Austy Maneschy gira a roda. Feliz aniversário, amigo!

Quem lê este site, sabe: gosto de parabenizar amigos em seus natalícios, pois declarações públicas de amor, amizade e carinho são importantes pra mim. Neste vigésimo dia de setembro, Austy Maneschy gira a roda da vida e rendo homenagens ao amigo.

Austy é administrador, especialista em finanças, cozinheiro sabido nas paradas gourmets (com comidinhas firmezas, mas de nomes frescões), sócio-proprietário da Banca Rios Beer, viajante do mundo, poliglota, um dos flamenguistas mais flamenguistas que conheço (inclusive vimos o Mengão ganhar a América juntos, no ano passado), namorado da Cibelle e brother deste editor.

Filho de cantor, irmãos de vários figuras talentosos, entre eles o também brother Igor, Austy é um cara de vasta cultura geral. Sorridente, bem humorado e gente fina. Um amigo que fiz há pouco tempo, mas que nutro respeito e consideração.

A gente diverge sobre política e é dureza ganhar um desconto na conta das cervas quando é ele que tá na vigília, mas dou valor no figura e adoro encontrá-lo no seu bar. Aliás, o melhor dessa cidade no meio do mundo.

Em resumo, esse texto é pra deixar registrado os votos de sucesso, saúde, felicidades e amizade pelo amigo que fica mais velho hoje. Aliás, ele é mais velho que eu, mas esse sacana não envelhece. Austy é pai e avô, mas com cara de moleque e pinta de mafioso (“sacanagi”).

Enfim, que o mais velho dos irmãos Maneschy tenha ainda mais grana, saúde, sucesso e tudo que caiba no seu conceito de felicidade em seu novo ciclo. Austy, manão, parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares

Naldo Maranhão gira a roda da vida. Feliz aniversário, amigo!

Hoje gira a roda da vida o  cantor, compositor, violonista, livre pensador, poeta, maluco das antigas e brother deste jornalista, Deuri Ribeiro, o popular “Naldo Maranhão”. O cara é um exímio letrista e um cantador que encanta. O talentoso amigo completa 48 verões amazônicos neste sábado.

Em julho passado, por chamada de vídeo, conversei com o Naldo, Sebastião, o “Black Sabbá da Barra” , Rebecca Braga (Bel) Helder Do Espirito Santo, Helder Brandão e Tony Terra. A interação teve música, como não podia deixar de ser, já que o único não músico na conversa era eu. Teve histórias, causos e risos. Muitos risos. Foi paid’égua demais rever esses malucos talentosos. Todos queridos. Já aprontei muito com essas figuraças e essa confraternização virtual surpresa foi porreta demais.

Sobre Naldo Maranhão

No início dos anos 90, no tempo em que os jovens de Macapá despertavam de vez para a música regional, surgiu a banda Raízes Aéreas, grupo formado pelos músicos Naldo Maranhão, Helder do Espírito, Beto Oscar, Alan Yared, Helder Brandão, Black Sabbá, Hemerson Melo e Alexandre, sob a influência luxuosa de Antônio Messias.

Na época, foi o grupo de maior expressão, chegando com músicas próprias, talento e atitude – todos os elementos para o sucesso, e ainda a experiência de alguns dos integrantes em outras bandas alternativas de Macapá.

Após o fim da banda, Naldo Maranhão despontou como compositor, com sucesso dentro e fora do Amapá. Antes do Raízes Aéreas, o artista integrou a banda de rock Mizantropia.

Foto: Giordano Bruno – Duas telas produções

Com mais de 20 anos de carreira e três discos gravados em sua trajetória solo (“Colheitando em mim mesmo”, “Feira Maluca” e “Várias Idades”), Naldo Maranhão possui muitos parceiros em suas composições. Entre eles estão Antônio Messias, Osmar Júnior, Rambolde Campos, Ademir Sanches, Black Sabbá, Rebecca Braga e Ademir Pedrosa.

Já curti muitas noitadas com o artista e amigo cantando ou batendo papo. Sempre bebendo, claro. Ele é um cara brilhante, de sorriso fácil e com uma vasta cultura geral. Ah, onde quer que eu vá, se alguém me perguntar: “tem setor?”, lembrarei sempre de Naldo Maranhão.

Enfim, admiro muito a “Nau que veio do Maranhão”, como diz o Ronaldo Rodrigues. Este é só um registro do apreço e amizade que nutro por ti, Naldo. Meus parabéns e feliz aniversário!

