Marcelo Guido gira a roda da vida pela 40ª vez. Feliz aniversário, irmão!

Marcelo Guido gira a roda da vida pela 40ª vez nesta Sexta-feira Santa. De santo ele não tem nada. Nem religioso o maluco é. Mas é um cara porreta e um irmão de vida e, graças a Deus, ele conseguiu chegar até aqui. Ao mano velho, rendo homenagens hoje.

Trata-se de um brother muito presente, fiel aos seus ideais e suas pessoas. Admiro o figura por isso. O cara é pai da Lanna e Bento, marido da Bia, jornalista e assessor de comunicação, ateu (daqueles chatos) ex-blogueiro, vascaíno calejado (com muito amor por esse time e resignado pelo sofrimento), remista, colaborador deste site (onde assina a sessão “Discos que Formaram o meu caráter” e escreve crônicas sobre futebol), amante de rock and roll e futebol, fã Nº 1 dos Ramones e velho amigo deste editor.

Guido é um cara de poucos amigos. Amigos mesmo, de verdade. Marcelo vive como quer, nos seus próprios termos. Acho que melhor que amigo, o papel que ele desempenha com excelência é o de ser pai.

Quando vou na casa dele e da Bia, a gente fala sobre tudo. É papo sobre família, nossos brothers, séries, filmes, bandas, shows, discos, quadrinhos e muita merda. Fazemos piada de tudo, de todos e até da gente mesmo.

Já disse e repito: para quem não é da época (ou não sabe), nos anos 90, eu e Marcelo éramos de uma galera de malucos. A gente caía dentro da porrada e vencia todos. Além disso, foi muita cana, muito tudo. A gente sobreviveu por um milagre (sim, mais uma referência religiosa no texto de parabéns a um ateu). Guido também foi um dos caras que me deram força na época da morte do meu pai, em 1998. Sou grato por isso.

O Guido segue com um temperamento explosivo. Ainda esbraveja aos quatro cantos quando provocado. Eu um pouco menos que antes. Mas ele é um cara do bem, mesmo com suas regras severas sobre pessoas com quem se relaciona (sempre converso com o brother sobre isso).

Já disse e repito: admiro o pai de família que o Guido se tornou. Às vezes, ele ainda me tira do sério e fico puto com o figura. O sacana vive tirando onda comigo por ser gordo, o que me deixa mordidaço. Sorte dele que come que nem uma escavadeira hidráulica e não engorda, o frescão. Mas depois passa e a gente segue como amigos.

Hoje em dia, eu a caminho dos 44 anos e ele com 40, não somos nem de longe aqueles caras dos anos 90 e década de 2000. A gente era nó-cego, mas nos tornamos caras legais. Faz tempo que não quebramos ninguém na porrada – e nem estamos com saudades disso.

O Guido é uma força da natureza. Se gostar de você, é um puta dum amigo. Um cara Phoda mesmo! Se não der valor em ti, é encrenca certa. Com os parceiros, é um malandro engraçado e 100%. Além de forte defensor de suas opiniões.

A gente segue a jornada da vida pirando junto, se ajudando mutuamente e com muito humor negro, paixão e brodagem. E sem perder a ternura. Quando a gente se encontra é a certeza de uma boa bebida, bons papos e alegria. Amo esse doido varrido!

Guido, mano velho, sei que posso contar contigo e sabes que é recíproco. Que teu novo ciclo seja ainda mais porreta. Que tu tenhas sempre saúde e sucesso junto aos seus amores. Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares (e falo também pelo Emerson Tavares, meu irmão, que também é irmão do Marcelo Guido e certamente pelo Anderson Miranda, o “The Clash”).

CAMPANHA SOLIDÁRIA DO LIVRO – Agradecimento de Fernando Canto

Quero aqui agradecer do fundo do coração os amigos que compraram meus livros a R$ 10, 00 cada, tendo, com isso, colaborado grandemente para que pudéssemos adquirir 10 (dez) cestas básicas. As cestas foram distribuídas pelo padre Aldenor Benjamim, que também é professor do curso de Jornalismo e atual diretor da Rádio Universitária da UNIFAP, para pais e mães de famílias da comunidade das Pedrinhas, que vivem do trabalho informal.

Em razão da quarentena estabelecida nestes dias da pandemia do coronavírus, eles ficaram impossibilitados de obter suas rendas diárias nas diversas atividades laborais que ocupam. Daí a campanha.

Acredito que cada um fazendo sua parte poderemos minimizar o sofrimento de alguns irmãozinhos que pouco ou nada tem.

Obrigado, meus amigos. Que Deus os abençoe pela generosidade.

