Documentário Tatuagem da Cidade mostra grafite nas ruas de Macapá

Por Paula Monteiro

Você gosta ou tem curiosidade em saber mais sobre o grafite? Então, você precisa assistir ao documentário Tatuagem da Cidade. O curta traz depoimentos de dez grafiteiros, entre homens e mulheres, que contam a própria história, vivências e dificuldades que passam para fazer a arte urbana na capital amapaense.

Foto: Rogério Araújo/ Arquivo Pessoal.

O documentário possui pouco mais de 30 minutos de duração. Nele, grafiteiros que vivenciaram o início da arte urbana em Macapá e os novos talentos falam como é dar vida aos muros e paredes da cidade que está se verticalizando.

O filme nasceu por acaso, fruto do trabalho de conclusão do curso de Artes Visuais de Danrlei Santos (Jack) e Raimundo Brito (Ramones), ex-acadêmicos da Unifap e também grafiteiros. Motivados pela necessidade de popularizar a história do grafite local à sociedade, eles resolveram aproveitar as entrevistas e transformá-las em vídeo.

“Nossa ideia é apresentar e valorizar alguns artistas urbanos que fazem acontecer no grafite amapaense, mostrar suas motivações, origens e dificuldades, e não ficar só na parte escrita do trabalho. A edição ficou por conta de André Cantuária e da Jhenni Quaresma”, explicou Santos.

Foto: cena do documentário.

Ele, assim como a maioria dos grafiteiros entrevistados, acredita que o grafite ainda passa por muito preconceito e falta de incentivos. “Ainda tem muita gente que acha que grafitar é coisa de quem não tem o que fazer da vida. Ainda temos muita dificuldade para adquirir material de grafite, pois o que chega aqui ainda é muito caro. Sem contar a falta de incentivo do poder público e empresários”, desabafa.

Rogério Araújo (Nomed), é um dos entrevistados no documentário. Designer e ilustrador, ele conheceu o grafite por meio de matérias de jornais, TV e revistas. Ele conta que sempre admirou a estética do grafite e da pichação de São Paulo, principalmente.

Foto: cena do documentário.

“Como eu tenho interesse na ilustração, o grafite veio conciliar essa coisa da arte na cidade com desenhos e letras distorcidas. Antes, eu achava uma coisa muito perigosa de se fazer, arriscada e bonita ao mesmo tempo. Acho que foi por isso que eu me apaixonei pelo grafite”, conta.

Nomed gosta de personagens e letras mais simples com cores bem fechadas. Adota um estilo regional e às vezes com uma “pegada” de horror. “Eu tenho um personagem que é o Medinho, um demoninho de boa inspirado no Hellboy, e o Tentáculos que não é bem um personagem, é mais uma escrita, inspirado no Cthulhu, de Lovecraft”, conta.

Foto: Rogério Araújo/ Arquivo Pessoal.

Nomed conta que o grafite em Macapá sempre teve seus altos e baixos e, nos últimos anos, deu uma alavancada porque teve uma cena muito forte e importante das mulheres. Recentemente, Nomed teve seus trabalhos projetados em um prédio de Belém, por meio do projeto “Mostra Tua Arte”, uma campanha de financiamento coletivo durante a quarentena.

Fonte: Portal Égua, mano!

Arte urbana: Curumim na Rua colore ruas de Macapá

Por Paula Monteiro

Alegre e brincalhão, o personagem “Curumim na Rua” é um dos grafites que alegram e chamam a atenção pelas ruas de Macapá. Estampado pelos muros e paredes em diferentes pontos da capital amapaense, a criação do designer Eder Pimenta, 29 anos, foi inspirada nas tribos indígenas que habitavam a região.

“Eu moro no bairro Beirol, um dos primeiros bairros de Macapá. Uma vez, passeando por essas ruas, observei que todas levam nome de etnias indígenas. Me perguntei se as pessoas conheciam a história por trás daqueles nomes, a origem de tudo. A curiosidade casou com o meu momento de descoberta no grafite, foi quando surgiu a ideia de fazer um indiozinho, uma criança indígena que brinca nessa atmosfera urbana. Ela volta a ocupar esse local que virou cidade, que um dia foi moradia de povos que viveram nessas redondezas”, explica.

