Sobre o lançamento do livro “Crônicas de Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias” e um momento memorável da minha vida

Foto: Flávio Cavalcante.

Sabem, queridos leitores deste site, a vida é feita de ciclos  e é necessário compreender que eles são diferentes, que podem nos agregar experiências novas e também transformadoras. Afinal, somos instantes.

Fernando Canto, Randolfe Rodrigues e Ronaldo Rony – Foto: Flávio Cavalcante.

E a noite de ontem vai ficar guardada na minha memória afetiva e no meu coração. E, ainda, estou tão grato que nem consigo alinhavar aqui, mas tentarei, para ficar registrado. Sim, falo de ontem, do lançamento do meu livro “Crônicas de Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”. Ainda estou em êxtase, meio atordoado, sem o nervosismo de 24h atrás, extremamente grato e feliz.

Com meu tio Paulo Tavares e meus primos Ana e Elder – Foto: Sal Lima.

Quando perguntavam qual a minha profissão, sempre dizia que sou jornalista, assessor de comunicação e editor de um site. Mas que, um dia, gostaria de ser escritor. Pois é, me tornei, de fato, escritor, em maio deste ano, em plena pandemia, quando à convite dos renomados escritores e poetas Alcinéa Cavalcante e Mauro Guilherme, aceitei o convite e integro o grupo de 10 autores que possuem seus textos na coletânea “Cronistas na Linha do Equador”, lançada no dia 17 daquele mês.

Minha tia Inês e minha mãe Lúcia – Foto: Flávio Cavalcante.

Porém, antes disso, eu já me sentia escritor. Em abril passado, chegaram as caixas, direto do Correiros para a minha casa, do livro “Crônicas de Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”, de minha autoria. De lá pra cá, minha ansiedade me corroía, ao passo que a pandemia não dava trégua para o sonhado lançamento.

Foto: Flávio Cavalcante.

Idealizado pelo jornalista Tagaha Luz, que já partiu para as estrelas, e prefaciado pelo meu herói literário e querido amigo, Fernando Canto, a obra foi impressa com o apoio fundamental do senador Randolfe Rodrigues.

Fotos: Sal Lima

E neste projeto, além deles, contei com a ajuda essencial de muitos amigos, pois o livro foi ilustrado pelo cartunista Ronaldo Rony e diagramado pelo designer Adauto Brito, com a revisão e projeto das jornalistas Marcelle Nunes e Gilvana Santos, além do apoio técnico da bibliotecária Leidaina Silva. Serei eternamento grato a todas essas pessoas envolvidas para a realização deste sonho.

Fotos: Sal Lima

Sempre valorizei e apoiei a literatura local e ontem fui prestigiado por tanta gente que costumo divulgar! A vida é um eco mesmo. A gente recebe o que dá. A livraria Public, ali no centro de Macapá, de propriedade do genteboníssima Dóris, ficou lotada de gente muito querida.

Foto: Flávio Cavalcante.

Tenho muitos amigos, disso posso me gabar, graças a Deus. Vários deles estavam lá ontem para dividir aquele momento comigo. Difícil é nomear todos, mas lembro de cada um e agradeço demais.

Fotos: Sal Lima

Ah, é preciso falar das pessoas que ajudaram nos corres no dia de ontem: muito obrigado Maria Lúcia e Emerson Tavares (minha mãe e irmão, que deram uma força), Ana Esteves (que fez toda a ambientação na livraria), Sal Lima (transporte de livros e fotos), Charles Chelala (articulação), Júlio Pereira (transporte e venda de livros), Zé Falcão (logística), Flávio Cavalcante (fotos) e Igor Maneschy e Rita Bacessat (Banca Rios Beer Cervejaria, que deram uma moral na celebração pós lançamento).

Com mestre Fernando Canto – Foto: Flávio Cavalcante

Sou jornalista, cronista, contista…um escritor. Mas não um orador. Nervoso então, é mais difícil falar, por isso agradeço aqui, onde me sinto confortável, com letras e frases cheios de amor e gratidão.

