O Mundo é um moinho

                                                              O Cartola sabia das coisas
 

Eu costumo dizer que adoro música e relaciono ou complemento as postagens com letras de canções legais. Ultimamente, vejo muita gente legal se perdendo e de várias maneiras, aí lembrei da música “O mundo é um moinho”, do inesquecível Cartola. A canção foi feita para uma filha do artista, que começou a se prostituir no Rio de Janeiro (RJ).

A situação das pessoas que falei antes não é necessariamente essa, mas é só vocês observarem, tem gente que perde o caminho em um piscar de olhos e não consegue voltar para “a estrada de tijolos amarelos”. Eu também andei por estradas erradas, mas voltei. Saquem a letra e (só para alguns) vistam suas carapuças (risos):

O Mundo é Um Moinho – Composição Cartola

“Ainda é cedo, amor
Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora de partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar

Preste atenção, querida
Embora eu saiba que estás resolvida
em cada esquina cai um pouco tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és

Ouça-me bem, amor
Preste atenção o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos tão mesquinhos
Vai reduzir as ilusões a pó

Preste atenção, querida
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás à beira do abismo
Abismo que cavaste com os teus pés”

O estrela

                                                                                                    Por Elton Tavares

Eu estava observando e pensando (eu sempre observo com atenção a tudo e a todos) algumas pessoas que conheci há pouco tempo. Aí você deve pensar: “Quem esse cara pensa que é para julgar alguém?”. Bom, a resposta é simples: um cara que tenta manter um bom relacionamento com os que o cercam. Confesso que estou menos intransigente e, pasmem, maleável. Quem me conhece, há tempos, sabe do que falo. 
Sim, voltando ao assunto, eu fico muito aporrinhado com um determinado tipo de pessoa, “O Estrela”. Gente que quer ser mais do que é, que costuma andar inflado, com o ego maior do que ele próprio. Gente que é arrogante (também possuo este defeito, mas tento disfarçar), boçal, enxerida, fresca (em muitos casos não tem onde cair morto) e chata. 
Os estrelas gostam de aparecer, se destacar, reluzir. Quanto mais holofotes em cima dele melhor. Eles acham que dominam todo tipo de assunto, se acham sabichões e são SEMPRE os detentores da razão. Gostam de falar em nome de um grupo, gostam de bajulação e adoram um puxa-saco. 
Existe um abismo de diferença entre ser um líder e ser um estrela. Um líder é e o estrela quer ser. Convivemos com tais indivíduos dentro de qualquer grupo ou segmento, alguns estrelas “brilham” mais que os outros, dependendo da sua área de atuação. Como sou jornalista, vou citar alguns exemplos de estrela que conheço, sem dizer o nome de ninguém, claro. 
Bom, tem neguinho na imprensa que quer mandar mais que secretário de Estado. Tem gente que acha que é lido, ouvido e assistido demais, aí pensa que é um grande formador de opinião, ledo engano. Outros não se contentam em somente dar pitaco, querem governar, são verdadeiros pavões, que adoram aparecer, custe o que custar. Eu só quero fazer o meu trabalho, afinal, sou só um jornalista e gosto disso (risos).

Ditadores medrosos

Tiranetes como Raúl Castro, Ahmadinejad e Hugo Chávez são satirizados na Europa com a campanha “Ditadores Medrosos”. O que eles temem? O ratinho que ruge, o mouse (que representa a internet, a informação á vontade). Déspotas, pela própria natureza, são bons em insuflar medo, mas tremem diante da liberdade de expressão.

lançada há um ano pela agência Ogilvy & Mather, de Frankfurt, para a Sociedade Internacional para os Direitos Humanos, organização não governamental alemã criada em 1972 para “atuar contra as injustiças por trás da Cortina de Ferro”.

Felizmente para todos, a cortina de ferro, expressão churchilliana que englobava a União Soviética e seus satélites, se foi, mas os abusos contra os direitos fundamentais pululam em outras partes. Daí a premiada campanha mostrando três conhecidos donos da verdade apavorados diante de um rato-mouse de computador.

Rave no Circo?!!

                                                                                           Por Elton Tavares

Convidaram-me para uma rave que rolará, hoje (1), no Circo (o qual nem sei  o nome). Particularmente, acho um saco ver um bando de moleques (e também alguns velhotes como eu) se balançando ao som de música eletrônica e luzes atordoantes, ainda mais em um Circo.