Elton Tavares

Rita Freire gira a roda da vida. Feliz aniversário, irmã!

Sabem, querido leitorado deste site, tenho a sorte de ter amigos longevos. São caras e meninas com quem dividi momentos felizes de minha existência. Uma entre estes afetos gira a roda da vida hoje, a Rita Freire.

A filha do Barata e da dona Maria José, irmã da Simone, Lourdes e Patrícia é uma pessoa linda, de grande coração e caráter e fé inabaláveis. Conheci a Rita em 1995 ou 1996, não consigo precisar. Mas essa data é só desta vida, pois o amor que sinto por ela é coisa de outra passagem.

Falando em outras vidas, a Rita é uma dessas pessoas iluminadas. Além de boa filha, ela coordena grupos de trabalho na União Espírita do Pará, ajuda uma porrada de gente.

Arquiteta apaixonada por gatos, boa gastronomia e Rock and Roll, ela é também minha confidente, conselheira e parceira. Pois mesmo ela morando há mais de 20 anos “em Belém do Pará Longe, longe, longe, aqui ao lado, nada nos separa”.

A Rita sempre me apoiou em tudo, mesmo distante. Com ela, vivi coisas totalmente impublicáveis, dos tempos que éramos doideira. A broda já segurou algumas de minhas barras mais pesadas. Enfim, trata-se de uma amiga de quem sempre sinto saudades do convívio e que está o tempo todo na minha memória afetiva e no meu coração.

No ano passado, Rita passou alguns dias em Macapá. Deu pra matar um pouquinho das saudades. A pandemia não permitiu que nos víssemos de uns meses para cá. Mas logo que eu pisar em Belém, vou matar essa falta que ela me faz e que a gente ameniza via internet.

Rita, querida amiga, tu és muito importante, perto ou longe. Agradeço sempre o fato da tua existência orbitar a minha e vice-versa.

Que tu tenhas sempre saúde, sucesso e sabedoria junto aos teus amores. Que tudo que caiba no teu conceito de felicidade se realize. Te amo, minha irmã!

Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!!

Elton Tavares

Feliz Aniversário, papai! (Para jamais esquecermos do Zé Penha)

Eu, papai e Clara (sua namorada) em 1997.

No dia de hoje (17), se meu saudoso pai estivesse entre nós, faria 70 anos. Antes eu dizia “se estivesse vivo”, mas ele está, dentro de nós, por isso, ainda é seu aniversário. É difícil definir um modelo de vida, acredito que cada um vive da forma que lhe é aprazível. José Penha Tavares viveu tudo de forma intensa e foi um homem muito feliz. Eu sigo seu exemplo e sou muito feliz.

Meu irmão e papai, em 1996.

O mais legal é que ele nunca fez mal a ninguém, sempre tratou as pessoas com respeito e foi muito amoroso com os seus. Meu irmão costuma dizer que ele nos ensinou o segredo da vida: “ser gente boa” (apesar de alguns gatos pingados não comungarem desta opinião sobre mim).

Nós e o Zé Penha, em dezembro de 1997, no último natal dele conosco.

Quando o bicho pega, falo com ele. Uma espécie de monólogo, mas juro que sinto conforto em lhe contar meus raros problemas. Acredito que papai escuta e, de alguma forma, me ajuda. Devaneio? Não senhores e senhoras, é que aquele cara foi um grande pai, ah se foi. Portanto, deve mexer os pauzinhos lá por cima.

Zé Penha, uma figuraçã! Saudades sempre.

Ele partiu em 1998, faz e fará sempre falta. Sinto saudade todos os dias e penso nele sempre. Nosso amor vem das vidas passadas, atravessou esta e com certeza a próxima. Gostaria de lhe dar um abraço hoje, desejar feliz aniversário e tomar muitas cervas com o Penhão, como costumávamos fazer.

Essa montagem foi uma brincadeira do meu irmão, sobre tomarmos umas com o velho nos dias de hoje.

Republico este texto para o Zé Penha jamais ser esquecido. Não por mim, pelo meu irmão ou os irmãos e mãe dele, que nunca o esquecemos, mas sim pela legião de amigos que ele fez durante sua breve jornada por aqui. Faço minhas as palavras do poema Filtro Solar: “dedique-se a conhecer seus pais. É impossível prever quando eles terão ido embora, de vez”. Saudade, Penhão. Feliz aniversário, papai!

