Jamila Tavares gira a roda da vida. Feliz aniversário, prima!

Tenho muitos familiares e amigos que são Phodas nas suas respectivas áreas de atuação. Sim, gabo-me disso. E, também, sempre digo aqui que gosto de parabenizar as pessoas que amo neste site. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Hoje uma dessas figuras fantásticas gira a roda da vida, a minha prima Jamila Tavares. E lhe rendo homenagens.

Jamila é médica, com especialização em Hematologia. Além disso, é uma cantora extraordinária. Ela é uma moça prestativa, gente finíssima, bicolor, fervorosa católica, humanista e sem frescura.

Filha do tio Paulo, irmã da Ana e da Paula, noiva do Antônio (Tonho, para a malandragem sith), Jamila é uma mulher inteligente, educada, talentosa, esforçada, trabalhadora, sábia, discreta, culta, viajada e de conversa porreta.

Jamila mora em Belém (PA) há tempos. A gente pouco se fala e pouco se encontra, porém, quando isso acontece, é festa. Mas a moça reside no meu coração. Todos nós, do meu clã paterno, temos muito orgulho e amamos essa mulher, que hoje completa 29 anos, com cara de menina (que é, de fato).

Prima, que sigas pisando forte em busca dos teus objetivos. Que teu novo ciclo seja ainda mais produtivo, rentável, saudável, e que tenhas sempre tudo que te apraz junto aos teus amores. Que a Força esteja contigo. Meus parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares

Ruth Gomes gira a roda da vida. Feliz aniversário, querida amiga!

Quem lê este site, sabe: gosto de parabenizar amigos em seus natalícios, pois declarações públicas de amor, amizade e carinho são importantes pra mim. Quem gira a roda da vida nesta quarta-feira (28) é amiga deste editor, Ruth Gomes.

Contadora, servidora pública do Tribunal de Contas do Amapá (TCE/AP), torcedora do Mengão, uma paraense que elegeu o Amapá como morada e aqui fez sua história. Mas o melhor papel de Ruth é o de mãe exemplar do Manoelzinho e esposa do meu irmão Sal Lima. Ela é uma mulher inteligente, culta, reservada, discreta, que curte viagens e restritos encontros familiares.

Conheci a Ruth no mesmo ano que o seu marido, Sal Lima, em 2010. De lá pra cá, Sal virou meu grande irmão de vida e sua senhora uma grande amiga que já me ajudou em muitos momentos da caminhada. Nem sempre me dei bem com a Ruth, mas ela já é broda há anos.

Tenho muito “consideramento” por ela e sua família, e sei que é recíproco. Por tudo que é e que fez, tenho gratidão para com Ruth Gomes.

Ruth, mana, tu sabes o apreço, respeito e amizade que nutro por ti, seu filho e esposo. Que a força sempre esteja com você. Que tu sigas pisando forte em busca de teus objetivos. Que teu novo ciclo seja ainda mais produtivo, próspero e que tenhas sempre saúde e sucesso junto dos teus amores.

Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares

Ada Pontes gira a roda da vida. Feliz aniversário @estrela_ada!

Tenho alguns companheiros e brodas com quem mantenho uma relação de amizade e respeito, mesmo a gente com pouco contato. E quem lê este site, sabe: gosto de parabenizar amigos em seus natalícios, pois declarações públicas de amor, amizade e carinho são importantes pra mim. Neste vigésimo sétimo dia de outubro, Ada Pontes gira a roda da vida e rendo-lhe homenagens.

Ada é pedagoga, amante de reggae, Rock and Roll, carimbó, marabaixo, futebol e carnaval. A gente não anda junto, mas gosto da “estrela”. Das poucas vezes que tomamos umas cervas, foi só presepada firme. Apesar de remista enjoada, a Ada é gente boa. Uma figuraça paraense que fez de Macapá sua casa.

Ada é extremamente bem humorada, sacana e doida varrida, mas uma pessoa de bem. Além disso, possui um cabelo cheirosão (essa é uma história hilária, daquelas que só botecos produzem).