Mas pensando bem, é apropriado, afinal, a maioria que frequentadores deste tipo de “vibe” (odeio esta gíria, termo ou seja lá o que for) são mesmo uns palhaços (risos).

No evento, denominado “Circus Sensation”, o chavão será: “Hoje tem bala? Tem sim senhor! Hoje tem pirulito? Tem sim senhor! E o palhaço, o que é? É maluco, isso sim!

Não que eu não goste da arte circense, claro que gosto. Não que eu nunca tenha ido em “baladas” do tipo, claro que fui, por isso sei que é palha.O importante para os eletrônicos é fritar e sacudir. Mas não eu, gosto mesmo é de biritar com trilhas sonoras mais refinadas, tipo samba, rock ou MPB.

Boêmia é legal, se vier acompanhada de cultura, melhor ainda. É como sempre digo, você pode discordar, mas esta é a minha opinião e ponto.

O fabuloso mundo do colunista social

Navegando pelos blogs, encontrei este na página “Quem matou a tangerina?”. Ele descreve exatamente o que penso sobre colunistas sociais, programas circulantes e sites de fotografias de festas amapaense (aquelas que só falta a legenda: “Playboy pateta e patricinha fútil na boite”). Estes sites e publicações são idiotas, como diz o meu irmão, verdadeiros “cardápios de sequestradores”. É cômico ver, em festas locais, a galera correndo para cima dos fotógrafos, tudo para sair “na balada” (risos). Enfim, leiam o texto:

“Eu não gosto nem um pouco de generalizar. Aliás, eu odeio quem costuma generalizar um termo pejorativo, característica comum ou possível defeito de um grupo de indivíduos. Mas eu preciso dissertar sobre um grupo que tem minha total discriminação e, talvez, um breve e perecível sentimento pena. O colunista social.

Assim como o diretor de arte é desenhista frustrado, o professor um profissional medroso e comentarista de futebol um perna de pau renegado em peneiras, o colunista social é um sonhador que não deu certo. Observe o cumulo do fracasso existente nessa descrição, “um sonhador que não deu certo”. É falhar até fantasiando.

Essa “profissão”, que tem até um dia em Mato Grosso, é a personalização do “gozar com o pau dos outros”. Ser colunista social é publicar exclusivamente, com orgulho, fotos da última viagem do publicitário com o dinheiro público para Roma, ou quem sabe o batizado da sobrinha da primeira-dama do suplente de secretario de infra-estrutura de Guarantã do Norte. Que possivelmente foi patrocinado com desvio de verba.

Nada, em qualquer momento, um dia vai superar a inutilidade e vergonha alheia existente na tradicional coluna social. Existe uma formula mágica para criá-la, digo isso com a autoridade de quem foi estagiário e precisou escrever uma durante meses. “Badala”, “o bonito casal”, “elegante”, “aproveita” e “o(a) conhecido(a)” são termos e adjetivos imprescindíveis. Como amostra de sua humildade, o colunista social nunca cita seu nome. Ele sempre apresenta-se como “este colunista”. Exemplo: “vai estar comemorando na próxima sexta-feira o seu aniversário com amigos a bonita Clarice Gama. O evento será em Chapada dos Guiamarães. O buffet é assinado por este colunista”. E por aí vai.

Outra característica do colunista social, principalmente o de cidades pequenas, é a mania de grandeza. Alguns fazem o ridículo papel com festas temáticas. E quando não estão contratando atores da TV Globo para comparecem em seus aniversários, surgem em baladas como recepcionista. Agem como se estivessem no Studio 54, com a arrogância de quem estivesse preste a barrar Andy Warhol e Ringo Star.

Contudo, entre todos os vícios que compõem o profissional de colunismo social, há uma peculiaridade que extrapola qualquer discutível falha humana. A burrice. E se tem algo eu odeio é gente burra. O colunista social é o pai dos infelizes que não obtiveram uma mínima conquista na vida. É o ser que vive da estupidez burguesa de fazer não por prazer, mas para os outros invejarem. Ou seja, ele depende da inutilidade humana para manter-se como alicerce desse desserviço à sociedade.