P.S. Informo que não citarei o nome de todos os que ajudaram, porque alguns me pediram isso. Se der tudo certo continuaremos na campanha no próximo mês com outros leitores e interessados. MUITO OBRIGADO MESMO.

Fernando Canto

Feliz aniversário, Clécio Luís!

Trampo com o Clécio, no início de 2013. Foto da Márcia do Carmo, que era a fotógrafa que cobria as pautas do prefeito comigo.

Quem lê este site, desde que ele era um blog há 11 anos, sabe: gosto de parabenizar amigos. Independente se são figurões ou não.

Hoje felicito o filho, pai e irmão amoroso, amante de boa música, incentivador da cultura amapaense, prefeito de Macapá e meu ex-chefe – a quem assessorei em 2013 – além de brother deste editor, Clécio Luís.

Não vou falar que o cara é bom como prefeito de nossa cidade e tal e coisa, pois a gente sabe; os resultados positivos estão aí. Mas este é um registro do cara firmeza que ele é e que gira a roda da vida hoje.

Quando saí do Governo do Amapá, onde trampei na assessoria de comunicação de 2010 a 2012, fui trabalhar com o Clécio, que tinha vencido as Eleições 2012. Como sempre, fui a convite e com muita vontade de acertar. Disseram que ele era muito exigente e detalhista – o que é verdade – mas nunca tive sequer um problema profissional e muito menos pessoal com o prefeito.

Clécio sempre foi um baita cara legal comigo. Cheguei na PMM logo no início de seu primeiro mandato e ele, assim como nós, sua equipe, trabalhamos mais que garçom de formatura. Mesmo com aquele volume de trampo e viração para dar respostas à população, foi uma experiência e tanto. Um aprendizado, que serviu para meu crescimento profissional.

Saí da comunicação da PMM ainda em 2013, pois o convite para ir trampar no Tribunal Regional do Amapá foi irrecusável, mas na PMM, deixei muitos amigos, entre eles, o chefe.

Clécio, amigo, que você siga com muita saúde e sucesso sempre. Que seu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. E que gires a roda da vida por muitos anos nessa passagem. Tudo de melhor pra ti.

Meus parabéns e feliz aniversário!

Elton Tavares

Feliz aniversário, Seles Nafes! – @selesnafes

Hoje também aniversaria o jornalista, editor e dono de site, ex-âncora da TV Globo local, pai e marido dedicado, profissional competente e meu brother, Seles Nafes. O manda-chuva da página eletrônica homônima a ele é um cara que respeito e nutro amizade.

Em 2016, após 18 anos de atuação no jornalismo da Rede Amazônica, o cara se despediu da empresa. Lá ele foi repórter, editor, produtor e apresentador dos jornais da emissora. Seles é paraense e mora em Macapá desde os anos 90. Para cá ele veio, viu e venceu. Na mesma década em que começou a trabalhar em jornais impressos da capital amapaense.

Seles Nafes sempre foi bacana comigo. Tive uma passagem curta pela Rede Amazônica, mas ele nunca me tratou como foca (jornalista iniciante). Ao contrário, costumava repetir que gente nova traz inovações. Por conta do gosto comum por Rock e cinema, começamos a bater papos descontraídos.

Claro que, ao longo dos anos, discordamos. Certa vez, discutimos e nos “encaralhamos” um com o outro, mas isso faz parte. Volto a dizer: gosto do cara. Como não dar valor a alguém que te apoia sem ganhar nada em troca? Reconhecimento não é uma regra geral, infelizmente.

Enfim, pelo cara que Seles é e sempre foi comigo, hoje lhe rendo homenagens. Agradeço o apoio que ele me deu quando comecei e ao longo dessa caminhada. Nafes, mano, que Deus te dê muita saúde e ainda mais sucesso. Tu te garantes. Meus parabéns e feliz aniversário!

Elton Tavares

Feliz aniversário, Túlio Balieiro!

Eu e Túlio, numa reunião memorável com outros doidos varridos. Foto: Anderson Miranda

Quem lê este site, sabe: gosto de parabenizar amigos em seus natalícios, pois declarações públicas de amor, amizade e carinho são importantes pra mim. Quem gira a roda da vida nesta terça-feira (7), é o chef de cozinha, bibliotecário, cinéfilo, roquista, militante da Cultura, maluco das antigas, humornegrista, grande sacana e brother consideradão deste editor, Túlio Balieiro.

Não lembro o momento exato em que conheci o Túlio, mas faz tempo. Trata-se de um dos seis filhos da dona Thereza, entres eles as queridas Rúbia e Paola. Um sujeito com inteligência acima da média, caráter incorruptível, bem humorado, observador e sobretudo, um homem de bem.

