Capoeira, teatro, dança e música: ‘Ao Vivo Lá Em Casa’ da Secult está imperdível neste sábado (8) e domingo (9)

Neste sábado (8), diversas apresentações culturais e shows serão exibidos pelas redes sociais da Secretaria de Cultura do Amapá (Secult). O projeto ‘Ao Vivo Lá Em Casa’ terá apresentações de teatro, dança e música para todas as idades, das 18h às 22h.

Entre as atrações de hoje está Naldo Maranhão, um dos grandes nomes da nossa música. Com mais de 20 anos de carreira e três discos gravados em sua trajetória solo (“Colheitando em mim mesmo”, “Feira Maluca” e “Várias Idades”),  é um compositor, cantor e tocador fantástico.

Confira a programação completa:

8 de agosto (sábado)

18h – Camila (Capoeira); 18h20 – Beatriz Nonato (Teatro); 18h40 – Lívia Carla (Música); 19h10 – Mery Baraká (Música e Dança); 19h40 – Rayssa Lobato (Dança); 20h – Naldo Maranhão (Música); 20h30 – Dani Batidão (Música).

9 de agosto (domingo)

18h – Tina Araújo (Teatro); 18h30 – Ingrid Ranieri (Teatro); 19h – Fumaça (Capoeira); 19h30 – Ruan da Flauta (Música); 20h – Tamires Souza (Música); 20h30 – Smith Gomes (Música).

Programa Conhecendo o Artista de hoje recebe Davi Pontes

Por Kassia Modesto

Todas as quintas e sábados nós temos um lindo encontro de muita troca artística, recebendo astros e estrelas de todo o Brasil e de todos os segmentos culturais. E você é o nosso convidado mais especial da noite, então marca mais esse encontro.

Davi Pontes é atleta desde 2014, tem se dedicado ao esporte paraense, onde tem sido premiado em inúmeras modalidades.

Em 2011, Davi sofreu um acidente de moto, onde perdeu os movimentos e a sensibilidade dos membros inferiores e logo após tratamentos e fisioterapia, Davi se reinventou e ganhou forças para essa nova etapa de sua vida, através do esporte. E dentro desse universo, destacam-se de suas atividades e premiações; Atleta do All Star Rodas desde 2014 pela modalidade do Atletismo: 30 medalhas; Basquetebol em Cadeira de Rodas: 2 medalhas; em 2019 conseguiu junto a sua equipe o acesso a 1ª divisão do campeonato Brasileiro para 2020; equipe Paralímpica de Natação do Paysandu desde 2019 como Atleta; projeto mugo extraordinários, levantamento de Peso Olímpico desde 2019 Crossfit; medalha de Bronze no CampMugo de LPO em 2019; no Circuito Brasil Loterias Caixa de Atletismo de 2020: 6 medalhas sendo 4 de ouro e 2 de Prata.

Em 2019 Davi teve seu primeiro contato com a dança, através da Cia de ballet Santa Madre por meio do convite da Professora Anny Erika Franco e como bailarino Davi menciona que se encontrou com a arte de uma forma extraordinária, e diz ter certeza de querer a dança para sua vida. Ainda como bailarino da Companhia Santa Madre, Davi recebeu o convite a participar da modalidade Dança em cadeira de rodas e Dança esportiva em cadeira de rodas pela companhia Do Nosso Jeito. E em 2020, Davi foi convidado a ser um dos dançarinos da comissão de frente da escola de samba paraense da Matinha.

Davi visa junto a sua companheira Ana Milena as amostras de dança que participarão pós pandemia, e individualmente se prepara, também, para o campeonato Brasileiro de dança em cadeira de rodas com a Cia Do Nosso Jeito na categoria Single (solo), que esse ano terá sua edição online.

Antes do acidente, Davi já era atleta de futsal pelo Ananindeua, e nas categorias de base pelo Paysandu. Davi foi acadêmico de agronomia na UFRA, onde conheceu o núcleo Acessar e a partir dele entendeu a real importância da acessibilidade para todos, a mencionar a importância da professora Andrea Miranda, que muito somou nesse processo de aprendizado. Hoje, Davi é acadêmico bolsista de educação física na ESAMAZ, a incentivo do professor Reinaldo Filho. E sua principal meta para o fim da vida acadêmica é abrir um centro especializado de treinamento esportivo voltado para área escolar, com incentivo no atleta com deficiência.

Atualmente, Davi trabalha como auxiliar administrativo no CIIR-Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação, espaço voltado para atendimento a pessoas com deficiência, desde atendimento clínico, fisioterapia, terapia ocupacional, dança, teatro, pintura, biblioteca inclusiva.

Além de tudo isso, Davi é meu conterrâneo, nascidos na cidade de São Miguel do Guama no interior do Pará. Será, portanto, muito especial fazer o programa de hoje. Vamos falar disso tudo e muito mais hoje a noite, e nós aguardamos você às 21h no insta @srta.modesto, no programa Conhecendo o Artista.

Apresentadora: Kássia Modesto
Roteiro: Marcelo Luz
Produção: Wanderson Viana
Arte: Rafael Maciel
Artista Convidado: Davi Pontes

Hoje é o Dia Estadual da Poesia (minha homenagem aos poetas do Amapá!)

