Capacitação em Práticas Restaurativas para comunidade escolar visa à implantação de metodologia para a solução de conflitos na busca pela Paz na Escola

 

Promotora de Justiça

Disseminar a cultura da paz na Escola é um dos objetivos do Curso de Formação de facilitadores em Práticas Restaurativas na Educação, iniciado na manhã desta segunda-feira (1º), no auditório do SEBRAE, em Santana, promovido pelo Ministério Público do Amapá (MP-AP) em parceria com o Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP). Serão cinco dias de capacitação de gestores, professores, pais e alunos da Escola Municipal Piauí.

Os integrantes do Núcleo de Mediação, Conciliação e Práticas Restaurativas da Promotoria de Justiça de Santana vão ministrar 40h/aula para 80 participantes, no período de 1º a 5. O conteúdo aborda, inicialmente, temas fundamentais de Justiça Restaurativa, tais como a mudança de paradigmas, conflito e violência, comunicação não violenta e postura reflexiva, dentre outros, com um segundo módulo voltado mais para a prática de círculos restaurativos e Mediação no contexto escolar, visando à implantaçãode Núcleos de solução de conflitos nas escolas.

A coordenadora do Núcleo, promotora de Justiça Sílvia Canela, fez a abertura agradecendo a presença de todos e ressaltando que o curso é uma oportunidade de vivenciar algo novo, de conhecer esse projeto que vem sendo realizado junto com a Secretaria de Educação. “Esse projeto Escola Restaurativa apresenta uma nova metodologia, na verdade, uma metodologia antiga com significado novo e um desejo de que vocês vivenciem e aproveitem, porque é algo bom. Eu sei porque já participei desse curso que transformou a minha vida, mudou a minha forma de pensar. É algo que quebra paradigmas, muda e transforma a nossa visão de mundo. Nós temos vários problemas que não sabemos resolver… juntos nós somos fortes e precisamos nos unir e eu também vejo esse projeto como uma oportunidade de nos unirmos para tentar transformar a nossa realidade, porque todos nós fazemos parte de um todo.”

“É uma satisfação estar aqui hoje para dar início a esse curso, que nos transforma e nos faz ver dentro de nós o que podemos fazer para melhorar a nossa vida, melhorar nosso convívio com as pessoas”, ressaltou a juíza Larissa Noronha, que, depois de agradecer o início dos trabalhos pela doutora Sílvia, do Ministério Público, ainda enfatizou que “o poder judiciário é parceiro na difusão das práticas restaurativas. Como titular da Vara da Infância, sei da importância de trazer essa prática para a escola”, disse a magistrada.Coral de Libras da Escola Piaui

Outra integrante do Núcleo, a juíza Michelle Costa, da Vara de Violência Doméstica da Comarca de Santana, manifestou o desejo de que os participantes “estejam abertos para essa proposta que o MP e TJAP trazem nesse belo projeto que tem embalado nossos sonhos”. E continuou, “é uma proposta nova, mas também nada fantástica. Ela é na verdade uma valorização daquilo que é mais simples dentro de uma sociedade, que é o diálogo, o respeito, a confiança, a verdade, a esperança e o nunca desistir”.

O Coral de Libras da Escola Piauí fez a apresentação na abertura do curso, que tem por objetivo qualificar gestores, professores, alunos e familiares a estabelecerem outras formas de resolução pacífica de conflitos baseadas nos conceitos centrais da Justiça Restaurativa e da mediação de conflitos, fomentando a incorporação dessas práticas nas relações do contexto escolar, desconstruindo a cultura de violência e promovendo uma cultura de Paz.

SERVIÇO:

Gilvana Santos
Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Estado do Amapá
Contato: (96) 3198-1616/(96) Email: [email protected]

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