O curumim está sempre brincando, correndo e sorrindo. Esse alto astral busca quebrar um pouco o ar pesado e a correria estressante da cidade, além de homenagear os povos da floresta nos muros residenciais, prédios e até escolas públicas.

Eder Pimenta, 29 anos, é amapaense, designer gráfico formado em Artes Visuais, técnico em desenho e empresário. Apaixonado pelo regionalismo, conheceu o grafite ainda criança quando participava das pinturas de ruas, casas e muros em épocas de copas do mundo. Influenciado pela arte urbana de São Paulo, durante uma viagem, descobriu no grafite um mundo de inspiração e criatividade.

“Como designer às vezes a gente fica sem inspiração e eu acabei buscando outros modos para poder fluir melhor as ideias. Em 2013, me matriculei no Centro de Artes Cândido Portinari onde fui conhecer outras linguagens artísticas e aprofundar conhecimentos. Eu ainda não trabalhava com o grafite. Então, foi um processo de descobertas que tomou força na universidade”, conta.

“Dentro dos meus trabalhos eu busco sempre me localizar, sou um apaixonado pela minha Região Norte, pelo Amapá, então todos os elementos da nossa cultura eu procuro utilizar dentro do meu trabalho, como o Curumim. Eu venho de família ribeirinha, estou carregado dessa atmosfera”, finaliza.

Fonte: Portal Égua, mano!

* O Portal “Égua, mano!” é o novo espaço cultural disponível para os leitores amapaenses. Adorei o site, pilotado pela competentíssima jornalista Paula Monteiro. Depois vamos falar mais sobre essa novidade (Elton Tavares). 

Prefeitura de Macapá divulga lista de atrações habilitadas para o Macapá Verão Online

A Fundação Municipal de Cultura (Fumcult) divulgou a lista de habilitados para o credenciamento de atividades artísticas e culturais para o Macapá Verão Online, que pode ser acessada pelo link: https://fumcult.macapa.ap.gov.br/editais/edital-de-chamada-publica-no-02-2020-fumcult-pmm/. Foram 111 atrações artísticas selecionadas, entre elas companhias, grupos, bandas e coletivos, que irão compor a grade de programação do Macapá Verão 2020.

Os projetos passaram por análise técnica, realizada por uma Comissão de Seleção de 6 curadores, que usaram critérios como excelência do conteúdo artístico, trajetória profissional comprovada, criatividade e inventividade, interação artística da atração com a diversidade cultural do Amapá e exequibilidade da proposta.

Segundo a diretora-presidente da Fundação Municipal de Cultura, aqueles que tiveram os projetos inabilitados terão até 5 de agosto para interpor recursos, que deverão ser formalizados via preenchimento de formulário disponibilizado pela Fumcult, o qual deverá ser encaminhado ao e-mail [email protected], para análise da Comissão de Seleção. “Os artistas devem observar o Artigo 33º, disponível no edital, preencher corretamente o formulário e enviar dentro do prazo estabelecido”, explica Marina Beckman.

O evento ocorrerá no período de 13 a 27 de agosto, de forma online, por conta da pandemia causada pela Covid-19, e isolamento social. Os recursos orçamentários e financeiros necessários para o desenvolvimento desta ação serão oriundos do Programa de Trabalho Viver Cultura e do Tesouro municipal. Os proponentes credenciados do edital de chamada pública poderão prestar serviços artístico/culturais nos eventos do Macapá Verão 2020 e serão remunerados por transferência bancária, em favor do representante legal das atrações e/ou do próprio proponente.

Programação:

Estação Lunar: 13, 20 e 27/08

Estação Samba: 14/08

Estação Rock: 15/08

Estação Verão: 16 e 23/08

Estação Criança: 16 e 23/08

Estação Juventude: 21/08

Estação Brega: 22/08

Secretaria de Comunicação de Macapá
Kelly Pantoja
Assessora de comunicação

A Poesia da fronteira do Amapá circula em Minas Gerais

O poeta Marven Junius Franklin, autor do livro “Rio Oiapoque [in Blues]” é um dos autores dos livretos do projeto LETRANIA/Poesia de Bolso, promovido pelo Fundo Municipal de Cultura de Betim (MG), lançados em Minas Gerais.

As obras serão distribuídos em data oportuna pelas cidades de Betim e Belo Horizonte, capital mineira.

