Secult-AP anuncia lista final dos selecionados para os editais Siney Sabóia, Prêmio de Cultura Afro-Amapaense, Sandro Corrêa, Ângelo de Jesus e Fernando Forte Karipuna

A Secretaria de Estado da Cultura (Secult) do Amapá anunciou, na última quinta-feira (24), a lista final dos selecionados para quatro editais de fomento e premiação da Lei Aldir Blanc. São eles os editais Siney Sabóia, Prêmio de Cultura Afro-Amapaense, Sandro Corrêa, Ângelo de Jesus e Fernando Forte Karipuna (confira os links das listas no final da matéria).

Os documentos estão previstos no Inciso III da Lei Aldir Blanc de Emergência Cultural, voltados para diversas áreas do setor cultural, como apresentações de espetáculos, contações de histórias, demonstrações técnicas, exibições de obras de cinema/audiovisual, oficinas, debates, palestras, shows e outras, envolvendo categorias artísticas e étnicas.

A medida, de forma integral, visa fomentar quase 700 iniciativas artísticas e culturais, com um investimento de mais de R$ 10 milhões na cultura amapaense. A execução dos editais é coordenada pela Secult.

Vale ressaltar que, no dia 15 de dezembro, a secretaria lançou a lista final de dois editais, sendo estes o Rato Batera e o Seu Portuga, grandes personalidades da cultura amapaense. O órgão frisou que o edital de Fomento Pimpolho Sanches está sob análise e o resultado final deve sair no sábado (26).

A Secult informou que o edital tem o objetivo de fomentar a cadeia produtiva cultural no estado e assim garantir a geração de renda para o setor, que foi diretamente afetado pela pandemia do novo coronavírus.

A avaliação contou com curadores externos, que pontuaram: trajetória profissional comprovada, qualidade artística, relevância e caráter inovador da proposta, bem como o diálogo com a diversidade cultural do Amapá.

Listas final dos editais

Siney Saboya – https://drive.google.com/file/d/10k2TtAGLExepO8VS84vj3F7hzKVV6LHP/view

Cultura Afro-Amapaense – https://drive.google.com/file/d/1l0d__aBpZIL2FNVzTfGN8-L_2Kqc1Sqv/view

Sandro Corrêa – https://drive.google.com/file/d/1vTym-SBh0Ze5ssabq2YAqf4ZU3_a22I6/view

Ângelo de Jesus – https://drive.google.com/file/d/1hNZppINLLNy28XDJqjodM2l72rh4m2kW/view

Fernando Forte Karipuna – https://drive.google.com/file/d/1HnrTH9JJ4WRU_-slkbzoW1mHLs34q6Mv/view

“É com imensa felicidade que anunciamos as listas finais destes editais. Formamos uma  força-tarefa para publicar, inscrever, validar e selecionar esses artistas. Tudo trabalhado com empenho pela equipe da Secult, com contato com os fazedores de cultura do Estado. Tomamos todos os cuidados para que o recurso da Lei Aldir Blanc chegue à cadeia produtiva cultural  conforme os critérios exigidos. Parabéns aos técnicos da Secretaria de Estado da Cultura pelo esforço de  tornar o processo mais célere, visto o tempo que dispomos. Somente um edital ainda está pendente, mas será divulgado o resultado até o próximo sábado (31)”, pontuou o titular da Secult, Evandro Milhomen.

Resumo de atividade

A Secult também informou uma série de atividades realizadas em dezembro, relacionadas ao avanço dos editais. No dia 1ª de dezembro foi divulgada a relação dos aptos a receberem o auxílio emergencial da cultura, também referente à Lei Aldir Blanc.

No dia 2, o órgão divulgou a relação preliminar das atrações que apresentaram suas propostas para avaliação no edital 004/2020, para compor a programação da Semana da Consciência Negra que terá edição online, disponível no site da Secult (www.secult.ap.gov.br).

No dia 3 de dezembro, a Secult iniciou o pagamento do auxílio emergencial da Lei Aldir Blanc, no valor de R$ 600 cada vaga. As cinco parcelas neste valor são efetuadas de uma única vez. Têm direito a esse auxílio, artistas maiores de 18 anos, que não receberam outro tipo de auxílio do Governo Federal, que não recebem benefício previdenciário, ou assistencial, que não tenham emprego formal ou ativo e se estiverem fora dos parâmetros de renda mensal.

No dia 9 de dezembro, foi informada a lista final dos grupos que tiveram propostas aprovadas e se apresentarão na semana da Consciência Negra em forma de live. São 28 atrações aprovadas na categoria Música Popular com Temática Negra, seis atrações aprovadas na categoria Dança com Temática Negra e 109 atrações aprovadas na categoria Cultura Popular, Tradicional e Identitária.

No mesmo dia também foi anunciada a lista a lista preliminar dos editais “Rato Batera” e “Seu Portuga” – ambos disponibilizados através da Lei Aldir Blanc.

No dia 15 de dezembro foi a vez do órgão liberar a lista final dos aprovados os editais “Rato Batera” e “Seu Portuga”.