Hoje é o Dia Estadual da Poesia. Admiro os poetas, sejam cultos, que usam refinados recursos de linguagem ou ignorantes, que versam sem precisar de muita escolaridade. Eles movimentam o pensamento e tocam corações. Não é à toa que as pessoas têm sido tocadas pela poesia há séculos. E nem interessa se o escrito fala de sensatez ou loucura. Tanto faz. O que importa é a criatividade, a arte de imprimir emoções em textos ou declamações.

Alexandre Vaz Tavares,

De acordo com a jornalista e poeta Alcinéa Cavalcante, o dia 8 de agosto é o Dia Estadual da Poesia, instituído pela Lei nº 580, de 21/06/2000. A escolha do oitavo dia do mês oito se deu em homenagem ao poeta, médico, professor e ex-prefeito de Macapá Alexandre Vaz Tavares, nascido na capital amapaense nessa data, em 1858. Consta que ele foi o primeiro poeta a escrever poemas sobre Macapá. Sua poesia “Macapá” (praticamente desconhecida das novas gerações) foi publicada pela primeira vez em agosto de 1889, na Revista de Educação e Ensino do Pará. Vaz Tavares morreu em abril de 1926, aos 67 anos.

A palavra “poesia” tem origem grega e significa “criação”. É definida como a arte de escrever em versos, com o poder de modificar a realidade, segundo a percepção do artista.

O poeta autor/trovador escreve textos do gênero que compõe uma das sete artes tradicionais, a Poesia. A inspiração, sensibilidade e criatividade deste tipo de artista retrata qualquer situação e a interpretação depende da imaginação dele próprio, assim como do leitor.

O Amapá precisa preservar, reconhecer e homenagear seus grandes nomes em todas as áreas de atuação. Como sou fã de escritores, compositores, músicos, poetas e artistas em geral, faço isso, por aqui. Pois a gente precisa aplaudir e elogiar sempre. Não tenho o nobre dom de poetizar, sou plateia. Mas apesar de não existir poesia em mim, uso a tal “licença poética”, para discorrer sobre meus devaneios e pontos de vista.

Hoje minhas homenagens são para os poetas amapaenses (ou que versam sobre nossa terra) que são meus amigos (somente os amigos mesmo). São eles: Fernando Canto e Alcinéa Cavalcante (para mim, os dois maiores daqui), Obdias Araújo, Aline Monteiro, Jaci Rocha, Maria Ester, Arílson Souza, Arílson Freires, Bruno Muniz, Júlio Miragaia, Paulo Tarso Barros, Thiago Soeiro, Pedro Stkls, Lara Utzig, Manoel Fabrício, Luiz Jorge Ferreira, Marven Junius Franklin, Flávio Cavalcante, Carla Nobre, Mary Paes, Andreza Gil, Manoel Fabrício, Leacide Moura, Mauro Guilherme, Annie de Carvalho, Ivan Daniel, Patrícia Pereira, Mayara La-Rocque, Bernadeth Farias, Patrícia Andrade (a poeta que mais colabora com este site), Ronaldo Rodrigues, Andreia Lopes, Kassia Modesto, Jô Araújo, Sabrina Zahara, Weverton Reis, Tãgaha Luz (In Memoriam),  Kiara Guedes, Mary Rocha e Carlos Nilson Costa.  Além de todos os poetas compositores brothers, que transformam poesia em música, Joãozinho Gomes, Val Milhomem, Osmar Júnior, Zé Miguel e Naldo Maranhão. Muito obrigado!

Escritores e poetas Fernando Canto e Alcinéa Cavalcante. Os meus muito queridos amigos e maiores poetas do Amapá. Foto: Flávio Cavalcante.

Também saúdo todos os movimentos que fazem Poesia no Amapá, que realizam encontros em praças, bares, residências, etc. Enfim, saraus para todos os gostos. Portanto, meus parabéns aos poetas, artistas inventivos que fascinam o público que aprecia a nobre arte poética.

Parabéns aos poetas do Amapá. Principalmente aos meus poetas preferidos!

Elton Tavares

‘Ao Vivo Lá Em Casa’ reúne apresentações neste fim de semana

Por Paula Monteiro

A partir desta sexta-feira (7), diversas apresentações culturais e shows serão exibidos pelas redes sociais da Secretaria de Cultura do Amapá (Secult). O projeto ‘Ao Vivo Lá Em Casa’ terá apresentações de teatro, dança e música para todas as idades, das 18h às 22h.

Entre as atrações de hoje está Zé Miguel, um artista reconhecido dentro e fora do Estado. Ele possui oito discos gravados e mais de 400 letras que falam da Amazônia. Já lançou vários CDs, DVDs e tem em seu currículo shows no Canecão (RJ) e na Alemanha. É um dos maiores da música amapaense. Abaixo o videoclipe da música “Meu Endereço”, composta por Zé Miguel e Fernando Canto.

Confira a programação completa:

7 de agosto (sexta-feira)

18h – Márcio Ayres (Teatro); 18h20 – Silvano Santos (Dança); 18h40 – Sementes da Capoeira (Capoeira); 19h – Relson Cardoso (Teatro); 19h20 – DJ Toma-te (Música); 19h50 – Berço do Marabaixo da Favela (Marabaixo); 20h20 – Zé Miguel (Música).