Com o senador Randolfe Rodrigues – Foto: Flávio Cavalcante

Aos citados aqui, também aos que foram até lá ontem, aos que divulgaram, aos que não foram, mas torceram ou ajudaram indiretamente  para que esse livro e seu lançamento se tornassem realidade, minha eterna gratidão.

Foto: Sal Lima

Lá estava minha família, mãe, tios, primos, meus amigos que estão sempre comigo, meus amigos dos tempos de escola, meus amigos da faculdade, meus amigos jornalistas, meus amigos poetas, meus amigos contistas, meus amigos crônistas, atores, artistas plásticos. Gente jovem e gente da velha guarda. Sabem, meu coração é quase sempre repleto de coisas boas. Claro que tem algumas gavetas nele para sentimentos nada nobres, mas hoje, especialmente hoje, ele é só gratidão e amor.

Com meu primo Pedro Jr. – Foto: Flávio Cavalcante.

Vocês são demais. Muito obrigado mesmo!

Elton Tavares

Foto: Flávio Cavalcante.

*Ah, A obra tá linda. O livro está à venda na Public Livraria ao preço de R$ 30,00 ou comigo, Elton Tavares (96-99147-4038).

Jornalista Elton Tavares lança o Livro “Crônicas de Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias” em Macapá

Arte: Ana Beatriz Santana

Nesta sexta-feira (18), a partir das 19h, será lançado o livro “Crônicas de Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias” em uma livraria de Macapá. A publicação, de autoria do jornalista Elton Tavares, é uma seleção das principais narrativas feitas no site De Rocha, pilotado pelo autor, fazendo uma contextualização despretensiosa do modo de ser e viver no Amapá. A obra é recheada de crônicas sobre o cotidiano da capital amapaense, memórias da cidade, boemia, histórias e relatos sobre a vida do autor. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apoiou a publicação da obra.

Sobre o livro

A gíria “De Rocha”, que nomeia o site e o livro, é usada por grande parte dos nortistas amapaenses e paraenses quando querem passar credibilidade sobre determinado assunto. Assim, se algo é de verdade, é ‘De Rocha’.

E isso é o que o site De Rocha realiza, virtualmente, há mais de dez anos, divulgando tudo que faz parte da construção histórica da cultura amapaense. As crônicas falam de tudo, trazem muito de nossas tradições, peculiaridades e literatura, absorvida e canalizada para o contexto regional e pessoal do autor, com seu jeito de contar a nossa história ou relatar uma situação pessoal inusitada.

Dessa narrativa virtual diária de uma década, surgiu o projeto para editar uma publicação impressa, intitulada “Crônicas De Rocha – Sobre bênçãos e Canalhices Diárias”, contendo essas narrativas, com base nas vivências e experiências próprias ou de terceiros, em uma linguagem leve, simples e, até divertida, em alguns casos.

Chancelas

O livro, prefaciado pelo escritor e poeta Fernando Canto, é ilustrado pelo cartunista Ronaldo Rony e diagramado pelo designer Adauto Brito. Ambos profissionais renomados no mercado literário amapaense. Também contou com a revisão e projeto das jornalistas Marcelle Nunes e Gilvana Santos, além do apoio técnico da bibliotecária Leidaina Silva e o apoio cultural do senador Randolfe Rodrigues, que é historiador e entusiasta da cultura amapaense.

Reúno aqui neste livro os contos e crônicas sobre histórias e estórias de minha vida da cidade de Macapá, além de relatos sobre minha amada e preciosíssima família, bem como aventuras com amigos. Tudo narrado sob o ponto de vista da cultura do nosso povo, das nossas crenças, nossas tradições e lembranças“, ressalta o autor Elton Tavares.

Serviço:

Lançamento do Livro “Crônicas de Rocha – Sobre Bençãos e Canalhices Diárias”, do escritor Elton Tavares
Dia: 18 de setembro (sexta-feira)
Local: “Livraria Public”, no Villa Nova Shopping, localizada no Villa Nova Shopping, Avenida Presidente Vargas, 341 – Centro de Macapá.
Hora: 19h
Entrada franca
Apoio: Mandato do senador Randolfe Rodrigues.

