Osmar Júnior gira a roda da vida pela 57ª vez. Feliz aniversário, Poetinha!

Com o querido Osmar, ao final de suas apresentações mágicas

Tenho a felicidade de ser amigo de muita gente talentosa e que contribuiu muito e segue na contribuição incalculável para a Cultura do Amapá. Hoje, uma dessas pessoas gira a roda da vida, pela 57ª vez. Trata-se do músico, poeta, escritor, boemista, compositor e produtor, Osmar Júnior. O “Poetinha”, como é carinhosamente chamado pelos amigos, é um dos ícones da música amapaense e gênio da poesia.

Ainda lembro bem do primeiro show dele que vi na vida; foi emocionante e faz mais de 25 anos.

Em sua carreira, este incrível poeta compôs canções lindas e inesquecíveis, como “Igarapé das Mulheres”, “Pra Nunca Mais”, “Pedra do Rio” e “Tarumã”, entre tantas outras, que fazem sucesso dentro e fora do Amapá, e que compõem nossas memórias afetivas, nossas histórias e a história do Amapá, através da Música Popular Amapaense.

Junto com Val Milhomem, Naldo Maranhão, Fernando Canto, Zé Miguel, Enrico Di Miceli e Joãozinho Gomes, Osmar é um dos maiores compositores do nosso Estado.

Osmar consegue fazer a mágica de musicar a tradição e a história em sua poesia. Nem sei quantas vezes passei o dia escutando o disco Sentinela Nortente, obra prima dele com o Amadeu Cavalcante, que completou 30 anos em 2019.

Eu, Osmar e Patrick Bitencourt no Underground Clube Rock Bar, em 2016.

Osmar Júnior era amigo do meu saudoso pai. Tenho a sorte dele também ser meu amigo. Um cara talentosíssimo e gente fina, de quem sou um dos milhares de fãs.

Pelo artista e figura porreta que o Poetinha é, por tudo que ele fez e faz, ao Osmar rendo homenagens.

Mano velho, que tu tenhas sempre saúde e sucesso por pelos menos mais 57 junhos.

Meus Parabéns e feliz aniversário, Osmar!

Elton Tavares

Programa “Conhecendo o Artista”: hoje Kássia Modesto entrevista Os Poetas Azuis

Os nossos sábados já tem um gostinho especial de encontro, de troca e de arte. E para abrilhantar essa noite, eu recebo os Poetas Azuis, para um bate papo bem poético e divertido e você é nosso convidado de honra!

Foto: Elton Tavares

O Poetas Azuis é um grupo lítero-musical, criado em 2012 a partir de estudos e investigações poéticas e musicais para popularizar a poesia, dedica-se à criação de recitais/shows que propiciem dinâmicas horizontais entre públicos de diversas faixas etárias, baseando-se na capacidade de maravilhar as pessoas através dos sentimentos que imprimem em seus poemas-canções, com foco em suas habilidades e sensibilidades emocionais, poéticas e estéticas. Paralelamente às apresentações, o grupo fomenta seu espaço na internet onde busca compartilhar poemas de poetas conhecidos pelo grande público ou não. Atua também na esfera de projetos voltados para a criação literária e poesia falada através de oficinas, palestras e workshops.

Foto: Jhenni Quaresma

O grupo tem como seus líderes os poetas Pedro Stkls, que nasceu nascido em 1988, em Macapá – AP, e ainda reside na sua cidade de origem. É poeta, compositor e dizedor de poesias. Teve sua estreia em 2010 como ator de teatro na peça 4 Elementos, Participou como autor convidado de diversos eventos literários no Brasil, ministrando oficinas ou dizendo poesias e participando de debates, dentre os quais destaca-se a OFFFLIP (Paraty-RJ), em 2013.

Foto: Elton Tavares

Thiago Soeiro, nascido em Belém do Pará, morou até os 18 anos na cidade de Monte Dourado- PA, onde começou seu contato com a escrita por meio de textos e cartas, desenvolveu sua poesia falando do seu cotidiano e de todas as coisas que o cerca e dos seus sentimentos. No ano de 2009 criou o blog Amor Cafona, onde publicou durante anos poemas e textos acerca da temática do amor e das desilusões amorosas. Participou do grupo Poesia na Boca da Noite, onde declamou poemas em logradouros públicos e participou da coletânea publicada em 2010. Ainda neste ano criou o sarau Poema de Quinta, juntamente com outros poetas a exemplo de Aline Monteiro e Janete Lacerda.

Criou em 2012 junto com o poeta Pedro Stkls, o grupo Poetas Azuis, que trabalha a popularização da poesia por meio da música e da fala. O grupo surgiu com a ideia de declamar as poesias de poetas locais e desde então, tem pesquisado vários poetas locais e nacionais trabalhando de um jeito a deixa-los ao estilo do grupo. Os “azuis” já realizaram inúmeros shows em sua cidade natal e demais estados brasileiros, participaram de diversos festivais de música, feiras literárias e prêmios de literatura.

Foto: Elton Tavares

O grupo trabalha com apresentações em um formato de PocketShow, com duração média de 1h (uma hora), e já se apresentou em instituições de ensino superior como Universidade Federal do Amapá-UNIFAP, Universidade Estadual do Amapá– UEAP.

E para esta noite, com gostinho especial em alusão ao dia dos namorados, os poetas participarão da entrevista no Conhecendo o Artista, com a apresentação da atriz Kássia Modesto. Você é nosso convidado mais que especial e para você, nós preparamos um sorteio que estará disponível até o início do programa de hoje no Instagram @srta.modesto.

Arrecadações voluntárias, destinadas a doação de alimentos, remédios, produtos de higiene pessoal e limpeza, podem ser feitas através da conta Ag: 8529, CC: 23542-9, CPF: 008.482.032-24 Itaú, Rita de Cassia Silva Modesto, ou no telefone 96 981005163.

Então, vem com a gente, hoje às 21h, no perfil do Instagram @srta.modesto, a Live Programa, Conhecendo o Artista.

Apresentadora: Kássia Modesto
Roteiro: Marcelo Luz
Produção: Wanderson Viana
Arte: Rafael Maciel
Artistas Convidados: Poetas Azuis

Ao vivo lá em casa: Secult-AP lança edital para seleção de atrações online de artistas amapaenses

Na última sexta-feira (05), a Secretaria de Estado da Cultura do Amapá (Secult-AP) abriu as inscrições para o projeto “Ao vivo lá em casa”, onde pretende contemplar 250 atrações virtuais propostas pelos diversos segmentos da cultura amapaense. Nesse contexto de distanciamento social provocado pela pandemia da Covid-19, a iniciativa tem por objetivo promover conteúdos artístico-culturais por meio da transmissão de streaming, plataformas digitais e/ou páginas de redes sociais. O edital e as inscrições estão disponíveis no portal da cultura – www.secult.ap.gov.br – e encerram no dia 12 de junho.

Podem participar da seleção pessoas físicas e jurídicas dos variados movimentos artísticos e culturais do Amapá. O edital dá oportunidade a atores, atrizes, cantores, cantoras, poetas, poetisas, Djs, contadores de histórias, enfim, artistas e técnicos que integram a cadeia produtiva da cultura e das artes, sem nenhuma distinção.