8 de agosto (sábado)

18h – Camila (Capoeira); 18h20 – Beatriz Nonato (Teatro); 18h40 – Lívia Carla (Música); 19h10 – Mery Baraká (Música e Dança); 19h40 – Rayssa Lobato (Dança); 20h – Naldo Maranhão (Música); 20h30 – Dani Batidão (Música).

9 de agosto (domingo)

18h – Tina Araújo (Teatro); 18h30 – Ingrid Ranieri (Teatro); 19h – Fumaça (Capoeira); 19h30 – Ruan da Flauta (Música); 20h – Tamires Souza (Música); 20h30 – Smith Gomes (Música).

Fonte: Portal Égua, mano!.

Associação Raimundo Ladislau festeja 32 anos de tradição.

Tia Biló – Filha de Julião Ramos

Nesta sexta-feira, 07, a Associação Cultural Raimundo Ladislau festeja seus 32 anos de fundação, com muita roda de marabaixo através de uma Live pelo facebook, à partir das 17h.

É uma instituição cultural do Bairro do Laguinho, presidida atualmente por Joaquim Ramos (Mestre Munjoca), neto de Julião Ramos e filho da Tia Biló, e Laura do Marabaixo (vice-presidente), bisneta de Julião Ramos e neta de Tia Biló.

Historicamente a Associação foi criada pela tradicional família Ramos juntamente com personalidades e admiradores da cultura local como, Francisco Lino, Darcimam Borges de Alencar, Amojaci, entre outros simpatizantes e amantes da cultura do marabaixo.

O nome da Associação é uma honrosa homenagem a uma das fortes personalidades negras do Amapá, Raimundo Ladislau, amigo e parceiro de Julião Ramos, considerado um dos mestres da cultura popular e autor do tradicional ladrão de Marabaixo “Aonde tu vais rapaz”.

Para a Live em homenagem aos 32 anos da Associação, a diretoria organizou uma programação com ladainhas, entrevistas com personalidades do Marabaixo, cantadores e cantadeiras, relatos de vivências com Joaquim Ramos (Munjoca), e a tradicional roda de cantoria com muito marabaixo

A Live será pelo facebook da Laura do Marabaixo
https://www.facebook.com/LauraDoMarabaixo.

Texto: Cláudio Rogério
Foto: Acervo Associação Raimundo Ladislau

Curta-metragem do Amapá é o representante da região Norte na Mostra Competitiva da 15ª edição do Festival Taguatinga de Cinema

Por Marcus Vinícius de Oliveira

É com grande alegria que anunciamos a participação do filme “De Domingo a Domingo” no tradicional Festival de Taguatinga. O documentário está entre os 24 curta-metragens selecionados de um total de 601 produções inscritas de quase todos os estados do Brasil.

A produção realizada de forma independente e sem qualquer fonte de financiamento, aborda a poesia e reflexões de Domingos Gomes, um horticultor agroecológico que conduz com sabedoria e dedicação o Mundo das Plantas, uma horta orgânica no interior da Amazônia, mais precisamente no distrito de Fazendinha, em Macapá.

Quem conhece o Seu Domingos, se alimentou de suas hortaliças e já teve a oportunidade de trocar meia dúzia de palavras com ele, sabe o que pode esperar desse filme. As palavras desse incansável trabalhador brasileiro agora será compartilhada com todo o país. Participar de um festival de relevância nacional e com esse perfil curatorial já é uma vitória para nós.

Realizado desde 1998, o Festival Taguatinga de Cinema é um espaço de existência para filmes que investem na construção de novos imaginários de sociedade, engajados no combate às injustiças sociais, violências estruturais, ao racismo e ao machismo fundantes da sociedade brasileira, buscando nutrir o amor, a confiança, coragem, conscientização e o desejo de militância e ativismo político e social, a partir de narrativas contra hegemônicas.

O “FesTaguá” 2020 será totalmente online por causa da pandemia de Covid-19. De casa, você poderá assistir às Mostras Competitiva, Popular e Infantil, por meio do site do Festival. Ainda estão sendo realizadas oficinas e debates, oferecidas gratuitamente e disponibilizadas no canal do festival no YouTube, o TARAPE TV.

A programação já começou. A Mostra Competitiva é composta de 8 sessões que acontecem aos finais de semana. “De Domingo a Domingo” compõe a 6º Sessão, que estreia no dia 08 de agosto, ao lado de dois filmes baianos. Para assistir, basta fazer o cadastro no festival. O público pode votar nos filmes de sua preferência. Se você for amapaense, do Norte ou de qualquer rincão do mundo e gostar do nosso trabalho e da mensagem que ele carrega, dá essa moral e vota no nosso filme.

“De Domingo a Domingo” já estreou no Amapá e recebeu o Prêmio Gengibirra de Produção Destaque na 15ª edição do Festival Imagem-Movimento (FIM), realizado em dezembro de 2018.

Ficha Técnica de “De Domingo a Domingo”:

Argumento: Domingos Gomes e Marcus Vinícius de Oliveira
Direção, Fotografia e Montagem: Marcus Vinícius de Oliveira
Produção: Samara Alencar e Marcus Vinícius de Oliveira
Som Direto: Samara Alencar
Agradecimentos especiais a jornalista Andreza Gil, pela força.