Elton Tavares

Comunicado – Prefeito de Macapá, Clécio Luís, testa positivo para o novo Coronavírus

O prefeito de Macapá, Clécio Luís, testou positivo para o novo Coronavírus nesta quarta-feira, 16. Mas já estava em isolamento desde a tarde da última terça-feira, 15, quando apresentou os primeiros sintomas leves da doença. O chefe do poder Executivo ficará em casa em observação pelos próximos dias, conforme recomendação médica, mas permanecerá trabalhando de lá. O grupo de gestão da prefeitura manterá suas atividades com reuniões realizadas por videoconferência.

Clécio já iniciou o tratamento do protocolo terapêutico aplicado nas Unidades Básicas de Saúde de Macapá e segue monitorado pela Secretaria Municipal de Saúde. O prefeito alerta à população sobre a necessidade dos cuidados continuarem nesse momento, pois a pandemia ainda não acabou.

“Pessoal, fui contaminado pelo Coronavírus, mesmo tomando todas as medidas de higienização recomendadas. Saibam que ninguém está imune. Mais do que nunca, peço a vocês que mantenham os cuidados, pois a pandemia não acabou. Se forem sair, usem máscara, mantenham o distanciamento, se protejam de forma mais segura. Estou bem, seguindo o protocolo dispensado para todos os pacientes nas UBS’s de Macapá, protocolo este que ajudou a salvar muitas vidas. Lembrem-se, no primeiro sintoma procurem nossas unidades. Todas as pessoas que mantiveram contato comigo, peço que verifiquem os possíveis sintomas que poderão a vir se manifestar. Agradeço a todas as manifestações de carinho que estou recebendo e que Deus nos abençoe”, disse Clécio Luís.

Prefeitura Municipal de Macapá

Meu comentário: ao querido amigo Clécio Luís, meus votos de breve restabelecimento de sua saúde (Elton Tavares).

Do lado de dentro: chegou o novo livro virtual da poeta Pat Andrade

Capa: Artur Andrigues

Em tempos de pandemia, a arte se reinventa para sobreviver, para seguir respirando, com ou sem máscara.

A poeta Pat Andrade tem em seus livrinhos virtuais sua principal fonte de renda atualmente.

Já publicou quatro deles, nesse período, sempre buscando parcerias dentro ou fora de casa, desde a primeira publicação: Uma noite me namora conta com arte do também poeta, Pedro Stlks; a segunda – Em tempos de lonjura – tem a participação de seu filho, Artur Andrigues, que ilustrou e diagramou toda a edição. O terceiro livrinho, Delírios e subterfúgios, foi uma publicação solo.

Agora, chegou a vez de Do lado de dentro – de novo com a parceria do Artur, que fez a capa.

A publicação conta com 16 poemas autorais que refletem bastante o título do livro. Como diz a poeta, na apresentação da obra: “o lado de dentro de muita coisa: da casa, do cotidiano, da vida, da morte, do amor, de mim mesma”. Um livro cheio de experiências pessoais traduzidas em poesia, na sua forma mais simples: o verso livre.

Uma particularidade do trabalho da Pat Andrade é a maneira como vende seus livros: a poeta deixa os compradores à vontade para pagar o que quiserem por cada livro. Portanto, o leitor é quem sabe quanto custa adquirir suas publicações.

As vendas são feitas por ela, diretamente. Preferencialmente pelo Whatsapp. O pagamento é feito por transferência bancária. Contatos pelo fone (91)99968-3341 – Pat Andrade.

Feliz aniversário, Vitória Machado!

Eu e Vitória, em 2019.

Quem lê este site, sabe: gosto de parabenizar amigos em seus natalícios, pois declarações públicas de amor, amizade e carinho são importantes pra mim. Quem gira a roda da vida nesta segunda-feira (16), é o servidora pública, humanista, fotógrafa amadora, viajante e muito querida amiga deste editor, Vitória Machado.

Trata-se de uma mulher demais porreta, prestativa, bem-humorada, tranquila e gente da melhor qualidade.

Ela é uma daquelas pessoas inteligentes e sem frescura. Adoro gente assim, cheia de paideguice e desprovida de boçalidade. Vitória é uma das pessoas que pouco vejo e tenho contato menos ainda, mas a conheço. Convivemos por um tempo, quando trabalhei no TRE-AP. Ela é muito paid’égua! Sobretudo, uma mulher do bem.