Quarta de arte da Pleta: show Ton Rodrigues “Nos braços de mamãe” no Sankofa

Nosso encontro de amor e arte está marcado dia 16, na quarta de arte da Pleta, no Sankofa. Ton Rodrigues fará o Show, Nos braços de mamãe. Com performances, músicas autorais, Marabaixos, Carimbós entre outros. A noite promete muita energia boa no reencontro de Ton; Peterson Assis e Sabrina Zahara.

Ton Rodrigues é amapaense; ator; Compositor e cantor. Vive no Rio de Janeiro há mais de 14 anos, levando as comidas e som do Norte. Sempre volta aos Braços de Mamãe para renovar as energias.

“Os braços de mamãe , é um útero arejado.

Os braços de mamãe é aquele cantinho para pensar, no quão é divina essa missão e, entender a inteireza do ser em ser único entre os tantos.

Os braços de mamãe tem o calor e a proteção de todos os abrigos e ainda nos sobra um avental para secar as dores que não cabem mais”.

E na poesia teremos a estreia do grupo Lítero musical Kazumba Akelê. composto por Nega Aurea; Graça Senna e Elton Aguiar. O grupo é ramo do Afrologia Tucuju e promete poesia é som arrojado. Vem q a festa é Você.

Serviço:

17h Restaurante Sankofa e aquela Play Music para sua melhor companhia
20h Show Ton Rodrigues “Nos braços de mamãe”
21:30 poesia musicada com o grupo Kazumba Akelê
Créditos:
Poesia Nos Braços de Mamãe: Vânia Moraes.
Foto Divulgação: Rafael França.
Texto Ton Rodrigues e Andreia Lopes
Reservas e produção: 98109-0563 Andreia Lopes

Do lado de dentro: chegou o novo livro virtual da poeta Pat Andrade

Capa: Artur Andrigues

Em tempos de pandemia, a arte se reinventa para sobreviver, para seguir respirando, com ou sem máscara.

A poeta Pat Andrade tem em seus livrinhos virtuais sua principal fonte de renda atualmente.

Já publicou quatro deles, nesse período, sempre buscando parcerias dentro ou fora de casa, desde a primeira publicação: Uma noite me namora conta com arte do também poeta, Pedro Stlks; a segunda – Em tempos de lonjura – tem a participação de seu filho, Artur Andrigues, que ilustrou e diagramou toda a edição. O terceiro livrinho, Delírios e subterfúgios, foi uma publicação solo.

Agora, chegou a vez de Do lado de dentro – de novo com a parceria do Artur, que fez a capa.

A publicação conta com 16 poemas autorais que refletem bastante o título do livro. Como diz a poeta, na apresentação da obra: “o lado de dentro de muita coisa: da casa, do cotidiano, da vida, da morte, do amor, de mim mesma”. Um livro cheio de experiências pessoais traduzidas em poesia, na sua forma mais simples: o verso livre.

Uma particularidade do trabalho da Pat Andrade é a maneira como vende seus livros: a poeta deixa os compradores à vontade para pagar o que quiserem por cada livro. Portanto, o leitor é quem sabe quanto custa adquirir suas publicações.

As vendas são feitas por ela, diretamente. Preferencialmente pelo Whatsapp. O pagamento é feito por transferência bancária. Contatos pelo fone (91)99968-3341 – Pat Andrade.

Live Alaranjada: Piratas Estilizados traz atrações nacionais para lançamento virtual do enredo

Solta o bicho! Piratas Estilizados atendendo aos apelos da sua comunidade está preparando a “Live Alaranjada” para lançar o enredo com participações mais que especiais dos intérpretes de samba de enredo do carnaval carioca e paulista, Tinga e Grazzi Brasil. Será um fim de tarde de muito samba no próximo sábado (19), a partir das 18h, com a Ala Musical, sob o comando de Aureliano Neck, ao ritmo da Orquestra de Bambas, bateria da mais querida do carnaval amapaense, com transmissão pelos canais oficiais no Youtube e Facebook.

Durante a transmissão, o presidente Estilizado, Diego Cearense, e o diretor de carnaval, Heraldo Almeida, preparam uma surpresa para o anúncio do lançamento do enredo de Piratas Estilizados para o Carnaval 2021.