É muito porreta conversar com o Balieiro. Ele saca de tudo. Quando o assunto é Rock and Roll, argumenta admiravelmente sobre bandas clássicas e alternativas como poucos. Se o tema for Cinema, manja demais e contextualiza com referências e demais tópicos. Isso incluem séries também. E se o papo for Literatura, fudeu, sibixo parecer já ter lido tudo que gosto. É sempre um aprendizado papear com o Túlio.

E se a conversar sobre cultura geral e bobagens paid’éguas for regada a vinho ou cerveja, a gente vai longe. Os cara tem conhecimentos gerais e específicos sobre arte, política, história, biologia e etecéteca e tals. Ele é Phoda mermo!

Nem sempre ando com o Túlio, mas nossos encontros redem boas resenhas, muitas risadas e presepadas. Gosto demais desse figura. Assim como eu, ele exercita a sensatez, senão a nossa maluquês crônica torna tudo um divertido caos eterno (risos).

Túlio, mano velho, “tu saaaabes”, Patinhas! Que a força sempre esteja com você. Que teu novo ciclo seja ainda mais produtivo, próspero e que tenhas sempre saúde e sucesso junto dos teus amores.

Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares

Muito feliz, do fundo do coração! (Obrigado, Deus!)

Meu tio Pedro Aurélio sofreu um acidente ontem (5), em sua fazenda. A coisa foi feia, mas ele tá bem e logo estará recuperado. Mais do que um dos irmãos de meu falecido pai, ele é o “meu amigo Pedro”, parafraseando Raul Seixas. Um cara que falo quase diariamente, seja pelo telefone, aplicativo de conversa ou pessoalmente. Um figura que descobri a amizade depois de adulto e que tenho em alta conta. Na verdade, a gente (família Tavares) ama o cara.

Só tenho a agradecer. Obrigado, Deus! Aliás, a ELE e aos amigos que rezaram, torceram ou, de alguma forma, emanaram boas energias. O escritor Rubem Alves disse uma vez que, quem benze ou bem diz, é feiticeiro ou mágico. Esse “encantamento”, sempre invocado com as mágicas palavras “amém”, “que assim seja” ou simplesmente “se Deus quiser” costuma funcionar. Sim, vibrar positivamente ajuda na bênção.

Agora é cuidar e esperar a recuperação em sua plenitude. E só escrevi este textinho para dizer a vocês, queridos leitores, que estou feliz demais por isso. Do fundo do coração!

Enfim, reze, ore, vibre, peça e agradeça. Sobretudo, cuide bem dos seus amores. É isso!

Elton Tavares

*Escrito às 18h, “hora do Angelus”, desta segunda-feira (6). A hora de agradecer.

THE CURE – São Paulo (06/04/2013): minha visão sobre algo realmente histórico por Marcelo Guido

É realmente impressionante como seguimos nossas vidas dando importância a fatos, histórias, mensagens, e como a música está relacionada a isso. No mundo perfeito – acredito – a vida teria trilha sonora.

Passei por mais um acontecimento marcante em minha trilha imaginária. O THE CURE resolveu botar as caras por aqui, depois de exatamente 17 anos; um hiato relativamente grande para uma banda desse quilate. Os puristas vão dizer que “ah, são uns mercenários”, “estão no limbo (tá, a igreja já disse que isso é baboseira), e vem tirar dinheiro dos trouxas”, “tá velho, esquecido e vem fazer bestas felizes”. Foda-se! Para mim, apenas palavras ao vento.

Beleza, 17 anos é muito tempo, muita onda, muita coisa. Tornei-me pai, me apaixonei várias vezes e casei, ou seja, vivi. Mas curiosamente, o sentimento pela banda não sofreu nenhum abalo.

Lembro-me dos saudosos anos 90, não serei falso em dizer que “há gostava desde os anos 80”, não, conheci a banda através de “Staring At The Sea”, aquele mesmo, o popular disco do “velho na capa”. O ano era 1993, e eu, na época, um amante do som pesado, me encantei com toda poesia tortuosa daquela banda do cara que “usava batom e tinha cabelos desgrenhados”. É, realmente soava meio estranho alguém como eu escutar aquilo.

Quando soube que os caras viriam por aqui de novo, me lembrei de todo o desespero que senti quando não consegui vê-los no “Hollywood Rock”. Naquela época, eu com 16, não tive como ir. Jamais deixaria outra oportunidade passar.