Fomento: Prefeitura de Macapá prorroga para esta terça o prazo de inscrição no Edital para Entidades Culturais sem Fins Lucrativos

 


A Fundação Municipal de Cultura de Macapá prorrogou o prazo de inscrição no Edital de Chamada para o credenciamento de Entidades Culturais sem Fins Lucrativos para fomentar projetos em tempo de pandemia, estendendo até esta terça-feira, 22 de dezembro de 2020. O edital contempla projetos direcionados às Entidades Culturais sem Fins Lucrativos, beneficiando trabalhadores e trabalhadoras da cultura, grupos, companhias, bandas, coletivos, artistas, técnicos, mestras, mestres, instituições artísticos e culturais, e demais agentes da cadeia produtiva da cultura e das artes atuantes no município de Macapá.

De acordo com a diretora-presidente Marina Beckman, este edital, em forma de Chamamento Público para Credenciamento, busca incentivar a cadeia produtiva da cultura e das artes. “Estamos fomentando a economia em tempos de crise em virtude da pandemia da Covid-19 e da crise no sistema energético ocorrida no estado do Amapá, incluindo o município de Macapá, no intuito de promover ações direcionadas às Entidades Culturais sem Fins Lucrativos, beneficiando trabalhadores e trabalhadoras da cultura e das artes”, explica.

Os projetos são nas categorias de montagens, gravações, circulação, edição de livros e diversos, que receberão o valor de R$ 25 mil; e projetos de festivais, feiras e mostras, que receberão R$ 45 mil.

Inscrições:

As inscrições neste credenciamento são gratuitas, estarão abertas até as 23h59 do dia 22/12/2020 e serão efetuadas, exclusivamente, no Sistema Municipal de Informações e Indicadores Culturais – SMIIC (https://fumcult.macapa.ap.gov.br/).

Informações:

Quaisquer esclarecimentos e informações complementares sobre este credenciamento poderão ser obtidos no Departamento de Apoio e Incentivo à Cultura (Daic), pelo contato: (96) 98813-3704 e pelo e-mail: [email protected], das 9h às 18h.

Secretaria de Comunicação de Macapá
Pérola Pedrosa
Assessora de comunicação
Foto: Fumcult

A Cia de Artes Tucujus apresenta: O auto da estrela Guia!

Um espetáculo natalino que há 9 anos conta a história do nascimento de Cristo de uma forma diferenciada, tendo como referência o teatro de rua, números circenses e contações de histórias, acrescentando a palhaçaria como novidade na montagem de 2020.

Neste ano atípico, será realizado uma apresentação de forma presencial, limitada para 30 pessoas, seguindo todos os cuidados necessários para a segurança de todos, evitando a disseminação do covid-19. Por conta da limitação de público posterior o espetáculo será gravado e transmitido nas redes sociais da companhia para um maior alcance do público amapaense. Este espetáculo recebe apoio através de incentivo financeiro da Fundação Municipal de Cultura (FUMCULT/PMM).

Para a diretora do espetáculo, Jéssica Ataíde:

“O início dos ensaios foi bastante prejudicado por conta do apagão que sofremos aqui no estado, mas estar à frente da direção do trabalho foi bastante desafiador pois nunca tinha dirigido um elenco com mais de 02 pessoas, é uma responsabilidade contar uma história séria, mas utilizando a alegria para deixar ela mais leve e contagiante, sem desrespeitar as sagradas escrituras”.

Para o produtor cultural da Cia de Artes Tucuju, Jhou Santos:

Foi um ano bastante difícil em todos os sentidos, onde a prioridade foi o resguardo de nossa saúde e a das pessoas. Tínhamos bastantes projetos planejados para este ano e fomos surpreendidos, tivemos que nos adaptar aos formatos possíveis para o momento e quase que não iríamos realizar o auto de natal este ano, mas o grupo entendeu a importância deste projeto que já está em seu 9º ano, que já é uma tradição dentro da cia tucuju, e queremos através de nosso fazer teatral proporcionar um momento de leveza e reflexão neste período de natal e fim de ano”.

SINOPSE:

Para trazer um pouco de leveza e esperança para dias melhores, em meio a um ano bem atípico que está sendo o ano de 2020, a missão de contar a história mais contada de todos os tempos ficou sob responsabilidade de uma trupe circense. Através da essência do riso, palhaços e palhaças explicam como foi a passagem da estrela guia que indicou onde o menino Messias iria nascer, como foi sua trajetória na terra e o que ele deixou para nós como responsabilidade para contribuirmos com um mundo melhor.

Ficha técnica

Elenco: Luciano Melo, Raíssa de Souza, Ruana Melo e Jéssica Ataíde
Sonoplastia: Adalton Baia
Direção: Jéssica Ataíde
Produção: Jhou Santos

Informações

Data: 22 de dezembro de 2020 (terça feira)
Local: Espaço Cultural teatro Centreventos
Horário: 19h30
Entrada Gratuita
Atenção: interessados devem entrar em contato com a produção para saber se ainda há ingressos disponíveis. (96 99100-6230)

Atração Virtual: Companhia de Teatro Cangapé apresenta “Mistério do Picadeiro” nesta segunda (21)

Na próxima segunda-feira (21), a Companhia de Teatro Cangapé exibirá virtualmente o espetáculo “Mistério do Picadeiro”, uma história divertida sobre os festejos de natal. A atração será reproduzida ao vivo pelas redes sociais do grupo – Facebook (@ciacangape2013); Instagram (@cia.cangape_oficial); e Youtube (Cia. Cangapé) –, às 19 horas, com o apoio da Prefeitura de Macapá (PMM), Fundação Municipal de Cultura (Fumcult), Grupo Teatral Marco Zero e Coletivo de Artistas Produtores e Técnicos em Teatro do Amapá (Captta).