Os proponentes poderão inscrever shows musicais, recitais poéticos, espetáculos de teatro, dança e circo, performances, exposições virtuais, exibições, contação de histórias, vídeo-aulas e demonstrações técnicas. Os conteúdos deverão ter no mínimo dez minutos de duração e se adequar as plataformas virtuais, onde serão veiculadas.

Os selecionados farão duas apresentações do conteúdo, no período de 60 dias, sendo por cessão digital para que a Secult reproduza em suas redes sociais (Facebook e Instagram) ou canais streaming e a transmissão online (Live) pelos canais virtuais dos próprios inscritos. Todas as propostas selecionadas receberão o investimento de 2 mil reais, pagos em duas parcelas durante o período de execução.

Para mais informações, a Secretaria de Cultura disponibilizou o e-mail – [email protected], e o telefone de contato (96) 98808-0736. Acompanhe também as atualizações pela hashtag: #aovivolaemcasa.

Hoje (12), a partir das 19h, no canal da AMCAP: Associação dos Músicos do Amapá completa 24 anos de fundação e lança Especial da Música Amapaense

A Associação dos Músicos e Compositores do Amapá – AMCAP, completa 24 anos de fundação nesta sexta-feira (12), e para comemorar a data, realiza uma Live Especial, com o lançamento do DVD do II Especial da Música Amapaense, gravado no Teatro das Bacabeiras.

A entidade que congrega renomados artistas do Amapá, cantores e compositores, foi fundada em 1996, sem fins lucrativos, com o objetivo de agregar, valorizar e difundir a música do estado do Amapá, na Amazônia e para o restante do país.

Atualmente, com cerca de cem associados, a entidade busca proporcionar o acesso a novos mercados, bem como a integração com as novas tecnologias, como forma de divulgar o trabalho autoral dos artistas do estado do Amapá.

Projetos

Ao longo dos 24 anos, a AMCAP foi protagonista de uma série de projetos culturais, que entraram para o calendário de eventos tanto do município de Macapá, quanto do estado do Amapá, como por exemplo o tradicional Reveillon Beira-Rio, que é realizado deste o ano de sua fundação (1996).

Outros projetos desenvolvidos pela AMCAP são: O Canto de Casa, Especial da Música da Amazônia (EMPA), Festival da Canção no Meio do Mundo (FECAMM) e Carnaval Beira-Rio. Este último, em parceria com o Governo do Estado.

A AMCAP também proporcionou a gravação de vários CDs de artistas locais, fornecendo toda a infraestrutura técnica e de produção dos projetos, bem como todo o processo de produção e distribuição. Desta forma fomentando a cultura regional e garantido renda para todos os artistas envolvidos.

Trabalho Social

A AMCAP também trabalha o lado social do artista, através de parcerias com Instituições públicas e privadas, garantindo a participação de músicos em eventos culturais.

Através de mobilização, a entidade promove a doação de alimentos, roupas, brinquedos e entretenimento – em datas especiais – para a comunidade onde está localizada a sua sede administrativa, no bairro Jesus de Nazaré.

Está em andamento um projeto para a implantação de uma escola de iniciação musical, com aulas de canto e violão, destinada às crianças que moram em áreas periféricas. Assim que voltar a normalidade, pós pandemia, esta ação será realizada.

Campanha

A AMCAP está realizando em parceria com a Assembleia Legislativa e a TV Record Macapá, a campanha “Canto Solidário, Juntos pela música daqui”, em apoio aos profissionais da música, impedidos de realizar apresentações por conta das restrições impostas pelos governos estadual e municipal por causa da pandemia do novo coronavírus.

Para doar basta ligar para o número (96) 99161-2380, que os responsáveis irão até a casa do doador buscar os alimentos ou presencialmente na sede da associação, localizada na Rua Professor Tostes, 691, Jesus de Nazaré. A doação em dinheiro pode ser feita na conta da associação: AG: 4544-6 C/C: 446634-9.

Reconhecimento

Em 2018, o governador Waldez Góes, sancionou a Lei 2.294 de 28 de março de 2018, que tornou AMCAP, uma entidade de Utilidade Pública.

O título possibilita à associação a busca de novas parcerias com o poder público e a utilização das leis de incentivo, bem como maior abertura para alocar e receber investimentos federais da cultura.

Reconhecimento também dado pelo prefeito de Macapá, Clécio Luis, que a reconheceu como entidade pública, no âmbito municipal.

Especial da Música Amapaense

O II Especial da Música amapaense foi gravado ao vivo, no teatro das Bacabeiras, ainda na gestão do músico Cleversom Baia. A atual gestão resgatou esse importante registro cultural, e fará o lançamento no dia do aniversário da Entidade.

Fazem parte deste show: Patrícia Bastos (Eu Sou Caboca), Marcelo Dias (Toada Cabocla), Amadeu Cavalcante (Festejo Popular), Maria Eli (Pra Festejar), Nivito Guedes (Tô Em Macapá), Enrico Di Miceli/Joãozinho Gomes (Mandala a Mandela), Julieli Marques (A Beleza da Arte Que Emana), Zé Miguel (Meu Endereço), Ana Martel (Mal de Amor), Bebeto Nandes (Jeito de Viver), Nathal Vilar (Estrela Guia), Grupo Pilão (Encantaria), Claudete Moreira (Legítima), Val Milhomem (Rosário de Ouro), Adriana Raquel (Deixa a Chuva Cair), Helder Brandão (África Mãe Raiz), Rambolde Campos (Dona Eva), Osmar Júnior (Curiaú), Cléverson Baia (Tambores da Paz), Yes Banana (Camaleão), Banda Placa (Ancestrais) e Banda Negro de Nós (Festejo).

A exibição do Especial será nesta sexta-feira (12), 19h – no canal da AMCAP, no YouTube.

A AMCAP é dirigida atualmente por Leonardo Trindade, presidente; Miquéias Reis, vice-presidente; Odilon Acácio, tesoureiro e Clay Sam, diretor de comunicação e cultura.

Serviço:

Cley de Jesus Sarraf de Abreu
Assessoria de comunicação da AMCAP
Contato: (96) 981116 0053
E-mail: [email protected]

Programa “Conhecendo o Artista”: hoje Kássia Modesto entrevista Lu de Oliveira

As nossas quintas já tem um gostinho especial de encontro, de troca e de arte. E para abrilhantar essa noite, eu recebo uma linda contadora de histórias e toda a mais da sua arte. Lu de Oliveira traz um bate papo bem lúdico e divertido e você é nosso convidado de honra!

Lu de Oliveira – Funcionária Pública, voluntária por vocação, contribui em vários projetos sociais e instituições. Acadêmica dos cursos de Teatro (Unifap) – Psicopedagogia, ambos sendo cursos. Foi integrante do Grupo Contadores Tucujus, que foi selecionado para o SESC Aldeias em 2014 na categoria de literatura/contação. Participação em cursos e oficinas.

