Poesia de agora: Sobre o pêndulo que caiu no poço – Lara Utzig (@cantigadeninar)

Sobre o pêndulo que caiu no poço.

Todas as suas razões eu já sei de cor.
De estrela, enfim, tornei-me pó
quando o corvo solenemente crocitou
o trágico destino que não vingou.
And at my chamber door,
assim como Poe escutou,
o anúncio inevitável soou:
Nevermore.

A distância
é uma criança
que cresce, às vezes, em menos de um mês.
Um gesto incontido, algo que você nem fez.
Quando se vê, já é muito tarde,
e a despedida se dá sem qualquer alarde.

Um gato preto cruzou o caminho
mas não o responsabilizo por esse azar.
E agora, persisto, andarilho sozinho
já sem esperanças de recomeçar.
Plantei, num jardim, ilusões com carinho
e de uma semente de amor
brotou uma flor…
Do(f)lorida:
Murchou em 5 dias.

Qual foi meu erro?
Um passo para a liberdade:
Conceito tão vago, um ritual, um enterro?
O nunca dura uma eternidade.

(O poema faz referência a três obras de Edgar Allan Poe: os contos “The Black Cat” e “The Pit and the Pendulum” e o poema “The Raven”).

Lara Utzig

Juvenal Salgado .Canto, maçom decano, lança livro “A Ferra na Marreca”, nesta sexta (17), na Biblioteca Pública Elcy Lacerda

A Academia Amapaense Maçônica de Letras (AAML) promoverá, nesta sexta-feira (17), a partir 19h, na Biblioteca Pública Elcy Lacerda, o lançamento do livro a “A Ferra na Marreca”, de autoria do decano da Loja Maçônica Duque de Caxias, Juvenal Salgado Canto.

Sobre o livro “A Ferra na Marreca”

Na obra que será lançada, o autor convida para uma viagem rumo ao desconhecido, com personagens marcantes, cheios de peculiaridades. “A Ferra na Marreca” é uma obra que mistura fatos e ficção, entre narrativas e descrições, com belas estórias e possibilita conhecer um pouco mais sobre a chegada do autor ao Amapá, tudo narrado sem cortes e com uma linguagem ínsita do próprio Juvenal.

Sobre o autor

Juvenal Salgado Canto nasceu no município de Juruti (PA), em 22 de abril de 1930. No final dos anos 40, migrou para Macapá, capital do então Território Federal do Amapá, criado recentemente e que, na época, oferecia oportunidade para trabalhadores vindos de todos os rincões brasileiros. Começou a trabalhar como funcionário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e depois por conta própria, tornando-se um dos primeiros chauffeures (motoristas de táxi) da cidade.

Em 1950 casou-se com a professora Sol Elarrat Canto, com quem viria a ter quatro filhos homens e uma filha, adotiva. Fundou e foi o primeiro presidente da União dos Motoristas do Amapá, tendo lançado a pedra fundamental e construído a sede própria da categoria.

Com o decorrer do tempo tornou-se um empresário muito bem-sucedido nas áreas do comércio, comunicação, autoescola, olaria, criação de gado, serviços, etc.

Juvenal entrou na carreira política e foi vereador atuante na Câmara de Vereadores de Macapá por dez anos (uma legislatura de quatro anos e outra de seis, no período de mudança das datas de eleição, 1978-1988).

Pertence à Loja Maçônica Duque de Caxias Nº 01 – Macapá-AP, filiada à Grande Loja do Amapá, onde foi iniciado em 30 de julho de 1955, fez sua elevação em 11 de março de 1956 e foi exaltado como M.: M.: em 30 de junho de 1956.

Em 2014, foi eleito para a cadeira nº 33 da Academia Amapaense Maçônica de Letras, cujo patrono no Silogeu é Hermes da Fonseca.

Juvenal Canto publicou diversos artigos e crônicas em jornais de Macapá. Em 2019, lançou o livro “Do filete d’água ao mar – Viagens Memoriais e Imaginárias de um Ribeirinho Amazônico”, obra que conta suas memórias pessoais e familiares.

Hoje, continua na ativa como empresário e está sempre rodeado de amigos e parentes exercitando o seu talento como cantor e tocador de violão, em rodadas onde não faltam a alegria, uma boa cachaça e a famosa farofa de piracuí preparada por ele.

Serviço:

Lançamento do “A Ferra na Marreca”, de Juvenal Canto
Data: 17 de setembro de 2021 – Sexta-feira.
Horário: 19h
Local: Biblioteca Elcy Lacerda, que fica na Rua São José, 1800, centro de Macapá.
Entrada: franca.
Realização: Academia Amapaense Maçônica de Letras (AAML)

Elton Tavares, com informações de Pedro Velleda, Ulysses dos Santos e Fernando Canto.

Artistas se apresentam no 1° Festival da Canção Macapaense

A música tucuju ganha um novo capítulo no próximo fim de semana com o 1° Festival da Canção Macapaense (Fescam), realizado pela Prefeitura de Macapá. A iniciativa reúne vinte talentosos artistas que disputam os primeiros três lugares e as categorias além de Melhor Arranjo, Intérprete e Música Popular no certame.

Sob a coordenação de Paulinho Bastos, os selecionados ensaiam durante esta semana para as apresentações que vão ser transmitidas pela página da Prefeitura no Facebook. Serão 10 apresentações por dia, na sexta-feira (17) e no sábado (18), a partir das 20h.

“Nos ensaios vemos a qualidade das apresentações que serão transmitidas. Vamos ainda fazer a captação de áudio ao vivo, esse material vai para estúdio para ser colocado em um álbum posteriormente lançado”, explica Bastos.

O Fescam tem organização da CIA. Oi Noiz Aki, representada neste festival pelo diretor artístico Cláudio Silva.

Música eternizada

Ao longo da história da música popular, os festivais sempre tiveram espaço e representaram a chegada de novos e a consagração de talentosos artistas do Brasil. Em Macapá, esta trajetória começa a ser construída com o 1º Fescam.