O espetáculo circense vem inovando com uma narrativa fora dos padrões clássicos natalinos. Deste modo, um bando de palhaços entra em cena trazendo brincadeiras e bobagem palhacesca para o festejo de natal. A atração é realizada há mais de quatro anos na comunidade do Bairro Araxá pelo grupo Cangapé, que mesmo com as limitações impostas pela pandemia, decidiu adaptar o trabalho para a internet, como uma forma de atender o público e levar entretenimento para o final de ano amapaense.

De acordo com a integrante do grupo Alice Araújo, a proposta virtual quer manter a tradição natalina do espetáculo e continuar promovendo o acesso à cultura, de forma criativa e inclusiva, e também usar a magia do circo e a magia dos palhaços como forma de amenizar os impactos sociais e culturais provocados pela covid-19. “Através de um espetáculo cômico e dinâmico, de sucesso de público e de crítica na cidade, queremos rememorar histórias da construção da identidade da nossa capital e, assim, levar aos lares amapaenses um pouco de alegria e entretenimento durante o isolamento social”, enfatizou a atriz e palhaça.

Sinopse

Mais um dia comum na rotina frenética do “Circo Lira”, com os artistas se preparando para a nova noite de espetáculo, porém, o palhaço recém-chegado a trupe parece ainda não ter se inteirado aos demais companheiros, sempre calado e sozinho, parece um palhaço meio diferente e vive a brincar com seu cãozinho de estimação. Só que naquele dia, algo extraordinário aconteceria na vida do Circo já na preparação para entrar no picadeiro.

O palhaço tripa percebe que o grande presente a ser ofertado a uma criança naquela noite sumiu, desesperados e muito atrapalhados todos decidem procurá-lo. Nessa procura muita confusão acontece, entram malabaristas, monociclistas e acrobatas, Mulambo, Chimbinha, Tripa e Perualda, os palhaços do “Circo Lira”.

Todos juntos vasculham o circo e chegam a conclusão que o palhaço novato foi quem pegou e presente, mas quando vão falar com ele, depois de ter o acusado pelo sumiço do presente, percebem que fizeram uma grande trapalhada e o acusaram injustamente, deixando o palhaço triste e magoado. Depois de perceber que foram injustos, resolveram reconhecer seus erros e pedir desculpas, todos se entendem e acabam achando sem querer o presente perdido, dando início ao grande e divertido show do “Circo Lira”.

Elenco e Equipe técnica

Alice Araújo (palhaça Perualda), Washington silva (palhaço Mulambo), Emerson Rodrigues (palhaço Novato), Lívia Letícia (palhaça Pipi), José Armando (palhaço Carambola), Mauro Santos (palhaço Chimbinha), Cleber Barsan (Iluminador) e Paulo Padovani (Apoio).

Serviço:

Daniel Alves
Assessor de Comunicação

Artistas do norte participam da live Encontros e Cantos da Amazônia neste domingo, 20 de dezembro

Uma exaltação à música nortista é a proposta para este domingo, 20, direto de Manaus para todo o mundo conectado. A live Encontro e Cantos da Amazônia vai reunir Zeca Torres e Márcia Siqueira, manauaras, que recebem do Amapá, Patrícia Bastos, e do Pará, Vital Lima. A transmissão será via Youtube e Facebook, e o show virtual será gravado em áudio para ser disponibilizado nas plataformas musicais como Spotify e Deezer. A produção do evento é de Ana Priscilla Santos, da Porto de Lenha Produções.

O repertório é de autoria de grandes compositores regionais, como Nilson Chaves, Thiago de Mello, Anibal Beça, Sidney Rezende, Joãozinho Gomes, Val Milhomem, Paulinho Bastos, Enrico Di Miceli e outros, e Zeca Torres e Vital Lima, e do paulista Dante Ozzetti. Todos referência nacional quando se fala em Amazônia, por suas canções que traduzem em cifras as características inspiradoras do norte do Brasil.

O objetivo do projeto é tornar Manaus o palco de encontro da cultura nortista, e artistas convidados serão recepcionados por Márcia Siqueira e Zeca Torres, o Torrinho, fazendo o intercâmbio musical com a participação virtual do público de casa. A tendência foi a forma encontrada para movimentar as produções e artistas e facilitar o acesso à música e cultura neste período de isolamento e distanciamento entre pessoas de todo o mundo.

Os convidados

PATRÍCIA BASTOS – Amapá

O Amapá será representado por Patrícia Bastos, uma das grandes vozes do Brasil, para onde levou os sons da cultura tradicional, como batuque e marabaixo, e outros ritmos nortistas e caribenhos, que ganharam atrativos inovadores com as parcerias como de de Dante Ozzetti e Du Moreira. Em sua carreira constam seis discos, participações em festivais, shows, e como convidada especial, e muito reconhecimento dentro e fora do Amapá, além de parcerias com Vitor Ramil, Joãozinho Gomes, Ronaldo Silva, Felipe Cordeiro e Luiz Tatit.

A parceria com Dante Ozzetti e Du Moreira e a impecável interpretação a levaram a conquistar em 2014, com o disco Zulusa, o Prêmio da Música Brasileira nas categorias, Melhor Cantora Regional e Melhor Álbum Regional; em 2017 seu disco Batom Bacaba foi indicado novamente para esta premiação nacional, e para o Grammy Latino daquele ano. Veículos de repercussão nacional a reconhecem como uma das maiores artistas brasileiras.