Show Alaranjado

Grazzi Brasil é intérprete da São Clemente, do Rio de Janeiro, e vem pela primeira vez trazer seu talento para mais um show Estilizado. Enfrenta com muita competência e firmeza o preconceito de ser mulher e ocupar a primeira posição na ala de intérpretes de uma escola de samba carioca. “Tem gente que ainda não entendeu que música não tem gênero (…)”, declarou em entrevista ao colunista da página de Carnaval da UOL.

Tinga já é conhecido da comunidade carnavalesca do Amapá, tendo participado da festa em comemoração aos 46 anos de Piratas Estilizados, em janeiro, e como intérprete da agremiação no desfile do Carnaval/2020. É intérprete oficial da Vila Isabel, no Rio de Janeiro, e atual campeão do carnaval paulista com a Águia de Ouro.

A diretoria de Piratas Estilizados promete um show virtual com muito samba e empolgação para espantar a tristeza da quarentena e não deixar que a pandemia atravesse o samba.

A Live Alaranjada tem patrocínio: Betral; Águas da Amazônia; D. A. Consultoria; OPB Arquitetura Associados; Pró-Visão; Odonto Fisio Plus; Fábio Jucá, Ana Girlene; Thiago Leal; Rebeca Lima; Emílio Pacheco; e apoio do Sistema Diário de Comunicação; programas O Canto da Amazônia e o Som da Diário; e do site: ocantodaamazonia.com.

Gilvana Santos
Assessoria de Imprensa – GRESPE

Lei Aldir Blanc: Cadastro para acessar auxílio emergencial para artistas do Amapá fica aberto até o dia 17 de setembro (assista ao vídeo)

As inscrições iniciaram no último dia 17 de agosto e seguem até o dia 17 de setembro e não deverão ser prorrogadas.

Por Weverton Façanha

O Governo do Amapá segue com o cadastro cultural aberto para artistas, grupos, bandas, coletivos culturais, profissionais de arte e cultura e trabalhadores da cultura em geral, com direito a receber o auxílio previsto na Lei Aldir Blanc, criada para atender o setor cultural durante a pandemia de Covid-19.

cadastrocultural.ap.gov.br

Os fazedores de cultura que ainda não fizeram suas inscrições devem acessar o formulário eletrônico no site cadastrocultural.ap.gov.br, criado especificamente para a inscrição. O cadastro é coordenado pela Secretaria de Cultura do Estado do Amapá (Secult), mas com seleção definitiva realizada pela Dataprev, sistema do Governo Federal.

Secretário de Cultura, Evandro Milhomen – Foto: Maksuel Martins/Secom

O gestor da Secult, Evandro Milhomen, informa que quanto mais breve for realizado o cadastramento mais rápido poderá ser aprovado e o artista deve receber o auxílio no primeiro lote.

Estamos chamando os artistas para eles não deixarem para realizar sua inscrição nos últimos dias, pois, quanto mais tempo levar para fazer, mais tempo levará para receber as parcelas, que provavelmente serão pagas de uma única vez”, destacou o secretário da Secult.

As inscrições iniciaram no último dia 17 de agosto e seguem até o dia 17 de setembro e não devem ser prorrogadas. O benefício é de três parcelas de R$ 600, mas deverão ser pagas em uma única vez totalizando R$ 1.800.

Assista ao vídeo: 

Homenagem de artistas de Macapá e de Brasília ao povo amapaense – Assista ao fantástico e emocionante vídeo!

Saberes, sabores, cores, cheiros, memórias, crenças e corpos de múltiplos povos, banhados em abundantes chuvas, embalados pelas marés do Amazonas e aquecidos ao sol do equador, forjaram os jeitos e trejeitos de uma gente única. Mais do que uma identidade, o Jeito Tucuju é uma
infusão na alma do povo daqui.

Idealizado pelo maestro Joaquim França, com participação dos cantores Val Milhomem, Joãozinho Gomes, Patrícia Bastos, Zé Miguel, Amadeu Cavalcante, Brenda Melo, Deize Pinheiro, Finéas Nelluty, além de músicos amapaenses e orquestra de Brasília (DF), essa homenagem é sensacional. Uma lindeza mesmo!