As inscrições para o festival ocorreram no mês de julho e o investimento é de aproximadamente R$18 mil para as premiações. O recurso é proveniente do Programa Macapá Tem Cultura, da Fundação Municipal de Cultura (Fumcult),

As canções inscritas são inéditas e foram avaliadas por uma comissão de julgamento sob os critérios de Melhor Arranjo, Letra, Intérprete e Melodia.

Durante as apresentações do fim de semana, os jurados estarão presentes e votarão em suas 10 músicas favoritas no fim do segundo dia de shows. Os concorrentes serão acompanhados pela banda base formada por Alan Gomes, Jefry Redig, Fabinho Costa, Hian Moreira e Nena Silva.

Apresentações

A LIVE de apresentação conta ainda com renomados artistas brasileiros. Na sexta-feira, o palco do Fescam recebe o show do pernambucano Almério e no sábado, é a vez de Adelson Preto se apresentar.

Confira a ordem de apresentações:

1º dia do Festival

Sexta-feira (17), às 20h

Nega Jolie –  Cavalcante

Mobília – Banda Desiderare

Estradas Festivaleiras – Chermont Jr.

Avepoema – Aroldo Pedrosa

Um Açaí pra Arrematar – Lene Balieiro

Retrato de Abril – Helder Brandão

Oração – João Amorim

Uirapuru – Rafael Senra

Canícula – Ronilson Mendes

Corpo Fechado – Nonato Santos

2º dia do Festival

Sábado (18), às 20h

Pororoca – Sabrina Zahara

No Pé do Tambor – Zaqueu Santos

Meu Raio de Sol – Letícia Sfair

Lanterna Chinesa – Nitai Santana

Nega do Curiaú – Lucélia Torres

Jardinaeiro Cantor – Harinama Sukhi Das

Amazônia, Meu País – Cley Lunna

Cantoria da Chuva – Bruno Muniz

Macunaíma – Nonato Soledade

Sina (l) dos Tempos – Carol

Secretaria Municipal de Comunicação Social

Fotos: AOG Rocha

Festival Se Rasgum anuncia 10 finalistas das Seletivas (Mc Super Shock, do Amapá, está entre os selecionados)

O Se Rasgum abraçou a música contemporânea da Amazônia, e esse foi apenas o primeiro passo. A Seletivas Se Rasgum Amazônia Legal foi além de seu objetivo de conhecer novos sons produzidos nos estados que compõem nossa região, e os nove curadores convidados tiveram a dificílima missão de selecionar apenas 10 entre os mais de 200 artistas inscritos. E não apenas pela quantidade, pois foram centenas de artistas brilhantes que dão à Amazônia um novo olhar musical, criativo e diversificado. Não só o radar do Festival Se Rasgum está ampliado, como o dos curadores de todos os estados da Amazônia Legal.

O festival anuncia hoje os 10 selecionados para a etapa Seletivas do Festival, que há mais de 15 anos ajuda a impulsionar a carreira de novos artistas. Dessa vez, colocando os artistas selecionados em uma esfera imersiva e de construção de carreira, respeitando as condições atuais e tirando o melhor da situação de não estar em cima do palco.

São eles: Drin Esc (PA), Iris da Selva (PA), Jeff Moraes (PA), Karen Francis (AM), Klitores Kaos (PA), Mc Super Shock (AP), Móbile Lunar (PA), Núbia (MA), Raidol (PA) e Soprü (TO).


Nascido e criado na periferia de Belém, no bairro da Marambaia, Drin Esc é um artista paraense que passeia entre o Rap, R&B, Trap e Música Alternativa. Sua música fala sobre suas vivências e sentimentos e, apesar de sua estreia em 2019 com Tríplice Coroa, foi no ano seguinte que ele lançou seu primeiro disco, Caos, Lapsos e Poesia, com ótima recepção local.

Iris da Selva é artista trans não-binario da Amazônia. Nascide em Belém do Pará, tem em sua música a mistura da MPB com fortes elementos do carimbó. Iris carrega a sensibilidade e a força das encantarias das águas em sua poética musical. A espiritualidade é seu elemento condutor e suas composições procuram descortinar o dia a dia , na busca de apresentar ao mundo sua percepção das delicadezas e entrelinhas da vida.

Jeff Moraes é um artista afro-amazônida que busca através de sua música revelar sua ancestralidade e regionalismo com uma pitada de cultura pop e LGBTQI+. O cantor com mais de 10 anos de carreira sempre esteve presente nos movimentos populares de cultura negra em Belém e desde 2010 vem trilhando sua carreira sob a veia da música pop, internalizando em seu som os batuques e tambores amazônicos para enaltecer os ritmos e sons da sua terra.

A voz potente como instrumento, a lírica sensível e a musicalidade que une raízes da música negra com a modernidade fazem de Karen Francis uma representante distinta do R&B contemporâneo produzido no Norte do país.. O contato com a música desde cedo despertou na artista o fascínio pela melodia e a fez ver na arte sonora uma forma sensível para o povo preto falar de suas dores, alegrias e amores. Desde então, ela tem transformado em canções suas experiências enquanto mulher negra e lésbica na periferia de Manaus (AM) e discussões sobre dramas amorosos, desejos, ancestralidade e negritude.

A Klitores Kaos foi fundada no ano de 2015 em Belém, com a proposta de fazer uma banda exclusivamente de mulheres, mandando um hardcore e punk agressivo, com pegadas de Crust. A formação atual conta com a Nia Lima (Guitarra/backing vocal), Line Menezes (contrabaixo) e Lucelina Rodrigues (vocal). Atualmente é a única banda em Belém de HC/Punk/Crust formada somente por mulheres na ativa. O feminismo e a luta antifascista são as principais bandeiras levantadas pelo grupo em suas canções, já que encontram na música um meio de dar voz às angústias geradas pelas opressões do cotidiano e incentivar mulheres a buscar sua autonomia.

Rapper, produtor musical, audiovisual e gestor de cultura, Mc Super Shock se destaca no fomento cultural na região norte do país, em especial no Estado do Amapá desde 2011. Suas produções e shows contemplam vários formatos e são marcados pela valorização da ancestralidade e do afroafeto, pelas críticas sociais e protestos acerca da dignidade e qualidade de vida da juventude negra, sempre com letras intensas.