VITAL LIMA – Pará

O paraense Vital Lima ganhou destaque no 1º Festival de Música e Poesia Universitária com uma composição interpretada por Fafá de Belém. Cantor, compositor e violonista, formou com Nilson Chaves uma dupla que transformou a música do Pará em hinos de uma geração de universitários e caiu no gosto popular. Ainda hoje seus discos são celebrados como identidade da região. Outra parceria de sucesso foi com Hermínio Bello de Carvalho, entre os trabalhos, o disco “Pastores da Noite”, gravado em 1978 e lançado em CD em 2005. A música título tornou-se tema da novela “Memórias de Amor”, da TV Globo.

Em 1990 Vital lançou o LP “Vital”. Suas canções ganharam voz na interpretação de Marlene, Wanderléa, Simone, Andréa Pinheiro, Lucinha Bastos, Ademilde Fonseca, Elizeth Cardoso, Fafá de Belém, Emílio Santiago, Nilson Chaves, Lucinha Araújo, Lula Carvalho, Zé Renato, Zeca do Trombone, Grupo Quintais, Alaíde Costa, Magno, Delço Tainara, Marco André, Walter Bandeira, Amadeu Cavalcante, Marisa Gata Mansa e Alaíde Costa, dentre outros.

Os manauaras

ZECA TORRES (TORRINHO) – Amazonas

José Evangelista Torres Filho – Zeca Torres – nasceu em Belo Horizonte, viveu sua infância no Rio de Janeiro e radicou-se em Manaus no final dos anos 60, onde vive até hoje. Começou a compor no início dos anos 70, quando participou de vários festivais. Possui dois discos solo: “Porto de Lenha” (1992) e “Bailando na Escuridão” (2015), esse último produzido por Mauricio Maestro – do grupo carioca Boca Livre – com participações especiais de artistas de todo o país, como Sergio Souto, Natan Marques, Mauricio Maestro, Claudio Nucci, Zé Renato, Andréa Pinheiro, Kay Lyra, Tavynho Bonfá, Eudes Fraga, Lula Barbosa e Duofel.

MÁRCIA SIQUEIRA – Amazonas

A cantora amazonense Márcia Siqueira, carinhosamente chamada pelo Boi Bumbá Garantido, do Festival Folclórico de Parintins, de “Rosa Vermelha”, representa a música do Amazonas em todas as suas vertentes. Com talento raro, transita tanto na Música Popular Brasileira, como no jazz ou na interpretação do cancioneiro regional, destacando-se por ser uma das raras vozes femininas aceitas no fechado reduto das toadas amazônicas.

O evento conta com o apoio da Prefeitura de Manaus, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal, Marjom, TV Encontro das Águas e Hotel do Largo. Por causa da diferença de fusos horários, no Amapá o show será às 19h.

Para assistir é só acessar www.youtube.com/c/portodelenhaproducoes ou o Facebook Porto de Lenha (@portodelenhaam).

Fonte: Repiquete no Meio do Mundo.

Está pronto PORQUE NEM TALVEZ: o quinto livrinho virtual da poeta Pat Andrade

A poeta amazônida é colaboradora do Site De Rocha!; tem poemas publicados na coletânea Jaçanã – Poética Sobre as Águas, na Revista LiteraLivre, na Agenda Cultural e em outras coletâneas editadas durante a pandemia. Seu trabalho é estudado por acadêmicos do curso de Letras da Unifap e em escolas da rede pública estadual do Amapá e do Pará. Pat divulga seu trabalho autoral, há mais de 13 anos, em publicações que ela mesma produz.

Nestes tempos de pandemia, reinventou a maneira de mostrar sua poesia, fazendo vídeos ao vivo e editando livros em PDF. São cinco ao todo. O mais recente, PORQUE NEM TALVEZ, já está circulando pelas redes.

Os livros virtuais, além de serem a principal ferramenta para divulgação de seu trabalho como poeta, também são sua fonte de renda. E a maneira como ela vende seus livros é peculiar: cada exemplar custa apenas o que você quiser/puder pagar por ele. Costuma dizer “que o valor do livro está entre o que o coração manda e o que o bolso permite”.

Então, aos que quiserem/puderem adquirir, façam contato pelo Whatsapp: (91)99968-3341. Você faz o contato. Ela te envia o livro. E em tudo há poesia.

“Live do Óptico” : neste sábado (19), rola show virtual de Osmar Júnior

Neste sábado (19), a partir das 21h, vai rolar a “Live do Óptico”, a apresentação on-line do cantor, compositor e músico, Osmar Júnior. O show virtual será transmitido pela página do Facebook e pelo canal do Youtube do artista. Conforme o “Poetinha”, como é carinhosamente chamado pelos amigos, , o repertório contará com dez de seus sucessos. O setlist foi escolhido a dedo, pois ele explicará cada um com histórias e falará sobre o contexto em que cada letra ou canção foi composta por ele.

Com 57 anos de idade, Osmar Júnior é uma referência – desde 1989, quando produziu o projeto Costa Norte. Com mais de 30 anos de carreira, gravou mais de dez álbuns e várias coletâneas. São mais de 100 músicas gravadas. O Poetinha é reconhecido por seus temas ambientalistas e de cunho regional; é um grande defensor de sua região e seu povo.

Osmar também é palestrante, escritor (contista e cronista) e produtor cultural. Sua música é identificada em várias Universidades no Brasil e em países de língua portuguesa como geo música. Suas obras mais famosas são “Igarapé das Mulheres” e “Pedra do Rio”, entre outras baladas conhecidas na região amazônica.