“Recebo com alegria o lançamento dos livretos referentes ao projeto LETRANIA/Poesia de Bolso. Os meus poemas estão no livro 03, junto com o poeta mineiro Leonardo Lyrios”, comentou o poeta.

As poesias podem ser lidas no ebook pelo link: https://letrania.com.br/livro-3/?fbclid=IwAR2Ndo93qnxW91-Pp3-r8h96qEUTFsOwF9ECmDWK3cyO4GFpLA3eYnwLWN0

Marven Junius Franklin

Descente de confederados norte-americanos que aportaram e apostaram no Brasil, professor de educação física, poeta ativista, com várias publicações e premiações literárias em seu currículo. Encantou-se com rios, floresta, aborígines, amores, cultura e o sentimento de grandiosidade que emana ininterruptamente destas plagas magnificas.

Elton Tavares, com informações do poeta Marven Junius Franklin.

Curadores iniciam processo de avaliação de projetos artísticos para edição do Macapá Verão Online

A Prefeitura de Macapá contabilizou 195 inscrições, recebidas pelo site, para o credenciamento de atividades artísticas e culturais que irão compor a grade de programação do Macapá Verão 2020 – edição online. Os projetos passarão por análise técnica realizada por uma comissão de seleção de 6 curadores, por meio de critérios, como excelência do conteúdo artístico, trajetória profissional comprovada, criatividade e inventividade, interação artística da atração com a diversidade cultural do Amapá e exequibilidade da proposta.

As inscrições ocorreram de 23 a 30 de julho e o resultado preliminar de projetos habilitados e inabilitados será divulgado na próxima segunda-feira, 3 de agosto. O evento será realizado no período de 13 a 27 de junho, de forma online, por meio das redes sociais da Prefeitura de Macapá. De acordo com a diretora-presidente da Fundação Municipal de Cultura, Marina Beckman, é um evento tradicional na cidade de Macapá, que valoriza o artista amapaense, fomentando a economia da cultura, e oportuniza que os profissionais da arte possam mostrar e desenvolver seu trabalho, e que, devido à pandemia, será realizado em um novo formato, por meio de Lives.

“Os curadores possuem conhecimento técnico e científico na área cultural e, com certeza, realizarão uma boa análise dos projetos. Para ter transparência e seriedade, convidamos para acompanhar o processo de avaliação o presidente da Comissão de Cultura da OAB/AP, o senhor José Sousa, e a procuradora do Município de Macapá, Edcleuma Nunes”, informou a diretora-presidente Marina Beckman.

Curadores

Flaviane Flores Vieira de Magalhães – professora substituta em exercício na Licenciatura em Teatro da Universidade Federal do Amapá. Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Teatro da Universidade do Estado de Santa Catarina, graduada em Artes Cênicas – bacharel em Direção Teatral pela Universidade Federal de Ouro Preto, técnica em Turismo e Hospitalidade pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sudeste de Minas Gerais.

Evandro Elias de Barros Neto – chefe da Divisão Técnica do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN/AP. Graduado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, especialista no curso de Relações Étnicas para Educação pela Universidade Federal de Campina Grande, mestre na área de História na linha da Cultura, Poder e Identidade pela UFCG.

Carla Priscila dos Santos Silva – chefe da Divisão de Programação e Eventos da Prefeitura de Macapá. Bacharel em Turismo pelo Instituto de Ensino Superior do Amapá, pós-graduada em Docência do Ensino Superior. Produtora cultural.

Nilson de Melo Vieira – professor, músico, instrumentista, maestro, compositor e arranjador, graduado em Música – Composição pela Universidade de Brasília – UnB. Bilíngue, Curso de Formação Inicial e Continuada em Arranjo Linear na Escola de Música de Brasília, Curso de Formação Inicial e Continuada em Arranjo Aplicado na Escola de Música de Brasília, Curso de Guitarra e Violão Popular, Harmonia e Improvisação – Universidade de Brasília – UnB.

Renata Cristina Picanço Sampaio – gerente do Departamento de Desenvolvimento Cultural da Prefeitura Municipal de Macapá. Bacharel em Comunicação Social – com habilitação em Publicidade e Propaganda pela Faculdade SEAMA. Produtora cultural.

André Lima Martins – programador visual e diretor de Comunicação do Instituto Federal do Amapá. Graduado em Comunicação Social – habilitação em Publicidade e Propaganda pela Universidade de Ribeirão Preto, pós-graduado Latu Sensu em Educação Profissional e Tecnológica pelo Instituto Federal do Amapá, pós-graduado em Design Educacional pelo Instituto Federal do Espírito Santo.