Participou do I Festival Curta Teatro com o monólogo Rosa “Loca” – Memórias da Infância, tendo recebido Menção Honrosa pela apresentação. Participou como convidada no Encontro de Contadores da Amazônia em Belém, tendo participado da Oficina com a contadora Acreana Paula Velozo e com o Contador de Histórias. Contou histórias como convidada no evento Nem Te Conto III, no Encontro de Contadores da Amazônia. Apresentou-se como convidada da Seduc, em Belém, na Feira Pan-Amazônica do Livro 2014, em Belém. Em 2015 participou da Expofeira. Participou através de edital do evento cultural em homenagem à passagem da Tocha Olímpica, em 2016. Também contemplada em edital, nas comemorações em alusão ao aniversário da cidade de Macapá em Março de 2017/2018. Integra o Movimento de Contadores de História do Amapá desde a sua formação, contando histórias na Fortaleza de São José, escolas públicas, “baixadas” e áreas de ponte. E como atriz, gravou os curtas Açaí e Super Panc-me, contemplados no primeiro edital de audiovisual do estado do Amapá.

Buscando aperfeiçoar as práticas na contação de histórias e experiências afins, Lu fez oficinas para melhorar e dinamizar o desempenho nas apresentações, dentre os quais, o Curso de Contação PRONATEC, realizado pelo CFF, com duração de 09 meses; o Curso de Técnicas Teatrais, ofertado pelo Centro Franco Amapaense, com duração de 12 meses; a oficina de Palhaçaria com Marton Maués, além da Oficina Ator Sem Sujeito de Lana Sultani; a Oficina com o Promotor de Leitura Maurício Leite em Belém; e a Oficina de Contação de Histórias promovida pela Prefeitura de Macapá, com as atrizes e contadoras de Belém Adriana Cruz e Sandra Perlim;

Arrecadações voluntárias, destinadas a doação de alimentos, remédios, produtos de higiene pessoal e limpeza, podem ser feitas através da conta Ag: 8529, CC: 23542-9, CPF: 008.482.032-24 Itaú, Rita de Cassia Silva Modesto.

Então, vem com a gente, hoje às 20h no perfil do Instagram @srta.modesto, o programa Conhecendo o Artista.

Apresentadora: Kássia Modesto
Roteiro: Marcelo Luz
Produção: Wanderson Viana
Arte: Rafael Maciel
Artista Convidada: Lu de Oliveira

Quarta de arte da Pleta “O amor esta na rede”

A Quarta de arte da Pleta acontece neste dia 10 de junho pelo Facebook  de cada um dos artistas que farão parte da programação, denominada “O amor esta na rede” Nosso encontro de amor e arte recebe com carinho pessoas linda para cantar a esperança a vida e o amor.

Queridos amores de vida e Arte, em meio a essa pandemia, todos nós de algum modo mudamos hábitos. E o mais importante deles é ficar em casa pois esta é a melhor alternativa para proteger quem amamos  e por isso te convido ficar em casa e ficar conectado, na Quarta de arte da Pleta para nos amar e cuidar da nossa rede de afeto.

Nossa programação tá linda para celebrar o amor nossos artistas preparam um repertório Só Love abrirmos nosso encontro com a Paraense quase amapaense Fernanda Canora e em seguida o carioca da gema  Alan Rocha (RJ) trás seu lindo canto e do quintal do Rio Amazonas para colorir o amor nossos Poetas Azuis transpirando amor em forma de poesia e claro nossos Românticos Wendel Cordeiro e Erick Pureza.

Um pouquinho da história de nossos artistas

FERNANDA CANORA

É Paraense com coração na estação Macapá é Cantora, Compositora E Artesã . Está na cena artística há  alguns invernos mas profissionalmente a 3 anos e vem demandando forte seu trabalho autoral nas ondas do Reggae, falando sobre o empoderamento Feminino e a Desigualdade Social. Compõe o Projeto Quarta de Arte da Pleta, participou de diversos eventos sócio Culturais e shows de artistas como O grupo de Carimbó ‘Os Canarinhos’ (PA), Paulo Felinto (PA), Grupo de Carimbó ‘Os Manos’ (PA),    Feirinha Das Manas (Ap),
Nany Rodrigues (Ap),
Projeto Tarrafiada Cultural (PA), Exposição de  5 de Agosto interpretando a Canção do Artista Plástico Wilkler Almeida(PA), Silvio Guedes(PA), Banda Jahmaroc Roots (PA), Paulo de Tarso(PA), Diego Azevedo (PA), Banda Jáh Roots (PA), Fineias Nelluty(Ap).

Contatinho: 96 9970-4282
instagran e facebock: 
Fernada Canora

ALAN  ROCHA

Ator/Músico – Indicado à melhor ator – Prêmio Cesgranrio, APCA-SP, Destaque Observatório de Teatro-SP e vencedor do Prêmio Botequim Cultural como ator coadjuvante 2019.
Cantor, compositor, instrumentista (Cavaquinho, Violão, Percussão) e professor.

Formado em Licenciatura em música pela UFRJ, o músico e ator Alan Rocha , recebe as bênçãos dos palcos teatrais como ator em 2008 no espetáculo Besouro Cordão de Ouro de Paulo Cesar Pinheiro com direção de João das Neves. Desde então, sempre com seu cavaquinho em punho, realizou diversos espetáculos com grandes nomes do cenário teatral. Foi assim com o premiado É samba na veia é Candeia e Forrobodó com direção de André Paes Leme; Ary Barroso de Diogo Vilella e sup. de Amir Adad e o premiado Samba Futebol Clube de Gustavo Gasparani, que além de ter recebido todos os prêmios cabíveis a um espetáculo, também  ganhou os de melhor elenco (Shell e Reverência). De 2015 pra cá, foram mais três espetáculos com Gasparani: o premiado Gilberto Gil – Aquele Abraço, Sambra e Bem Sertanejo. Nesses dois últimos trabalhos, recebendo destaque pelas atuações e trabalho corporal. No inicio do ano de 2017, através da diretora Karen Acioly, protagonizou o espetáculo Benja, o primeiro palhaço negro do Brasil, na Bienal de Circo de Marseille e no La Gare Franche. Na TV, realizou diversos trabalhos com destaque para o personagem Palito em Malhação. Com os diretores Belisário Franca e Jefferson De é um dos protagonistas da série A Revolta dos Malês. No cinema estará nos longas M8 e Prisioneiro da Liberdade também de De e Os Suburbanos com Rodrigo Santana e Babu Santana. Está no longa Prisioneiro da Liberdade com Direção de Dê. Na música vem realizando seu trabalho em grupo com a Orquestra Céu na Terra.  Em 2019 lançou seu 1° CD solo, que recebeu 4 estrelas do critico Mauro Ferreira (o globo), chamado “Alumiou”, que conta com participações de Diogo Nogueira, Alceu Maia e Luciana Rabello. Entre shows e gravações já participou de trabalhos de Chico Buarque, Paulo Cesar Pinheiro, Luciana Rabello, Joaõ Roberto kelly, entre outros.
Contatinho:
https://linktr.ee/alanrocha8

POETAS AZUIS é um grupo lítero-musical amapaense lançado em 2012 com o intuito de promover o encontro da poesia falada e a poesia cantada através de seus recitais-shows. Tendo como seu primeiro grande projeto o recital Quando o Amor Florir. Já se apresentou em outros estados do Brasil e participou de festivais ligados a literatura e a música tais como: Off Flip e Música na Estrada. Além de circular por projetos apoiados pelo SESC como Viajando Pelo Mundo da Literatura e SESC Amazônia das Artes.

