O Projeto Papo de Museu chega ao seu segundo programa, que acontece na terça-feira (20), às 19h, transmitido pela página oficial do Facebook da Secretaria de Estado da Cultura do Amapá (Secult/AP). O programa é conduzido por Flávia Souza, diretora do Museu de Arqueologia e Etnologia do Amapá (MAE), e tem como convidado, o professor, historiador e arqueólogo Edinaldo Pinheiro Nunes. Desta vez, o tema é: culturas pré-coloniais no Amapá e musealização da arqueologia.
O programa tem 15 minutos de duração e apresentação de forma quinzenal e resgata temas históricos, que tratam da criação à função de cada museu do estado. Cada programa conta com a participação de convidados par uma roda de conversa.
A transmissão acontece direto do Museu de Arqueologia e Etnologia do Amapá, que possui a missão de preservar, pesquisar, divulgar, valorizar e difundir a memória, os valores históricos, artísticos e culturais, do patrimônio arqueológico e etnológico amapaense.
“Após o sucesso do primeiro episódio do Papo de Museu, daremos continuidade ao projeto. Essa ação é fundamental, pois estamos qualificando os espaços de Museu. Desta forma, promovemos a inclusão cultural e damos suporte na atividade museológica amapaense”, pontuou o titular da Secult, Evandro Milhomen.
Sobre o convidado
Edinaldo Pinheiro Nunes Filho possui graduação em História pela Universidade Federal do Pará (1991), mestrado em História, concentração em pré-história, pela Universidade Federal de Pernambuco (2003), doutorado em Ciências: Desenvolvimento Socioambiental pelo NAEA/UFPA (2010) e pós-doutorado em História Contemporânea na Universidade de Coimbra/Portugal. É servidor público efetivo da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP). Tem experiência na área de Educação (com ênfase em ensino-aprendizagem), Pesquisa Arqueológica (EIA-RIMA, relatório diagnóstico, salvamento e educação patrimonial) e Histórica (Arqueologia Urbana). Na pesquisa atua na arqueologia pré-colonial e histórica (militar), história da Amazônia e Amapá. Possui atuação no Brasil, nos estados do Nordeste (Piauí e Rio Grande do Norte) e Norte (Amapá). Publicou quatro livros individualmente sobre arqueologia do Amapá, um em parceria sobre história do Amapá, possui diversos artigos e resumos publicados nacionalmente e internacionalmente. Participou de eventos nacionais e internacionais no Brasil e na Europa. Foi fundador e diretor do Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas do Amapá-CEPAP. Cursa Arquitetura e Urbanismo na Faculdade de Macapá com previsão de término em 2022. Coordenador do Laboratório de História Militar (LAHIM).Membro da Sociedade de Arqueologia Brasileira – SAB.
Sobre o MAE
O museu tem a missão de salvaguardar e comunicar as coleções relacionadas às diversas etnias e manifestações culturais do Estado do Amapá, voltadas para o estudo antropológico e social das diferentes culturas, e quanto à arqueologia, às coleções de bens culturais portadores de valor histórico ou artístico, procedente de pesquisas, escavações, prospecções e achados arqueológicos.
O MAE/AP foi criado através da Lei 1.073, de 02 de Abril de 2007, na gestão do Governador Antônio Waldez Góes da Silva, que instituiu a Secretaria de Cultura do Estado do Amapá e toda a sua estrutura organizacional básica. A Instituição Museal está vinculada à Secult/AP e é coordenada pela Coordenadoria de Preservação da Memória Material e Imaterial.
O museu está situado na Rua São José N° 1.500-A, em frente à Praça do Barão do Rio Branco, no Centro de Macapá. Atualmente o lugar está fechado, devido a pandemia.