Programa “Conhecendo o Artista”: hoje Kássia Modesto entrevista os atores Ingrid Ranna e Allan Gomes

Hoje, é dia de Conhecendo os Artistas. Para esse encontro lindo, teatral e poético, receberemos Ingrid Ranna e Allan Gomes. Os nossos encontros, sempre marcados para as quintas as 20h e aos sábados as 21h tem trazido paz, amor, diversão e muita arte para esse momento pandêmico. E nós aguardamos você, para desfrutar dessa troca conosco.

Allan Jhonathan da Silva Gomes

Natural de Almerim, Pará, Allan Gomes é artista de teatro e literatura desde de 2009 quando participou de uma oficina de teatro ministrada pela Cia Santa Art’s, e logo em seguida integrou o grupo. Participou de diversas oficinas, entre as quais destacam-se: Dramaturgia: Leituras em Cena – Sesc (2013); Dramaturgias em jogo – Magiluth – Sesc (2014); Dramaturgia: Leituras em Cena – Sesc (2014). Dramaturgia por Joyce Araújo – Sesc (2017); Interpretação Autoral – Teatro de Açúcar – Sesc; 2017: “Dramaturgia: O Ator Inconformado” por Vinícius Piedade – Sesc (2017). Allan já participou de diversas peças teatrais, dente as quais, destacam-se: “Ploc, a borboleta mais linda que já vi” do grupo Santa Art’s, “Patativa, verbo poético do Sertão” da Cia de Artes Tucuju e “Curupira, um ser inesquecível” do grupo Desclassificáveis, espetáculo que circulou no Amazônia das Artes em 2014. Enquanto literatura escreve textos em verso e em prosa, e participou de uma oficina de escrita do grupo Pena e Pergaminho (2013).

Ingrid Rayana da Silva Lima

Natural de Belém, capital do estado do Pará, Ingrid Ranna é fazedora cultural nos segmentos de literatura e teatro desde de 2013. Participou de oficinas formativas diversas, como: Iniciação Teatral do Sesc ministrado por Almando Storck, Dramaturgia por Joyce Araújo, Dramaturgia “O Ator Inconformado” por Vinícius Piedade. Foi fundadora da Companhia Arte em Movimento que existiu por 2 anos, sendo o trabalho mais significativo a Performance poética “Um Grito Negra” em 2015. Entrou no Movimento Cultural Desclassificáveis em 2015, participou enquanto atriz das peças “Cristo por Elas” nos anos de 2015 e 2017, e Curupira, um ser inesquecível, o trabalho mais expressivo com este grupo, participando do elenco entre 2015 e 2017. Atualmente participa da Cia de Artes Tucuju, onde atuou em diferentes espetáculos como atriz, diretora, produtora e/ou declamadora, entre os trabalhos principais estão Liberdade ao Negro em 2014, Sagradas Escrituras de 2014 a 2017, Patativa, Verbo Poético do Sertão em 2015, O Auto da Estrela Guia desde 2014, Como Carniça Urubus em 2017, Origem das Bolhas e Sobre(Viver) em 2018, Nós entre nós em 2016 e 2018, sendo no vencedor do festival Curta Teatro (AP) 2018, e o trabalho literário Patativas Tucujus, atualmente. Organiza os saraus “Só para Raros” e o “Sarau na Roça”, que já conta com várias edições. Ainda pela companhia assinou a produção do 1°Festival de Teatro e Circo Solo do Estado do Amapá, In Solos Tucujus 2019.

Juntos, Allan e Ingrid fundaram a AGIR Produções Artísticas, que ao longo dos 4 anos de existência desenvolveu o espetáculo O Varal de 2015 a 2018, “Íntimo” em 2017, e o “Sarau Literário De janeiro a dezembro” que teve seu início em 2018, neste mesmo ano participou do projeto Caravana Sesc das Artes. Ainda com este trabalho literário em 2019 foi colocado em prática o projeto interno de circulação percorrendo diversos bairros da cidade.