Comecei a gostar da Ada pelas sacadas dela na rede social Twitter. Depois a brodagem saiu do campo virtual e veio pra vida real. Ela foi uma grata surpresa.

Ada, “tu saaaabes, Patinhas”, gordão aqui dá valor na senhora. Que a força sempre esteja com você. Que tu sigas pisando forte em busca de teus objetivos. Que teu novo ciclo seja ainda mais produtivo, próspero e que tenhas sempre saúde e sucesso junto dos teus amores.

Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares

O RETRATO AZUL – Conto porreta de Fernando Canto para seu pai

Conto porreta de Fernando Canto para seu pai

Embora sua risada fosse discreta, os olhos demonstravam a cor do seu pensamento feliz. Havia tristeza, é claro. Ninguém vive sem sentir o gosto dos diferentes venenos que ingere. Porém, há remédio para tudo, isso até hoje você diz. Você pratica e ensina que há antídoto para as agruras; que existem meios e formas para superar qualquer barreira da vida; que não é necessário beber veneno, mas se for inevitável engole-se aos poucos para depois vomitá-lo todo. Então você vomita. Muitas passagens da vida são venenosas e a ação do tempo é emética, aprendo.

Não posso me arriscar a duvidar. Você foi feliz e sofre hoje. Todavia, a sua felicidade acabou no momento em que a paixão incrustou definitivamente, acho, assim como a tinta na parede, como o asfalto no leito da rua, como a cola no papel. Ora, você sabia da durabilidade das coisas porque consertou mil objetos. Sabia que nem tudo é resgatável, gastou horas e sentimentos lidando com minúcias para não esgotar a paciência. Perseverava sempre, até o limite técnico de sua vocação de engenheiro e alma de artesão incomparável. Sim, você sabia que a parede tomba com a violência do temporal, que a tinta escurece e descasca com as intempéries, que o asfalto rompe com o tráfego dos veículos, que a rua desnivela com as erosões, que a cola desgruda com as variações da temperatura, que o papel rasga e amarelece com o manusear constante. Você sabia tudo isso, mas levou tempo para admitir.

Você embala a rede que me roça as pernas. Eu afago seus cabelos brancos com uma ternura de me causar surpresa. Nós sempre fomos amigos, mas havia uma barreira. Talvez a do excesso de respeito, pelo que a aproximação arrefecia. Foi preciso tempo e esta situação para que eu me decidisse amá-lo com toda a força do meu coração, entendo-o agora, dizendo dentro de mim e, se eu quiser, bem alto e retumbante, um Eu Te Amo para impregnar este quarto onde mora a intimidade de sua memória, onde você cultiva sua solidão particular.

Há uma relação inquebrável, uma linha, um foco de luz entre seus olhos e a tela. Nela você penetra aos poucos. Eu deixo, porque a luz é sua, a transcendência é clara. Suas mãos emitem uma aura azul.

Você não percebe que eu desliguei a luz. Você enxuga uma lágrima cadente com a mão esquerda no rosto brônzeo e transmigra com os olhos fixos para dentro da figura tão bem pintada por um artista amigo da família. Com as mãos em seus cabelos acaricio, talvez, a necessidade de seu sonho. Sinto que alimento sua satisfação, embora a sua dor esteja explícita no cenho errado, duro, mas substancialmente alinhado agora. Você não parece ter a idade que tem. Eu observo seu rosto pelas réstias de luz fugidas da sala vizinha, através das frestas das tábuas. Há nele inevitáveis rugas. Mas um sorriso paira em sua boca. Um enigma.