A banda Móbile Lunar foi uma das selecionadas nas Seletivas de 2019, vindo a se apresentar no festival no mesmo ano. De lá pra cá, a banda amadureceu profissionalmente: passaram por uma temporada de música autoral abrindo portas para outro artistas no evento “Janela Lunar”, lançou seu primeiro longa-metragem, ficou entre as 50 bandas selecionadas nacionalmente para o Festival Lollapalooza, e tinha turnê de lançamento do primeiro álbum programada para quatro cidades do Nordeste, que foi adiada devido a pandemia. Acabaram de lançar o álbum Feroz.

Banda de música autoral que carrega o nome da vocalista e compositora, a Núbia traz em sua sonoridade o estilo musical do reggae, explorando suas diversas vertentes. Com uma voz marcante, entoa músicas de protesto, abordando a influência sociocultural do reggae jamaicano no Maranhão e de ritmos urbanos de maneira ressignificada, compostas sob a perspectiva da mulher preta. Em sua trajetória, Núbia já colaborou com projetos de artistas como Zeca Baleiro e Carlinhos Brown, além de outros artistas referência da nova música nordestina.

Forjado em uma família de artistas (pai violonista, mãe dançarina e avó cantora de rádio), Raidol nasceu imerso em arte. Através da vitrola de seus avós e das intermináveis tardes de domingo regadas a música, entrou em contato desde cedo com uma variedade imensa de artistas. Raidol gosta de imprimir em seu trabalho timbres orgânicos comuns a música paraense e aos terreiros de umbanda que frequentou durante toda a vida, guitarras suingadas e um beat envolvente, trazendo um viés pop irresistível e uma autenticidade peculiar ao seu trabalho, criando assim um novo pop paraense, moderno e conectado ao que toca nas rádios do país.

A Soprü começou suas atividades como banda em 2019. Mas o início do que seria esse grupo, aconteceu em 2018, um ano antes. Algumas das composições no repertório são mais antigas que o próprio conjunto musical devido aos trabalhos anteriores de seus membros. Em 2021 lançaram seu primeiro álbum, “Enquanto a Orquestra Não Vem” com pitadas de psicodelia, brasilidade e funky. No início pretendiam ser um projeto mais acústico, mas conforme as mudanças de integrantes, foram encontrando gosto pelas guitarras elétricas e timbres dos synths. Saindo de uma vibe mais MPB, se aventuram hoje em um estilo mais progressivo, melódico e que afaga os ouvidos mais atentos.

“Mais do que orgulhosos, estamos muito felizes de conhecer tantos trabalhos incríveis, originais, autênticos e extremamente relevantes da nossa região amazônica. Podemos dizer que, nesse momento, talvez sejamos quem mais conhece a música contemporânea produzida na Amazônia, e isso certamente trará um olhar de fora ainda mais especial para a nossa música”, conta Marcelo Damaso, um dos diretores do Festival Se Rasgum.

Foto: Noturna nas Seletivas Se Rasgum 2019

A partir da semana que vem, os selecionados participarão de uma série de encontros virtuais para mentorias e conversas sobre tópicos da indústria musical para ajudar no desenvolvimento de suas carreiras como direitos autorais, formação de público, circulação e muito mais. Tudo com o acompanhamento da curadoria do festival e do produtor gaúcho Iuri Freiberger.

São mais de 120 horas de encontros virtuais, entre mentorias, trocas de experiências, produção musical e preparação para o pitching de seleção dos 3 finalistas das Seletivas. As capacitações trarão soluções para as questões de carreira dos selecionados. Thiessa Torres trará sua expertise em relações públicas, marcas e impacto, Guilherme Velho irá desvendar as questões sobre pitching e empreendedorismo, Florencia Saravia, falará sobre questões técnicas em estúdio e para o ao vivo e Alexandra Favaro abordará o tema branding e identidade.

Foto: Blocked Bones nas Seletivas Se Rasgum 2019

As bandas escolhidas também irão produzir um single cada, que vira uma playlist que será divulgada em dezembro na Deezer, player oficial do Se Rasgum, além dos próprios canais do festival. Com a playlist em mãos, 15 compradores do mercado irão selecionar três bandas, que irão fazer parte do line up da próxima edição presencial do Se Rasgum.

As Seletivas Se Rasgum têm patrocínio master da Oi e apoio cultural do Oi Futuro através da lei Semear de incentivo à cultura via Governo do Estado do Pará e Fundação Cultural do Pará, além do player Oficial Deezer. O projeto também foi selecionado pelo Edital de Multilinguagens – Lei Aldir Blanc Pará.

assessoria de imprensa Se Rasgum:
francine ramos
(11) 98839-9735
[email protected]

Oficina de Vivência Teatral

Em comemoração ao Dia do Teatro, o Amapá Garden Shopping promove de 15 a 19 de setembro a oficina Vivência Teatral, com Marina Beckman, diretora, produtora, atriz, e gestora da Cia Supernova.

A oficina, acontecerá das 18h às 21h, no espaço do Galeria Garden com atividades de concentração, improvisação, fisicalidade, postura e técnicas vocais. A programação culminará com a apresentação do trabalho de experimentações dos participantes da oficina.

As vagas são limitadas e destinadas a pessoas a partir dos 15 anos.

Inscrição apenas 1kg de alimento não perecível e reservas através do número (96) 99121-5973.

Márcia Fonseca
Assessoria de comunicação

Secult/AP segue com inscrições para credenciamento de atrações artísticas e culturais no Estado

Foto: Maksuel Martins / Secom

A Secretaria de Estado da Cultura do Amapá (Secult/AP) lançou o edital de credenciamento para grupos e artistas do estado terem a chance de participar da programação cultural do governo. As inscrições iniciaram no dia 1ª deste mês e seguem até dia 30 de setembro.

O credenciamento abrange todas as modalidades de atrações artísticas/culturais e profissionais da cultura para compor as programações artísticas e culturais realizadas e/ou apoiadas pela Secult em todo território do Estado do Amapá.

Entre as vertentes previstas no edital, estão:  teatro, circo e dança, artes visuais, artes plásticas, música, djs, apresentadores, literatura, contadores de histórias, cultura popular tradicional e identitária e gospel.