Com a Vitória, em um encontro rápido, há alguns dias.

Enfim, querida Vitória, sabes que o gordão aqui dá muito valor em você, que tenhas sempre saúde e sucesso junto dos teus amores. Que tua vida seja longa e que tu sigas sempre nesse alto astral. Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares

Sobre Fernando Canto – Por Renivaldo Costa – @renivaldo_costa

Nosso querido amigo Fernando Canto.

Por Renivaldo Costa

O Fernando Canto é um dos seres humanos mais extraordinários que conheci até hoje. Me permito chamar de “irmão” a poucos amigos. Fernando é um deles. Nos conhecemos há 25 anos, quando ele ainda morava em Belém e desde então estabelecemos uma relação de amizade e apreço. Muito daquilo que escrevo tem forte influência de Fernando. Afinal, cresci lendo seus livros.

Em maio Fernando Canto completou 66 anos, data que nem pudemos comemorar como de praxe em razão da pandemia. Ele nasceu em 29 de maio de 1954 em Óbidos, mesma terra que gerou outros ícones da cultura brasileira como Inglês de Sousa. Suas incursões pela música e literatura são conhecidas pelo Brasil afora, mas creio que o Amapá precisa redescobrir ainda Fernando Canto.

Outro dia, numa conversa com o ex-deputado Antônio Feijão, ouvi o seguinte comentário: “Se tivesse nascido em qualquer outro lugar do mundo, o Fernando Canto seria considerado um legado cultural pelo seu povo. O Amapá precisa olhar mais pelos seus heróis”. De fato. A contribuição dado por Canto ao longo de sua trajetória no Amapá é um legado do qual temos que nos orgulhar. Obras como “O Bálsamo” e “Eqüino Cio” são dignas de premiações internacionais.

Este editor com o Canto. Meu amigo e herói literário.

Ademais, foi somente na gestão de Fernando Canto que a Confraria Tucuju ganhou notoriedade.

Provavelmente uma das maiores contribuições de Fernando Canto à cultura amapaense tenha sido a “marabaixeta”, um marabaixo fora de época que ele idealizou num momento em que esta manifestação passava por momento agônico e corria o sério risco de desaparecer. À época, Fernando sofreu críticas mas hoje – quase 23 anos depois – sua iniciativa pode ser melhor entendida. Hoje proliferam grupos de marabaixo e até já se promoveu um festival dessa manifestação, ideia aliás que nosso sociólogo defendia há mais de 20 anos.

Renivaldo, com Fernando e outros ilustres cidadãos do Laguinho, na “marabaixeta”.

Por fim, encerro esta homenagem relembrando uma história ocorrida com o Fernando Canto e contada pelo saudoso amigo Hélio Pennafort. “Levado por amigos, o Fernando Canto participou de uma animada festança lá para as “blelbas” do furo do Assacu. Conhecendo a rígida disciplina que nesses lugares impera no salão, Fernando, depois de muita excitação, conseguiu aproximar-se de uma brejeira cabocla, triste e solitariamente encostada na desnivelada parede de paxiúba:

A senhorita me permite esta contradança?
– O que ?
– Vamos dançar?
– Num dá. Eu só danço abenetando.

Fernando encabulou. Desencabulou. Novamente convidou. Mas qual… a dama encasquetou: – Já disse, só danço abenetando.

Sociólogo de vastos recursos, imaginou tratar-se de algum passo novo e, quem sabe, poderia adaptar-se a ele no decorrer da contradança. Insistiu: – Mas sim, vamos dançar?

– De novo? Puxa, só danço abenetando.
– Pois eu sei dançar abenetando.
Mas quando?… A Bené num tá.”

Hoje é dia de Elton – Parabéns da @telmamiranda (com felicitações da @LorenaadvLorena )

Eu com Lorena Queiroz (esquerda) e Telma Miranda (colada no eu ainda não tão gordo) – Carnaval de 1999.

Elton é o amigo de todas as tribos e de todos os tipos. Boas conversas, sejam rasas ou profundas, de acordo com o círculo, amante de fotos, textos, pessoas, cerveja e da vida.

Quem olha de longe enxerga um cara brabo (e é, se provocado) com ar blasè, mas quem tem a oportunidade de conhecer de perto sabe que por debaixo dessa “brabeza” e pseuda indiferença, ele é só coração.