O passado corre no quarto como um rio de volta para a nascente. Recordo suas velhas histórias. Longas e quase inacreditáveis. Histórias amazônicas, histórias que, sabemos, são verdadeiras, pois você nos ensinou que a mentira não é necessária, é sempre uma coisa dispensável. Todas elas traziam a liberdade sonhada nos quintais. Todas abrangiam um mundo particularizado, impenetrável porque aconteceram antes da devastação da floresta, o que tanto o entristece e o preocupa quando assiste aos jornais da televisão. Fogo, antes, só o fátuo – a ilusão. Eu criança e mesmo já adulto absorvia os mistérios dos seringais, as técnicas descobertas por extrema necessidade no meio da selva, e o idolatrava quando contava das farras feitas com seus irmãos, sempre aprontando alguma. Ríamos muito no final dessas histórias.

Um sentimento enorme tomava conta de nossa família. Você encanecia rápido, dizia que não era de preocupação, era genético. Mas eu sabia. Sabia quando você se preocupava, porque depois do almoço, quando mamãe saía para o trabalho, você ficava se embalando numa rede larga, de cor branca, fixando a vista em algum ponto da parede, assim como o faz agora na direção deste quadro. Depois saía sozinho, de bicicleta, ganhando a tarde.

Só você e ela sabiam das dificuldades que nos afligiam. Nós, os filhos, tínhamos o que queríamos e o que pedíamos no limite de nossa pobreza. Nunca reclamamos de nossa infância. Éramos felizes e tentamos até hoje dar um sentido racional a ela, sem, contudo, perdermos o vínculo do encantamento pretérito com a chuva de desencantos que às vezes caía sobre nós. Há um remédio para cada veneno. Lembra? Você não lembra. Está quintessenciado.

Será que erramos com a ideia do presente? Assim você sofre demais, deixando transparecer a debilidade do corpo que balança a rede. Você ainda me abraça e olha o perto/longe. Está lá dentro conversando com ela, caminhando nos paralelepípedos da cidadezinha do interior, de mãos dadas, com seu termo de linho branco, galante e contente, demonstrando o seu amor, inclusive às solteironas invejosas das janelas coloniais. Você sobe a ladeira com um sorriso de homem maduro. Mais alegre, ainda, é ela, a professorinha da Prefeitura Municipal, a desfilar com a graça de seu andar miúdo e um sorriso fulgurante, ajeitando de vez em quando a rosa amarela presa aos cabelos negros. É final da tarde de domingo.

Você a imagina assim, como no retrato. O retrato azul, transposto e ampliado de uma velha foto da década de 40. Minha impressão é que você confunde o real e o imaginário. Permanece o silêncio. Nós dois aqui.

Ah, falta o violão, imagino eu, para que você dê uns acordes harmônicos e cante músicas do seu tempo. Valsas, valsas. Mas o silêncio é seco. É áspero. É doído. Acho então que não estou errado. Seu semblante está feliz, está tocando, está ouvindo músicas. Não há amor sem música. Para ela havia muitas, dessas que entrelaçam e fortalecem uma relação aparentemente ingênua.

De repente você escuta o apito de um navio passando longe. E a convida para viajar, conhecer outras terras, começar a vidinha a dois. O apito do navio transporta o engano do futuro. Você é um aventureiro nato. Não desiste nunca. Mas não impõe. Os dois vão viajando trinta e poucos anos. E gostam. Não enjoam jamais da cara do outro. As brigas que se sucedem são só de vocês. Ai daquele que meter a colher.

Até parece que ela vive. Você devaneando me faz acreditar. Eu acredito. Você me diz: – Eu não estou triste, só lembro.

Lembrar é fato legítimo. É viver o presente com lucidez. E você vive. Apenas viajou.

Paro de afagar sua cabeleireira branca. Você me abraça e não me olha. Sei, no entanto, que está sorrindo, que está feliz. Você levanta, me dá três tapinhas nas costas e vai assuar o nariz no banheiro.

Acendo a luz fluorescente. Olho o retrato mais uma vez. O quarto está repleto de luz. Mamãe está sorrindo na tela com os olhos molhados de ternura.

*Conto porreta de Fernando Canto para seu pai, que se vivo faria 100 anos hoje, 25 de outubro de 2020.

Glauci Oliveira gira a roda da vida. Feliz aniversário, velha amiga!