Evandro Milhomen, secretário de Estado da Cultura – Foto: Secom/GEA

De acordo com o titular da Secult, Evandro Milhomen, o edital foi desenvolvido para facilitar o acesso a artistas de todo o Amapá.

“Queremos dar oportunidade as vertentes de cultura do Amapá. O credenciamento ajudará no mapeamento da gestão com relação aos projetos de cultura que temos, com o objetivo de incluir todos os movimentos na vida da sociedade amapaense, dando visibilidade, suporte e gerando renda para toda a cadeia produtiva”, concluiu o secretário.

Inscrições

As inscrições são on-line, podendo ser efetuadas até às 23:59 do dia 30 de setembro de 2021 . Os interessados devem enviar para o e-mail [email protected]. A divulgação do resultado será feita no Diário Oficial do Estado, no dia 15 de outubro de 2021.

Para mais informações sobre documentação necessária e qualquer outra dúvida, acesse o link do edital: https://cutt.ly/oWkLFjv

Foto: Maksuel Martins / Secom

Sobre a Secult

À Secretaria de Estado da Cultura (Secult) cabe identificar, preservar e valorizar os bens culturais, promovendo a qualificação e a inovação da produção cultural do Estado do Amapá, fomentando as diversas etapas da cadeia produtiva da cultura, democratizando e popularizando o acesso à cultura. Cultura é desenvolvimento: humano, social e econômico, que deve colaborar com o desenvolvimento do Amapá, auxiliando direta e indiretamente o governador na formulação da política cultural do Estado, planejando, normatizando, coordenando, executando e avaliando-a.

Compreende, ainda, o amparo à cultura, a defesa do patrimônio histórico, arqueológico, paisagístico, artístico e documental, incentivando e estimulando a pesquisa em artes e cultura; apoiar a criação, a expansão e o fortalecimento das estruturas da sociedade civil voltadas para a produção artística, analisando e julgando projetos culturais, deliberando sobre tombamento de bens móveis e imóveis de reconhecido valor histórico, artístico e cultural para o Estado do Amapá.

Dante Ozzetti traz em 3 projetos o som brasileiro produzido no Amapá

Dante Ozzeti – FOTO: GAL OPIDDO/DIVULGAÇÃO.

Por Augusto Diniz

Dante Ozzetti teve contato com o pessoal da música do Amapá em um projeto realizado em São Paulo em 2009, reunindo artistas de lá e daqui. Um deles foi a cantora Patrícia Bastos, com quem acabou fazendo vários trabalhos. Mas não foi só.

As suas idas ao norte do País se tornaram frequentes. Lançou o instrumental Amazônia Órbita (2016), a partir de pesquisas de ritmos locais, como lundu indígena, marambiré, carimbó, marabaixo e cacicó. Agora, o compositor, arranjador, produtor e violonista está está envolvido na realização de três álbuns de artistas da região.

“O Amapá está na fronteira com a Guiana Francesa e tem muita influência dos ritmos de lá, como o cacicó, o zouk. O que chega no Amapá é via transmissão oral, de quem atravessa o rio Oiapoque (fronteira do Estado com a Guiana Francesa)”, conta Dante Ozzetti.

A possessão francesa reúne cultura ameríndia, africana preservada desde quando escravos foragidos se estabeleceram naquele território e a tradicionalcrioula, que tem vários ritmos. “Eles têm um intercâmbio muito grande com o Amapá. Isso traz um sotaque musical diferente em relação aos ritmos que conhecemos”, explica o músico. “Então, tem uma cultura muito própria”.

No primeiro disco que se envolveu da Patrícia Bastos – o terceiro de estúdio da carreira dela, o Eu Sou Caboca -, foi gravado uma música dele com o dos maiores poetas-compositores do Norte, Joãozinho Gomes, que nasceu em Belém, mas é radicado em Macapá. Nesse mesmo trabalho da cantora fez alguns arranjos. Esse disco é marcado por ritmos do Pará e do Amapá.

Depois, passou a produzir os discos seguintes da Patrícia, o Zulusa (2013) e o Batom Bacaba (2016). Nas andanças por lá, conheceu músicos músicos e passou a acompanhar o trabalho do paraense Trio Manari.

Agora já pensa no novo disco da cantora amapaense. Para isso, os dois passaram recentemente vinte dias na Guiana Francesa estudando os ritmos locais. “Essa influência estará mais presente no trabalho agora. Nos outros, tinha um pouco da cultura paraense”, diz Ozzetti. O trabalho sai no ano que vem.

O segundo projeto ligado ao Amapá, que será lançado em breve, é o de Oneide Bastos, mãe da Patrícia e que se chama 60 anos de Canto Amazônico. Ela foi uma das primeiras cantoras amapaense a gravar um disco. “Tem uma voz excepcional, incrível”, resume o compositor e produtor.

Segundo ele, será um trabalho de valorização da voz, menos percussivo e mais orquestral. “Tem composições dela e outros artistas amapaenses, voltado muito para a Amazônia”.

E tem um álbum que está pronto. É o Timbres e Temperos, com Enrico di Miceli, Joãozinho Gomes e Patrícia Bastos. O trio já existia e o trabalho vai ser lançado em novembro também com produção de Dante Ozzetti..

“Quando fiz o Amazônia em Órbita me deparei como lidar com a Amazônia. Você tem um jeito de mergulhar na mitologia de lá, tem a questão da contemplação da mata, dos rios, como fez Villa-Lobos”, afirma. “No Amapá, a cultura de lá vem do Caribe também. Tem os indígenas e os quilombos enraizados. Acaba tendo um swing diferente”.

Parceria

Dante Ozzetti completou 65 anos em 12 de setembro e quase quatro décadas de estrada na música – ele também trabalha como arquiteto. Em outubro, o músico lança Abre a Cortina, um disco inédito que comemora 25 anos de composição dele com Luiz Tatit, seu maior parceiro.

“É um disco que fazia tempo que queríamos realizar. O álbum tem a nossa cara, nosso jeito de compor”, diz. A parceria já rendeu mais de 40 músicas gravadas, com melodias de Ozzetti e letras do Tatit.