AGIR Produções Artísticas é uma companhia criada com o objetivo de produzir experimentos cênicos e literários com temáticas diversas para, assim, levá-los a todos os locais possíveis de serem apresentados. Surgiu em maio de 2015 quando iniciaram o processo criativo da primeira peça teatral: “O Varal”, que foi apresentado pela primeira vez na programação do evento “Sarau Só Para Raros”, realizado pela Cia de Artes Tucuju, o sarau fez parte programação da IV Assembleia Estadual ANEL(Aliança Nacional dos Estudantes Livre)-AP, que aconteceu na UEAP. A atração foi selecionada no Edital da 51ª Expofeira do Amapá. Em 2016 o grupo se apresentou no sarau organizado pelo Sindicato dos Servidores Públicos em Educação no Amapá –SINSEPEAP. Em março “O Varal” foi apresentado na escola Jardim I. Em fevereiro de 2017 foi iniciado o processo de criação do o experimento cênico “Íntimo” que aborda crise existencial como temática e foi apresentado dia 26/04 no Teatro das Bacabeiras na mostra competitiva da segunda edição do Festival Curta Teatro do Amapá. No mesmo ano com o espetáculo “O Varal” o AGIR foi aprovado no edital de seleção de apresentações artísticas e culturais para a programação do Macapá Verão 2017. A apresentação ocorreu no dia 23 de julho na Estação Criança, na praça Floriano Peixoto. Em outubro o grupo participa do Projeto Vamos Comer Teatro – SESC/AP, com o “O Varal”, que foi apresentado duas vezes no salão de eventos do SESC/AP e no Amapá Garden Shopping em programações voltadas ao dia das crianças, e com o “Íntimo” em algumas escolas da rede pública de ensino. Em 2018 iniciam um novo trabalho, chamado “De janeiro a dezembro” que teve sua estreia em 04 de maio no Jardim I. No edital de credenciamento de propostas de apresentação artística nas linguagens: artes cênicas e literatura do SESC/AP, a companhia foi selecionada com os espetáculos “De janeiro a dezembro” e “O Varal”, desta vez fazendo parte do projeto Caravana SESC Das Artes, viajando para os municípios de Oiapoque e Laranjal do Jari, onde ministraram oficinas para alunos de escolas de ensino fundamental e realizaram apresentações artísticas. Participaram de uma mostra competitiva na escola particular de ensino infantil Ciranda do ABC que fica no Jardim I, apresentando um trecho do espetáculo “De Janeiro a Dezembro” e avaliando as apresentações dos alunos. Em dezembro participaram programação de Natal da Toca do Saci realizado pelas artistas Ruth Xavier e Eugenia Mesquita. Em 2019 o espetáculo “De janeiro a dezembro” começa a fazer uma circulação pelos bairros de Macapá, apresentando no Jardim I e Congós no mês de janeiro, na Casa Circo (Laguinho) e Baixada Pará (Pacoval) em fevereiro, em março participou da inauguração do Ponto de Cultura Imagem e Cia (Renascer), no Quintal Encantado (São Lázaro) e no Núcleo Âmago (Laguinho) em abril, no IBES (Infraero II), “Lua” (Renascer) e no Ateliê Supernova (Infraero I) em maio, Santa Rita em junho, CÉU das Artes (Infraero II) e Laurindo Banha em Julho, Sede da Cia Cangapé (Araxá) em agosto, Curiaú e Encanto dos Alagados (Muca) em setembro, Renascer II e Jardim Marco Zero em outubro. Em 28 de julho de 2020 o espetáculo fez parte da programação da Estação Criança do Macapá Verão 2019.

Então, nós aguardamos você hoje às 20h no insta @srta.modesto, no programa Conhecendo o Artista.

Apresentadora: Kássia Modesto
Roteiro: Marcelo Luz
Produção: Wanderson Viana
Arte: Rafael Maciel
Artistas Convidados: Ingrid Ranna e Allan Gomes

Agosto on-line: Novas atrações estarão presentes no projeto Ao Vivo Lá Em Casa realizado nas redes sociais da Secult/AP

No último sábado (1º), a Secretaria de Cultura do Amapá (Secult/AP) iniciou uma nova etapa de apresentações do projeto Ao Vivo Lá Em Casa. Até o domingo (2), treze atrações se apresentaram via Facebook e Instagram da pasta de cultura. Devido ao grande sucesso, a programação se estendeu e continuará acontecendo a partir desta quarta-feira (5) até o próximo domingo (9).

Com uma programação totalmente diversificada, a iniciativa do Governo do Estado (GEA) – por meio da pasta de cultura – vem fomentando a cadeia produtiva da cultura e das artes nesses tempos de pandemia. Por meio de chamada pública, mais de 90 propostas de artistas locais foram contempladas, atendendo ao público adulto, infantil e infanto-juvenil com apresentações de música, teatro, dança, audiovisual, cultura popular, circo e muito mais.

Entre as performances desta semana, o público terá a oportunidade de assistir uma transmissão ao vivo de culinária com a chef Suely Ramos; também haverá apresentação de capoeira com Fumaça, Sementes da Capoeira, e Camila, além de muito marabaixo com o grupo Berço do Marabaixo da Favela. Também haverá espetáculo teatral, DJs, dança e shows musicais, todos iniciando às 18h.

Programação Completa

5 de agosto (quarta-feira)

18h – João Pedro Lopes (Música); 18h30 – Carolin (Música); 19h – Josiel Serrão (Música); 19h30 – Banda Romanos (Música); 20h – Banda Shalom (Música).

6 de agosto (quinta-feira)

18h – Vanderlei Pereira (Teatro); 18h20 – Ademir Barbosa (Teatro); 18h40 – Luana Mira (Dança); 19h – Staly Break (Hip-Hop); 19h40 – Banda Tia Biló (Música); 20h10 – Janete Silva (Música); 20h40 – DJ Netinho Popular (Música).

7 de agosto (sexta-feira)

18h – Márcio Ayres (Teatro); 18h20 – Silvano Santos (Dança); 18h40 – Sementes da Capoeira (Capoeira); 19h – Relson Cardoso (Teatro); 19h20 – DJ Toma-te (Música); 19h50 – Berço do Marabaixo da Favela (Marabaixo); 20h20 – Zé Miguel (Música).