FICHA TÉCNICA:

CORO

Sopranos
Lígia Nogueira
Helena Coutinho
Júlia Sekeff
Olga Regina
Marina Xavier
Ana Luísa Melo

Contraltos
Isabela Sekeff
Lizete Maran
Maria Lúcia Rosa
Ariadna Moreira

Tenores
André Vidal
Marcos Sfredo
Wellington Fagundes
Tiago Marques
David Reis

Baixos
José Alberto
Guilherme Aquino
Fernando Sanglard
Ronaldo Abdalla

ORQUESTRA

Clarineta
Marcos Cohen

Violinos
Kathia Pinheiro
Liliana Gayoso
Denise Gítali Gomes
Lilian Raiol
Daniel Cunha
Karla Oliveto
Samara Freitas
Daiane Monper
Thiago Francis

Violas
Marie de Novion
Daniel Marques
Fernando Vasques
André Nobre

Violoncelos
Augusto Guerra Vicente
Norma Parrot
Ocelo Mendonça
Katia Almeida

Contrabaixos
Antoine Espagno
Rui Xavier

Violão
Edson Costa Fabinho

Baixo Elétrico
Alan Gomes

Bateria
Hian Moreira

Caixa de Marabaixo
Huan Moreira

FOTOS
Manoel Raimundo Fonseca
Max Renê
Daniel Bemerguy

ÁUDIO, MIXAGEM E MASTERIZAÇÃO
Emânuel Camarão

EDIÇÃO DE VÍDEO
Marcelo Bemerguy

AGRADECIMENTOS

Jorge Ivan Alves Bezerra
Paulo Sérgio Alves Bezerra
Ricardo Bentes de Azevedo
Ismael Soares Pereira de Souza
Ildemar Pinto Nunes
Nelson Benjamim
José Leite

*Contribuição do amigo Manoel Raimundo Fonseca.

Nota de Pesar da Secult/AP

Foi com muita tristeza e pesar que nós, da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), recebemos neste domingo (13), a notícia do falecimento do músico Laurindo Pereira Trindade, de 86 anos. O popular “Lolito do Bandolim” faleceu na Unidade Básica de Saúde do Zerão, em Macapá, vítima de uma parada cardíaca.

Lolito deixa a esposa, com quem foi casado desde os 18 anos, a senhora Maria das Neves Ferreira Trindade, e seis filhos. Entre eles, os jornalistas Luiz Trindade (que também é ator e humorista) e Leonardo Trindade (também músico, diretor e integrante do Grupo Pilão).

Lolito tocou com grandes nomes, entre eles, Jair Rodrigues, Paulinho da Viola, Altamiro Carrilho e Sebastião Tapajós, além de parceiros como o mago do violão e maestro, Nonato Leal e Sebastião Mont’Alverne. Ele também integrou o grupo Seono, formado por Sena Bastos, Oneide Bastos, Zé Crioulo, Leonardo, Carlinho e Orivaldo. Depois fez parte do Grupo Café com Leite formado por Leonardo, Noé, Sena Bastos, Sobral, Oneide, Carlinhos e Orivaldo.

Além do  grupo Matéria Prima, formado por ele e seus familiares, o filho Leonardo, o sobrinho Dílson, o neto Gillan e o amigo Ruy. Lolito também montou outro grupo chamado Lolito & Banda, com Beto, Lindomar (filho), Leonardo (filho) e Cesar (neto). Além do Amapá, Lolito fez shows Brasil afora e gravou dois CD’s coletivos, além de DVD, todos em homenagem à Macapá.

Nos últimos anos, Lolito se apresentava com o grupo Vou Vivendo, juntamente com  o cantor (e jornalista)Humberto Moreira, e Beto 7 Cordas (Violão).

Lolito foi de uma importância histórica na música amapaense, pois foi parceiro de Noé, Amilar Brenha e Nonato Leal. Sua contribuição para a cultura local é incalculável.

Nesse momento de tristeza, nos solidarizamos com amigos e familiares de Lolito. E agradecemos por tudo que ele fez pela nossa cultura. Que Deus receba este músico criativo, o maior bandolinista do Amapá, com a alegria que ele merece !