O novo álbum conta com as participações especiais de Ná Ozzetti (irmã), Patrícia Bastos, Renato Braz, Lívia Mattos e Lívia Nestrovski, além de instrumentistas de peso, como Fi Maróstica (baixo), Guilherme Held (guitarra), Sérgio Reze (bateria), Fábio Tagliaferri (viola) e Zezinho Pitoco (clarinete).

Produtor da Ná Ozzetti, trabalho que já lhe valeu prêmios e indicações, Dante afirma estar preparando repertório do novo disco da cantora que sai em 2022.

Fonte: Carta Capital

Projeto Cinema nas Redes promove debates a partir da exibição de três filmes com a temática Mulher

Cinema e discussão social juntos em um projeto virtual que inicia na próxima quinta-feira (16). O Projeto Cinema nas Redes é realizado pela produtora MPC Filmes, em parceria com universitários de todo Brasil. A mostra utiliza o Instagram e é formatada para a realidade de distanciamento social imposta pela pandemia. O tema dos três filmes na tela é: Mulher.

A exibição dos filmes segue um cronograma até o mês de novembro. Entre os títulos selecionados estão “Mexeu com uma, mexeu com todas”, “Seremos Ouvidas” e “Carne”, filmes abordam a vivência de mulheres na sociedade atual.

Debate local

Os filmes são exibidos em todos os estados e o projeto utiliza perfis locais para a mediação dos temas após a exibição. No Amapá, o Cinema nas Redes é conduzido pelo acadêmico de Enfermagem, Felipe Paixão, que hospedará em seu perfil do Instagram a LIVE-DEBATE.

“Pelo terceiro ano trazemos para a população do nosso estado o uso do cinema como instrumento de educação. A linguagem dos filmes é mais facilmente entendida por todos e construímos o conhecimento em conjunto através dos debates”, ressalta Felipe.

Para explanar sobre a temática do filme “Mexeu com uma mexeu com todas”, o projeto recebe a participação da psicóloga Laurana Bandeira, integrante da equipe multidisciplinar do Centro de Referência e Atendimento à Mulher (Cram) e da Advogada Odineide da Silva, que atua nas áreas cível e criminal há 7 anos.

Para o filme “Seremos ouvidas” a debatedora será a advogada Maria Carolina, atual Diretora-presidente do Instituto Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial na Prefeitura de Macapá – IMPROIR/PMM.

E para finalizar o circuito, o filme “Carne” terá como debatedora a Psicóloga Karine Silva, ativista dos movimentos sociais e criadora do projeto social “Joga na Roda” que realiza rodas de conversa sobre saúde mental nas praças de Macapá.

O projeto é produzido pela MPC Filmes e conta com patrocínio do Instituto CNP Brasil, da Secretaria Especial de Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Sinopses dos Filmes

Título: Mexeu com uma, Mexeu com todas, de Sandra Wernek (Documentário, Brasil, 70’, 2017)

Trailer: 

Sinopse: Reunindo depoimentos de vítimas e sobreviventes, o documentário coloca em pauta o abuso sexual. Depoentes como a farmacêutica Maria da Penha – que empresat o nome à lei de 2006 que criminaliza a violência contra a mulher -, a nadadora Joana Maranhão, a ex-modelo Luiza Brunet, a escritora Clara Averbuck e várias outras mulheres constroem suas narrativas, relatando os episódios sofridos e analisando o fenômeno generalizado da culpabilização da vítima e da intimidação como forma de evitar denúncias contra os agressores. Da mesma forma, avalia-se a necessidade de renovar os conceitos definidores da masculinidade.

Título: Carne, De Camila Kater

Trailer: 

Sinopse: Crua, Mal Passada, Ao Ponto, Passada e Bem Passada. Cinco mulheres compartilham experiências íntimas e pessoais sobre sua relação com o próprio corpo desde a infância até a terceira idade.

Título: Seremos Ouvidas

Trailer

Sinopse: Como existir em uma estrutura sexista e ouvinte? Gabriela, Celma e Klicia, três mulheres surdas com realidades diferentes, compartilham suas lutas e trajetórias no movimento feminista surdo.

Próximas live-debates:

Data: 16/09, quinta-feira, às 18h

Instagram: @paixaofelipe_

Filme: Mexeu com uma, mexeu com todas

Debatedoras: Dra. Odineide e Laurana Bandeira

Mini currículo das debatedoras:

Odineide Ferreira da Silva é advogada, atuante nas áreas Cível e criminal a há 07 anos.

Gradua pela Faculdade de Macapá (Fama).

Laurana Bandeira, Psicóloga, integrante da equipe multidisciplinar do Centro de referência e atendimento a mulher. Supervisora de Estágio profissional em Psicologia na faculdade Estácio de Macapá. Mulher lésbica e militante das causas feministas.

Data: 17/09, sexta-feira, às 18h

Instagram: @paixaofelipe_

Filme: Seremos ouvidas

Mini currículo da debatedora, Dra. Maria Carolina: 

Maria Carolina Monteiro é advogada, pós-graduada em Estudos Culturais e Políticas Públicas pela Universidade Federal do Amapá. Foi presidente da Comissão de Igualdade Racial da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Amapá biênio 2019/2021. Atualmente é Diretora-presidente do Instituto Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial na Prefeitura de Macapá – IMPROIR/PMM.

Data: 18/09, sábado, às 18h
Instagram: @paixaofelipe_
Filme: Carne
Debatedora: Karine Silva

Mini currículo da debatedora:

Karine Silva é psicóloga, feminista, ativista dos movimentos sociais e criadora do projeto social Joga na Roda que realiza rodas de conversa sobre saúde mental nas praças de Macapá.

Mais informações: 

Projeto Paralelo Comunicação: 21 2540 6960
Marcelle Braga: 21 98842 4820
Felipe Paixão: 96 98115 3566

Exposição “Reflexões cotidianas, Amazônia aleatória” segue aberta para visitação até o dia 17 de setembro, no Sesc Centro

Foto: Aog Rocha

A exposição “Reflexões cotidianas, Amazônia aleatória”, do fotógrafo e artista visual Aog Rocha, aberta no dia 19 de agosto,  segue aberta para visitação até o dia 17 de setembro no Sesc Centro. A mostra fotográfica, que possui 20 imagens expostas, conta com curadoria do produtor cultural Cláudio Silva.