Junto com Val Milhomem, Naldo Maranhão, Fernando Canto, Zé Miguel, Enrico Di Miceli e Joãozinho Gomes, Osmar é um dos maiores compositores do nosso Estado. Ele consegue fazer a mágica de musicar a tradição e a história em sua poesia.

Trocando em miúdos, o show on-line promete. E Osmar Júnior costuma cumprir a promessa de nos emocionar com sua música.

Portanto, vou assistir e recomendo a Live Óptico, de um dos ícones da música amapaense e gênio da poesia. Prestigie nossa cultura!!!

Fale de sua aldeia e estará falando do mundo” – Leon Tolstói.

Elton Tavares

12° edição do Amapá Jazz Festival será realizada de forma on-line, no dia 18 de dezembro – #amapajazzfestival #musicainstrumental #festival #fineiasnelluty

Em 2020, o Amapá Jazz Festival chega na 12º edição e, mesmo com a pandemia, o evento não deixará de acontecer; segue fortalecendo a música instrumental no Estado. Este ano, por conta do impedimento de aglomerações em razão da Covid-19, o espetáculo musical será de forma on-line. As transmissões ocorrerão nesta sexta-feira (18), a partir das 18h, pela rede social Facebook, na página do Festival e pelo canal do YouTube da Pró-Live (parceiro do festival).

O multi-instrumentista e produtor Fineias Nelluty, que é o idealizador, organizador e diretor musical do Festival, pontua que ao longo de sua história, o projeto musical colocou o Amapá no mapa da musica instrumental nacional e internacional. E, por conta disso, mesmo com toda a restrição que os artistas sofreram em 2020, o Amapá Jazz Festival não poderia deixar de acontecer.

Fineias Nelluty ressaltou que os músicos homenageados nesta edição são o trompetista Siney Saboia, Lolito do Bandolim e o baterista Fábio Mont’Alverne, renomados artistas da cena musical instrumental amapaense que foram vítimas do novo coronavírus (Covid-19).

As atrações da edição 2020 são os grupos Amazon Music,  Marrecos Land, Trio Canícula Blues, músicos Nelson Dutra, Tom Campos e cantora Deize Pinheiro.

O idealizador, organizador e diretor geral do Amapá Jazz Festival, Fineias Nelluty – Foto: arquivo pessoal

“O Festival tem este caráter, de promover a música instrumental no Amapá. Os  músicos  já aguardam o evento, que é um grande encontro de tocadores e músicas em uma única sintonia. Além de incentivar a música instrumental, homenagearemos nossos amigos e ícones do cenário musical que foram vítimas da pandemia”, disse Fineias.

Serviço: 

12° edição do Amapá Jazz Festival (de forma on-line).
Hora: a partir das 18h
Data: sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Links da transmissão do evento:
https://www.facebook.com/amapajazzfestival/
https://youtube.com/c/ProLIVEGrava%C3%A7%C3%B5es

Realização: Associação dos Músicos e Compositores do Amapá – AMCAP.
Patrocínio: Fundação Municipal de Cultura (Fumcult).
Apoio: site Blog De Rocha.
Direção geral: Fineias Nelluty.

Elton Tavares

Cultura: Prefeitura de Macapá fomenta projetos de Live do Banzeiro Brilho de Fogo e Amapá Jazz

A Prefeitura de Macapá, por meio da Fundação de Cultura, fomenta a cultura, apoiando dois importantes projetos. Nesta quinta-feira, 17, às 20h, haverá a Live do Banzeiro Brilho de Fogo; e na sexta-feira, 18, a Live do Festival Amapá Jazz, a partir das 18h.

Este ano, devido ao impedimento de aglomerações em razão da pandemia, os espetáculos serão de forma online. Nesta quinta-feira, 17, o Banzeiro Brilho de Fogo não poderá fazer seu tradicional desfile, mas apresentará registro audiovisual das apresentações e desfiles do projeto ao longo dos 6 anos de existência, também com homenagens aos participantes do grupo que partiram em decorrência da Covid-19.

De acordo com o coordenador do projeto, o músico Paulo Bastos, a primeira parte da Live será cantada. Já a segunda parte será tocada com os batuqueiros e os metais. Terá participação de músicos como Joãozinho Gomes e Enrico de Miceli. O projeto Banzeiro do Brilho de Fogo é uma criação de artistas e militantes da cultura, que, em 2014, se organizaram para planejar um forte movimento de preservação da cultura macapaense, que reúne pessoas de todas as idades que aprendem a tocar caixas de Marabaixo e sobre as tradições locais, com descendentes de pioneiros e de famílias tradicionais.

Já na sexta-feira, 18, será a vez do Amapá Jazz, que está em sua 12ª edição, realizado pela Associação dos Músicos e Compositores do Amapá (Amcap). Serão feitas homenagens aos músicos trompetista Siney Saboia, Lolito do Bandolim e o baterista Fábio Mont’Alverne, que foram vítimas do novo Coronavírus. As atrações deste ano são os grupos Amazon Music, Marrecos Land, Trio Canícula Blues, músicos Nelson Dutra, Tom Campos e a cantora Deize Pinheiro.