Digo pseuda indiferença porque o cara é safo! Por mais que não seja “atingido” ou que não se importe com determinado fato, feito ou agente, ele não deixa passar em branco. Ele observa, conjectura e forma sua opinião como todo bom homem das letras que tem senso crítico (e de crítica) afiado.

Filho, irmão, tio, neto, primo e sobrinho amoroso e presente, parceiro e companheiro, daqueles que se declara e não deixa dúvidas de seu afeto. Apaixonado até hoje pelo pai que tenho certeza que o assiste do plano espiritual e se diverte muito, além de sentir orgulho, com certeza. Não tenho dúvidas da paixão pela mãe Lúcia (e seus pratos maravilhosos que apaixonam qualquer pessoa), pelo irmão Emerson, sobrinha Maitê, tia Maria, Vó Peró (essas duas são jóias pra ele) e todos os seus.

Perfeito? Nem de longe. E nem pretende, mas é um cara que todos deveriam ter na vida. Seja pra aprender, seja pra ensinar.

Eu tive e ainda tenho de longe, pois os caminhos de nossas escolhas de vida são assim mesmo, acabam nos fazendo afastar naturalmente pela rotina, trabalho, filhos, vida, mas ele sempre se mostra, sempre está lá e sei que posso contar com ele quando e se precisar.

Gratidão e desejo tudo de melhor pra você em seu novo ciclo.

Parabéns por hoje.

Feliz aniversário.

Telma Miranda

Obs: A Lorena, comigo e Telminha na foto, escreveu o texto abaixo: 

Mais um ano, né!. As vezes eu fico pensando em como é difícil cumprir este protocolo anual de parabenizar pessoas por sobreviverem mais um ano à este mundo. Eu tenho certa dificuldade de fazer isto q fazes com tanta destreza (Já comentei que tu faz as pessoas parecerem muito melhores do que realmente são). Minha dificuldade, de certo, ocorre porque as distâncias aumentam e as histórias minguam, tudo passa a ser apenas ” protocolo”.

É engraçado quando vamos escrever parabenizando alguém q realmente amamos. Eu lembro de ti diariamente, quando leio um livro ou tomo um trago, ou as duas coisas. Tem uma música do Gonzaguinha que estes dias escutei, na hora eu lembrei de ti por um trecho q descreve em ti uma das características mais nobres que tens “Mas se me der a mão, claro, aperto. Se for franco, direto e aberto. Tô contigo amigo e não abro. Vamos ver o Diabo de perto“.

Tu tens uma capacidade infinita de simplesmente ser amigo, e com uma incansável dignidade de realmente honrar o significado da palavra. Como já tinha dito, as histórias minguam e ficam só os protocolos. Com a gente nunca é assim. Todos os anos eu volto aqui e tenho algo a dizer porque sempre tenho muito à lembrar. Eu te amo imensa e eternamente. Toda a felicidade do mundo é pouco e me remete ao mecânico de se desejar à alguém, por isso eu desejo é que continues vivendo do jeito que queres viver.

Desejo à ti a liberdade de viver sempre entre pessoas boas. Desejo muitas noites de conversas fodas. Muitos pratos de mãe pra curar ressaca. Desejo sempre bons amigos e momentos pra lembrar. Felicidade em pequenas doses é o que eu desejo à ti.

Parabéns.

Te amo!

Lorena Queiroz

*Telma Miranda é advogada, ex-namorada e minha amiga há tempos.

**Lorena é advogada e minha prima/irmã a vida toda. 

 

Aniversário do Elton Tavares: dia de celebrar este amigo/irmão – Por @BernadethFarias

Hoje é dia de escrever sobre o filho da Dona Maria Lúcia e do seu José Penha; neto da Nonagenária Peró, irmão do Emerson e tio da Maitê. Quem roda o calendário da vida é o jornalista, escritor, poeta, cinéfilo, amante de rock’n roll, encegueirado pelo Flamengo, degustador diário de cerveja (kkkkkkkkkk) e meu amigo/irmão Elton Tavares.

Elton é sinônimo de amizade e intensidade. Vive a vida como ninguém: trabalha intensamente, ama intensamente, curte intensamente, escreve intensamente, viaja intensamente. Não posso descrever as demais atividades intensas senão perco o amigo (brincadeira).