Secretaria de Comunicação de Macapá
Kelly Pantoja
Assessora de comunicação
Fotos: Cleito Souza

Assistir filmes de dentro de carro vira alternativa na pandemia para os fãs de cinema em Macapá

Em cinema drive-in de Macapá, são 30 vagas por cada sessão — Foto: Rede Amazônica/Reprodução

Por Willian Amanajás e Wesley Abreu, Rede Amazônica

Com os cinemas fechados por conta da pandemia do novo coronavírus, moradores de Macapá, assim como em muitas cidades brasileiras, podem viver um tipo de diversão que era muito comum nos anos 60: os cinemas a céu aberto, com poltronas automotivas. O cinema drive-in é uma alternativa de entretenimento durante o período de distanciamento social.

Os segmentos que conseguiram apresentar as medidas de segurança à pandemia receberam o sinal verde para retomar os atendimentos, como shoppings, lojas do Centro comercial e restaurantes. Mas os cinemas, por exemplo, continuam fechados.

Tentando se adaptar, um velho tipo de cinema voltou, o drive-in, que possibilita assistir filmes de dentro dos carros. A venda do ingresso é feita na portaria próprio carro, tudo para evitar aglomeração entre as pessoas.

Para ouvir o som é necessário sintonizar na frequência do cinema — Foto: Rede Amazônica/Reprodução

Em um cinema drive-in aberto em Macapá são trinta vagas. Essa é uma alternativa para quem gosta de ver filmes nas grandes telas, para os que querem ter uma nova experiência e para os que estavam loucos para sair de casa com toda a família.

Tudo é adaptado para atender as regras de distanciamento. As pessoas só podem sair do carro se for para ir ao banheiro. O uso de máscara é obrigatório. Comidas e bebidas tem que levar de casa para evitar qualquer contato externo.

Para ouvir o som do filme, é preciso ligar o rádio, sintonizar na estação exclusiva e pronto. É uma sessão diária. Em menos de uma semana, cerca de 400 pessoas passaram por esse cinema, onde, pode-se dizer, a única aglomeração possível é de carros.

Fonte: G1 Amapá

Programa “Conhecendo o Artista”: hoje Kássia Modesto entrevista a cantora Brenda Melo

Por Marcelo Luz

Hoje o nosso entretenimento está por conta da linda cantora Brenda Melo. A nossa Live Programa de toda quinta e sábado recebe, hoje, Brenda para falarmos da sua história, carreira artística, projetos, parcerias e muito mais.

Brenda Melo é uma grande intérprete da música brasileira e tem representado muito bem o nosso estado, Brasil afora. Dentre os shows, “Resposta ao Tempo” (2014), “Falando de amor” (2015), “Brenda Melo canta Gal” (2016), “Brenda Melo canta Tom Jobim” (2016), e outros tantos ao longo de sua carreira, somados a participações mais do que especiais no show de artistas renomados como; Lucinha Bastos, Nilson Chaves, Celso Viáfora, Celina Borges, Trilogia, Patrícia Bastos, Oneide Bastos, Paulo Bastos, Amadeu Cavalcante, Marcelo Dias, Alan Gomes, Enrico Di Miceli, Helder Brandão e Beto Oscar, Cley Lunna, Poetas Azuis, Loren Cavalcante, Nonato Leal, Finéias Nelluty, Nani Rodrigues, Pedrinho Callado, Zé Miguel, Osmar Jr, Negro de Nós. Dentro dessas parcerias destacam-se os shows “Quatro Cantos da Floresta”, “Vozes do Amapá”, “Eu sou Daqui”, “Nossa Tribo”; além de integrar o movimento de artistas conhecido como “Projeto MPA”. Soma ainda, participações especiais junto a grupos tradicionais da cultura amapaense tais como, “Raízes do Bolão”, “Marabaixo da Juventude” e “Grupo de Marabaixo Raimundo Ladislau”.

Em 2015, Brenda recebeu o título de mérito na música pela Câmara Municipal de Macapá.