De acordo com o organizador, o músico Fineias Nelluty, o festival é uma forma de incentivar a música instrumental, além de valorizar os artistas. “Este ano está sendo muito difícil para todos, mas para nós da classe artística está bem complicado, pois vivemos de eventos, precisamos de aglomeração e, infelizmente, devido à doença, não podemos realizar nossos shows. Ainda tivemos perdas irreparáveis para a nossa cultura e para a música instrumental amapaense, que foram vítimas da pandemia”, destacou.

Para a diretora-presidente da Fumcult, Marina Beckman, fomentar projetos como o Banzeiro e o Amapá Jazz é incentivar a criação, a pesquisa, a produção, a circulação, a fruição, a memória, a proteção, a valorização, a dinamização, a formação, a gestão, a cooperação e o intercâmbio. “É incentivar o trabalhador da cultura, e fazer com que a população tenha acesso à cultura na palma da sua mão, por conta da tecnologia das Lives”.

Live Banzeiro do Brilho de Fogo

17/12 • quinta • 20h

Transmissão pelo Facebook e YouTube do projeto
Facebook
https://www.facebook.com/BanzeirodoBrilhodeFogo/
Instagram
https://instagram.com/banzeirodobrilhodefogo?igshid=b0o96lnkuydu

Live Amapá Jazz

18/12 – sexta – a partir das 18h
Links da transmissão do evento:
https://www.facebook.com/amapajazzfestival/
https://youtube.com/c/ProLIVEGrava%C3%A7%C3%B5es

Secretaria de Comunicação de Macapá
Pérola Pedrosa
Assessora de comunicação
Fotos: Arquivo – Nayana Magalhães

Governo do Amapá divulga resultado final de editais que selecionaram 649 projetos culturais; investimento foi de R$ 3,3 milhões

Editais irão atender um total de 649 projetos – Foto: Maksuel Martins

Por Weverton Façanha

O Governo do Amapá divulgou nesta terça-feira, 15, o resultado final de dois editais emergenciais que atenderão diversos segmentos da área cultural. A seleção foi coordenada pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult).

Os editais 002/2020 e 003/2020, irão atender um total de 649 projetos e haverá um investimento de mais de R$ 3,3 milhões (Lei Aldir Blanc). O Fomento faz parte do Programa Amapá Mais Forte.

O resultado dos processos seletivos podem ser acessados aqui.

De acordo com o gestor da Secult, Evandro Milhomem, existe um empenho por parte da equipe da secretaria em demandar a execução desses processos e assim atender o agente cultural.

“O comprometimento é em atender nossos trabalhadores da cultura, pois, sabemos que foram atingidos diretamente pela pandemia e agora estamos trabalhando para reduzir esse impacto negativo”, destacou.

Além destes dois processos a Secult ainda possui mais 6 editais em fase de finalização que deverão ter os resultados divulgados nos próximos dias.

Amapá Mais Forte

O Programa Amapá Mais Forte está injetando R$ 476 milhões de reais na economia em dezembro, com linhas de crédito aos empreendedores, fomento à cultura, e cronograma de pagamentos que incluem 13° dos servidores, benefícios sociais, fornecedores.

Resenha do livro “Em algum lugar nas estrelas”, de Clare Vanderpool – (Por Lorena Queiroz – @LorenaadvLorena)

Por Lorena Queiroz

“Lá em cima é como aqui embaixo, Jackie. Você precisa procurar as coisas que nos conectam. Encontrar os jeitos com que nossos caminhos se cruzem, nossas vidas se interceptam e nossos corações se encontram”.

Este trecho faz parte da lembrança do narrador da estória. Na minha opinião, o trecho em questão, demonstra como é singela e linda esta obra. Trata-se de um garoto do Kansas, Jackie, que ao despedir-se do pai que embarcava para lutar na segunda guerra, ouviu : “Cuide de sua mãe “. Acontece que a mãe do menino sofre um aneurisma e morre durante a ausência do pai. Isso perturba Jackie arduamente, pois o garoto imputa a si mesmo culpa, por ter deixado a mãe sozinha e estar no celeiro durante o ocorrido. Quando o pai de Jackie retorna, os dois não encontram mais familiaridade entre eles. A relação se torna difícil, então o pai do garoto resolve colocá-lo em um colégio interno da Marinha, no Maine, Estado americano conhecido por seu litoral. Lá ele conhece Early, um aluno que morava na sala do zelador. Early é autista, mas é tido apenas como um garoto estranho. Pois em 1945, ainda não se tinha o diagnóstico de autismo. Ele também perdeu alguém na guerra, o irmão. Early carrega hábitos bastante peculiares para um menino, mas completamente normais para um autista. Separa balas de goma por cores quando tenta se acalmar, e as enfileira quando quer pensar. A vida de Early tinha uma organização compreendida, inicialmente, só por ele, como sua seleção musical: Domingo, Mozart. Terça sem música. Quarta, Frank Sinatra. Quinta sem música. Sexta, Glenn Miller.

Sábado sem música e Billie Holiday em todos os dias de chuva. Early, principalmente, tinha uma fixação pelo número Pi. Ele dizia saber ler as cores e as texturas dos números e dizia ter uma história na sequência, A história de Pi. Através das atividades com os barcos, Jackie e Early ficam amigos. Durante as conversas entre os garotos, Early, narra para Jackie as aventuras de Pi. A narrativa sobre Pi ocorre simultaneamente à estória dos garotos. Um professor apresenta uma tese, onde havia um estudo que demonstra a finitude de Pi. Early não aceita a tese, dizendo que Pi não acabava, só estava perdido. Durante o feriado de fim de ano, o pai de Jackie tem um imprevisto e não vai buscá-lo. O que tem como consequência, a saída de barco dos garotos atrás de Pi. A Cruzada pertencia a Early, mas Jackie descobre tanto ou muito mais que o amigo durante a aventura.