Quem lê este site, sabe: gosto de parabenizar amigos em seus natalícios, pois declarações públicas de amor, amizade e carinho são importantes pra mim. Neste vigésimo quinto dia de outubro, Glauci di Oliveira gira a roda da vida e rendo-lhe homenagens.

Mãe dedicada de uma moça linda, esposa do Ian, praticante de artes marciais e apreciadora de cervas enevoadas, Glauci é uma figuraça!

Não lembro quando conheci Glauci, mas foi entre e 1995 ou 1996 que nos tornamos amigos. Por aí, pois os anos 90 baquearam minha memória. Ela é uma daquelas pessoas que brinco e sempre digo que ainda bem que a antiga galera se separou antes que alguém morresse, pois éramos muito pirados.

Glauci é sincera, esquentada, hedonista, bem humorada e, às vezes, doida varrida. A gente nem se encontra mais com tanta frequência, mas nos gostamos muito.

Muita coisa aconteceu, se passaram décadas, mas seguimos amigos. De longe, mas brothers. Cada um seguiu sua própria estrada de tijolos amarelos, mas sem esquecer o carinho e a amizade de muito tempo, em alguma galáxia distante.

Por tudo descrito e muito mais, Glauci, que tu sigas pisando forte em busca de seus objetivos. Que tenhas sempre saúde junto aos seus amores. Que teu novo ciclo seja ainda mais porreta, rentável e cheio de coisas paid’éguas. Parabéns e feliz aniversário, querida amiga!

Elton Tavares

Zé Falcão gira a roda da vida. Feliz aniversário, amigo!

Quem lê este site, sabe: gosto de parabenizar amigos em seus natalícios, pois declarações públicas de amor, amizade e carinho são importantes pra mim. Neste vigésimo terceiro dia de outubro, José Andrade Falcão gira a roda da vida pela 41ª vez e rendo-lhe homenagens.

Pai dedicado de quatro filhos, homem trabalhador e justo, parceiro e motorista com quem divido o cotidiano dos corres da vida e, às vezes, problemas, felicidades e cervejas, Zé Falcão é um cara porreta, bem-humorado e tranquilo.

Convivo com esse figura há dois anos e ele já me ajudou muito em várias missões. Sou grato por isso. Claro que temos uma relação mútua de parceria. Apesar de já ter quase me matado (risos), quando sofremos um acidente de trânsito no início de 2020, ele é realmente um cara porreta!

Em resumo, o Zé é o cara que resolve as coisas enquanto estou focado nos meus afazeres profissionais. Dou valor no brother. Já foram muitas aventuras, perrengues e presepadas junto a esse maluco.

Por tudo descrito e muito mais, Zé, que tu sigas pisando forte em busca de seus objetivos. Que tenhas sempre saúde junto aos seus amores. Que teu novo ciclo seja ainda mais porreta, rentável e cheio de coisas paidéguas. Parabéns e feliz aniversário, brother!

Elton Tavares

Poesia que não se esgota (Por Fernando Canto) – @fernando__canto

A poesia não se esgota no pensamento porque ela é o esforço da linguagem para fazer um mundo mais doce, mais puro em sua essência;

A poesia procura tocar o inacessível e conhecer o incognoscível na medida em que articula e conecta palavras e significados;

Cada imagem representada, projetada pelo sonho, pela imaginação ou pela realidade, é um símbolo que marca o que sabemos da vida e seus desdobramentos, às vezes fugidios.

Mas nem sempre é o poeta o autor dessa representação, pois tudo o que surge tem base social e comunitária, depende da vivência de realidade de quem propõe a linguagem e a criação poética.

Quando isso ocorre estamos diante da autenticidade do texto poético. E todos somos poetas, embora nem sempre saibamos disso. E ainda que nem tentemos sê-lo.