Mas vamos lá, o show prometia muito. Fãs sedentos querendo ver o que foi realmente marcante para todos (ou a maioria), pais, filhos e encontrei até um avô com netos (se tem algo que junta gerações, é o rock). Todos lá, querendo ver o senhor Robert Smith com sua trupe, elevando ao máximo suas notas musicais, colocando em dia sua guitarra e – como não esperar – a sua peculiar “dancinha”. Eu era um desses caras por lá.

O show começa sempre por cima, “Open” (nessa hora, nem eu acreditei que estava lá), e foi caminhando por uma sequência incrível de hits “oitentistas”, “noventistas” (atenção Cults de plantão) pra não deixar nenhum tiozinho (já me incluo nessa categoria) botar defeito.

Chorei copiosamente em “Just Like Heaven”, uma das canções de amor mais perfeitas de todos os tempos, “Pictures Of You”, passou por lá também, “The Walk” pra lembrar de toda a minha caminhada até aquele momento, em “Friday I`m Love”, eu te liguei “pessoa muito especial”, você deveria estar naquele momento comigo, não atendeu (chorei também), “The Love Cats”, “In Between Days”, “Boys Don`t Cry”, “Killing an Arab”, enfim todas passaram por lá e o senhor Smith estava realmente à vontade. Foram 40 (pode escrever isso aqui?) músicas, 3 horas de show. Realmente algo épico, histórico, fantástico.

Minhas melhores impressões sobre a banda realmente se multiplicaram; em minha opinião, o “melhor show dos caras de todos os tempos”. Se me perguntarem o porquê? Respondo: “Eu estava lá”.

Durante as horas que o concerto se deu, voltei a ter meus 16 anos, e realmente curti muito. E pensei comigo mesmo se passei por tudo que passei pra esses caras tocarem perto do meu aniversário, realmente valeu muito a pena (sei, é idiota, mas foi isso que veio na mente).

Já posso dizer, prestes a completar 33 anos, que eu no dia 06/04/2013 “estava no melhor lugar do mundo”.

Senhor “Bob” Smith, não demore muito a aparecer por aqui. E sim, minha vida volta a ter sentido.

Marcelo Guido – Jornalista.

*Republicado pelos 7 anos desse show.

Feliz aniversário, Joel Mário! (hoje é aniversário do “Scablef”)

Eu, Marcelo Guido, Edmar Santos, Joel Mário (Scablef), Fabrício e Adílson Cavalcante – Quiosque Vou Vivendo, na praça Beira-Rio, em Macapá – 1998.

Hoje aniversaria o pai e marido dedicado, fã de Rock and Roll e DJ de Reggae, amante de cervas enevoadas, praticante de artes marciais, maluco das antigas e velho amigo meu, Joel Mário, o nosso popular “Scablef”. Trata-se de um cara trabalhador, honesto, gente boa e, sobretudo, um homem de bem.

Não lembro quando conheci o Joel, mas faz muito tempo. Juntos, aprontamos muito na Macapá dos anos 90 e graças a Deus, sobrevivemos. Scablef pilotava um fiat que não pegava mal olhado e nem quebranto, de tão benzido pelos deuses loucos daqueles tempos. Ainda lembro da gente pulando a janela da casa do saudoso Jork, tédoidé! (risos).

Pouco encontro o Joel. Na verdade, não nos vemos há tempos. Mas tenho certeza que ele tem o mesmo respeito e amizade que nutro por ele, comigo. Nós vivemos o underground, o submundo da juventude de Macapá e conseguimos “virar gente”. Este registro é só pra marcar a data do natalício desse querido amigo.

Scablefe, mano velho, siga pisando forte em busca dos teus objetivos. Que tenhas sempre saúde e sucesso junto aos teus amores. Muita luz pra ti.

Meus parabéns e feliz aniversário!

Elton Tavares

*Texto republicado, mas de coração.

Feliz aniversário, Spot! – @mhSpotlight

Hoje é aniversário do pai da linda Alice, filho da querida Alcinéa e do Soeiro, profissional de T&I (bem “Mr. Robot” mesmo, pois o cara é PHODA nas tecnologias e virtualidades do universo midiático “internético”), organizador do projeto “Electronic Square”, DJ de música eletrônica, observador da Lua, apreciador de cervas enevoadas, meu ex-colega de trabalho e amigo, Márcio Spot.

Trata-se de um “bichão” muito gente fina. Um figura calado, irônico, observador, muito inteligente, malandro e safo. Spot é um cara que manja das paradas. Um maluco que se garante, pois conhece os atalhos invisíveis aos olhos dos pregos.

Além de esperto, sagaz, sarcástico, Spot é bem humorado, tem boa vontade e ótimo caráter.Com excelente papo, é um parceiro bom de ter ao lado, seja no trampo ou numa mesa de bar.