Nossa amizade surgiu há 9 anos. Mas, o que já vivemos juntos parece que tem 9 séculos (Hahahahahaha). Pois já foram muitos trabalhos, viagens para os congressos de assessores de comunicação (este por sinal merece uma crônica à parte, kkkkkkkkk), happy hour no Empório do Índio, João do Camarão e Lamaru.

Hoje, queria te dar e receber aquele super abraço, mas a pandemia nos afastou presencialmente, porém virtualmente receba todo meu carinho e amor, pois estamos firmes e fortes com nossa amizade, fofocas (ops, atualizações de notícias), risadas e memes lá no WhatsApp.

A você meu irmão de coração, como sou grata por sua amizade e irmandade. Que o Universo sempre conspire a teu favor, e eu estarei aqui na torcida para vibrar e comemorar contigo.

Que benção a minha tê-lo como amigo/irmão. Te desejo sempre o melhor desta vida, pois tão grande como seu tamanho é o seu coração tão generoso. Feliz Aniversário. Te amo!

Todo esse carinho por você é da nossa família: Berna, Job e Joab!

Bernadeth Farias

Que o Bira siga pela luz. Valeu, artilheiro!

Contratado junto ao Remo, Bira fez parte da equipe colorada que conquistou o Brasileirão de forma invicta Juan Carlos Gomez / Agencia RBS

Um dos maiores do futebol amapaense, Ubiratan do Espírito Santo, o popular Bira, subiu hoje. Ele faleceu aos 65 anos, vítima de câncer de fígado. Além de grande artilheiro, ele foi um baita cara porreta.

Bira começou no Esporte Clube Macapá, mas o Fernando Canto disse que eles jogaram juntos no Flamenguinho do Laguinho. Foi campeão de quase tudo que disputou como amador e profissional.

Foto: site do Remo

Bira passou pelo Paysandu, de Belém-PA, mas foi um dos maiores (se não o maior) artilheiro da história do Clube do Remo, também de Belém, e campeão brasileiro invicto com o Internacional de Porto Alegre-RS, em 1979. Ele passou por vários times: Atlético-MG, Juventus-SP, Náutico-PE, Novo Hamburgo-RS, Brasil de Pelotas-RS, Aimoré de São Leopoldo-RS, Tiradentes-PA e encerrou a carreira no Vila Nova, de Castanhal-Pa.

Inter campeão brasileiro 1979 — Foto: Bira Espírito Santo/Arquivo Pessoal

O artilheiro era amigo do meu saudoso pai, Zé Penha. Tem até uma história bacana, de uma das vezes em que ele veio do Sul e fez umas farras legais com papai e com outro amigo nosso, o Augusto Aragão (Nariz). A mãe do Bira foi à casa dos meus avós paternos para que o delegado Espíndola (meu avô que já virou saudade) prendesse um Passat verde zerado que o craque havia acabado de comprar e era a viatura das noitadas. A genitora, com medo de um acidente, fez esse pedido inusitado e foi atendida. O resultado é que o meu pai (goleiro), o Nariz (zagueiro) e o craque seguiram a festejar, de táxi, a vida.

Eu e Bira, em um encontro de trabalho quando ele era administrador do Estádio Zerão, em 2011. Amigo e eterno artilheiro!

Tive o prazer de conviver com o Bira em um período da minha vida, entre 2004 e 2009, e rir bastante dele e com ele, pois o cara era engraçadão, bem-humorado, boa praça e muito gente fina.

Minhas condolências à família e amigos do Bira. Que ele siga pela luz que irradiou por aqui. Valeu, artilheiro!

Elton Tavares

*Fotos: GE/AP – Sites do Remo e Internacional e Jornal do Sul. 

Helder de Melo gira a roda da vida. Feliz aniversário, amigo!

Helder de Melo – Foto: arquivo do artista.

Gira a roda da vida nesta terça-feira (8), o contrabaixista, violonista, um dos grandes instrumentistas amapaenses, com passagens por mais bandas do que posso contabilizar, pai dedicado e amoroso, marido apaixonado, amigo fiel, músico de alto nível e velho amigo deste jornalista, Helder de Melo.

Quem faz boa música é foda! É o caso do Helder. O cara é um dos melhores com o contrabaixo nas mãos deste lado do rio Amazonas. Possui um incrível gosto musical; dedilha desde o Blues, Jazz, MPB até o velho Rock And Roll, o ritmo do mundo.