Fernando Canto

Valdici Fernandes gira a roda da vida. Feliz aniversário, querida amiga! – @Valdici_F

Valdici, eu e Márcia do Carmo, em um encontro de trabalho

Quem lê este site, sabe: gosto de parabenizar amigos em seus natalícios, pois declarações públicas de amor, amizade e carinho são importantes pra mim. Quem gira a roda da vida nesta sexta-feira (16) é a colega de trampo e amiga deste editor, Valdici Fernandes.

Filha, mãe, avó e esposa amorosa, ela é uma mulher inteligente, culta, que curte música, literatura, viagens e encontros com amigos regados a cervas enevoadas. Conheci a Val há alguns anos, pois o marido de minha mãe e irmão de seu esposo, o Dr. Cardoso.

A gente sempre se deu bem e ala sempre foi muito porreta comigo. Servidora pública trabalhadora, amiga sincera, prestativa, espirituosa, alegre e engraçada, faz dos encontros com Valdice sempre muito legais. Tenho muito “consideramento” por ela e sei que é recíproco.

Val, mana,, “tu saaaabes, Patinhas”. Que a força sempre esteja com você. Que tu sigas pisando forte em busca de teus objetivos. Que teu novo ciclo seja ainda mais produtivo, próspero e que tenhas sempre saúde e sucesso junto dos teus amores.

Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares

Rejane Melo gira a roda da vida. Feliz aniversário, querida amiga!

Hoje gira a roda da vida a médica, capitã do Corpo de Bombeiros Militar do Amapá (CBM/AP) e integrante do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), além de muito querida amiga deste editor, Rejane Melo. Ela sempre foi/é uma heroína, mas neste ano de 2020, a doutora broda se superou. Além de pacientes da impiedosa pandemia que enfrentamos neste difícil ano, a nossa fantástica aniversariante se desdobrou em duas (ou três) e também cuidou de amigos e familiares (dela e dos amigos).

Além de médica competentíssima, Rejane é a mãe amorosa e zelosa das lindas Beatriz e Isabella, filha dedicada, irmã da Rô, do Rafa e de outros que não conheço, boêmia do Laguinho, amante de boa música, carnaval, cervas enevoadas e bares com amigos.

Sou muito fã dela. Muito mesmo. Além disso, grato. Pois essa linda e louca (sim, fora do trampo e de suas atribuições como mãe, Rejane pira com os Brothers), assim como eu, adora gente doida, mas em uma conversa divertida, como de costume, a bonitona me disse: “me sinto a gerente do Manicômio” e rimos. Ela é Phoda!

Eu e Rejane nos conhecemos há mais de 26 anos. Sempre nos demos bem, mas a aproximação rolou de uns anos para cá. Ela é uma mulher honesta e trabalhadora, que consegue manter o equilíbrio entre a loucura de não ser convencional e a sabedoria de administrar a vida com serenidade e responsabilidade. A moça tem uma calma e um bom humor invejáveis (risos). Se tem uma pessoa “good vibes” que conheço, é essa mulher.

Rejane é uma queridona, uma mulher inteligente e gata. Louca por sua família, por seu trabalho e seus amigos, é dedicada em tudo que se propõe. Vive da maneira que lhe apraz, sempre malandramente sorridente. Além de sua paideguice, cinismo, sarcasmo, ótimas sacadas e papo bacana, ela também é prestativa.

É lindo observar como a Rejane vive. Nas noites insones do trabalho ou dos bares, sempre com amor pelos seus ou pelo seu ofício. Nunca vi a Rejane usar seu tempo para falar coisas ruins de alguém. Ela ri, faz piada, ri de novo, fala uma sacanagem ou escuta com atenção. Sejam bobagens ou problemas das pessoas que ama e dedica a elas toda a sua atenção e amizade.