Sua carreira de aproxidamente dez anos, traz grandes vitórias e muitas viagens levando o canto amapaense aos quatro cantos do país, a exemplo do show “Tática”, que abarcou no Acre, Tocantins, Rondônia, Roraima, Pará, Amazonas, Piauí, Maranhão, Mato Grosso, São Paulo, Paraná e Distrito Federal. Além de percorrer nosso país com sua musicalidade nortista tão pulsante, Brenda Melo, teve oportunidade de cruzar as fronteiras do Brasil e cantar na Guiana Francesa, por duas vezes, no primeiro semestre de 2017 em Cayenne e no segundo semestre em Saint -Georges.

Em 2018, Brenda Melo junto ao cantor Val Milhomem e os músicos Alan Gomes e Nena Silva, foram convidados para prestarem uma homenagem a Macapá em seus 260 anos, em evento Solene no Senado federal, em Brasília – DF.

Em 2019, Brenda, participou do projeto “Preces, louvores e batuques do Quilombo do Curiaú”, coordenado pela Associação “Oi Noiz Aki”, projeto aprovado no Edital da Caixa Cultural, circulando por três capitais, sendo: Recife, Rio de Janeiro e Fortaleza.

Para 2020, Brenda já organiza seu novo trabalho, intitulado “Roda dos tambores”.

Então, nós aguardamos você hoje às 21h no insta @srta.modesto, no programa Conhecendo o Artista.

Apresentadora: Kássia Modesto
Roteiro: Marcelo Luz
Produção: Wanderson Viana
Arte: Rafael Maciel
Artista Convidada: Brenda Melo

Poema de agora: ASAS DE CERA – Ori Fonseca

Ilustração: Dédalo e Ícaro. Óleo sobre lona, de Charles Paul Landon – 1799.

ASAS DE CERA

Não te atires do penhasco;
O amor perdido voa, tu não!
Nem as noites perdidas
Nem a dor de cabeça
Nem o choro convulso
Nem os teus pesadelos
Serão tua rede de amparo.
Não aceites as asas de cera
Que o amor te oferta.

Não te lances aos trilhos;
O amor é em tudo volúvel, tu não!
A solidão dos teus olhos,
Não secará teu pranto,
Nem o amargo da língua
Há de aplacar-te o medo.
Retém teu passo Karenina,
Teu anjo da guarda, um bêbado,
Não parará teu salto.

Não te rabisques com lâminas;
O amor tem veias vazias, tu não!
A frialdade da morte
Não cessará tua agonia,
Nem a poesia em teu lábio
Será o batom de teu beijo.
Nem os teus dentes cerrados
Estancarão teus horrores.
Levanta! Há mais amores por se morrer.

Ori Fonseca

Live hoje: Milton Nascimento se apresenta em show solidário nesta sexta (31) transmitido pelo YouTube

Milton Nascimento fará hoje, às 20h30, sua segunda live especial dentro da quarentena. Com o patrocínio da empresa Mastercard, o show reunirá essa lenda da música brasileira e as cantoras Xênia França e Liniker, para cantar os sucessos do Bituca. A transmissão ocorrerá pelo canal do YouTube da marca e também nos canais dos artistas, além de disponível no Multishow.

A apresentação virtual tem como missão arrecadar doações para o Fundo da Cidadania, iniciativa que luta contra a fome no Brasil. Para os fãs dessa fera, é mais uma oportunidade para matar a saudade das suas belas canções, que nesse período de isolamento ajudam a acalmar o coração e dá forças no difícil momento.

Foto: Elton Tavares

Além de ajudar a angariar doações de pratos de comida para o movimento “Faça parte: comece o que não tem preço”, iniciativa da Mastercard que pretende doar pelo menos 2 milhões para o combate à fome e à pobreza, o encontro mostrará um pouco da diversidade da música brasileira, na interpretação dos três artistas convidados, encontro inédito de gerações. Vale a pena assistir e colaborar com a causa.

Milton já havia participado de um projeto internacional ao lado de nomes como Elvis Costello e Sheryl Crow em prol da The New Gig, uma iniciativa da Fundação Americana de Jazz que buscava ajudar músicos de Jazz e Blues a sobreviverem em meio à pandemia.

Foto: Elton Tavares

Para a alegria de quem curte o trabalho do criador do Clube da Esquina e não pode sair de casa, no dia 28 de junho o cantor fez sua primeira aparição ao vivo pelo YouTube, apresentando “Num domingo qualquer, qualquer hora”, live com as principais músicas do meu repertório de sucessos. Nessa balada, o show de hoje também promete!