Helder é um cara autêntico, inteligente, agradável, coerente, gente boníssima, comprometido com sua família e parceiro. Não lembro quando o conheci, mas foi em algum rock legal da primeira metade dos anos 90. Além disso, o músico já tocou com todos os grandes do Amapá, artistas que o respeitam como instrumentista, graças a sua trajetória, índole e talento.

Já curti muitas noitadas com o artista e amigo, tocando ou batendo papo. Sempre bebendo, claro. Ele é um figura brilhante, de sorriso fácil e com uma vasta cultura geral. Sobretudo, um homem de bem.

Além de músico, o cara é um luthier (espécie de artista que faz a manutenção e consertos em violões e demais instrumentos de corda) de mão cheia. Ele faz sucesso entre os instrumentistas com esse outro talento.

Há dois anos e pouco, este querido amigo passou por um problema de saúde. Ele sofreu um aneurisma (dilatação anormal de uma das artérias cerebrais) e foi submetido a cirurgia. Deu tudo certo.

Helder se recuperou e voltou a fazer arte. Sorte nossa, que ainda podemos vê-lo tocar e desfrutar de sua agradável companhia. Há um tempinho, o contrabaixista integra a banda Mini-Box Lunar.

Com Helder, Wedson e Josimar, antes do show deles, em 2014, no Projeto Botequim.

Enfim, Helder, sabes que és um cara e tanto e este texto é somente pra deixar registrado a amizade, respeito e admiração que tenho pelo músico e homem que és. Que sigas pisando firme com muita saúde e sucesso, mano velho.

Meus parabéns e feliz aniversário!

*Helder, precisamos de fotos novas juntos, mano velho. 

Elton Tavares

Cantando o Amapá, Grupo Pilão comemora 45 anos com Live

A Prefeitura de Macapá realizará nesta sexta-feira, 4, a partir das 20h, um show virtual em comemoração aos 45 anos de criação do Grupo Pilão. Relembrando os melhores momentos da sua carreira, o evento, que será transmitido pelas redes sociais da prefeitura, promete encantar os internautas, amantes da música amapaense.

Criado em 25 de setembro de 1975, por ocasião da realização do 5º Festival da Canção Amapaense, o Grupo Pilão é pioneiro no uso e valorização da cultura regional do Amapá. Formado inicialmente por três músicos (Fernando Canto, Bi Trindade e Juvenal Canto). O grupo se destacou por utilizar um pilão como instrumento de percussão durante os shows.

Ao decorrer de sua carreira, ganhou quatro novos integrantes – Eduardo Canto, Orivaldo Azevedo Costa, Tadeu Canto e Leonardo Trindade. Durante sua trajetória musical, o grupo gravou três CDs – “Na Maré dos Tempos”, “Quando o Pau Quebrar” e “Trevelê”. A maioria das letras das músicas gravadas é de autoria do cantor e compositor Fernando Canto. Com sua vasta experiência em gravação de CDs, o maestro Manoel Cordeiro também foi responsável pelos arranjos e direção musical dos três discos.

O Grupo Pilão sempre teve como pano de fundo a valorização da cultura local e popular, além da preocupação com as transformações econômicas, ambientais e sociais que o estado do Amapá enfrentou ao longo de quatro décadas e meia de existência do conjunto musical. Uma das canções mais conhecidas do grupo é “Quando o Pau Quebrar”.

Será uma noite memorável, com influência do batuque, Marabaixo, traduzido no melhor da música amapaense com um dos grupos mais tradicionais da nossa terra. Todos poderão acompanhar a transmissão do evento de casa, por meio do Facebook e Youtube da Prefeitura de Macapá, a partir das 20h desta sexta-feira.

Secretaria de Comunicação de Macapá
Kelly Pantoja
Assessora de comunicação
Foto: Gabriel Flores

Poema de agora: Painho – Pat Andrade

Pat Andrade, Lula e Bruno.

Painho

ele não era meu pai
mas bem que poderia
eu o chamava de Painho
e era tratada como filha

meu amor por ele
se confunde com noites
e madrugadas perdidas
se mistura com cerveja
e cigarros esquecidos
se expressa em poemas
e canções nunca ouvidas

meu amor por ele
se renova em manhãs
e tardes de domingo
se alimenta nos almoços
e sobremesas servidas
e não morre em mim
mesmo com sua partida

Pat Andrade