Rejane, querida amiga, que sigas com essa sabedoria que lhe é peculiar. Que tua vida seja longa. Que teu novo ciclo seja ainda mais pai d’égua. Que sigas com essa garra e alegria que são marcas suas. Às vezes, estamos longe um do outro, mas sempre perto, dentro do coração mutuamente. Que sempre tenhas sucesso, saúde e tudo que caiba no seu conceito de felicidade chegue a você. Amo você! Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares

Amigos organizam noite de autógrafos do livro “Crônicas De Rocha” na Banca Rios Beer Cervejaria

Para quem não pôde participar do lançamento do livro “Crônicas de Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”, terá uma nova oportunidade de estar com o autor, jornalista e escritor Elton Tavares, na próxima quarta-feira, dia 14, na noite de autógrafos que um grupo de amigos está organizando, a partir das 19h, na Banca Rios Beer Cervejaria. O músico Patrick Oliveira, da banda stereovitrola, fará participação especial no evento.

A ideia é criar um ambiente agradável para que os interessados em adquirir o livro possam pegar o autógrafo e trocar ideias com autor, tudo de acordo com os protocolos de segurança para prevenção da Covid-19. A cervejaria possui área externa bem apropriada para um bate-papo molhado, com cervejas artesanais produzidas pelo proprietário Igor Maneschy, ao som de uma boa música, enquanto aguardam a vez de ter em mãos a obra recém lançada.

Sobre o livro

“Crônicas de Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias” é um compilado das vivências do autor e de experiências próprias ou de terceiros que há mais de uma década alimentam o site “De Rocha”, que nomeia o livro. As crônicas falam de tudo, trazem muito das tradições nortistas, peculiaridades da cultura e literatura amapaense, absorvida e canalizada para o contexto regional e pessoal do jornalista, com seu jeito muito peculiar de contar a nossa história ou relatar uma situação pessoal inusitada.

Elton Tavares conta que o projeto foi idealizado pelo jornalista Tagaha Luz (em memória), que já partiu para as estrelas, e prefaciado pelo escritor e seu amigo pessoal, Fernando Canto, com ilustrações do cartunista Ronaldo Rony e diagramação do designer Adauto Brito. A obra foi impressa com o apoio do senador Randolfe Rodrigues, revisada pela jornalista Marcelle Nunes, com apoio técnico da bibliotecária Leididaina Silva e da jornalista Gilvana Santos.

É leitura fácil, agradável e que logo faz com que o leitor se identifique com algumas das narrativas contidas no livro. Quem já leu garante que não é fácil parar. Então, não perca essa oportunidade de comprar e se deliciar com uma produção feita com muito carinho e de pura emoção do “Godão”, como carinhosamente é chamado o autor.

A Banca Rios Beer fica localizada na Av. Mendonça Furtado, 1773, no bairro Santa Rita, entre as Ruas Professor Tostes e Manuel Eudóxio.

Sobre a Banca Rios Beer

A Banca Rios Beer é a melhor cervejaria de Macapá. Lá você encontra rótulos como Weiss’s, IPA’s, Pilsen’s, Stout’s, Porter’s, Witbier’s, entre tantos outros disponíveis na carta diversificada da loja. Mas não para por aí: além dos melhores chopps de variados estilos (Tropical Stout, West coast IpA, English bitter, session IPA maracujá e mel, American Pale Pale, blond Ale e a incomparável sour taperebá – carinhosamente apelidada pelos fãs de “taperebrew”) – e mais de 50 rótulos de cervejas nacionais e importadas, a Banca também conta com kits que são ótimas opções para presentear quem se gosta.

Serviço:

Noite de autógrafos do livro “Crônicas De Rocha”, de Elton Tavares.
Atração musical: Patrick Oliveira (da banda stereovitrola).
Local: Banca Rios Beer fica localizada na Av. Mendonça Furtado, 1773, no bairro Santa Rita, entre as Ruas Professor Tostes e Manuel Eudóxio.
Hora: a partir das 19h.
Data: 14 de outubro de 2020 (quarta-feira).

Texto: Gilvana Santos.
Arte: Beatriz Santana.

 

 

 

Padre Aldenor precisa de sangue. Ajudem!