Contatinho:
https://instagram.com/poetasazuis?igshid=pj3dnv1x6r4q
https://m.facebook.com/PoetasAzuis

WENDEL CORDEIRO

Artista amapaense, que vem compartilhando  sonhos desde que se envolveu diretamente com a música (quase toda a vida e mas  profissionalmente ha 4 anos). Inspirado pelas lembranças que teve no decorrer da vida e por muitos outros artistas que contribuíram na originalidade de como compõe suas canções. Buscando sempre passar sua mensagem de uma forma poética e crítica. Viajando nas linhas melódicas influenciadas do mpb ao rock alternativo.
Contatinho: Instagram: @wendelcrd

ERICK PUREZA

Erick Pureza fretransmitida a vida  com a música há 4 anos vive de sua arte  na cena artistica musical. E membro do projeto Quarta de Arte da Pleta e movimento cultural Desclassificáveis e apoiador do projeto Liberdade ao Rock já  participou em diversos eventos sócio Culturais e shows de artistas de renome nacional e internacional dentre eles: SaraU Afro litero_musical na semana da consciência negra SESC/AP;  Tom Rodrigues (RJ), Pedrinho Calado (PA), Zé miguel; Val Milhomem (Ap); Fineias Nelluty (Ap) Patrícia Bastos (Ap) e F2N (Guiana Francesa) e dentre outros.
Também Intérprete da canção “O carnaval das águas no lugar da chuva” de Aroldo Pedrosa.
Atualmente coorganizador da campanha  solidaria “De pouquinho em pouquinho se faz o monte”
Contatinho: https://instagram.com/purezaerick_music?igshid=xg65797rx3pd

NOSSA CAMPANHA 

Se poder  te agradecemos. Colabora ai  “É de pouco se faz um monte” esta campanha visa apoiar indígenas e artistas do Amapá em vulnerabilidade por conta da pandemia.

Contato para doação:
Fone 991246160
Endereço: Barracão da Tia Gertrudes/ Banquer Desclassificáveis
Avenida Duque de Caxias, 1203 – Centro

Artistas:
Banco do Brasil
Conta Poupança
Agência: 261 – 5
Conta: 107188 – 2
Variação 51
Erick Pureza

Povos Indígenas:
Banco do Brasil
2825 8 29785 2
Andreia da Silva Lopes
Fone 96981090563

Geografia e Música: Os bastidores da criação musical brasileira – Amapaenses – Por Gutemberg de Vilhena Silva

Por Gutemberg de Vilhena Silva

Escrevi este texto com o intuito de traçar algumas reflexões gerais e visões geográficas sobre partes do livro Então, foi assim? Os bastidores da criação musical brasileira – Amapaenses. Para tanto, busquei duas belas parcerias. As fotos e as ilustrações que dão vida a este texto foram feitas por Dayane Oliveira e Ronaldo Rony, respectivamente.

Escrito por Ruy Godinho, o livro recobre 40 das mais importantes criações musicais do Amapá, selecionadas após enquete feita por Godinho. O prefeito de Macapá, Clécio Luís, faz a abertura por dois motivos, um institucional e outro por amor. O primeiro, porque a obra é fruto de convite e financiamento da prefeitura comandada por Clécio, e o segundo – suponho ser o mais importante –, pela sua trajetória com a produção de espetáculos musicais na década de 1990 em Macapá. O prefácio foi lindamente escrito pelo meu amigo e colega na Unifap, Fernando Canto.

Em poucas palavras, Fernando soube sintetizar de forma primorosa o livro de Godinho. Uma das partes de seu texto que mais me marcaram foi: “A música também é um discurso: tem elasticidade e características específicas na sua confecção técnica e poética. Ela traz imagens e metáforas e até expressões populares que espelham os desejos e sentimentos de públicos diferenciados” (p. 15).

Fonte: https://www.jornaltornado.pt/os-mocambos-pioneiros-modernos-do-marabaixo/

A música genuinamente amapaense é recente e dispõe de muitos de seus protagonistas históricos ainda na ativa, como é o caso do próprio Fernando Canto.

As histórias relatadas no livro denotam, por um lado, que o grupo Os Mocambos, formado em 1960, foi um marco primordial da formação identitária da Música Popular Amapaense (MPA).

E, por outro, que o movimento Costa Norte, inspirado no Clube da Esquina e no Tropicalismo, deu musculatura a esta amapalidade, ou seja, a esta riqueza natural, social e histórica peculiares da identidade musical desse pedacinho de Amazônia.

Cabe ainda aqui uma menção ao Grupo Pilão, gestado tempos depois. Este grupo conseguiu despertar uma perspectiva original a respeito de letras e melodias a partir da utilização de “geograficidades amapaenses”, quer dizer, uma das peculiares marcas do grupo Pilão foi a rica alusão à fauna e flora, tambores e uso de narrativas locais do Amapá, todas muito populares entre os seus cancioneiros hoje.

Grupo Pilão: arquivo de Fernando Canto

O Bar Lennon, por seu turno, foi o pioneiro em Macapá a oportunizar que músicas compostas por cancioneiros locais também fossem tocadas em suas noitadas a fio, o que alavancou a MPA.

Bar Lennon, pioneiro em apresentações da MPA. Fonte: https://www.blogderocha.com.br/o-velho-bar-lennon/

A história afrodescendente – marcante no que chamamos de amapalidade – tem relevância entre os cancioneiros amapaenses por meio das narrativas em torno do Marabaixo e do Batuque, expressões culturais que percorrem a rica e tão sofrida história social amapaense. Ambos, enquanto marca celular da amapalidade, permeiam muitas letras e ritmos das músicas presentes no livro de Godinho. Os trajes, a bebida típica (gengibirra) e um pouquinho de suas historicidades são contadas de maneira leve e agradável nesta obra.

Para uma compreensão complementar, sugerimos que os leitores assistam ao documentário Marabaixo: Ciclo de Amor, Fé e Esperança.

Senhora afrodescendente – Expressão de mulher afrodescendente à esquerda dançando Marabaixo, uma marca angular na cultura amapaense.

Além das expressões culturais de matrizes africanas acima expostas, há ainda influência de muitos ritmos caribenhos que penetraram mentes e corações de cancioneiros amazônidas. Poderíamos destacar o zouk, o cacicó, a salsa, o compas, o beguine e o merengue entre os ritmos que foram se geograficizando em várias partes da Amazônia, inclusive a caribeanedade rítmica foi base para a criação da zankerada de Fineias Nelluty.

O espaço de fluxos, aqui representado acima de tudo pelas frequências radiofônicas, única opção para se conhecer os ritmos caribenhos na Amazônia até, pelo menos, fins dos anos 1980, foi fundamental para dar essa capilaridade à sonoridade do Caribe, criando uma psicosfera favorável para as muitas influências que essa caribeanedade teve e tem sobre os cancioneiros da Amazônia.

Há no livro músicas sobre o amor; que tratam dos anos de chumbo da Ditadura Militar; aos que morrem por lutas variadas, principalmente políticas; que se reportam a elementos da natureza amazônica ou ao planeta como um todo. Há ainda músicas sobre lugares representativos para a memória e cultura amapaenses; sobre a nossa herança conectada com a África; e, por fim, ao que representa ser/estar/morar nas terras de nossos povos originários já extintos. Além destes grupos temáticos há vários outros presentes nesta obra de Godinho.