A exposição faz parte do projeto Entre Artes – 2021. Na mostra, Aog Rocha, por diversas vezes, o artista recorre literalmente ao reflexo produzido mediante o espelhamento da imagem, para tecer novos olhares acerca da condição humana, sua relação com o lugar onde se insere e algumas divagações. Nela, Aog Rocha, artista de muitas possibilidades, apresenta 20 (vinte) composições fotográficas utilizando-se dentre muitas técnicas, do espelhamento de imagem, que se apresentam acompanhadas de poemas reflexivos, especialmente criados para exposição pela poeta e escritora Pat Andrade, que conduzem o espectador a repensar outras possibilidades de conexões humanas. Condições estas que independem de recursos tecnológicos avançados, perpassam pelo sentir e pelo treinamento do olhar, capacitando-o para diagnosticar a obra de arte no dia-dia, desprovida de interesse estético-conceitual.

Foto: Aog Rocha

As temáticas são variadas e nos convidam a refletir sobre fé, moradia, educação patrimonial, agitação urbana, natureza e infância, por ora de forma aleatória, por ora extremamente conectadas e embricadas. Bricolando realidades em prol do futuro que almejamos construir. Dentre as composições fotográficas apresentadas, equipamentos distintos: câmeras DSLR e smatphones, em todos os casos, digitais, foram utilizados, apresentando resultados que se confundem, tornando impossível tal identificação.

Serviço:

Exposição “Reflexões cotidianas, Amazônia aleatória”, do fotógrafo Aog Rocha
Local: Sesc Centro, localizado na Rua Tiradentes, 998, Centro de Macapá.
Período de visitação: até 17 de setembro de 2021
Mais informações Aog Rocha (8114-4546)e Claudio Silva (96-98114-965).

Assessoria de comunicação da Exposição

Projeto Papo de Museu – A Fortaleza de São José de Macapá: contexto histórico, simbólico e patrimônio cultural

Nesta terça-feira (14), a partir das 19h, com transmissão pela rede social Facebook da Secretaria de Estado da Cultura (Secult/AP), o programa “Papo de Museu”, um projeto desenvolvido pelo Museu da Imagem e do Som (MIS) e Museu de Arqueologia e Etnologia do Amapá (MAE), realizado pelo Governo do Estado através da Secult. Esta edição foi filmada dentro da Fortaleza de São José de Macapá, o imponente monumento histórico que é um símbolo da presença colonial portuguesa na Amazônia construído no século XVIII para defender as terras do extremo norte do Brasil e abordará a história da fortificação.

Marco inicial da arquitetura militar da América Latina e a maior das fortificações brasileiras da época colonial lusitana, foi tombada pelo Instituto de Patrimônio Histórico Nacional em 22 de março de 1950 e elevada à categoria de museu em 2007, e que pode se tornar Patrimônio Mundial pela UNESCO por tantos aspectos históricos e simbólicos que agrega .

Para falar da importância desse patrimônio cultural e de seus contextos históricos, culturais e sociais e também da sua indicação ao título de Patrimônio Mundial pela UNESCO, o programa terá dois convidados, ambos fazem parte do corpo técnico funcional do próprio museu.

O primeiro convidado é o Hermano Araújo, que vai falar dos aspectos históricos, construtivos, estrutura física da Fortaleza e de seus vários usos e funções durante ao longo do tempo até se tornar um museu, em 2007. O segundo convidado é o Jubi de Souza, que vai bater um papo sobre a Fortaleza de São José de Macapá enquanto Patrimônio Histórico e Cultural brasileiro.

Em 2008, a fortaleza foi considerada umas das Sete Maravilhas Brasileiras, eleita num concurso realizado pela Revista Caras e pelo Banco HSBC e as maravilhas foram eleitas com voto popular e online. É uma lista que contém sete monumentos ou construções brasileiros que por votação pública foram definidas como maravilhas brasileiras.

Devido toda a sua importância histórica, em 2015 a Fortaleza passou a integrar uma Lista Indicativa do Patrimônio Mundial elaborada pelo Iphan e enviada à Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e a Cultura (Unesco) de 19 (dezenove) Fortificações brasileiras que concorrem ao título de Patrimônio Mundial da UNESCO no Brasil .

Foto: Manoel Raimundo Fonseca

Sobre os convidados

Jub de Souza

Jubi de Souza é Bacharel em Turismo pelo Instituto do Ensino Superior do Amapá – IESAP, foi analista administrativo da Fortaleza entre os anos de 2014 a 2020 e desde de 2020 é o gerente do Museu da Fortaleza. E faz parte da comissão técnica que está a frente dos processos de trabalho que poderá eleger a Fortaleza como Patrimônio Mundial da UNESCO.

Hermano Araújo

Hermano Araújo possui Licenciatura Plena e Bacharelado em História pela UNIFAP, é Especialista em História e Historiografia da Amazônia – UNIFAP, Especialista em Desenvolvimento Sustentável de Gestão Ambiental – NAEA/UFPA e foi Chefe da Unidade de Preservação e Conservação do Museu Fortaleza de São José de Macapá entre os anos 1996-2012. Atualmente é Técnico do Projeto de Educação Patrimonial da Fortaleza e cursa o 7º semestre de Filosofia na Universidade do Estado do Amapá.

Foto: Richard Ribeiro

Histórico da Fortaleza – por Hermano Araújo – Historiador

A Fortaleza de São José de Macapá foi a maior obra militar construída em todo império colonial lusitano, que marcou na segunda metade do século XVIII ao norte das terras brasileiras, o poder político, econômico e cultural em defesa da conquista definitiva da região amazônica com base no Tratado de Madri de 1750 entre Portugal e Espanha.

Com outras fortificações estrategicamente distribuídas no interior, garantiu a posse regional, assegurando o povoamento e a exploração dos produtos da floresta para o exclusivo comércio com a metrópole. Do ponto em ela foi levantada em alvenaria de pedra e cal, vigiou no impedimento do acesso do inimigo pela via de entrada do Rio das Amazonas, serviços que prestou até a Proclamação da República.