Padre Aldenor está internado no Hospital da Unimed Macapá. Ele necessita de doadores de sangue urgente. Pedimos para os interessados em ajudar, fazerem a doação no Instituto de Hematologia e Hemoterapia do Amapá (Hemoap) em nome dele. Pode ser QUALQUER TIPAGEM SANGUÍNEA.

Para doar, é preciso ir ao Hemoap e levar seus documentos de Identidade. O horário de funcionamento no Hemocentro é de 7h30 às 12h. O instituto finca localizado na Avenida Raimundo Álvares da Costa, no centro de Macapá. Ajudem!

Há 11 anos, a banda stereovitrola lançava o CD “No Espaço Líquido” (meu texto da época, para o Portal Amazônia

Há exatos 11 anos e um dia, em 12 de outubro de 2009, a banda de rock stereovitrola lançou, na sede campestre da Secretaria de Infraestrutura do Amapá (Seinf), localizada no bairro Jardim Equatorial, zona Sul de Macapá, o CD “No Espaço Líquido”. Na época, eu escrevia para o Portal Amazônia e divulguei o lançamento do álbum:

“A stereovitrola é uma banda amapaense, formada em março de 2004. O grupo musical é composto por Rubens (bateria), Marinho Oliveira (contra-baixo), Otto Ramos (órgãos e teclados) Wenderson-Matrix ( samplers, loops e efeitos) e Patrick Oliveira ( guitarras, ruídos e vocais).

Lançamento do Álbum No Espaço Líquido.

A banda lançou, em 2006, o seu primeiro CD, com cinco faixas próprias e intitulado “Cada molécula de um ser”, que no mesmo ano , o disco foi eleito o 6° melhor single independente do Brasil pela Revista Senhor F de Brasília (DF)e 6º colocado na categoria independente pela Revista Dynamite.

Conforme o vocalista e compositor da stereovitrola, Patrick Oliveira, a banda surgiu como resposta ao marasmo musical de Macapá e tem como característica rock alternativo, independente e experimental. Possui composições próprias, com letras que valorizam o cotidiano e comportamentos individuais e coletivos”.

Elton Tavares, especial para o Portal Amazônia (na época).

Sabrina Zahara gira a roda da vida. Feliz aniversário, querida!

Quem lê este site, sabe: gosto de parabenizar amigos em seus natalícios, pois declarações públicas de amor, amizade e carinho são importantes pra mim. Outra coisa que curto é falar sobre arte, sobretudo de música. Então este texto junta as duas coisas.

Gira a roda da vida neste décimo primeiro dia de outubro é a servidora pública, humanista, cantora, compositora, cronista, poeta, atriz, dançarina humorista, mãe do Giulio e da Pandorinha, além de broda muito querida deste editor, Sabrina Zahara. Uma paulista que se criou no Amapá e possui 22 anos de carreira artística.

A moça é inteligente, muuuito talentosa, trabalhadora, bem humorada e gente boa, possui alto astral e bom humor invejável, além de bem resolvida. É, às vezes, a Sabrina é até meio louca, mas gosto assim. Afinal, as melhores pessoas que conheço não tem nada de normais. Ela emana positividade e eu adoro bater papos com essa figura.

Conheci a moça ainda nos anos 90, na época que a gente era muito mais doideira. Como diz o escritor Fernando Canto: “de um tempo que fomos para sermos o que somos”. Também sou fã da artista Phoda que a Sabrina é, em todos os campos que ela atua, mas a música é minha arte soberana, portanto, gosto mais ainda da cantora Zahara.

Sabrina, queridona, que a força sempre esteja com você. Que teu novo ciclo seja ainda mais produtivo, próspero e que tenhas sempre saúde e sucesso junto dos teus amores. Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares

24 anos da morte de Renato Russo – Urbana Legio Omnia Vincit! – #classicrock #rock #RenatoRusso #LegiãoUrbana #InMemoriam

Era sexta-feira, 11 de outubro de 1996. Acordei com o telefonema do Adelson: “Cara, o Renato Russo morreu!”. Fiquei no mínimo uns 10 minutos processando a informação, quase em choque.