No meio das tantas músicas do livro, vou mencionar primeiramente Lual (Naldo Maranhão e Jorge Oly). Embora a letra traga o amor e não a geografia como fundamento maior, eu não poderia deixar de fazer este registro. Esta música me causa uma sensação muito grande de prazer e, embora Amadeu Cavalcante seja a “voz mais imponente das canções amapaenses”, não posso deixar de mencionar que – para mim – Naldo Maranhão está no mesmo patamar. Aliás, para mim está acima, com a devida consideração para com o grande Amadeu.

Permito-me, a seguir, fazer análises de algumas letras do livro tomando como fio condutor a relação entre geografia e música, tema que ganha destaque em estudos de geografia cultural em décadas recentes. Para uma análise mais criteriosa desta relação em estudos de caso, sugiro assistirem ao belo documentário de Clicia Di Miceli intitulado InterAMAZÔNIAS – Uma Fronteira Musical.

Quero registrar em primeiro plano que muitas músicas da obra de Godinho tratam como tema central ou de maneira subliminar da natureza, seja por meio de narrativas culturais, sociais ou na vertente da luta por um planeta menos solapado pela destruição e pelo conflito, o que posiciona tais músicas direta ou indiretamente na rota de análises geográficas. Mesmo assim, ponho-me a traçar alguns paralelos mais objetivos entre geografia e música presentes no livro a seguir.

A música Igarapé das mulheres (Osmar Junior) é a mais geográfica do livro para mim, já que contém duas perspectivas muito ativas na geografia: o tempo e o espaço. Além destes dois pilares, há também a narrativa da natureza (do Igarapé das Mulheres), com suas idiossincrasias, fonte gnosiológica essencial de várias reflexões no âmbito da geografia.

Nessa linha de raciocínio, destaco também Vida boa (Zé Miguel), que marca o que chamaríamos na geografia de “tempo lento”, o tempo da vida despreocupada com as loucuras da cidade (principalmente a grande); da importância dada ao que está próximo, no cotidiano; dos prazeres gerados pela riqueza que temos em nossa geograficidade ribeirinha.

Açaí e ribeirinhos – À esquerda, o açaí, fruta muito consumida pelo amazônida. À direita, crianças ribeirinhas em canoa, o principal meio de deslocamento em toda a vasta região amazônica.

Muito se discute na geografia e em outras epistemologias regionais sobre o futuro do planeta. E não é para menos! Problemas como o aquecimento global, a devastação da natureza, a imensa quantidade de lixo despejada nos rios e florestas estão cada vez mais na ordem do dia.

Macapaenses praticando o kitesurf na orla de Macapá. O esporte é muito comum nesta cidade. Ao fundo, o belo cenário da Pérola Azulada

Estes temas são atuais e permanecerão enquanto o ser humano for um exímio predador. Aqui eu recomendaria que cada um destes barões da destruição escutasse Pérola azulada (Zé Miguel e Joãozinho Gomes, ) e Sentinela Nortente (Osmar Junior) para um pouco de reflexão sobre nosso belo e sofrido planeta Terra.

A música Jeito tucuju (Val Milhomem e Joãozinho Gomes) arrebata meus sentimentos geográficos mais agradáveis e energizantes. A geografia que na letra existe me coloca numa posição confortável quando meus muitos amigos de outros estados e países me pedem uma recomendação que sintetize a vida do amapaense.

O rio Amazonas e o povo Tucuju, indígenas tupis que moravam em Macapá e foram dizimados, são dois pilares da geo-história amapaense e – pelo que vi nas 40 canções do livro – foram pouco explorados nas letras de um modo geral.

À esquerda e direita abaixo, o imponente rio Amazonas visto de Macapá, capital do Amapá. À direita acima, indígena em Macapá.

Destacamos, ainda, uma das músicas dedicadas ao bairro do Laguinho. Meu destaque é para o ‘lado’ geográfico de Aonde tu vais, rapaz? (Raimundo Ladislau). Na tradição geográfica, os fenômenos que ocorrem nas cidades têm sua relevância. Quando essa ‘leitura’ é feita sobre situações, contextos e fatos do passado, destacando a espacialidade do que se está analisando, dá-se o nome de geografia histórica.

A música aqui em relevo é um exemplo dessa perspectiva à medida que destaca a transferência impositiva de negros que residiam no centro de Macapá para uma área da periferia, pouco depois do Amapá se tornar Território Federal, em 1943. Além disso, a letra nos condiciona a pensar as geometrias do poder, a partir do momento que analisamos o abismo que existe entre ricos e pobres em uma sociedade extremamente excludente, preconceituosa e – porque não dizer – extremamente racista, tanto hoje quanto no passado. Há ainda ao menos um elemento tratado pela geografia urbana: a noção de invasão-sucessão. À medida que um dado lugar vai sendo ocupado por detentores de “recursos financeiros”, os menos favorecidos são pressionados a se mudarem para outras áreas mais periféricas, fato este conectado ao que acima chamamos de geometria do poder.

Pessoas indumentarizadas para danças de Batuque e do Marabaixo em Macapá.

Pessoas indumentarizadas para danças de Batuque e do Marabaixo em Macapá.

Para finalizar, eu diria que, após ler o livro, o(a) leitor(a) terá a oportunidade de entender de maneira mais profunda e envolvente todo o processo contextual e criativo gerador das preciosidades musicais do Amapá. Quando algum amigo ou amiga quiser conhecer um pouco das belezas do Amapá, certamente este livro será uma das minhas recomendações essenciais. Torçamos para que o volume 2 não tarde a ser escrito, para que possamos conhecer fatos e contextos da criação de muitos outros cancioneiros amapaenses. Outra análise sobre esta obra que recomendo foi feita pelo meu amigo Ronaldo Rodrigues (https://www.blogderocha.com.br/entao-foi-assim-cronica-de-ronaldo-rodrigues/).

Gutemberg de Vilhena Silva, professor da Unifap. E-mail: [email protected]
Dayane Oliveira, produtora de audiovisual e fotógrafa. E-mail: [email protected]
Ronaldo Rony, cartunista. E-mail: [email protected]
Dr. Gutemberg de Vilhena Silva
Universidade Federal do Amapá (UNIFAP).

Edição: Elton Tavares

O tempo como lugar de abandono, ressentimento e honra em “A revoada” – Por @juliomiragaia

Por Júlio Araújo (quem também é o Júlio Miragaia)

…tive a certeza de que o segredo de sua labiríntica solidão havia sido revelado pela tensa pulsação da noite”. (G.G.M.)

Antes de Cem anos de solidão, Macondo já estava edificada no imaginário de Gabriel García Márquez. Em seu romance de estreia, A revoada (1955), é possível ver em outra perspectiva a paisagem bucólica da cidade, a companhia bananeira e até mesmo o coronel Aureliano Buendía, que nessa história são elementos que “integram o cenário” e dão musculatura ao enredo.

