Categoria: Carnaval

Por mais um ano, a Prefeitura de Macapá apoia a Associação de Brincantes e Simpatizantes do Bloco de Sujos A Banda, que promove o principal desfile de carnaval de Macapá, que atrai milhares de pessoas na terça-feira gorda. O prefeito Clécio Luís, acompanhado da diretora-presidente do Instituto Municipal de Turismo, Juliane Pereira, reuniu-se com o presidente do bloco, José Figueiredo de Souza, o Savino, e com o conselheiro Filomeno Ferreira Maciel para firmar a ajuda.

Clécio Luís frisou a necessidade de apoiar o bloco, considerado um movimento aberto e que há décadas leva alegria pelas ruas da cidade. “Em tempos de crise, já que não teremos o desfile das escolas de samba, a criatividade faz toda diferença. Por isso, a importância do nosso apoio. ‘A Banda’ não deixará de passar, porque esse é um momento que reúne o nosso povo, além de impulsionar setores que ajudam no desenvolvimento do município”.

Savino agradeceu o apoio e reiterou que o bloco já recebeu o título de Patrimônio Cultural de Macapá e Imaterial do estado. “Atualmente, o cortejo leva às ruas da capital mais de 160 mil brincantes. É um bem cultural do povo, pensado para que a população brinque o carnaval. E essa tradição será preservada. ‘A Banda’ irá sair e vai passar mais uma vez pelas ruas e avenidas de nossa cidade”.

“A Banda” é considerada um dos maiores blocos de rua do país. O evento encanta não só os que seguem juntos na folia, mas também àqueles que, da porta de suas casas ou do meio-fio, são contagiados pela pura alegria e celebração à vida que a quadra momesca se propõe a oferecer. Diferente dos últimos anos, os brincantes se concentração este ano na Avenida Ernestino Borges, entre General Rondon e Tiradentes, de onde também sairão os famosos bonecos gigantes (Chicona, Cutião, Iracema, Wanderlei e Arizinho), figuras emblemáticas dessa grande festa popular. De lá, seguem para a Praça Veiga Cabral, tradicional ponto de partida do bloco e da alegria dos foliões do carnaval de Macapá.

Adryany Magalhães
Assessora de comunicação/PMM
Fotos: Max Renê

A folia de carnaval está chegando e os eventos tomam conta das ruas e avenidas da cidade. Junto com eles, cresce os empreendimentos populares, principalmente em época de crise. Buscando organizar sem atrapalhar a festa, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (Semdec) se reuniu esta semana com os organizadores de eventos carnavalescos para dar orientação sobre as atividades dos empreendedores populares.

Participaram da reunião os responsáveis pelos blocos e batalhas de confetes que cumpriram os quesitos determinados pelo Comitê Gestor do Carnaval, formado pelas secretarias municipais de Meio Ambiente (Semam), Saúde (Semsa), Manutenção Urbanística (Semur), Desenvolvimento Urbano e Habitacional (Semduh), Obras e Infraestrutura Urbana (Semob) e Subprefeituras (Secsub), além do Instituto Municipal de Turismo (Macapatur), Guarda Municipal, Companhia de Trânsito e Transporte de Macapá (CTMac), Instituto de Promoção da Igualdade Racial (Improir) e Semdec.

Para Nicodemos Pereira, presidente da Associação Comunitária do Conjunto Mestre Oscar e organizador do bloco Mama Folia, que percorre as ruas principais do habitacional e contará este ano com 500 brincantes, essas orientações são importantes e irá ajudá-lo com os vinte empreendedores populares que comercializarão neste sábado, 25, no desfile do bloco. “Buscamos nos organizar e, com respaldo da prefeitura, cumprimos todos os quesitos que o comitê solicitou. Carnaval é festa, mas temos que ter responsabilidade”.

O comitê foi formado para agilizar a questão burocrática em relação à liberação de licenças e garantir a fiscalização para o uso dos espaços públicos e ordenamento de empreendedores individuais, organização de trânsito, além de planejamento no atendimento de urgência nas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s), planejamento de limpeza pública e conservação dos logradouros municipais.

A equipe técnica da Semdec orientou sobre as leis que determinam a comercialização dos produtos, proibição e venda de bebidas alcoólicas para menores, limpeza dos logradouros e demais regras que os promotores de eventos devem cumprir. “Caberá aos responsáveis cuidar para que as leis sejam cumpridas e que haja organização”, ressaltou o chefe da Divisão de Comércio e Serviços da Semdec, Flábio Sena.

Pérola Pedrosa/Asscom Semdec
Contato: 99127-9591

Em relação a não realização do evento do Bloco Pira Cool no local estipulado, a Prefeitura de Macapá explica que expediu todas as licenças que eram de sua competência, de acordo com o projeto que foi apresentado no Instituto Municipal de Turismo (Macapatur). Acontece que o projeto diz que a festa teria som e uma pequena estrutura de palco, assim como a maioria dos blocos faz em seus eventos. Para tal estrutura, são necessárias as licenças dos seguintes órgãos: Companhia de Trânsito e Transporte de Macapá (CTMac), Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitacional (Semduh) e Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam). As licenças estavam todas dentro do estabelecido em lei, porém, a festa não seria feita em um local aberto como foi informado à prefeitura.

Para a realização de um evento fechado, com uma estrutura que foi montada para tal festa, os produtores devem ter licenças de outros órgãos, entre eles o Corpo de Bombeiros; Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea), Polícia Civil (Setor de Diversões Públicas), além de informar à Vara da Infância e ao Conselho Tutelar. Diante disso, informamos ainda que o evento não aconteceu como previsto por não estar dentro das condições mínimas de segurança e por não ter as demais licenças que são exigidas (e não são de competência da Prefeitura de Macapá) em caso de festa em ambientes fechados, o que ocasionou a interdição da estrutura por parte do Corpo de Bombeiros.

A prefeitura, por meio da Macapatur, ainda prestou consultoria às produtoras que fariam o evento informando que os mesmo precisariam das demais licenças para a realização da festa. Inclusive, o Município foi comunicado apenas no dia do evento que seria cobrado ingresso para a realização do mesmo. A diretora-presidente da Macapatur, Juliane Pereira, explica que a prefeitura renunciou aos valores das taxas, justamente porque o Município está dando apoio a todas as iniciativas do carnaval 2017.

“Essa foi uma forma que encontramos para tentar compensar a população pela não realização do desfile no sambódromo. A prefeitura ainda está entrando com poda e limpeza (antes, durante e depois dos eventos) e todos os serviços que o Município dispõe para atender todas as iniciativas da quadra momesca, dentro de nossas possibilidades e de acordo com a lei”, ressalta a diretora-presidente da Macapatur.

Adryany Magalhães/Asscom PMM
Foto: Max Renê