De acordo com sua planta original mediu perto de 40.000 m² entre áreas livres e construídas, composição, baseada no conceito da guerra de posição, através de um núcleo cercado por diversos outros elementos de reforço à defesa. Iniciada em 29 de julho de 1764 e inaugurada em 19 de março de 1782, onde, mesmo sem combater foi eficiente na ação de presença.

Teve como mão de obra: a Livre, representada no europeu integrante do agrupamento militar; a Escrava, representada por negros africanos escravizados e alugados de particulares; sendo a maioria a Compulsória, representada por indígenas legalmente livres, que depois de destribalizados, eram submetidos ao serviço obrigatório decidido pelo governo pombalino. Esses biótipos, hoje, todos aparecem miscigenados na sociedade amapaense e regional.

A partir da república brasileira, a Fortaleza de São José de Macapá foi totalmente abandonada, arruinando-se, onde, elementos de reforço desapareceram ou fragmentaram-se. Mas depois da criação do Território Federal do Amapá, a parte central, foi recuperada na volumetria e ocupada com novas funções administrativas e socioculturais. Atualmente, ela é reconhecida como um significativo museu participante da memória nacional, e, para destaque de sua valorização, recebeu como área de entorno imediato, um polígono de 180.000 m², com especiais equipamentos urbanos e importantes atrativos paisagísticos.

Cia. Ói Nóiz Akí | Central de Produção Colaborativa informa que estão abertas as inscrições do edital Natura Musical, no período de 8 a 28 de setembro

A Companhia Ói Nóiz Akí informa que estão abertas as inscrições do edital Natura Musical, no período de 8 a 28 de setembro.

O Ói Nóiz Akí vive uma nova fase. Nesta fase, queremos dividir com agentes da cadeia produtiva da cultura e das artes, experiências adquiridas ao longo de 22 (vinte e dois) anos de atividade continuada. Dentre as melhores lições, tiramos a necessidade da produção em regime colaborativa, onde cada um contribui com a expertise quem tem. Logo, não estamos em busca de clientes, e sim de parceiros!

Este formato nos permitiu dar longos passos em direção a autossustentabilidade, o que trabalhamos diariamente. Junto com ela, vieram projetos aprovados em importantes editais espalhados pelo país, a exemplo de Edital de Ocupação dos Espaços da Caixa Cultural, Edital de Patrocínio do Banco da Amazônia, Natura Musical, e outros aprovados em editais lançados pelo Ministério da Cultura, Fundação Nacional de Arte – FUNARTE.

É musico, cantor, compositor? Tem um projeto interessado e gostaria de qualifica-lo para o Edital Natura Musical – 2021? Nos podemos te ajudar!

Assessoria de comunicação do Ói Nóiz Akí

Angelita Produções lança e-book “Sonhos de Assis e Jonielson: Um Livro Pra Chamar de Meu”, gratuito em plataforma digital

O 13 de setembro é um marco histórico para os amapaenses, data em que comemoramos a criação do ex-Território Federal do Amapá a partir de uma região desmembrada do Pará por motivos estratégicos e de desenvolvimento econômico, em plena Segunda Guerra Mundial. E por isso, a Angelita Produções escolheu essa data para o lançamento oficial do e-book “Sonhos de Assis e Jonielson: Um Livro Pra Chamar de Meu”.

Escrito por Angela de Carvalho e ilustrado por Mario Baratta e com Projeto Gráfico de Karollinne Levy, o projeto é apoiado pela Secretaria de Estado da Cultura (SECULT), com recursos provenientes da Lei Federal nº 14.017 de 29 de junho de 2020 (Lei Aldir Blanc), no segmento do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas.

Em suporte digital na plataforma issuu de acesso gratuito, os leitores do mundo inteiro poderão acessar o novo livro de Angela de Carvalho. “O livro é ferramenta de provocação da curiosidade dos jovens leitores para novas leituras como as que são citadas ao longo da narrativa e outras mais. Seu conteúdo, também serve de mote para incrementar e fomentar o debate sobre a importância da implementação dos Planos Municipais e Estaduais de Leitura, Escrita e Biblioteca. Vislumbra a possibilidade futura de passagem da ficção à realidade, uma vez que o enredo pode ser inspiração para projetos e programas de realização de feiras e festivais literários, evidencia a importância dos encontros interestaduais e intermunicipais para troca de conhecimento entre adolescentes através da narrativa de histórias locais acontecidas ou de ficção, inicia os jovens em sua formação leitora e cidadã, destaca a autora.

O enredo dá continuidade ao primeiro livro de Angela, “Pescadores de Sonhos” (2017), as personagens: Assis e Jonielson, dois meninos ribeirinhos que vivem intensamente o encanto das histórias e da leitura, voltam a encontrar-se com o Saci Aladim em“Sonhos de Assis e Jonielson: Um Livro Pra Chamar de Meu”. Agora que são assíduos frequentadores das Bibliotecas, sonham com um encontro interestadual – Salão Literário, onde acontece a distribuição de livros e a troca de narrativas de todos os cantos do Amapá, na voz de crianças contadoras de histórias, representantes dos 16 municípios do estado.

A pandemia do novo coronavírus pode ter obrigado por longo tempo as livrarias e bibliotecas a fecharem as portas ou realizarem atendimento com restrições de público. Mas a fome dos leitores por novas histórias abriu novas janelas. Enquanto isso, a equipe de Angelita Produções formada por ilustradores, pesquisadores, produtores culturais, revisores e técnicos se encarregou da tarefa de criação de um novo livro, agora em formato digital que pode ser lido em smartphones, tablets e computadores, podendo contribuir com os mediadores de leitura em escolas que poderão adotar o e-book “Sonhos de Assis e Jonielson: Um Livro Pra Chamar de Meu” para compor o repertório de leitura e estudos nas redes de ensino.

Esta iniciativa é uma forte aliada para estimular e manter e o hábito da leitura durante o confinamento e pós-confinamento necessários para o combate e prevenção da pandemia da covid-19, permitindo que estudantes, crianças, adolescentes e jovens tomem o gosto pela leitura e se tornem potenciais apreciadores e divulgadores da literatura produzida no Amapá.