Contado por três integrantes de uma mesma família, o coronel, a filha e o neto, A revoada (“Hojarasca” no original e em algumas edições no Brasil “O enterro do diabo”) aborda a morte de um estranho e solitário médico e seus hábitos, e a rejeição dos moradores de Macondo em dar a esse personagem um enterro digno.

Houve um estopim. Há na relação entre o protagonista e a cidade um ressentimento pela negação do homem em exercer sua profissão em momentos cruciais. Por esse motivo, o médico era um homem odiado e viva recluso em uma casa velha, onde passou os últimos dias.

A única pessoa que luta para garantir um funeral e um enterro a ele é o coronel, que lhe devia um favor. Apesar de não querer ir contra a população, o coronel (que não tem o nome revelado) quer cumprir o prometido e assim fazer “o que é o certo”.

Em sua forma, a obra traz o García Márquez com toda a carga poética de sua escrita. Em uma aspa da 15ª edição do livro publicado no Brasil (1999, Editora Record, 144 páginas), há a seguinte declaração do autor:

“Quando escrevi A revoada já tinha a convicção de que todo bom romance devia ser uma transposição poética da realidade”.

E é essencialmente essa a caminhada que o leitor trilhará ao acompanhar os fatos que antecederam o falecimento do excêntrico médico: a de uma história que flui em direção a um rio de prosa que ao mesmo tempo transborda e ilumina o contado em uma poesia arrebatadora, reflexiva e ao mesmo tempo sem perder a direção para onde o curso da trama é empurrado.

Do ponto de vista do protagonista, vemos ao longo do texto o que faz a comunidade alimentar o ódio pelo médico, o qual sequer sabiam o nome ao longo de cinco anos de estadia, e também momentos em que ele flerta com virtudes como a dignidade, a sensibilidade e uma luta interna do “homem-presente” com o “homem-passado”. Vemos aí o tempo como arena desse humano embate.

“Há já algum tempo havia suprimido a refeição da tarde e, a princípio, teve-se a impressão na casa de que voltava cansado e ia diretamente para a rede, dormir até o dia seguinte. Mas não demorou muito para que percebesse que algo de extraordinário acontecia em suas noites. Ouvi-o mover-se no quarto com uma atormentada e enlouquecida insistência, como se nessas noites recebesse a visita do fantasma do homem que ele fora até então, e ambos, o homem passado e o homem presente, estivessem empenhados numa surda batalha na qual o passado defendia sua raivosa solidão, seu invulnerável aprumo, seus personalismos intransigentes; e o presente, sua terrível e imutável vontade de libertar-se do próprio homem anterior. Via-o dar voltas no quarto até de madrugada, até quando sua própria fadiga esgotava a força do adversário invisível”.

A busca pelo que já não está em si, do falecido protagonista, aparece em outros momentos:

“Praticamente estava vivendo uma tardia e estéril adolescência e esmerava-se no vestir como um adolescente, a roupa alisada todas as noites com o canto das mãos a frio, mas sem ser suficientemente jovem para ter um amigo a quem pudesse transmitir suas ilusões ou seus desencantos”.

Apesar de não haver em A revoada a hegemonia do chamado “realismo mágico”, a descrição poética de cenários, como a natureza, dá lugar a uma visão “encantada” da vida e do lugar narrado:

“A única coisa que parecia viver em meio àquele imenso forno era o surdo reverbero dos grilos excitados pela sede da natureza, e a minúscula, insignificante e no entanto desmedida atividade do alecrim e do nardo, ardendo no centro da hora deserta”.

A revoada é uma leitura essencial de um jovem Gabo, de um universo que irá se desenvolver formado por tempos, solidões, chuvas, ruas vazias, dias empoeirados, casas velhas e abandonadas, guerras e funerais.

“ – Tudo isso passará quando nos acostumarmos à hojarasca.”

Projeto virtual do Sesc como incentivo à produção artística nacional: inscrições encerram hoje, 7

Em função das mudanças de comportamento social causadas pela pandemia de Covid-19, a classe artística foi fortemente atingida, com o fechamento dos equipamentos culturais e a impossibilidade de apresentações presenciais. Esse cenário é agravado ainda pela imprevisibilidade da volta dos espetáculos. É nesse contexto que o Sesc lançou, no último dia 3 de junho, o projeto Sesc Cultura ConVIDA!, para incentivar a produção artística em todas as vertentes e levar as apresentações para dentro das casas da plateia.

De 3 a 7 de junho (inscrições encerram hoje), artistas de todo o país poderão inscrever seus trabalhos por meio do site www.sesc.com.br/convida. Serão contemplados até 470 projetos de arte educação, artes cênicas, artes visuais, audiovisual, biblioteca/literatura, música e patrimônio cultural, com investimento previsto de R$ 587.500,00. Com foco em trabalhos não divulgados nos grandes meios de comunicação, o projeto inclui ainda oficinas, debates e podcasts com profissionais que integrem o sistema produtivo da cultura.

“O Sesc Cultura ConVIDA! é a manutenção do trabalho de fomento, difusão e incentivo à produção artística nacional, que o Sesc promove ao longo de mais de sete décadas. Com esta iniciativa pretendemos não só valorizar o trabalho dos artistas de todas as regiões e movimentar a economia criativa, como também contribuir para a qualidade de vida e bem-estar do público neste cenário de isolamento social”, disse a Diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc, Lucia Prado.

Cada proponente poderá realizar apenas uma inscrição e as propostas apresentadas deverão respeitar as medidas de isolamento social que estejam em vigor no momento da sua execução. As comissões de cada segmento são compostas por profissionais de Cultura do Sesc que atuam no planejamento e desenvolvimento da programação cultural da instituição.

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Sesc Amapá
E-mail: [email protected]
Fone: (96) 98407-9956
Site: www.sescamapa.com.br

Programa “Conhecendo o Artista”: hoje Kássia Modesto entrevista a bailarina, coreógrafa e professora Nayara Farias

Hoje é dia de encontro. Conhecendo o Artista recebe artistas de todas as áreas, gêneros e lugares. E hoje o programa traz, do município de Laranjal do Jari, a bailarina, coreógrafa e professora Nayara Farias.

Natural de almerim-PA, atualmente reside em Laranjal do Jari. Licenciada em educação física, Bailarina, autodidata, começou sua vida artística com 14 anos, participando das aulas da Bailarina Ivete Quevedo Ribeiro, uma das suas maiores inspiradoras e incentivadora principal da sua carreira. Nayara, fez também, dentre inúmeras oficinas e cursos, o curso de balé clássico, Jazz contemporâneo, com o professor José Cosme, doutor em dança e responsável pela escola Petit Dance Macapá.

Nayara considera que a dança nasceu com ela, mas aos 14 anos participou do seu 1° festival chamado Geração Saúde, que além da dança trouxe amostras de música, teatro e poesias. Participou do festival Olimpineko, com a Chegada dos Imigrantes do Brasil. Daí em diante, outras portas foram se abrindo.