Hoje (11) completam 24 longos anos sem Renato, que foi vitimado pela Aids. E como ele mesmo dizia: “é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã”, pois o para sempre não dura muito tempo.

“Somos os filhos da revolução, somos burgueses sem religião. Nós somos o futuro da nação: geração coca-cola.”

Renato Manfredini Júnior não foi só mais um carioca que cresceu em Brasília (DF), mas sim um cantor e compositor sem igual. O cara liderou a Legião Urbana (composta por ele, Marcelo Bonfá, Dado Villa Lobos e Renato Rocha) e obteve o sucesso de público e crítica.

Legião Urbana em 1983 – Foto: Legítimos Legionários.

A Legião foi e sempre será a maior de todas as bandas deste país. Eles venderam 20 milhões de discos durante a carreira, mais de uma década após a morte de Russo, a banda ainda apresenta vendagens expressivas. O som dos caras me remete ao passado, à situações, pessoas, alegrias e perrengues, enfim, foi a trilha sonora da adolescência de minha geração. A Legião Urbana acabou oficialmente no dia 22 de outubro de 1996.


Renato foi genial, sereno e místico. Um melancólico poeta românico, quase piegas, mas visceral. Era capaz de compor canções doces, musicar a história cinematográfica do tal João do Santo Cristo, cantada na poesia pós-punk de cordel (159 versos e quase 10 minutos) intitulada Faroeste Caboclo ou melhorar Camões (desculpem a blasfêmia lírica), como em Monte Castelo.

Como disse meu sábio amigo Silvio Neto: “Renato Russo foi Poeta pós-punk, de toda uma “Geração Coca-Cola. Intelectual, bissexual assumido desde os 18 anos de idade, ele foi uma espécie de Jim Morrison brasileiro, não tanto pela sua beleza física, mas pela consistência de suas letras que poderiam muito bem ter sido publicadas em livro sem a necessidade de ser musicadas”. Cirúrgico!

Renato Russo tem 154 músicas e 309 fonogramas (gravações) cadastrados no banco de dados do Ecad. Ao todo, suas canções já geraram 757 gravações de artistas como a própria banda Legião Urbana, Capital Inicial, Cássia Eller, Leila Pinheiro e outros.

Renato Russo – Foto: Oscar Cabral/VEJA

A maior parte dos seus rendimentos em direito autorais vem dos segmentos de shows, rádios e música ao vivo, que correspondem a 80% do que é destinado a ele. Seus herdeiros continuam recebendo os direitos autorais pela execução pública de suas músicas. Esse pagamento é assegurado por 70 anos após a morte do autor (ou do último autor, em caso de parcerias).

As canções da Legião Urbana marcaram minha geração e a dos que antecedeu a minha. Ao escutar as músicas da banda, penso sobre um montão de coisas, pessoas, situações e etc.

A força e universalidade das composições de Renato emocionaram toda uma geração e continuam mexendo com a gente. Acho que será sempre assim. Não sei o que Renato teria feito se tivesse mais tempo, mas com o pouco tempo que teve, fez muito. Fez demais pela música e arte nacional. O artista foi um dos nossos heróis (ainda tem quem não goste ou reconheça, mas paciência). Pena que o futuro não será mais como foi antigamente.

Se vivo, Renato teria feito 60 anos em março deste ano. Com certeza, seria um combatente deste governo fascista. Em outro texto, escrevi que “a Legião Urbana somos nós, os fãs“. Sim, “somos os filhos da revolução”. Por tudo isso e muito mais, hoje homenageio Renato Russo, que se eternizou pela sua música, poesia e atitude. Força sempre!

*Naquela mesma sexta-feira, o filho dos meus amigos Lígia Pontes (Marruá) e Paulo Bittencourt (Boca-Mole) nasceu. Fui buscar Lígia e o bebezinho na maternidade. O nome dele? Lucas Renato. Urbana Legio Omnia Vincit !

Elton Tavares