8 de agosto (sábado)

18h – Camila (Capoeira); 18h20 – Beatriz Nonato (Teatro); 18h40 – Lívia Carla (Música); 19h10 – Mery Baraká (Música e Dança); 19h40 – Rayssa Lobato (Dança); 20h – Naldo Maranhão (Música); 20h30 – Dani Batidão (Música).

9 de agosto (domingo)

18h – Tina Araújo (Teatro); 18h30 – Ingrid Ranieri (Teatro); 19h – Fumaça (Capoeira); 19h30 – Ruan da Flauta (Música); 20h – Tamires Souza (Música); 20h30 – Smith Gomes (Música).

Documentário Tatuagem da Cidade mostra grafite nas ruas de Macapá

Por Paula Monteiro

Você gosta ou tem curiosidade em saber mais sobre o grafite? Então, você precisa assistir ao documentário Tatuagem da Cidade. O curta traz depoimentos de dez grafiteiros, entre homens e mulheres, que contam a própria história, vivências e dificuldades que passam para fazer a arte urbana na capital amapaense.

Foto: Rogério Araújo/ Arquivo Pessoal.

O documentário possui pouco mais de 30 minutos de duração. Nele, grafiteiros que vivenciaram o início da arte urbana em Macapá e os novos talentos falam como é dar vida aos muros e paredes da cidade que está se verticalizando.

O filme nasceu por acaso, fruto do trabalho de conclusão do curso de Artes Visuais de Danrlei Santos (Jack) e Raimundo Brito (Ramones), ex-acadêmicos da Unifap e também grafiteiros. Motivados pela necessidade de popularizar a história do grafite local à sociedade, eles resolveram aproveitar as entrevistas e transformá-las em vídeo.

“Nossa ideia é apresentar e valorizar alguns artistas urbanos que fazem acontecer no grafite amapaense, mostrar suas motivações, origens e dificuldades, e não ficar só na parte escrita do trabalho. A edição ficou por conta de André Cantuária e da Jhenni Quaresma”, explicou Santos.

Foto: cena do documentário.

Ele, assim como a maioria dos grafiteiros entrevistados, acredita que o grafite ainda passa por muito preconceito e falta de incentivos. “Ainda tem muita gente que acha que grafitar é coisa de quem não tem o que fazer da vida. Ainda temos muita dificuldade para adquirir material de grafite, pois o que chega aqui ainda é muito caro. Sem contar a falta de incentivo do poder público e empresários”, desabafa.

Rogério Araújo (Nomed), é um dos entrevistados no documentário. Designer e ilustrador, ele conheceu o grafite por meio de matérias de jornais, TV e revistas. Ele conta que sempre admirou a estética do grafite e da pichação de São Paulo, principalmente.

Foto: cena do documentário.

“Como eu tenho interesse na ilustração, o grafite veio conciliar essa coisa da arte na cidade com desenhos e letras distorcidas. Antes, eu achava uma coisa muito perigosa de se fazer, arriscada e bonita ao mesmo tempo. Acho que foi por isso que eu me apaixonei pelo grafite”, conta.

Nomed gosta de personagens e letras mais simples com cores bem fechadas. Adota um estilo regional e às vezes com uma “pegada” de horror. “Eu tenho um personagem que é o Medinho, um demoninho de boa inspirado no Hellboy, e o Tentáculos que não é bem um personagem, é mais uma escrita, inspirado no Cthulhu, de Lovecraft”, conta.

Foto: Rogério Araújo/ Arquivo Pessoal.

Nomed conta que o grafite em Macapá sempre teve seus altos e baixos e, nos últimos anos, deu uma alavancada porque teve uma cena muito forte e importante das mulheres. Recentemente, Nomed teve seus trabalhos projetados em um prédio de Belém, por meio do projeto “Mostra Tua Arte”, uma campanha de financiamento coletivo durante a quarentena.

Fonte: Portal Égua, mano!

Arte urbana: Curumim na Rua colore ruas de Macapá

Por Paula Monteiro

Alegre e brincalhão, o personagem “Curumim na Rua” é um dos grafites que alegram e chamam a atenção pelas ruas de Macapá. Estampado pelos muros e paredes em diferentes pontos da capital amapaense, a criação do designer Eder Pimenta, 29 anos, foi inspirada nas tribos indígenas que habitavam a região.

“Eu moro no bairro Beirol, um dos primeiros bairros de Macapá. Uma vez, passeando por essas ruas, observei que todas levam nome de etnias indígenas. Me perguntei se as pessoas conheciam a história por trás daqueles nomes, a origem de tudo. A curiosidade casou com o meu momento de descoberta no grafite, foi quando surgiu a ideia de fazer um indiozinho, uma criança indígena que brinca nessa atmosfera urbana. Ela volta a ocupar esse local que virou cidade, que um dia foi moradia de povos que viveram nessas redondezas”, explica.

O curumim está sempre brincando, correndo e sorrindo. Esse alto astral busca quebrar um pouco o ar pesado e a correria estressante da cidade, além de homenagear os povos da floresta nos muros residenciais, prédios e até escolas públicas.

Eder Pimenta, 29 anos, é amapaense, designer gráfico formado em Artes Visuais, técnico em desenho e empresário. Apaixonado pelo regionalismo, conheceu o grafite ainda criança quando participava das pinturas de ruas, casas e muros em épocas de copas do mundo. Influenciado pela arte urbana de São Paulo, durante uma viagem, descobriu no grafite um mundo de inspiração e criatividade.