Soma ainda, à sua carreira, vários títulos conquistados em concursos no seu município e estadual, considerada a melhor baliza do estado na Banda marcial, também vencedora do estadual de bandas fanfarras do estado, com banda da Escola Mineko Hayashida em 2010. Aceitou o convite para participar do concurso da escolha da Rainha do festival do açaí, aonde foi a segunda princesa, foi miss caipira, musa do carnaval por três vezes, miss Laranjal, rainha do Laranjal, melhor porta estandarte no festival do camarão, rainha do Expor Jari . Hoje, professora e proprietária da Escola Petit Dance Jari, onde atende alunos a partir de três anos, nas modalidades Ballet Clássico, Zumba e produz o festival da escola chamado Topazza Bella Brilho de Fogo, que todos os anos realiza, com intuito de mostrar os talentos locais e promovendo os músicos regionais através das apresentações.

Dedico o programa de hoje, à professora e bailarina Ivete Quevedo Ribeiro de Pelotas RS e menciono também, que a mim, Kássia Modesto, a bailarina Ivete, também foi a primeira impulsionadora artística, como vem fazendo há décadas com todos os seus alunos do Vale do Jari, gratidão pela dedicação e amor a arte.

O programa tem, ainda, a preocupação em apoiar causas sociais. Em meio a essa pandemia, muitas famílias ficaram sem suas fontes de renda, sendo assim, privadas do básico, saúde e alimentação. Então criamos uma estratégia de apelo a essas causas e o programa, ultimamente, conta com uma arrecadação voluntária que é destinada a doação de roupas, alimentos, remédios e produtos de higiene pessoal. No último sábado foram arrecadados 100$ que foram entregues ao projeto I Love Baixada, do fotógrafo e amigo, Henrique Silveira. E hoje, a arrecadação destina-se ao SOS Povos da Floresta, uma ação de solidariedade aos indígenas em vulnerabilidade social na cidade, que no momento necessitam de alimentos, material de higiene pessoal e coletivo, roupas para recém nascidos, recurso para a compra de 02 bebedouros e 02 garrafões e outras, tendo ainda extensão em Oiapoque e a intenção de ampliar a ação aos povos ribeirinhos e quilombolas.

Se você quiser contribuir com qualquer valor, Banco do Brasil, Ag: 2825 8 CC: 210 038 X (se for transferência por aplicativo, pode retirar o X) Alzira Alfaia Neves. E para mais informações sobre o SOS Povos da Floresta ou contribuir de outras formas, entre em contato pelo telefone +5596 99173 0955 ou pelo e-mail: [email protected], falar com Paulo Alfaia ( Coordenador de Produção Cultural e Arte da Associação Amapaense de Folclore e Cultura Popular-AAFC e membro fundador do Movimento Cultural Desclassificáveis).

Então, hoje às 21h no perfil do Instagram @srta.modesto, o programa Conhecendo o Artista.

Apresentadora: Kássia Modesto
Roteiro: Marcelo Luz
Produção: Wanderson Viana
Arte: Rafael Maciel
Artista convidada: Nayara Farias

Música amapaense: videoclipe da canção “Princesa Africana”, de Naldo Maranhão, já está no Youtube (no canal do artista)

Há algumas semanas, foi disponibilizado no Youtube, no canal do Naldo Maranhão, o videoclipe da canção “Princesa Africana”. Dirigido e produzido pelo talentoso Thomé Azevedo, o clipe foi filmado na comunidade do Curiaú. A letra da música é de autoria de Naldo e Clécio Luís (sim, o prefeito de Macapá).

De acordo com o músico, a iluminação ocorreu quando Maranhão passou, nos anos 90, uma temporada em Boa Vista (RR). Ele sentia muitas saudades da esposa. Foi quando conversou com Clécio, – que é geógrafo por formação – e as informações o ajudaram a compor a letra de Princesa Africana.

Com nada menos que o fotógrafo e músico Floriano Lima na gaita (no vídeo, mas a gaita original foi feita pelo Osmar Júnior em estúdio) , a canção fala muito mais do que de amor entre um homem e uma mulher; traz o sentimento de negritude e de pertencimento. A melodia e a paixão com que Naldo canta, refletem suas emoções e experiências de vida.

O som e imagens são da melhor qualidade, pois já assisti uma porrada de vezes. Também, o cinegrafista e editor de imagens, Nildo Costa, está na equipe que produziu o videoclipe. Aliás, tudo foi filmado somente com celular. Coisa de feras!

E nestes tempos em que AINDA precisamos lutar contra o preconceito racial, essa música é um alento, pois renova as forças e aquece o coração.

Ficha técnica: PRINCESA AFRICANA

Thomé Azevedo me passou a ficha técnica de todos os envolvidos na realização do videoclipe. Aliás, um grande elenco de profissionais. São eles:

Imagens: Mário Garavello. Finalização: Nildo Costa (Preto) Direção: Thomé Azevedo. Participações especiais; Mery Baraka e Floriano Lima. Convidados: Patricia Andrade, Bruno Jerônimo, Ellane Albuquerque, Luara Albuquerque, Pedro Bolão, Preto Bolão e Lauriene Almeida. Figurino: Alika Brand.

Sobre Naldo Maranhão

No início dos anos 90, no tempo em que os jovens de Macapá despertavam de vez para a música regional, surgiu a banda Raízes Aéreas – grupo formado pelos músicos Naldo Maranhão, Helder do Espírito, Beto Oscar, Alan Yared, Helder Brandão, Black Sabbá, Hemerson Melo e Alexandre, sob a influência luxuosa de Antônio Messias.

Na época, foi o grupo de maior expressão, chegando com músicas próprias, talento e atitude – todos os elementos para o sucesso, e ainda a experiência de alguns dos integrantes em outras bandas alternativas de Macapá. Após o fim da banda, Naldo Maranhão despontou como compositor, fazendo sucesso dentro e fora do Amapá. Antes do Raízes Aéreas, o artista integrou a banda de rock Mizantropia.

Com mais de 20 anos de carreira e três discos gravados em sua trajetória solo (“Colheitando em mim mesmo”, “Feira Maluca” e “Várias Idades”), Naldo Maranhão possui muitos parceiros em suas composições. Entre eles estão Antônio Messias, Osmar Júnior, Fernando Canto, Rambolde Campos, Ademir Sanches, Black Sabbá, Rebecca Braga e Ademir Pedrosa, .

Como disse o Ronaldo Rodrigues (que também é o Ronaldo Rony): “A nau que veio do Maranhão” é um dos grandes da nossa música. Além de ser fã do cara, ele é meu amigo e está entre os gênios da MPA. Se inscrevam no canal do Naldo e curtam suas lindas canções.

Elton Tavares, com informações de Naldo Maranhão e Thomé Azevedo.

Assistam aqui o videoclipe de Princesa Africana:

Princesa Africana – Naldo Maranhão e Clécio Luís

Há tempo, muito tempo, eu tinha os meus pés descalços e abaixo do umbigo; um laço.
Passeava pela África brincava com safáris quando avistei teu reinado.

Minha princesa africana, cana da Índia na nossa cama
guizos nos pés, colares de conchas cabelo rasta no chão, rasta o meu coração.
Meu coração não se engana, tu tens a ver com o Himalaia e Lagrand Savana.

Tua cor, minha cor noite e dia, a lua e o sol são nossas crias.
Somos realeza no nosso universo, pais de planetas espirituais,
imortais como o tempo e nos amamos de mais.