Enquanto existir coluna social nos jornais, nunca faltará forro para a gaiola do seu periquito, tapete para o carro ou embrulho de peixe. Talvez as maiores utilidades encontradas para as páginas de colunismo social após os surgimento desse lifestyle. Colunistas sociais. Obrigado por limparem nossos pés.





Se lhe baterem por trás, chame a polícia

                                                                                          Por Elton Tavares

Borrei a placa da viatura e entortei o rosto do policial para evitar maiores problemas – Foto: Elton Tavares
De acordo com a Lei de Trânsito nacional, quem bate por trás está errado. Hoje (24), por volta das 13h, passei pela Rua General Rondon, no centro de Macapá e vi algo inusitado.

Uma viatura da Polícia Militar (PM/AP) bateu, por trás, um automóvel Corsa Sedan (cor prata). Tudo bem que “errar é humano”, mas já pensaram se fosse ao contrário?

Volta e meia vemos infrações de trânsito cometidas por veículos oficiais, mas vai um de nós, meros cidadãos, falar algo. É um Deus nos acuda.

Claro que foi uma batida sem grandes conseqüências. Fica a dica, dirija com atenção e se lhe baterem por trás, chame a Polícia (risos).


Se liguem

                                                                                      Por Elton Tavares

Acidente perto da minha casa – Foto: Elton Tavares
A falta de atenção no trânsito pode ser fatal, felizmente não foi o caso do acidente ocorrido hoje (21), ás 18h, no cruzamento da Rua Jovino Dinoá e Avenida Pedro Lazarino, no bairro do Beirol, zona Sul de Macapá.

No local, foi instalado um semáforo, os desavisados e desatentos continuam correndo na Jovino, que é mão única. Os automóveis envolvidos foram um Pálio cinza e um Fiesta branco, ainda bem que a colisão só resultou em prejó material.

É melhor maneirar ou farão parte do impressionante índice de vítimas do trânsito local. Parafraseando o grande escritor Nelson Rodrigues: “Acho a velocidade um prazer de cretinos.” Se liguem!

Os altos e baixos da TV amapaense

                                                                                           Por Elton Tavares

Não é impressão sua, é um anão com um chicote MESMO!!
Eu fico impressionado com os altos e baixos do jornalismo local. A qualidade dos noticiários melhorou muito. As propagandas também. Mas o sensacionalismo é gritante. Eu sou jornalista, talvez o meu comentário seja um reflexo da falta de experiência com programas televisivos e tal, mas observem:

Depois do sangrento “Bronca Pesada”, onde o apresentador condena o cara antes mesmo do julgamento, do ridículo Chumbo Grosso, onde vi, diversas vezes, os repórteres falando português erradão…, eis que aparece um programa novo (não lembro o nome) no qual o apresentador divide a tela com um anão (pasmem, com um chicote na mão).

Notaram alguma semelhança com o Ratinho? Isso sem falar na “cocotagem” que é o Circulando. Tudo bem, todos são profissionais, respeito as pessoas que trabalham e defendem o “pão de cada dia”, mas os idealizadores deste tipo de programa são verdadeiros fabricantes de doidos. Coisas assim são chatas de se ver.

Entendam, tem muita gente boa fazendo TV aqui. A programação do Amazon Sat é bem legal, o novo programa do Olímpio Guarany é bacana (confesso que não gostava do antigo), o do Hélio Nogueira também, os ótimos jornais da TV Amapá são modelos para as outras emissoras (que Também estão produzindo grandes noticiários) e tantos outros.

O problema é que “nós” adoramos esse formato chulo de programa, como o “Câmera Livre” (lembrei!), tipo “Freak show”, se tiver sangue então, a audiência dobra. Torço para que este gosto, no mínimo duvidoso, mude um dia. Resumindo, a TV amapaense oscila entre qualidade e idiotice.

Depoimento de um abduzido

Jornalista (se é que podemos chamá-lo assim) Rogério Borges, o debilóide de Goiânia que escreveu merdas sobre o Amapá.
Ainda sobre o post anterior, onde repudiei o texto de um pateta de Goiânia, que escreveu um monte de besteiras sobre o Amapá, meu amigo Silvio Carneiro escreveu o seguinte texto, no seu blog “A vida é foda” – http://avidefoda.wordpress.com/ , repugnando o escrito infeliz:

Depoimento de um abduzido
                                                                             Por Silvio Carneiro

Em resposta a um imbecil chamado Rogério Borges, que se acha o “Diogo Mainardi” do jornal “O Popular” (tão popular que nunca ouvi falar, portanto, não deve sequer existir), lá das bandas do quintal de Brasília, que andou escrevendo umas asneiras sobre o Amapá, resolvi mostrar em público o relato de uma experiência pessoal minha, de quando fui abduzido.