Evandro Milhomen
Secretário de Estado da Cultura

“A Literatura no Amapá e a Lei Aldir Blanc”: em live, Conselho de Cultura e Associação Literária do Estado do Amapá, promovem escuta para debate e esclarecimentos neste sábado (12)

O Conselho Estadual de Política Cultural do Amapá (Cepc-AP) e Associação Literária do Estado do Amapá (Alieap), realizarão, a partir das 18h, neste sábado (12), o encontro virtual “A Literatura no Amapá e a Lei Aldir Blanc”. A live, que será transmitida pela plataforma Meet (https://meet.google.com/ayk-zkbr-uvg), tem o objetivo repassar as últimas atualizações sobre a lei, tirar dúvidas de como o escritor, editor ou profissional da área literária poderá fazer o seu cadastro para receber o auxílio e pontuar contribuições/sugestões  que possam somar com os gestores públicos, com foco nas especificidades e necessidades do segmento.

O evento virtual contatá com as participações do presidente e vice-presidente do Cepc-AP, Cléverson Baía e Cleide Façanha, receptivamente; do presidente da  Alieap, Ricardo Pontes; do diretor da Biblioteca Pública Estadual Elcir Lacerda, José Pastana e da conselheira de Estado da Cultura no segmento Literatura, Jô Araújo.

Conforme Jô Araújo, o encontro será democrático e propositivo. A conselheira reforça que o convite a participar é aberto, além de escritores, poetas e amantes da Literatura, à sociedade civil.

Escutas públicas, como a que faremos hoje, com a participações de escritores, poetas e demais trabalhadores do segmento da Literatura, fazem parte de um planejamento do Cepc-AP. Após escutarmos os segmentos de Cultura, produziremos um relatório que servirá de subsídio para as políticas públicas do Estado. Por meio desses encontros, pretendemos receber as sugestões, tomar ciência sobre as dificuldades e especificidades de cada segmento artístico/cultural e como melhor podemos atendê-los”, pontuou o presidente do Cepc-AP, Cléverson Baía.

Sobre a Lei Aldir Blanc

A Lei Aldir Blanc, criada para atender o setor cultural durante a pandemia de Covid-19.As inscrições iniciaram no último dia 17 de agosto e seguem até o dia 17 de setembro e não devem ser prorrogadas. O benefício é de três parcelas de R$ 600, mas deverão ser pagas em uma única vez totalizando R$ 1.800.

Os fazedores de cultura que ainda não fizeram suas inscrições devem acessar o formulário eletrônico no site cadastrocultural.ap.gov.br, criado especificamente para a inscrição. O cadastro é coordenado pela Secretaria de Cultura do Estado do Amapá (Secult), mas com seleção definitiva realizada pela Dataprev, sistema do Governo Federal.

Sobre o Cepc

O Conselho Estadual de Política Cultural é um órgão vinculado à Secretaria de Estado da Cultura (Secult), que integra o Sistema Estadual de Cultura, com a função de elaborar, acompanhar, executar, fiscalizar e avaliar as políticas públicas de cultura estabelecidas no Plano Estadual de Cultura (PEC).  A entidade é formada por 20 conselheiros, dos quais 16 são titulares e quatro suplentes, que representam os agentes da cultura amapaense.

Elton Tavares – Escritor, jornalista e editor do site Blog De Rocha.

Zé Miguel e João Amorim lançam música que marca fusão de gerações da MPA

Por Cleber Barbosa

Os artistas amapaenses Zé Migue e João Amorim anunciaram em entrevista no rádio um novo momento da música popular amapaense, a chamada MPA. O projeto “Festa Temporã”, assinado por ambos, já ganha as plataformas e sites de streaming do país numa fusão entre duas gerações e nem o tempo de estrada poderia separar, quando em comum os dois tem o talento e a arte para cantar as coisas da região.

Eles concederam entrevista ao programa Café com Notícia, na Diário FM (90,9) quando falaram sobre o início da parceria.

“Eu tinha uma música e pedi ao Zé uma letra, ele me mandou no dia seguinte, então meio receoso perguntei se ele poderia canta-la comigo, quando de imediato ele topou, simples assim”, recorda Amorim.