Sobre Angela de Carvalho

Angela Maria Oliveira de Carvalho é formada em Ciências Sociais, Livreira, Promotora da Leitura, Contadora de Histórias ou simplesmente Mediadora de Leitura e Coordenadora do “Angelita – Projeto Encontrar, Contar e Encantar”, desenvolve atividade permanente de incentivo a leitura com enfoques nas Políticas Públicas da Leitura e Literatura voltadas para o Público Infantojuvenil e Sustentabilidade, dentre outras temáticas voltadas para a Proteção do Direitos da Criança, foi membro do FEPETI- Amapá – Fórum de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil no príodo de 2013 a 2020, autora do livro “Pescadores de Sonhos” (Cortez Editora, 2017).

O lançamento oficial está marcado para o dia 13 de setembro (segunda-feira) 10h da manhã, com a realização de lives nas redes sociais do projeto. Link para acesso ao e-book “Sonhos de Assis e Jonielson: Um Livro Pra Chamar de Meu”: https://issuu.com/angelitaproducoes/docs/livro_pra_chamar_de_meu_postar_issu

Contatos

Angela de Carvalho
Telefone: 96 99148 2866
email: [email protected]
@angelitaproducoes

“Orgulho de Ser Amapá”: lançamento de box de livros, show e marabaixo marcam abertura da programação

Na sexta-feira (10), teve início, no Mercado Central de Macapá, a programação da campanha “Orgulho de Ser Amapá”.

O evento comemora os 78 anos de criação do Território Federal do Amapá e os 68 anos do Mercado Central de Macapá e é realizado pelo mandato do senador Randolfe Rodrigues, Prefeitura de Macapá, Assembleia Legislativa do Amapá e Tribunal de Justiça do Estado do Amapá.

A programação começou com show do cantor João Amorim e apresentações de marabaixo e de poesia. Em seguida, houve fala das autoridades presentes e o lançamento do box de livros “Amapá: História, Imagens e Mitos”, impresso pelo Conselho Editorial do Senado Federal.

Entre as autoridades presentes, participaram da cerimônia de abertura da campanha o senador Randolfe Rodrigues, idealizador do projeto, a procuradora-geral do MP-AP, Dra. Ivana Cei, o promotor de Justiça, Iaci Pelaes, o diretor-presidente do Instituto Municipal de Turismo (Macapatur), Benício Pontes, e os deputados estaduais Cristina Almeida, Paulo Lemos, Dr. Victor Amoras e Edna Auzier.

Em sua fala, o senador Randolfe Rodrigues destacou a importância das obras lançadas que valorizam a história e a cultura amapaense. Randolfe falou também sobre a programação de segunda-feira, quando será plantada uma cápsula do tempo na frente do Mercado Central e seu significado.

“Plantaremos com uma mensagem atual de pioneiros, de autoridades e de crianças ao Amapá de 13 de setembro de 2043. Uma mensagem que refletirá os dramas vividos hoje mas sobretudo a esperança, porque um povo não vive sem esperança. Essa terra, nossos ancestrais já ensinaram que o seu povo tem vocação para ser feliz. E será, temos confiança e crença nisso”, declarou.

Programação

A programação da campanha Orgulho de Ser Amapá continua na segunda-feira (13). A partir das 7h, haverá a Alvorada no Mercado Central, com participação da Banda da Guarda Municipal e a plantação de um amapazeiro e de uma cápsula do tempo.

A cápsula do tempo conterá cartas de crianças amapaenses dos 16 municípios e de autoridades e personalidades.

Em seguida, a partir das 9h, acontecerá na Assembleia Legislativa do Amapá uma sessão solene pelos 78 anos de criação do Território Federal. Entre as apresentações estão a da Orquestra Florescer e do Batuque Raízes do Cunani.

A cerimônia contará ainda com a participação de 24 amapaenses ilustres que ocuparão as cadeiras do parlamento estadual e a entrega de 14 medalhas Notável Edificador do Amapá, do Memorial Amapá.

Texto: Júlio Miragaia
Fotos: Lee Amil
Ascom do senador Randolfe Rodrigues

Neste sábado (11), rola mais uma edição do projeto “Jazz na Calçada” (música de qualidade) #jazznacalcada #enricodimiceli #coletivojazzamapa #clubedojazzamapa

Hoje (11), a partir das 17h, vai rolar mais uma edição do ”Jazz na Calçada”. O encontro deste sábado contará com a participação especialíssima do violonista, compositor e cantor, Enrico Di Miceli, que se apresentará  junto os  Coletivo Jazz Amapá. , a programação visa a disseminação e valorização da musica instrumental amapaense. A entrada é franca e o público pode levar bebidas.

Iniciado em 2017, o projeto que está em sua 4ª temporada (interrompido em 2020 por conta da pandemia do Covid-19), consiste em uma Jam Session na Calçada da residência de Fineias Nelluty, filho de maestro, músico e produtor cultural hiperativo (ainda bem), com muito improviso e música de primeira.

Fotos: divulgação.

O ”Jazz na Calçada” conta com apoio da Secretária de Estado da Cultura (Secult/AP), por meio de seu titular, Evandro Milhomen.

“O convite é extensivo aos que curtem e fazem o jazz continuar sendo uma verdadeira inspiração aos que tocam e aos que apreciam a arte de se tocar um instrumento. A partir das 17h, estaremos plugados e fazendo som no Jazz da Calçada. Chegue aí pra ouvir música boa feita por grandes músicos amapaenses”, convida o o idealizador e realizador do projeto, o multiinstrumentista Fineias Nelluty.

Assista abaixo o vídeo da última edição, realizada no dia 28 de agosto de 2021 e saque o quanto a iniciativa é porreta: 

Serviço:

Jazz na Calçada
Local: Avenida Clodóvio Coêlho 787, entre Hamilton Silva e Leopoldo Machado.
Data: 11 de setembro de 2021 (dia também conhecido como hoje).
Horário: a partir das 17h.
Informações: 991151774 – Fineias Nelluty.

Apoio: Secult/AP

Elton Tavares, com informações do amigo Fineias.