdominal e diarreia, com o uso de vermífugo preventivo. Esses parasitas podem prejudicar o desenvolvimento e o rendimento escolar da criança. As atividades da campanha abrangem ainda orientações aos professores e escolares sobre as doenças a serem trabalhadas na ação e mobilização da comunidade. (Fonte: Agência em Saúde)

Jamile Moreira
Assessora de comunicação/Semsa
Contato: 99135-6508
Fotos: Dayane Ferreira

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