A música teve inspiração nesses tempos de distanciamento social provocado pela pandemia, quando João disse que vinha buscando inspiração para continuar produzindo, isso em meio a uma decepção imposta pelas regras da quarentena, pois acabara de ver cancelada uma turnê por nove estados a convite do SESC, o projeto “Amazônia das Artes”.

Zé Miguel disse que a obra “Festa Temporã” trabalha uma inquietação com outra dura realidade evidenciada durante a pandemia: o racismo e o preconceito, seja contra indígenas, contra os negros, mulheres, tudo.

“A música vem dizer que somos todos iguais, que a gente tem que se respeitar e que estamos todos juntos”, disse o artista.

Além de lançamento da nova música na forma digital, os dois estão planejando novas ações em parceria em apresentações em dupla pelos palcos da vida, assim que as regras do distanciamento social assim permitir.

Escute aqui a música Festa Temporã: 

Fonte: Diário do Amapá

Arte e Literatura do Amapá em evento virtual mundial: a atriz, professora e escritora amapaense, Lucia Morais, participa do Focus Brasil New York

A atriz, professora, arte-educadora, contadora de histórias e escritora amapaense, Lucia Morais, participará, a partir das 15h desta sexta-feira (11), do Focus Brasil New York. O evento, iniciado na última quarta-feira (9), com abertura feita por nada menos que a cantora paraense Fafá de Belém, objetiva a divulgação e fortalecimento da cultura brasileira no exterior, principalmente nos Estados Unidos. O encontro mundial é realizado de forma on-line, nos canais do Youtube e Facebook do evento.

O evento é também um reconhecimento aos autores, editores e iniciativas que se destacam no panorama literário brasileiro. Ou seja, aos que contribuem para a expansão da presença literária brasileira, dentro e fora do Brasil.

A programação inclui painéis, palestras, presença de personalidades da literatura brasileira, editores, formadores de opinião e homenagem aos destaques literários. Lucia Morais fará sua participação no painel Arte Visual e Literatura. A escritora será a literatura amapaense representada no exterior.

O Focus Brasil New York conta com a participação de autores brasileiros de vários gêneros ou estilos literários e escritores de outras partes do mundo. O evento encerra nesta sexta-feira com show da dupla gaúcha Kleiton & Kledir.

Lucia Morais – Foto: arquivo da artista

Sobre Lucia Morais

A atriz Lucia Morais tem origem indígena e nasceu em Macapá. Além de atuar no teatro, é especialista em literatura infantil e juvenil pela Universidade Cândido Mendes. Ela escreve e conta histórias sobre sua naturalidade, sobre lendas e histórias do Norte do Brasil, em especial do Amapá. A artista, que possui uma carreira sólida há 18 anos no Rio de Janeiro (RJ), onde reside, também é incentivadora da leitura e é engajada em projetos de luta em prol da arte e cultura. Inclusive já montou três bibliotecas comunitárias na capital carioca.

Lucia Morais faz apresentações de mediação de leitura e contação de histórias em escolas, creches, bibliotecas, eventos literários / Culturais pelo Brasil. Também ministra oficinas de Mediação de Leitura e Contação de Histórias para Professores e público interessado em diversos lugares do Rio de Janeiro: Faculdades, Bibliotecas, Escolas, Creches, ONGs e outros.

Ela coordenou e realizou ações de Enraizamento e Fortalecimento Comunitário em diversas comunidades cariocas.

Lucia Morais fez muito sucesso e rodou o Brasil com a peça “Arandu Lendas Amazônicas”, um passeio poético entre as lendas amazônicas, a um Brasil ancestral, com direção de Adilson Dias. “Arandu”, do dialeto tupi-guarani, significa um misto de sabedoria e conhecimento. No espetáculo, a atriz conta histórias da grande floresta de nossa ancestralidade indígena, inspirada nas histórias contadas por sua avó. Ela é uma trabalhadora na perpetuação da cultura amapaense.

Conto com a audiência dos amigos, adeptos da literatura a prestigiarem o Focus Brasil New York. Estarei no painel “Arte Visual e Literatura, um encontro fundamental”. Honro minha ancestralidade! Sou Tucuju. Sou do Amapá“, comentou Lucia Morais ao convidar os amapaenses para assistir sua apresentação.