Já disse e repito: o malandro some, às vezes pira sozinho, mas quando resolve aparecer, é festa. E uma festa com muita cerveja. Agora o cara tá com uma filhinha linda e mais quieto, mas é sempre bem vindo quando quiser “molhar a palavra”.

Enfim, Márcio, mano velho, que tenhas sempre saúde e sucesso junto aos seus amores, Gosto muito de você, mermão.

Parabéns, mano velho. Feliz aniversário!

Elton Tavares

*Texto republicado, mas de coração.

Em tempos de coronavírus, escritor realiza Campanha Solidária do Livro para comprar cestas básicas para pessoas carentes

 

Eu, editor deste site, com o amigo e maior escritor vivo do Amapá, Fernando Canto.

Nestes dias enigmáticos do novo coronavírus, o sociólogo, poeta, compositor e escritor Fernando Canto inicia a “Campanha Solidária do Livro”. A quantia arrecadada com a venda das obras “Mama Guga – Contos da Amazônia” e Tese de Doutorado “Literatura das Pedras – A Fortaleza de São José de Macapá como locus das Identidades Amapaenses”, ambas de autoria do idealizador da iniciativa, será investida na compra de cestas básicas para famílias carentes, que sofrem nestes tempos de isolamento social por não poderem trabalhar.

Ajude-nos a comprar estes alimentos para pessoas de comunidades carentes de Macapá. Adquira uma (ou as duas) publicação por excepcionalmente R$ 10,00 (dez reais).

Mama Guga – Contos da Amazônia

O livro “Mama Guga – Contos da Amazônia” (Editora Paka-Tatu, Belém – 2017, 104 pág.), O livro traz 26 contos do tipo fantástico, alguns dos quais já publicados em sites ancorados na capital amapaense. Além de impresso, com uma tiragem de dois mil exemplares, terá sua versão digital e será vendido pela maior livraria virtual do planeta, a Amazon.com , a exemplo de outros trabalhos do autor publicados pela mesma editora.

Literatura das Pedras – A Fortaleza de São José de Macapá como locus das Identidades Amapaenses

A Tese de Doutorado “Literatura das Pedras – A Fortaleza de São José de Macapá como locus das Identidades Amapaenses”, em e-book. Coleção Gapuia – Sociologia em Pesquisas e Teses – CAPES, UFC, UNIFAP, Editora da UNIFAP e Autografia, Macapá, 2017. 310 Pág.) é um estudo sociológico sobre a maior fortificação da América Latina e também a continuação de sua tese de Mestrado em Desenvolvimento Regional. A obra detalha quatro fases: a construção da Fortaleza; a instalação do governo no então Território Federal do Amapá; a Ditadura Militar por aqui e a redemocratização neste lado do Rio Amazonas.

Para adquirir qualquer um dois dois livros ou as duas obras, você pode ligar para o autor no número – 96-99183-4488 (ou mandar mensagem de WhatsApp no mesmo contato). O e-mail do autor é ([email protected]).

Nós faremos que as obras cheguem em suas mãos, limpos e desinfectados com álcool em gel. Acertaremos a forma de pagamento quando falarmos.

Por favor, usufrua de belos textos literários em casa e contribua com quem não pode comprar comida. Seja solidário.

 Fernando Canto e Elton Tavares

Meus parabéns, Josi!

Hoje aniversaria o empresário do ramo gastronômico, proprietário da Norte Lanches, marido da Lidiane e pai da Júlia (duas funções que ele desempenha com muito amor e devoção), filho mais velho da dona Socorro, irmão da Mary e Jaci, além de meu amigo , Josimauro Rocha. Um cara gente fina, inteligente, amável, boa praça e querido por todos que têm o prazer de conviver com ele.

O Josi manja demais de política, pois foi coordenador em muitas campanhas políticas. Aliás, a política faz parte da sua história de vida; é algo com o qual lida com serenidade, discrição e competência. Principalmente em Santana, sua ilha natal. Além disso, é um pescador de mão cheia e um cara que sempre me surpreende positivamente, seja por sua sobriedade diante da vida ou pelas gentilezas do cotidiano.

O Josi é o irmão mais velho e, durante muito tempo, foi mais que isso, pois ajudou a cuidar das irmãs – conforme os muitos ‘causos’, relembrados pelas duas meninas, vez ou outra. O tipo de pessoa que nasceu para uma família.

O cara é um homem de bem, um excelente pai, marido e amigo. Este texto é para deixar registrado o meu respeito e amizade pelo Josi, um baita cara porreta de quem posso me gabar de ser amigo.