Como em minha vida fora dos trilhos, em outra obra de Clare Vanderpool, a amizade é mostrada de forma muito bela. Pois a autora se preocupa com a construção, colocando cada tijolinho a cada diálogo e, principalmente, nos dias de chuva. Dentro da minha visão, o ponto alto está em saber lidar com a perda. Os dois personagens procuram preencher o vazio da perda que os atormenta. E percorrendo este caminho, se encontram com outros personagens, como Gunnar, Martin e Eustasia, que carregam, embora trágicas, lindas histórias de amor. A narrativa é simples, sensível e linda. Teria que fazer uso de desagradáveis spoilers para descrever quão agradável foi ler este livro.

Então, vou limitar-me a dizer uma única coisa: Quando chove, é sempre Billie Holiday.

* Lorena Queiroz é advogada, amante de Literatura e devoradora compulsiva de livros.

Banzeiro do Brilho-de-fogo: aniversário sem Cortejo mas com show virtual

Em dezembro de 2014 saia nas ruas de Macapá o primeiro Cortejo do Banzeiro do Brilho-de-fogo, trazendo dos sonhos para a realidade a ideia de uma orquestra popular com instrumentos de percussão e sopro. Era o início de uma carreira ousada, que começou com um grupo de artistas, músicos e produtores, e desde então são realizados três cortejos oficiais por ano, que contam com o apoio cultural da Prefeitura de Macapá (PMM). Com a impossibilidade de realizar o Cortejo de Dezembro, para festejar a data acontecerá a Live do Banzeiro nesta quinta-feira, 17 de dezembro.

A Live do Banzeiro inicia às 20h, e será transmitida pelo canal oficial do projeto Banzeiro no Youtube e pelo Facebook. A coordenação decidiu pela participação somente de instrutores de percussão e sopro para evitar o agrupamento de pessoas, e os demais integrantes do projeto participam de suas casas, produzindo imagens em vídeo de sua participação e com depoimentos, que serão utilizados em material posterior. O público também participará de forma virtual.

Nestes sete anos de trajetória o projeto cumpriu seus objetivos, de fortalecer a cultura popular do Amapá, divulgar as músicas criadas com o olhar para a região e valorizar a produção artesanal e instrumental. Os instrumentos de percussão, caixas de marabaixo, pandeiros de batuque, e os chocalhos, assim como as artes que decoram estes instrumentos, são produzidos por artesão populares e artistas plásticos. Os adereços de mão que colorem os cortejos também são concebidos artisticamente e com inspiração no Amapá.

Para se chegar ao modelo atual, os coordenadores passaram por todo o processo de experimentação e didática. Os primeiros passos foram com as aulas de pioneiros do Arraial do Pavulagem, de Belém, que há mais de 30 anos realizam o maior projeto da cultura popular paraense. A experiência de músicos acadêmicos e mestres da cultura popular também foi importante na criação do formato de disciplina do projeto. Oficinas itinerantes de percussão, de fabricação de instrumentos e de adereços, fazem parte da história do Banzeiro, que foi sofrendo adaptações e chegou ao formato atual, com ensaios na Praça Floriano Peixoto.

Os Cortejos se tornaram o ápice do projeto, o resultado de semanas de ensaios e interação de músicos com os batuqueiros e dançadeiras. Nos ensaios, a presença de artistas é constante, e é comum no final os batuqueiros participarem de uma “canja” com os famosos, deixando a praça Floriano Peixoto um atração cultural, com a presença de dançadeiras que aproveitam para ensaiar também. Os Cortejos são realizados no aniversário de Macapá, no Macapá Verão, e em Dezembro, mas é comum o projeto receber convites para apresentações especiais pela cidade.

Uma grande quantidade de populares fica a espera os cortejos para assistir ou mesmo acompanhar. Batuqueiros, mulheres do Cordão das Açucenas, crianças do Jardim do Banzeiro, músicos de instrumentos de sopro, marabaixeiros, comunidades tradicionais, artistas de circo, desfilam a cultura amapaense em um grande corredor de cores e sons, com adereços de mãos e o grande Beija-flor do Brilho-de fogo, que deu nome a este projeto que tem vida e identidade próprias.

Para festejar esta história sem colocar em risco a saúde dos participantes, a Live do Banzeiro é o recurso que será utilizado para fazer a festa virtual. Instrutores estarão com caixas e instrumentos de sopro em um ambiente aberto e arejado, para a transmissão do show. Qualquer pessoa poderá assistir e participar comentando, dançando e enviado vídeos e fotos de suas participações, para as redes sociais do projeto.

Para participar, é necessário acessar o Facebook /BanzeirodoBrilhodeFogo e o Youtube Projeto Banzeiro do Brilho-de-Fogo.

Mariléia Maciel
Assessoria de Comunicação

Secult-AP prorroga prazo de inscrição para seis editais de cultura no Amapá até domingo (13) e informa sobre ações de dezembro de 2020

A Secretaria de Estado da Cultura do Amapá (Secult-AP) anunciou, na sexta-feira (11), a prorrogação da inscrição de seis editais de Fomento e Premiação da Lei Aldir Blanc. Agora os artistas e fazedores de cultura terão até o domingo, dia 13 de dezembro, para se inscreverem.