Data e horário: sexta-feira (31/07), às 20h30 (de Brasília)
Onde assistir: canais oficiais da Mastercard e dos artistas no YouTube.

Fontes: blog da Alcinéa, UOL e Tenho Mais Discos Que Amigos .

Elton Tavares e Daniel Alves.

Ao Vivo Lá Em Casa: Última sexta do mês de julho terá programação virtual nas redes sociais da Secult/AP

Com ótima aceitação do público, o projeto Ao Vivo Lá Em Casa, da Secretaria de Cultura do Amapá (Secult/AP), encerra sua primeira etapa de exibições virtuais, nesta sexta-feira (31). Mais sete atrações locais se apresentam pelas redes sociais da pasta (Facebook e Instagram), entre elas, a banda de rock Tia Biló, DJ Netinho Popular, Workshop de Balé e Histórias da Quadra Junina. A programação inicia às 18h.

Desde o dia 10 de julho, mais de 80 produções de artistas locais já foram transmitidas virtualmente para os amapaenses, de forma totalmente acessível, garantindo a interação entre o trabalhador da cultura e seu público. Com a iniciativa, o Governo do Amapá (GEA) – por meio da Secult/AP – enaltece a classe artística do Estado, possibilitando também que pessoas de outras regiões ou países conheçam um pouco da cultura tucuju.

Uma programação diversificada foi oferecida, com shows musicais, recitais poéticos, espetáculos, performances, exposições, exibições, contação de histórias, demonstrações técnicas, entre outras. Na quarta-feira (29) e quinta-feira (30), teve música com Heber Lemos, Brenner Pinheiro, Ezequias Monteiro, Cleverton Nélio, Mariele Maciel, Artur Loran e Amado Amâncio. Completaram a programação, os artistas Jansen Rafael (Artesanato), Rafael Lacerda (Teatro), José Inácio (Audiovisual) e Luiz Alberto (Capoeira).

“Os artistas locais precisaram se adaptar para poder continuar trabalhando nesse período de pandemia; coube então a nós, da Secretaria, criar os mecanismos para que a produção cultural não fosse totalmente afetada. Acredito que o projeto Ao Vivo Lá Em Casa foi uma excelente experiência para os produtores culturais e o público amapaense que, mesmo dentro de suas casas, pôde apreciar a riqueza dos segmentos culturais presentes em nosso Estado”, enfatizou o titular da Secult/AP, Evandro Milhomen.

Programação:

31 de julho (sexta-feira)

18h – Ademir Barbosa (Artes Visuais); 18h20 – Luana Mira (Dança); 18h40 – Letícia Rosa (Cultura Popular); 19h – Kleber Luiz (Música); 19h20 – Júlia Medeiros (Música); 19h50 – Banda Tia Biló (Música); 20h20 – Dj Netinho Popular (Música).

Nota da Secretaria de Estado da Cultura do Amapá

A Secretaria de Estado da Cultura do Amapá (Secult/AP) vem à público prestar esclarecimentos sobre o Edital nº 001/2020, referente ao Convênio nº 887106/2019 – “ Projeto Circula Amapá”. A pasta divulgou, na última segunda-feira (27), a lista de habilitados e inabilitados da chamada pública, abrindo prazo para a apresentação de recursos a respeito do resultado preliminar divulgado. No total foram analisadas 253 propostas de diversos segmentos culturais, sendo 119 consideradas aptas pela comissão avaliadora formada por técnicos da pasta e profissionais da cultura convocados.

Por essa razão, a Secult/AP resolveu tornar pública a prorrogação da entrega de recursos, que deverão ser submetidos para a análise pela Comissão, bem como a consequente homologação do Resultado Final dos habilitados no Edital. O encaminhando do formulário, que está disponível no site da Secretaria (www.secult.ap.gov.br), deve ser realizado para o e-mail [email protected].

Para tal, o cronograma será:

– O prazo para recursos iniciou na última terça-feira (28) e encerrará nesta sexta-feira, dia 31 de julho de 2020.
– A divulgação dos projetos selecionados após Recurso ocorrerá no dia 5 de agosto de 2020.
– A entrega de documentos (somente premiados) ocorrerá do dia 6 ao dia 7 de agosto de 2020.
– Homologação final do edital será realizado no dia 11 de agosto de 2020.