Enfim, o Josimauro é uma excelente pessoa. Um cara simples, de boa índole e que faz de tudo para fazer os seus felizes.

Josi, mano velho, tu sabes que és considerado com o Gordão aqui. E eu sei que é recíproco. Que tenhas sempre saúde (muita saúde) e sucesso em sua jornada. E que a gente sempre faça essas reuniões porretas onde costumamos confraternizar. Meus parabéns pelo seu dia, meu amigo. Feliz aniversário!

Elton Tavares

Feliz aniversário, Paulo Silva! – @PauloSilva1955

Francisco de Paula Silva Santos, o popular Paulo Silva, gira a roda da vida nesta quinta-feira (2). Pai da Mary, Mario e Marcos, além de avô do João. Fervoroso torcedor do Botafogo, Ypiranga e Pirata da Batucada, ele é um dos grandes da imprensa amapaense. Não somente pelo tamanho, mas pela trajetória, postura e credibilidade.

Colunista político do Jornal Diário do Amapá, integrante da bancada do programa Luiz Melo Entrevista e um dos melhores radialistas da história do rádio amapaense, Paulão possui coerência e sensatez. O cara é rodado (no melhor sentido da palavra), já que trabalhou em todas as rádios do Amapá. Hoje, completa 65 anos. Destes, 46 dedicados ao jornalismo, nobre profissão que Paulo Silva abraçou como repórter esportivo.

Eu nunca fui muito próximo do Paulão, mas ele sempre me tratou muito bem. Não só por ser amigo dos meus pais, mas pelo homem de bem que é. Além disso, sou fã de seu texto, das colocações inteligentes e dos pontos de vista do querido jornalista. Me orgulhei quando ele me elogiou algumas vezes na rede social Twitter e sou grato por isso.

Paulão é respeitado por jornalistas, políticos, empresários e as demais classes da sociedade amapaense. Ele é um formador de opinião consistente, imparcial, faz uma crítica séria e com senso de Justiça. Um verdadeiro exemplo de jornalista para os que atuam nesta profissão.

Livre-pensador, um exemplo de colega e um amigo que admiro e respeito, além de jornalista brilhante, hoje rendo homenagens ao Paulão. Parabéns, amigo. Que tenhas sempre saúde e sucesso junto aos seus amores. Feliz aniversário!

Elton Tavares

MÚSICA POPULAR DA AMAZÔNIA PRODUZIDA POR JOVENS DAS PERIFERIAS DE BELÉM

Uma coletânea com 15 trabalhos musicais inéditos de artistas representativos da nova música urbana da Amazônia, realizada inteiramente por uma equipe de jovens produtores dos bairros do Distrito d’Água em Belém – PA, sob orientação de um grupo de técnicos em áudio e produção cultural. Essa ideia audaciosa e inédita foi posta em prática e está agora disponível em todas as plataformas digitais no álbum “Projeto MOA apresenta: Pelas Fitas”, lançado em março de 2020 pelo selo Braçal Discos, capitaneado pelos professores e músicos Giancarlo Frabetti e Rebecca Braga. Todo o processo de gravação do álbum encontra-se registrado no documentário “Pelas Fitas”, também produzido a muitas mãos pela equipe de audiovisual do Projeto MOA.

O Projeto MOA realizou, ao longo do ano de 2019, uma sequência de oficinas de Produção de Áudio e de Produção Cultural com o uso de tecnologias digitais para jovens das periferias de Belém – PA, formando um grupo de técnicos que se associaram para realizar todo o processo de produção do álbum ˜Pelas Fitas˜, desde o estabelecimento de critérios para a curadorias dos artistas, passando pelas sessões de gravação, pela criação do conceito e da identidade visual da coletânea, até o processo de mixagem, masterização e lançamento oficial das faixas nas plataformas digitais.

O álbum apresenta um caleidoscópio da música atualmente produzida nas periferias das grandes cidades amazônicas, em especial de Belém. Cada faixa introduz um estilo, uma linguagem e um conjunto de saberes vividos no cotidiano da realidade urbana paraense, trazendo novas roupagens para ritmos tradicionais como o carimbó a guitarrada, mas também ressignificando referências da música popular brasileira e mundial, como o samba e o rap. Além dos critérios de representatividade, a curadoria do álbum “Pelas Fitas” se propôs a selecionar apenas artistas que nunca tivessem lançado oficialmente uma gravação musical, trazendo à cena musical paraense e, por que não, nacional, uma longa lista de novos nomes para o público de vários segmentos passar a prestar atenção e seguir. Quer ouvir um melody gostoso, daqueles de dançar colado ao pôr do sol na ilha de Mosqueiro? Toca Samaúma. Sabe o que é Brega indie? Bota o Jambu Cósmico aí na sua playlist e descobre! Nunca ouviu falar do estilo Malacore? É por que você não conhece ainda o Juan K.