“Como designer às vezes a gente fica sem inspiração e eu acabei buscando outros modos para poder fluir melhor as ideias. Em 2013, me matriculei no Centro de Artes Cândido Portinari onde fui conhecer outras linguagens artísticas e aprofundar conhecimentos. Eu ainda não trabalhava com o grafite. Então, foi um processo de descobertas que tomou força na universidade”, conta.

“Dentro dos meus trabalhos eu busco sempre me localizar, sou um apaixonado pela minha Região Norte, pelo Amapá, então todos os elementos da nossa cultura eu procuro utilizar dentro do meu trabalho, como o Curumim. Eu venho de família ribeirinha, estou carregado dessa atmosfera”, finaliza.

Fonte: Portal Égua, mano!

* O Portal “Égua, mano!” é o novo espaço cultural disponível para os leitores amapaenses. Adorei o site, pilotado pela competentíssima jornalista Paula Monteiro. Depois vamos falar mais sobre essa novidade (Elton Tavares). 

Prefeitura de Macapá divulga lista de atrações habilitadas para o Macapá Verão Online

A Fundação Municipal de Cultura (Fumcult) divulgou a lista de habilitados para o credenciamento de atividades artísticas e culturais para o Macapá Verão Online, que pode ser acessada pelo link: https://fumcult.macapa.ap.gov.br/editais/edital-de-chamada-publica-no-02-2020-fumcult-pmm/. Foram 111 atrações artísticas selecionadas, entre elas companhias, grupos, bandas e coletivos, que irão compor a grade de programação do Macapá Verão 2020.

Os projetos passaram por análise técnica, realizada por uma Comissão de Seleção de 6 curadores, que usaram critérios como excelência do conteúdo artístico, trajetória profissional comprovada, criatividade e inventividade, interação artística da atração com a diversidade cultural do Amapá e exequibilidade da proposta.

Segundo a diretora-presidente da Fundação Municipal de Cultura, aqueles que tiveram os projetos inabilitados terão até 5 de agosto para interpor recursos, que deverão ser formalizados via preenchimento de formulário disponibilizado pela Fumcult, o qual deverá ser encaminhado ao e-mail [email protected], para análise da Comissão de Seleção. “Os artistas devem observar o Artigo 33º, disponível no edital, preencher corretamente o formulário e enviar dentro do prazo estabelecido”, explica Marina Beckman.

O evento ocorrerá no período de 13 a 27 de agosto, de forma online, por conta da pandemia causada pela Covid-19, e isolamento social. Os recursos orçamentários e financeiros necessários para o desenvolvimento desta ação serão oriundos do Programa de Trabalho Viver Cultura e do Tesouro municipal. Os proponentes credenciados do edital de chamada pública poderão prestar serviços artístico/culturais nos eventos do Macapá Verão 2020 e serão remunerados por transferência bancária, em favor do representante legal das atrações e/ou do próprio proponente.

Programação:

Estação Lunar: 13, 20 e 27/08

Estação Samba: 14/08

Estação Rock: 15/08

Estação Verão: 16 e 23/08

Estação Criança: 16 e 23/08

Estação Juventude: 21/08

Estação Brega: 22/08

Secretaria de Comunicação de Macapá
Kelly Pantoja
Assessora de comunicação

A Poesia da fronteira do Amapá circula em Minas Gerais

O poeta Marven Junius Franklin, autor do livro “Rio Oiapoque [in Blues]” é um dos autores dos livretos do projeto LETRANIA/Poesia de Bolso, promovido pelo Fundo Municipal de Cultura de Betim (MG), lançados em Minas Gerais.

As obras serão distribuídos em data oportuna pelas cidades de Betim e Belo Horizonte, capital mineira.

“Recebo com alegria o lançamento dos livretos referentes ao projeto LETRANIA/Poesia de Bolso. Os meus poemas estão no livro 03, junto com o poeta mineiro Leonardo Lyrios”, comentou o poeta.

As poesias podem ser lidas no ebook pelo link: https://letrania.com.br/livro-3/?fbclid=IwAR2Ndo93qnxW91-Pp3-r8h96qEUTFsOwF9ECmDWK3cyO4GFpLA3eYnwLWN0

Marven Junius Franklin

Descente de confederados norte-americanos que aportaram e apostaram no Brasil, professor de educação física, poeta ativista, com várias publicações e premiações literárias em seu currículo. Encantou-se com rios, floresta, aborígines, amores, cultura e o sentimento de grandiosidade que emana ininterruptamente destas plagas magnificas.

Elton Tavares, com informações do poeta Marven Junius Franklin.

Curadores iniciam processo de avaliação de projetos artísticos para edição do Macapá Verão Online

A Prefeitura de Macapá contabilizou 195 inscrições, recebidas pelo site, para o credenciamento de atividades artísticas e culturais que irão compor a grade de programação do Macapá Verão 2020 – edição online. Os projetos passarão por análise técnica realizada por uma comissão de seleção de 6 curadores, por meio de critérios, como excelência do conteúdo artístico, trajetória profissional comprovada, criatividade e inventividade, interação artística da atração com a diversidade cultural do Amapá e exequibilidade da proposta.