Elton Tavares, com informações de Lucia Morais

Poema de agora: O BEIJO DO BOTO – Pat Andrade

A lenda do Boto – Pintura de Jorge Riva de La Cruz

O BEIJO DO BOTO

quando esse rio me atravessa
a Iara canta pro boto dançar comigo
a lua nasce pra iluminar a festa
com seu brilho antigo

na madrugada, miríades de estrelas
confundem meus olhos cansados
no embalo da rede adormeço
muitos sonhos encantados

o sol não demora a levantar
onipresença por todo o rio
a memória doce da noite
se resume a um beijo frio

Pat Andrade

Yanna Mc é mais uma artista amapaense que desponta no cenário do Hip Hop

Yanna MC (Foto: Maksuel Martins)

Por Ruth de Kassia

Yanna Silva mais conhecida como Yanna Mc é cantora, compositora, rapper e dançarina. A rapper também é idealizadora do Urban Movement, um evento de Hip Hop que utiliza os quatro movimentos da cultura aqui no Estado.

Yanna iniciou sua carreira no ano de 2016 participando de batalhas de Mc’s na capital amapaense. Foi quando a artista viu a necessidade de existirem mais rappers femininas que, até então, eram representadas apenas por Cleide MDR (Relatos de Rua).

Para a Mc, o Hip Hop amapaense ainda é, infelizmente, desvalorizado e, por esse motivo, os rappers sempre tentam incluir outros artistas em suas apresentações. Antes, eles se apresentavam apenas em batalhas e nos próprios eventos da independentes, sendo que só em 2018 que começaram a participar de outros eventos publicos.

“O cenário do Hip Hop no Amapá sempre está em constante evolução e desenvolvimento porque a gente não tem ainda aquela estrutura pra estar fazendo direto acontecer, eu falo isso principalmente como idealizadora, eu sei que não é fácil fazer evento principalmente da cultura pra inserção como, por exemplo, nas escolas, pra galera mesmo que já tá ali pra fazer tipo um movimento assim pra gente só se apresentar, sabe”, destacou a rapper.

Trabalho

Yanna já participou do projeto Baubo Sessions onde apresentou a música “Dama da Rua” que é uma de suas principais músicas autorais. Em 2017 ela entrou em uma cypher da Família Lado a Lado. E no ano passado fez um feat com Egrégora e uma participação na música do Mc Super Shock.

Recentemente lançou o videoclipe da música “Bandida do Asfalto” juntamente com Amanda Braba Mc e Agatha Sou. Seu próximo lançamento será um videoclipe de uma das faixas principais de seu projeto “Faces da Madrugada” que é uma música totalmente de luta contra qualquer tipo de preconceito.

CYPHER

FEAT SHOCK

ULTIMA MUSICA

*Ruth de Kassia é acadêmica de jornalismo da faculdade Estácio Macapá e colaboradora do site Catraia Digital.
Fonte: Catraca Livre

HOJE: Movimento Costa Norte subirá ao palco após 25 anos neste sábado, 5

Foto: Cleito Souza

A programação do Macapá Verão Online apresentará um show com os artistas Amadeu Cavalcante, Osmar Junior, Val Milhomem e Zé Miguel, depois de 25 anos sem se apresentarem juntos em um mesmo palco, período em que realizaram produções em carreiras solos. Os artistas são idealizadores do Movimento Costa Norte, o mais importante movimento musical do Amapá.

Foto: Nani Rodrigues

O Movimento Musical Costa Norte, fundado no final da década de 1980, em Macapá, pelos cantores Amadeu Cavalcante, Osmar Júnior, Val Milhomem e Zé Miguel, influenciou toda uma geração e criou conceitos da música amapaense, com seus valores sociais e culturais.

Mas a história completa do movimento será contada neste sábado, 5, a partir das 20h, com transmissão ao vivo pela página do Facebook da Prefeitura de Macapá (facebook.com/prefeiturademacapa).

Alguns sucessos dos nossos artistas: 

Secretaria de Comunicação de Macapá
Cliver Campos
Assessor de comunicação
Contatos: 98126-0880 / 99175-8550