A experiência de ouvir a coletânea ˜Pelas Fitas” se propõe a ser surpreendente a cada momento, um passeio de mais de 50 minutos por uma riqueza de discursos, de pontos de vista contra-hegemônicos que só poderiam ter sido emitidos a partir da perspectiva própria das pessoas que vivem diariamente a contradição entre a aridez dos problemas urbanos e a exuberância da cultura amazônida. A voz das periferias do norte do Brasil pelas mãos das pessoas que vivem nessas mesmas cidades, uma proposta de confronto ao discurso colonizador que está habituado a falar para e pelos povos amazônidas.

Paralelamente ao lançamento do álbum musical, o Projeto MOA já disponibilizou na íntegra, por meio da plataforma YouTube, o documentário também intitulado “Pelas Fitas”, trazendo uma narrativa audiovisual sobre o processo de produção do álbum em suas sessões de pré-produção e de gravação no estúdio Casarão Floresta Sonora. O documentário completa um material que pretende mostrar ao mundo o trabalho dos produtores do MOA em ação, dando ideia de como a iniciativa pioneira do projeto foi posta em prática, e trazendo ainda os rostos, as cores e as vivências de todos os artistas apresentados no álbum. O documentário, dirigido por Giancarlo Frabetti e Rebecca Braga e produzido por produtores integrantes do Projeto MOA, como Evelyn Nunez, Raphael Castro, Sebastião Trindade e Alan Rodrigues, é dedicado à memória do Mestre Moa do Katendê e do seu legado de busca da transformação social por meio do resgate da cultura do povo preto e das populações oprimidas no Brasil.

O Projeto MOA ainda tem em vista a realização do Festival de Música das Periferias, cuja realização, inicialmente prevista para o dia 21 de março deste ano, foi adiada em virtude da necessidade das medidas de isolamento social em função da pandemia da COVID-17. Enquanto nós estivermos mantendo o resguardo na espera para completar esse ciclo de trabalhos do Projeto MOA com a volta do nosso Festival, convidamos as pessoas ao redor de todo o planeta a receber esse abraço sonoro e visual que são o álbum e o documentário “Pelas Fitas”, esperando, com isso, também fazer ecoar a voz dos povos amazônidas, especialmente daqueles que vivem nas periferias das suas cidades, mostrando a esse mesmo mundo que a verdadeira riqueza da Amazônia encontra-se nas pessoas.

Ouça no Spotify: open.spotify.com/album/1ysUEE5dAYVcDMK2esq622

Ouça no Youtube:

Assista o documentário ˜Pelas Fitas” no YouTube:

Acompanhe o MOA em instagram.com/moa_centromusical/ e www.facebook.com/moacentromusical/

Um salve da Equipe MOA!

Aqui representada por

Rebecca e Giancarlo,
Diretora e Coordenador Geral do Projeto MOA
Para mais informações ou contato o Projeto MOA:
[email protected]
telefone: (91) 99313-2008 ou (91) 99113-2008

Há 22 anos, morreu meu pai, Zé Penha Tavares (o meu eterno herói)

Há exatos 22 anos, em uma manhã de segunda-feira cinzenta, no Hospital São Camilo, morreu José Penha Tavares, o meu pai. O meu herói. Já que “Recordar, do latim Re-cordis, significa ‘passar pelo coração’, como li em um livro de Eduardo Galeano, passo pelo meu essas memórias.

Filho de João Espíndola Tavares e Perolina Penha Tavares, nasceu no município de Mazagão, em 1950, de onde veio o casal. Era o primogênito de cinco filhos.

Sou o moleque que engatinha na direção do pai

Ele começou a trabalhar aos 14 anos, aos 20 foi morar em Belém (PA), sempre conseguiu administrar diversão e responsa, com alguns vacilos é claro, mas quem não os comete? Na verdade, papai nunca se prendeu ao dinheiro, nunca foi ambicioso. Mas isso não diminui o grande homem que ele foi.

Aniversário do meu irmão, Emerson Tavares, nos braços o meu pai, José Penha Tavares – 10/12/1980.

Em 1975, casou-se com minha mãe, Maria Lúcia, com quem teve dois filhos, eu e Emerson. O velho não foi um marido perfeito, era boêmio, motivo que o levou se divorciar de minha mãe, em 1992.