Vejam caros leitores, eu sou paraibano com muito orgulho! Mas nos últimos anos tornei-me amapaense de coração! Daí, meu depoimento:

Fui abduzido…

Já se passaram cinco anos, desde que tudo aconteceu…

Quando dei por mim estava desembarcando de um avião em plena cidade de Macapá, a capital do Amapá, um estado que faz parte da federação brasileira desde 1988, mas que muitos ignorantes ainda fingem não existir.

Até então eu não conhecia ninguém que tivesse nascido no Amapá, até que minha filha nasceu…

Até então eu não conhecia ninguém que sequer tivesse estado ou que pelo menos tivesse passado pelo Amapá, até que me dei conta que eu estava lá…

Pois é, eu não conhecia o Amapá nem os amapaenses, mas isso não me dava o direito de ignorar sua existência! E a partir daquele momento, passei a explorar cada pedacinho daquele lugar totalmente estranho para mim.

Logo percebi que uma das principais empresas que existiam por lá era uma tal de MMX, daquele carinha lá que é o quarto ou quinto sujeito mais rico do mundo… o Eike Batista. Pois é, até ele já havia passado por lá!

Não encontrei, no entanto, nenhuma babaquice nerd do tipo “seriados de TV feitos para retardados”…

Outro indício de realidade foi ver de perto o Marco Zero da Linha do Equador que, aliás, de imaginária não tem nada, a não ser na cabeça dos imbecis que nunca estudaram os meridianos geográficos ou talvez as leis da física…

Além disso, essa não era a principal referência geográfica deste lugar. Bastava ir até a frente da cidade e ver toda a imponência do Rio Amazonas! Sim, aquele lugar era real. E estupidamente maravilhoso!

Na minha expedição por essa “ilha” magnífica, descobri “a casa dos Waiãpi” (ou Oiapoque, se você preferir pronunciar em tupi-guarany…

Aliás, falando nos índios Waiãpi, fiquei deslumbrado com a pintura corporal que eles fazem e que se tornou Patrimônio Cultural da Humanidade pela ONU em 2004.

Nem precisou ir muito longe para descobrir que o Amapá contribui com o PIB nacional com suas exportações de castanha, madeira e manganês, tendo, só no ano de 2006 (um ano depois em que fui abduzido) uma média de crescimento em 33% de empregos na indústria (número maior que o nacional que foi de apenas 23% no mesmo período)…

Durante esse período em que estive abduzido, quiseram me dar uma “lavagem-cerebral” com as músicas bregas… Mas consegui escapar e preferi ouvir a doce voz da AMAPAENSE Fernanda Takai (vocalista da banda Pato Fu). Tive a sorte de não ser obrigado a ouvir as choradeiras de Leandro & Leonardo ou dos filhos de Francisco, aqueles caipiras lá das bandas de Goiás…

Gostaria de terminar esse meu depoimento emocionado, marcado de tantas boas lembranças daquela terra inesquecível, dizendo para que muitos brasileiros ignorantes e boçais que dizem em qualquer jornaleco ainda duvidar da existência do Amapá, que saia do meio dos seus pastos repletos de estrume e aprenda a conhecer e respeitar mais o seu país. Um país que não se resume a ser um quintal de Brasília.

Fui abduzido sim… Fui arrebatado pelas belezas e pela acolhida das pessoas do estado que se orgulha em ser o mais preservado da Amazônia legal brasileira.

Fui pra lá e não me arrependi da experiência “sobrenatural”!

Um idiota do Centro Oeste

                                                           Por Elton Tavares
Apesar das bizarrices, asneiras e despautérios que lemos hoje em dia, seja na internet ou em qualquer outro veículo, ainda me surpreendo com a idiotice de alguns. Um “jornalista”, metido á piadista, lá de Goiânia (GO), um abestado chamado Rogério Borges, escreveu um texto esculachando o Amapá.