São eles: Prêmio Siney Sabóia, Prêmio de Cultura Afro-amapaense, Fomento a agentes jovens de cultura Sandro Corrêa, Fomento Ângelo de Jesus, Fomento Pimpolho Sanches e Prêmio Fernando Forte Karipuna de Cultura.

A Secult também informou uma série de atividades realizadas em dezembro, relacionadas ao avanço dos editais. No dia 1ª de dezembro foi divulgada a relação dos aptos a receberem o auxílio emergencial da cultura, também referente à Lei Aldir Blanc.

Vários setores da cultura estão sendo contemplados – Foto: Maksuel Martins

No dia 2, o órgão divulgou a relação preliminar das atrações que apresentaram suas propostas para avaliação no edital 004/2020, para compor a programação da Semana da Consciência Negra que terá edição online, disponível no site da Secult (www.secult.ap.gov.br).

No dia 3 de dezembro, a secult iniciou o pagamento do auxílio emergencial da Lei Aldir Blanc, no valor de R$ 600 cada vaga. As 5 parcelas de neste valor são efetuadas de uma única vez. Têm direito a esse auxílio, artistas maiores de 18 anos, que não receberam outro tipo de auxílio do Governo Federal, que não recebem benefício previdenciário, ou assistencial, que não tenham emprego formal ou ativo e se estiverem fora dos parâmetros de renda mensal.

Na quinta-feira (9) foi informada a lista final dos grupos que tiveram propostas aprovadas e se apresentarão na semana da Consciência Negra em forma de live. Foram 28 atrações aprovadas na categoria Música Popular com Temática Negra, seis atrações aprovadas na categoria Dança com Temática Negra e 109 atrações aprovadas na categoria Cultura Popular, Tradicional e Identitária.

No mesmo dia também foi anunciada a lista a lista preliminar dos editais “Rato Batera” e “Seu Portuga” – ambos disponibilizados através da Lei Aldir Blanc.

A lista com os seis editais com inscrições prorrogadas e respectivos links, está disponível no site da Secult/AP: www.secult.ap.gov.br

Natura Musical 2020: coletivo Pororoca Sound, do Amapá, está entre os 43 contemplados, entre artistas e projetos

A Pororoca Sound -Incubadora de Empreendimentos Musicais, do Amapá,  foi selecionado na última quarta-feira (9), entre 3.365 concorrentes do Edital do Natura Musical 2020. Ao todo, 43 propostas, entre artistas e projetos de fomento de cenas e redes, inovação e inclusão , foram escolhidos.

Com isso, nove  artistas amapaenses passarão por um processo de aceleração, que culminará com a produção de oito álbuns inéditos e nove videoclipes. Eles serão patrocinados por Natura Musical em 2021. O foco são iniciativas que, sobretudo, desenvolvem projetos artísticos com identidade própria, refletindo narrativas contemporâneas e gerando impacto social, econômico e ambiental positivo.

Neste Edital, além da criação artística, selecionamos propostas a partir de um olhar mais inclusivo, buscando aumentar a proporcionalidade de grupos historicamente sub-representados.

A novidade desta edição é a destinação de parte do recurso do Edital Nacional para a Amazônia. Além dos projetos do Pará, historicamente contemplados, três outras iniciativas serão viabilizadas. TORÜ WIYAEGÜ e Crias de Curupira, do Amazonas, e o Pororoca Sound – Incubadora de Empreendimentos Musicais, que propõe formar e acelerar a carreira de nove artistas amapaenses.

Sobre a Pororoca Sound

A Pororoca Sound é uma Incubadora de Empreendimentos Musicais é um projeto da Cia. Ói Nóiz Aki, que tem na Cláudio Silva na produção executiva.

” Pororoca Sound visa através da qual nos propomos a acompanhar e acelerar a carreira dos artistas: Sabrina Zahara, Pretogonista, MC Deeh, Capitão Pupunha, Brenda Zeni, Jhimmy Feiches, Marina Marti, Elysson Pereira e Mayara Braga.

Estruturada em períodos de 01 ano, neste piloto, os artistas passaram por Percurso Formativo e um Ciclo Produtivo, onde nos responsabilizamos pela execução de um conjunto de ações estratégicas com foco na edificação de seus trabalhos.

De acordo com o produtor executivo, Gestão de carreiras, assessoria de imprensa, marketing de rede, condicionamento vocal, consciência corporal e visagismo figuram entre as atividades previstas no Percurso Formativo.

“Mais do que transferir conhecimentos, buscamos a integração dos artistas incubados, com os profissionais necessários ao aperfeiçoamento técnico de suas carreiras, de modo que as parcerias aqui iniciadas prosperem no pós-incubação”, destacou o produtor executivo Cláudio Silva.

Dentre as atividades integrantes do Ciclo Produtivo estão: produção de portfólio, releases/ sinopses, press kit, realização de ensaio fotográfico, produção de álbum fonográfico, produção de videoclipes e lançamento simultâneo em plataformas de streaming.

Findado o período de incubação, com a compreensão da cadeia produtiva da música e do tripé: obra (projeto), material de divulgação (formato) e plano de carreira (difusão), seus participes estarão preparados para os demais desafios do mercado fonográfico e para o gerenciamento de vossas carreiras.

“Foi um processo de muito trabalho e empenho. Valeu cada noite de sono perdida”, finalizou Cláudio Silva.

Elton Tavares, com informações do produtor cultural Cláudio Silva e Natura Musical 2020.