Após o seu falecimento, li no jornal da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), onde ele trabalhava: “Feliz, brincalhão, sempre educado e querido por todos. Tinha a pavulagem de só querer menina bonita a seu lado, seja em casa ou entre amigos, mas quem se atreve a culpá-lo por este extremo defeito?”.

Eu (calção verde) com a Vó Peró, minha mãe Lúcia e meu pai Zé Penha. Em algum lugar do passado. Saudades!

Zé Penha pode não ter sido um marido exemplar, mas com certeza foi um grande pai. Cansou de fazer “das tripas coração” para os filhos terem uma boa educação, as melhores roupas e bons brinquedos. Quando nos tornamos adolescentes, nos mostrou que deveríamos viver o lado bom da vida, sacar o melhor das pessoas, dizia que todos temos defeitos e virtudes, mas que devíamos aprender a dividir tais peculiaridades.

Meu tio Paulo (em pé), papai, mamãe e tia Maria (sentados) – Família – Anos 80.

Penha não gostava de se envolver em política. Ele gostava mesmo era de viver, viver tudo ao mesmo tempo. Família, amigos, noitadas, era um “bom vivant” nato. Tinha amigos em todas as classes sociais, a pessoa poderia ser rica ou pobre, inteligente ou idiota, branca ou preto, mulher ou homem, hétero ou homo, não importava, ele tratava os outros com respeito. Aquele cara era extraordinário!

Esportista, foi goleiro amador dos clubes São José e Ypiranga, dos times do Banco da Amazônia (BASA) e Companhia de eletricidade do Amapá (CEA) e tantos outros, das incontáveis peladas.

Papai e mamãe – Anos 90

Atravessamos tempestades juntos, o divórcio, as mortes do Itacimar Simões, seu melhor amigo e do seu pai, João Espíndola, com muito apoio mútuo. Sempre com uma relação de amizade extrema. Ele nos ensinou a valorizar a vida, vivê-la intensamente sem nos preocuparmos com coisas menores a não ser com as pessoas que amamos. Sempre amigo, presente, amoroso, atencioso e brincalhão.

Zé Penha (meu pai) e Itacimar Simões (meu tio). Eles eram grandes amigos por aqui e devem tomar umas lá no Céu.

Com ele aprendi muito sobre cultura, comportamento, filosofia de vida, e aprendi que para ser bom, não era necessário ser religioso. “Se você não pode ajudar, não atrapalhe, não faço mal a ninguém” – Dizia ele.

Acredito que quem vive rápido e intensamente, acaba indo embora cedo. Ele não costumava cuidar muito da própria saúde, o câncer de pulmão (papai era fumante desde os 13 anos) o matou, em poucos meses, da descoberta ao “embarque para Cayenne”, como ele mesmo brincava.

Serei eternamente grato a todos que ajudaram de alguma forma naqueles dias difíceis, com destaque para Clara Santos, sua namorada, que segurou a onda até o fim. E, é claro, minha família. Sempre que a saudade bate mais forte, eu converso com ele, pois acredito que as pessoas morrem, mas nunca em nossos corações.

José Penha Tavares foi muito mais de que pai, foi um grande amigo. Nosso amor vem das vidas passadas, atravessou esta e com certeza a próxima. Ele costumava dizer: “Elton, se eu lhe aviso sobre os perigos da vida, é porque já aconteceu comigo ou vi acontecer com alguém”.

Meu mais que maravilhoso irmão, Emerson Tavares, disse: “Papai nos ensinou o segredo da vida: ser gente boa e companheiro com os que nos são caros (família e amigos). Sempre nos espelhamos nele. Para mim é um elogio quando falam que tenho o jeito dele, pois o Zé Penha foi um homem admirável, um verdadeiro ser humano!

“Quem já passou por essa vida e não viveu, Pode ser mais, mas sabe menos do que eu”. A frase é do poeta Vinícius de Moraes. Ela define bem o meu pai, que passou rápido e intensamente por essa vida.

Papai (com as mãos nos ombros da Clara, sua namorada), eu (de pé) e meu irmão Emerson (sentado de camisa branca). 1997. Saudade!

Queria que o Zé Penha tivesse vivido pra ver a Maitê, pra sacar que consegui me encontrar e ser um bom profissional, pra ver o grande cara que o Emerson se tornou. Enfim, pra tanta coisa legal. Também faço minhas as palavras do escritor Paulo Leminski: “haja hoje para tanto ontem”.

Ao Penha, dedico este texto, minha profunda gratidão e amor eterno. Até a próxima vez, papai!

Obs: Texto republicado todo ano nesta data e assim será enquanto eu sentir saudade. E essa saudade, queridos leitores, nunca passa!

Elton Tavares