Tudo bem que temos um monte de problemas, mas o Estado é novo, ainda tem muito que desenvolver em todos os aspectos. Aí me aparece um cara desses, sem o menor conhecimento do assunto que fala e escreve besteiras á esmo sobre uma cidade que ele nem imagina como é, muita idiotice!

Nossa cidade parece um parente, só nós temos o direito de questionar e detonar os seus defeitos. Afinal, somos nós que moramos aqui. Talvez ele pense que é um bom jornalista gonzo, deve se achar um humorista ou algo do gênero. Na verdade, a piada foi sem graça e de mal tom, uma verdadeira burrice. Leiam e constatem:
Se tiver dificuldade para ler, clique na imagem, ela ficará maior e você poderá ler esta presepada.

Fonte: Blog Notícias Daqui – http://www.lucianacapiberibe.com/

A inoperância da MTV Macapá

                                                                                            Por Elton Tavares

Painel do artista Daniel Nec 
Todos devem se perguntar: Porque diabos a MTV Macapá não tem um programação local? Porque o veículo não realiza nenhuma promoção na capital amapaense? Porque não cobre eventos musicais da cidade?

Bom, vamos com calma. Segundo uma de minhas fontes, a MTV nacional aprovou o piloto (programa modelo) da filial macapaense, mas ainda não deu o aval necessário para a programação sair do papel. Minhas fontes informaram que a MTV de Belém (PA) também enfrentou o mesmo problema, a demora da aprovação para suas atividades locais.

Aí pergunto: Por que tanta burocracia? A MTV Macapá está na cidade há cerca de um ano, só promoveu um evento (show da cantora Pitty). Neste período, já tivemos dois festivais de rock, realizados pelo Coletivo Palafita, um Cerimonial Fest, além de uma série de pequenos eventos musicais.

Será que o setor financeiro da emissora não estaria arrecadando grana suficiente para realizar suas atividades? É fato que houve uma redução no quadro de funcionários. Aí as dúvidas voltam: Por que um canal que é sucesso no resto do Brasil não arrecada aqui? Seria por causa do sinal ruim?

Posso afirmar que na MTV trabalham bons profissionais, que a estrutura física de emissora é melhor do que de muitas TVs locais.

Enfim, a juventude amapaense clama por atitude. Tomara que a MTV Macapá seja autorizada pela nacional, tomara que se mova e se firme como veículo de cultura musical, não só nacional, mas também local.

Feliz Páscoa!

                                                                                            Por Elton Tavares

A Igreja está em evidência por causa dos casos de pedofilia, nem precisamos falar do holocausto, da escravidão, do governo do Clero na Idade Média e etc.

Não sou um cara religioso, acredito em Deus e tals, mas não curto muito a instituição, a Igreja. Acho que a Semana Santa um feriadão bacana e o melhor período para os vendedores de peixe e chocolate.

Mas já que é Páscoa e todos estão festejando o dia que JC voltou para a galera, resolvi postar este textinho do blog http://acoisapublica.zip.net/ , do meu amigo Ronaldo Roni:

“Com a firme intenção de acabar com a onda de pedofilia na Igreja, o papa Chico Bento 16 pediu que os padres saiam do armário. O “supra-sumo” pontífice já não consegue dormir com as festas do cabide que rolam, todas as noites, no mundo encantado do Vaticano.”

Agora fora de sacanagem, não sou religioso, mas respeito á fé alheia. Principalmente da minha família e amigos. Enfim, desejo uma feliz Páscoa para vocês!

Judas hipócrita

                                                                                              Por Elton Tavares

Pedro Paulo dias (PP) assumiu hoje (3), na Assembléia Legislativa do Amapá (AL/AP), o governo do Estado. A casa legisladora aceitou a renúncia de Waldez Góes (PDT), que será candidato ao senado Federal.

Até aí, nenhuma novidade. Só acho muito engraçado os puxa sacos de plantão, que viviam “babando ovo” de WG, já começarem a detoná-lo. Volto a afirmar que faço parte do grupo que não tem grupo algum, não sou partidário, não ganho “mesada” para falar ou não falar sobre um determinado ocupante de cargo público, mas que tudo isso é engraçado, há isso é.

Tem até gente dizendo que vai “caguetar” a fonte da riqueza de alguns “novos ricos”, supostamente fabricados no ex governo. Isso me lembrou de velhos ditos populares: “Quem tem telhado de vidro não atira pedras no do vizinho” e “quem tem rabo de palha, não chega perto do fogo.”