As inscrições ocorreram de 23 a 30 de julho e o resultado preliminar de projetos habilitados e inabilitados será divulgado na próxima segunda-feira, 3 de agosto. O evento será realizado no período de 13 a 27 de junho, de forma online, por meio das redes sociais da Prefeitura de Macapá. De acordo com a diretora-presidente da Fundação Municipal de Cultura, Marina Beckman, é um evento tradicional na cidade de Macapá, que valoriza o artista amapaense, fomentando a economia da cultura, e oportuniza que os profissionais da arte possam mostrar e desenvolver seu trabalho, e que, devido à pandemia, será realizado em um novo formato, por meio de Lives.

“Os curadores possuem conhecimento técnico e científico na área cultural e, com certeza, realizarão uma boa análise dos projetos. Para ter transparência e seriedade, convidamos para acompanhar o processo de avaliação o presidente da Comissão de Cultura da OAB/AP, o senhor José Sousa, e a procuradora do Município de Macapá, Edcleuma Nunes”, informou a diretora-presidente Marina Beckman.

Curadores

Flaviane Flores Vieira de Magalhães – professora substituta em exercício na Licenciatura em Teatro da Universidade Federal do Amapá. Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Teatro da Universidade do Estado de Santa Catarina, graduada em Artes Cênicas – bacharel em Direção Teatral pela Universidade Federal de Ouro Preto, técnica em Turismo e Hospitalidade pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sudeste de Minas Gerais.

Evandro Elias de Barros Neto – chefe da Divisão Técnica do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN/AP. Graduado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, especialista no curso de Relações Étnicas para Educação pela Universidade Federal de Campina Grande, mestre na área de História na linha da Cultura, Poder e Identidade pela UFCG.

Carla Priscila dos Santos Silva – chefe da Divisão de Programação e Eventos da Prefeitura de Macapá. Bacharel em Turismo pelo Instituto de Ensino Superior do Amapá, pós-graduada em Docência do Ensino Superior. Produtora cultural.

Nilson de Melo Vieira – professor, músico, instrumentista, maestro, compositor e arranjador, graduado em Música – Composição pela Universidade de Brasília – UnB. Bilíngue, Curso de Formação Inicial e Continuada em Arranjo Linear na Escola de Música de Brasília, Curso de Formação Inicial e Continuada em Arranjo Aplicado na Escola de Música de Brasília, Curso de Guitarra e Violão Popular, Harmonia e Improvisação – Universidade de Brasília – UnB.

Renata Cristina Picanço Sampaio – gerente do Departamento de Desenvolvimento Cultural da Prefeitura Municipal de Macapá. Bacharel em Comunicação Social – com habilitação em Publicidade e Propaganda pela Faculdade SEAMA. Produtora cultural.

André Lima Martins – programador visual e diretor de Comunicação do Instituto Federal do Amapá. Graduado em Comunicação Social – habilitação em Publicidade e Propaganda pela Universidade de Ribeirão Preto, pós-graduado Latu Sensu em Educação Profissional e Tecnológica pelo Instituto Federal do Amapá, pós-graduado em Design Educacional pelo Instituto Federal do Espírito Santo.

Secretaria de Comunicação de Macapá
Kelly Pantoja
Assessora de comunicação
Fotos: Cleito Souza

Assistir filmes de dentro de carro vira alternativa na pandemia para os fãs de cinema em Macapá

Em cinema drive-in de Macapá, são 30 vagas por cada sessão — Foto: Rede Amazônica/Reprodução

Por Willian Amanajás e Wesley Abreu, Rede Amazônica

Com os cinemas fechados por conta da pandemia do novo coronavírus, moradores de Macapá, assim como em muitas cidades brasileiras, podem viver um tipo de diversão que era muito comum nos anos 60: os cinemas a céu aberto, com poltronas automotivas. O cinema drive-in é uma alternativa de entretenimento durante o período de distanciamento social.

Os segmentos que conseguiram apresentar as medidas de segurança à pandemia receberam o sinal verde para retomar os atendimentos, como shoppings, lojas do Centro comercial e restaurantes. Mas os cinemas, por exemplo, continuam fechados.

Tentando se adaptar, um velho tipo de cinema voltou, o drive-in, que possibilita assistir filmes de dentro dos carros. A venda do ingresso é feita na portaria próprio carro, tudo para evitar aglomeração entre as pessoas.

Para ouvir o som é necessário sintonizar na frequência do cinema — Foto: Rede Amazônica/Reprodução

Em um cinema drive-in aberto em Macapá são trinta vagas. Essa é uma alternativa para quem gosta de ver filmes nas grandes telas, para os que querem ter uma nova experiência e para os que estavam loucos para sair de casa com toda a família.

Tudo é adaptado para atender as regras de distanciamento. As pessoas só podem sair do carro se for para ir ao banheiro. O uso de máscara é obrigatório. Comidas e bebidas tem que levar de casa para evitar qualquer contato externo.

Para ouvir o som do filme, é preciso ligar o rádio, sintonizar na estação exclusiva e pronto. É uma sessão diária. Em menos de uma semana, cerca de 400 pessoas passaram por esse cinema, onde, pode-se dizer, a única aglomeração possível é de carros.

Fonte: G1 Amapá