A Secult reafirma o seu compromisso com a lisura e transparência de todos os processos relacionados e à atual gestão, que têm buscado contribuir um melhor atendimento nos princípios da legalidade para com os segmentos e fica à disposição para quaisquer esclarecimentos no que for necessário.

No que lhe concerne, a Secretaria se compromete em cumprir todos os trâmites necessários para que, tão logo, os trabalhadores da cultura possam ser atendidos pelo edital Circula Amapá.

Evandro Milhomen
Secretário de Estado da Cultura

Macapá Verão seleciona artistas para apresentações on-line; cachê pode chegar até R$ 3 mil

Evento Estação Lunar durante Macapá Verão de 2017 — Foto: Nayana Magalhães/PMM

Por causa da pandemia da Covid-19, em 2020 as atrações do Macapá Verão acontecem de forma on-line. As inscrições gratuitas para artistas se apresentarem no evento, que acontece entre 13 a 27 de agosto, estão abertas até 30 de julho. Os cachês variam de R$ 800 a R$ 3 mil.

LEIA O EDITAL NA ÍNTEGRA AQUI

São aceitos projetos nas áreas de teatro; dança; circo; música popular, erudita e instrumental; audiovisual, cinema; literatura; artes plásticas, artes visuais; culturas populares; mestre de cerimônia, apresentador, comunicação e entretenimento.

O cadastro é feito no site da Fundação Municipal de Cultura (Fumcult). No ato, serão solicitados dados e informações do projeto. O certame é aberto para microempreendedores individuais e pessoas jurídicas. O resultado final será divulgado no dia 7 de agosto.

O valor a ser pago aos artistas, segundo a prefeitura de Macapá, faz parte do Programa de Trabalho Viver Cultura e do Tesouro municipal.

Na programação deste ano estão previstos os eventos Estação Verão; Estação Lunar; Estação Brega; Estação Criança; Estação Samba; e Estação Rock.

Fonte: G1 Amapá

Programação virtual: Nesta quinta-feira (30), tem audiovisual, capoeira e shows musicais no projeto Ao Vivo Lá Em Casa

Em mais uma noite de atrações on-line, o projeto Ao Vivo Lá Em Casa, da Secretaria de Cultura do Amapá (Secult/AP) traz, nesta quinta-feira (30), o cantor e compositor amapaense Amado Amâncio, além de mais cinco apresentações de artistas locais. Até sexta-feira (31), a programação que encerra a primeira etapa de exibições, apresentará performances de audiovisual, capoeira, artes visuais, dança, cultura popular e música, pelas redes sociais da pasta de cultura do Estado, sempre iniciando às 18h.

Desde o dia 10 de julho, mais de 70 produções de artistas locais já foram transmitidas virtualmente para os amapaenses, de forma totalmente acessível, garantindo a interação do trabalhador da cultura com o seu público. Com a iniciativa, o Governo do Amapá (GEA), por meio da Secult/AP, enaltece a classe artística do Estado, possibilitando também que pessoas de outras regiões ou países conhecessem um pouco da nossa cultura tucuju.

Uma programação diversificada foi oferecida, com shows musicais, recitais poéticos, espetáculos, performances, exposições, exibições, contação de histórias, demonstrações técnicas, entre outras. Na noite de ontem (29), se apresentaram Jansen Rafael (Artesanato), Rafael Lacerda (Teatro), Heber Lemos (Música), Brenner Pinheiro (Música), Ezequias Monteiro (Música) e Cleverton Nélio (Música).

“Os artistas locais precisaram se adaptar para poder continuar trabalhando nesse período de pandemia; coube então a nós da Secretaria criar os mecanismos para que a produção cultural não fosse totalmente afetada. Acredito que o projeto Ao Vivo Lá Em Casa foi uma excelente experiência para produtores culturais e o público amapaense que, mesmo dentro de suas casas, puderam apreciar a riqueza dos segmentos culturais presentes em nosso Estado”, enfatizou o titular da Secult/AP, Evandro Milhomen.

Programação:

30 de julho (quinta-feira)

18h – José Inácio (Audiovisual); 18h30 – Luiz Alberto (Capoeira); 19h – Mariele Maciel (Música); 19h30 – Artur Loran (Música); 20h – Amado Amâncio (Música).