Minha princesa africana, cana da Índia na nossa cama
guizos nos pés, colares de conchas cabelo rasta no chão, rasta o meu coração.
Meu coração não se engana, tu tens a ver com o Himalaia e Lagrand savana.

NINJA lança centro online em defesa da Amazônia no dia Mundial do Meio Ambiente

Para celebrar o dia Mundial do Meio Ambiente, a Mídia NINJA preparou uma programação que marca o lançamento de seu novo projeto, a Casa NINJA Amazônia online. Nos dias 5 e 6 de junho, o novo centro online em defesa da Amazônia realizará uma série de encontros e debates ao vivo, nacionais e internacionais com destaque para a Amazônia Latina, que contam com a participação de Carlos Nobre, Sonia Guajajara, Angela Mendes, Ricardo Abramovay, Gaby Amarantos, Alessandra Munduruku, a eurodeputada Marisa Matias, Patricia Gualinga (Equador), Francia Marquez (Colômbia), Mary Alegretti, Francisco Hipólito, Mãe Nívia, Adriana Ramos, Tica Minami, Keila Gentil, João Donato e outros nomes importantes do ativismo, da ciência, da cultura, dos direitos humanos, da política e outros campos em diálogo com o tema da floresta.

A programação inclui 35 atividades com foco nos temas de meio ambiente, negritude, indigenismo, , feminismo, juventude, mulheres, clima, agroecologia, povos da floresta, fotografia, midialivrismo e comunicação, LGBT, tecnologia e outros. Os debates podem ser acompanhados pelas redes sociais da Mídia Ninja no Youtube, Instagram e Facebook e também nas redes da @casaninjaamazonia.

Também serão realizados encontros temáticos que vão reunir os convidados e os inscritos em salas virtuais com a missão de construir espaços de diálogo e confiança para trocar experiências e conectar redes. As vagas para os encontros são limitadas e para participar é preciso se inscrever com antecedência no site da casa.

Também serão realizadas mostras audiovisuais, conversas sobre a gastronomia amazônica, além de shows e rituais. Estão confirmados na programação musical João Donato, Keila Gentil, Felipe Cordeiro, Djuena Tikuna e outros artistas.

O lançamento, bem como as demais atividades da casa nesse período, irão respeitar as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e garantir o isolamento social dos envolvidos, portanto toda programação será online até o fim da quarentena.

Casa NINJA Amazônia

A Casa NINJA Amazônia funcionará como um centro digital que mobilizará centenas de colaboradores para uma rede online de suporte permanente da Amazônia, além de promover uma programação contínua de rodas de conversas, workshops, encontros, reuniões e campanhas voltada às agendas de combate aos retrocessos ambientais, assim como para contar as potências e histórias da Amazônia profunda.

Do reiki ao hacker, dos povos indígenas ao tecnobrega; das cidades do Brasil profundo às capitais globais, a intenção do novo projeto da Mídia NINJA é conectar Inteligências diversas e provocar trocas de vivências, conhecimentos e experiências distintas.

Raíssa Galvão
Mídia NINJA
Casa Ninja Amazônia

Nota de agradecimento da Secult/AP

O secretário Evandro Milhomen e a equipe da Secretaria de Estado da Cultura (Secult/AP), vem a público manifestar o seu sincero agradecimento aos três senadores do Amapá pela aprovação, nesta quinta-feira (4), da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc. Em consonância com a decisão da Câmara dos Deputados, o Senado Federal, de forma unânime, confirmou o texto apresentado, o que vem atender ao anseio de milhares de artistas e produtores culturais do Brasil.

A proposta autoriza a destinação de R$ 3 bilhões para investimento no setor cultural, onde estados e municípios poderão criar estratégias para auxiliar espaços culturais e trabalhadores da cultura afetados pelo isolamento social imposto pela pandemia da Covid-19. Nesse sentido, senadores e deputados federais do Amapá demonstraram o apreço pela cadeia produtiva da cultura, reconhecendo o seu papel e dando aos artistas a oportunidade de seguir produzindo mesmo nesse momento difícil. Quem ganha é toda a população brasileira.

Por essa razão, a Secult/AP vem reconhecer a atuação dos parlamentares do Amapá em Brasília que, com a aprovação, ajudarão a reparar os danos à cultura nesse momento. A lei segue para a sanção presidencial e, por esse motivo, contamos desde já com a sensibilidade da Presidência da República para confirmar integralmente a redação.

No que lhe concerne, a Secretaria se compromete em cumprir todos os trâmites necessários para que, tão logo, os trabalhadores da cultura possam ser atendidos pela medida.

Evandro Milhomen
Secretário de Estado da Cultura

Hoje rola live do programa Conhecendo o Artista – Kássia Modesto entrevista a atriz, filosofa e palhaça Juliana Bordallo

Hoje (4) tem, “Conhecendo o Artista”. Aquele programa leve e divertido, que acontece todas as quintas e sábados no insta @srta.modesto, hoje diretamente de São Paulo, receberemos Juliana Bordallo, filosofa, atriz e palhaça. A nossa troca, hoje, é sobre as vivências da Ju, através da palhaçaria feminina.

Sobre Juliana Bordallo

Filósofa, atriz e palhaça. Técnica em Artes Cênicas, Juliana cursou danças brasileiras e cultura Popular no Instituto Brincante em São Paulo, licenciatura em Filosofia. Cursou oficinas de clown na Espanha com Mestres como Antón Valén, aula aberta com Norman Taylor, Mosh Cohen, e no Brasil Oficina com Iván Prado( Espanha), Giovani Fioresti(Itália), Darina Robles(México), Avner Einsenberg (Atlanta), Mariano Gedwillo (Argentina), Letícia Vetrano (Argentina), Nola Era (Inglaterra), Caco Mattos (São Paulo), Ricardo Pucceti (SP) e Karla Concá ( RJ). Atua desde 2001 como atriz, palhaça, criadora e pesquisadora da cultura popular brasileira e o universo do clown, ancorada no contato com as linhas de pesquisa em voz, instrumentalização em flauta transversal. Gestora e atriz do Grupo Teatro do Pé desde 2004, com os espetáculos Argumas de Patativa (em cartaz de 2004 a 2011) e Obá de Xangô (2015 a 2018) e na Bella Cia como palhaça e atriz desde 2008, com os espetáculos Fontainebleau, Pescando Lendas, Brinquedos e Brincadeiras e O Dia D´elas ( todos em cartaz). Idealizadora do PRAIAÇAS – Movimento de Palhaçaria Feminina da Baixada Santista, responsável pelo fortalecimento, pesquisa e ações sobre o humor dentro do universo feminista deste movimento. Com seus espetáculos faz parte da circulação dentro das redes Sesc´s , Secretarias de Cultura e Festivais Nacionais e Internacionais como em Vigo ( Espanha), Paris ( França) , Lisboa ( Portugal), Cúcuta ( Colômbia), El Salvador, Honduras e Nicarágua. Educadora de artes cênicas e circenses em Instituições de Ensino particulares.

Então, vem com a gente, hoje às 20h no perfil do Instagram @srta.modesto, o programa Conhecendo o Artista.

Apresentadora: Kássia Modesto
Roteiro: Marcelo Luz
Produção: Wanderson Viana
Arte: Rafael Maciel
Artistas Convidados: Ana Caroline e Jones Barsou