31 de julho (sexta-feira)

18h – Ademir Barbosa (Artes Visuais); 18h20 – Luana Mira (Dança); 18h40 – Letícia Rosa (Cultura Popular); 19h – Kleber Luiz (Música); 19h20 – Júlia Medeiros (Música); 19h50 – Banda Tia Biló (Música); 20h20 – Dj Netinho Popular (Música).

Programa “Conhecendo o Artista”: hoje Kássia Modesto entrevista o escritor e poeta, Tiago Quingosta.

Por Marcelo Luz

Hoje é dia de… Poesia… no Conhecendo o Artista. Para tanto, nós recebemos, Tiago Quingosta, também conhecido como Le Gothique Morbidus, nascido em 11 de setembro de 1987, na cidade de Macapá – Amapá. Quingosta é servidor público, especialista em Direito Processual Civil, escritor, declamador e poeta inspirado pelos autores românticos, naturalistas, simbolistas e também de traços dadaístas e surrealistas. É, também, um dos membros fundadores da Associação Cultural Pena & Pergaminho – P&P e membro da Associação Literária do Estado do Amapá – Alieap.

O escritor e poeta foi eleito pela sociedade civil organizada (segmento da Literatura) como Conselheiro de Cultura do Estado do Amapá, para o biênio 2015/2017 e reeleito para o biênio 2017-2019. Participou ativamente da 1ª e 2ª FLAP´s – Feiras do Livro do Estado do Amapá, ministrando palestras, compartilhando saberes em mesas redondas, realizando noites de autógrafos, participando de intervenções literárias, bem como falando da poesia amapaense em escolas públicas do Estado, pelo projeto conhecido como Rufar. Já participou, igualmente, da IV FLIMAR – Festa Literária de Marechal Deodoro, Alagoas. Foi agraciado pelo Governo do Estado do Amapá 2 (duas) vezes com o Troféu Equinócio da Palavra, entregue, respectivamente na 49ª e 50ª Expofeira Agropecuária do Amapá.

Ademais, foi um dos organizadores do Fórum do Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas do Estado do Amapá, evento realizado pelo Ministério Público do Estado do Amapá que reuniu centenas de profissionais dos respectivos segmentos, para aprovação do PELLLB, mais importante marco para as políticas do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas do Estado do Amapá.

Um pouco mais sobre o artista

Tiago Quingosta escreve há mais de 13 (onze) anos e possui, hodiernamente, uma vasta obra literária, mais de 1.500 (mil e quinhentos) poemas, sendo alguns escritos em inglês, espanhol e francês. Outrossim, possui contos, fotopoemas e no primeiro semestre de 2017 lançou um curta-metragem poético chamado Imersio que produziu e dirigiu, juntamente com o Núcleo de Produção Audiovisual do Amapá.

Lançou, com outros escritores amapaenses, os livros Foz Florescente (OffFlip, Brasil, 2013); Trilogia Poética: Os Opostos Existenciais (Chiado, Portugal, 2016); Poemas, Poesias e Outras Rimas (Scortecci, Brasil, 2018) e Antologia Pena & Pergaminho (Ar, Brasil, 2018). Ainda, participa de várias antologias nacionais e é autor de 6 (cinco) fanzines: Le Gothique Morbidus, Haicai, Darkness then light, Alétheia, Heteronímia e Emoções de Dois Gumes. Já flertou com o teatro, tendo participado dos Espetáculos O Sequestro do Monteiro (como curupira) e o Auto do Menestrel (como menestrel), dirigidos por Tina Araújo e Daniel de Rocha em parceria com o Centro Cultural Franco Amapaense.

O escritor é também declamador, tendo se apresentado em escolas, feiras e eventos literários diversos. Juntamente com a poeta Annie de Carvalho vem apresentando o Recital Poético Liras e Mocambos, no qual recitam poesias de poetas amapaenses da 1ª à 5ª geração. Já apresentaram o Recital em vários eventos culturais da cidade, incluindo o Macapá Verão e datas comemorativas da Literatura. É, também, parceiro de palcos e declamações da nossa apresentadora e, também poeta, Kassia Modesto.

Então, nós aguardamos você hoje às 20h no insta @srta.modesto, no programa Conhecendo o Artista.

Apresentadora: Kássia Modesto
Roteiro: Marcelo Luz
Produção: Wanderson Viana
Arte: Rafael Maciel
Artista Convidado: Tiago Quingosta