Já que fulano ou ciclano sabiam de tais fatos, porque não falaram antes do ex governador largar o osso?

Este textinho é uma maneira de repúdio a total falta de senso e de escrúpulos de alguns, parecem parasitas, que mudam de hospedeiro (ou governo) em um piscar de olhos. Atitudes como estas, logo no sábado de aleluia, são no mínimo engraçadas. Li no blog da Alcinéa Cavalcante a seguinte frase: “Waldez vai conhecer os Judas em pleno sábado da aleluia. Ironia do destino?” – Alípio Junior.

A velha conversa sempre vem á tona: “Rei morto, Rei posto”. Enfim, chega desse papo sobre ironias, trairagens e hipócritas, papo chato, até parece conversa de jornalista bêbado.


Vamos melhorar nosso nível de exigência!

                                                                                         Por João Silva – Jornalista

Os goianos pensavam que o gramado do Glicerão era uma rua esburacada.

Toda vez que alguém vem ao Amapá e crítica alguma coisa que não vai bem, percebe-se uma reação em cadeia por parte de setores da mídia tucuju. Acho que isso precisa acabar por que não transmite aos outros uma ideia boa sobre a gente; podem pensar em imprensa alinhada ou em unanimidade suspeita, por exemplo – aquela que Nelson Rodrigues chamava de burra.

Longe de querer ferir suscetibilidades, mas não dar para ficar defendendo o indefensável ou querer tapar os raios do astro rei com a peneira da insensatez dessa defesa inútil, já que não leva a nada.

Técnico e jogador do Goiás que criticaram o “gramado” do Glicério Marques não foram acintosos e o fizeram com toda razão; poderiam ir mais fundo se resolvessem falar sobre as cabines de imprensa, as arquibancadas, a falta de conforto que desrespeita o estatuto do torcedor e os profissionais que trabalham para promover o futebol. O povo fica parece gado no campo e a crônica apertada parece sardinha em lata.

Não é de hoje que o “Glicerão” reclama obras que nunca são feitas ou foram feitas de forma paliativa, para quebrar um galho, vamos dizer assim. No início dos anos 90, sob pressão da imprensa, o prefeito João Capiberibe deu uma guaribada no “Gigante da Favela”,que tem história e histórias.

Na década de 60, em entrevista concedida à Revista do Esporte, logo depois de um amistoso do Fluminense em Macapá, o volante Edmilson, instado a apontar o melhor e o pior gramado do Brasil, disse à revista de circulação nacional que o pior ficava no Amapá, “um quadrado apelidado de campo de futebol”.

Negócio é o seguinte: crítica para ajudar tem que ser bem-vinda; e tem mais: ou melhoramos nosso nível de exigência ou vamos ouvir outras críticas; a palavra está com o Presidente da FAF, com os governantes do Amapá, com os deputados federais, os senadores, os vereadores que poderiam se unir para viabilizar a construção de um estádio digno das tradições do futebol que conquistou o primeiro Copão da Amazônia e produziu para o Brasil e o mundo jogadores como Palito, Biló, Lelé, Jason, Antônio Trevizzani, Tico-Tico, Marcelino, Bira e Aldo, os dois últimos exibindo em casa faixas de campeão brasileiro, um pelo Internacional, outro pelo Fluminense.

A reação de agora, muito parecida com aquela exercida contra matéria publicada no Esporte Espetacular, da TV Globo, de algum tempo atrás, serve para lembrar que vigora em setores emergentes da crônica uma mentalidade de defesa incondicional do prefeito, do governador, do grupo que dirige a Federação Amapaense de Futebol, e não pode ser assim por que isso gera atraso e acomodação; o que está errado é para ser dito e corrigido, sem traumas, sem melindres – ou a crítica não faz parte?

Numa decisão de campeonato, dois ou três anos atrás, o Prefeito João Henrique Pimentel, cercado por torcedores esperançosos, mostrava diante das câmeras da TV a maquete do novo Glicério Marques…Eu queria que saísse, mas eu sabia que aquilo era uma embromação, e não deu outra.

Isso pode mudar se houver cobrança, se a crônica encarar, como deve ser, a discussão aberta sobre o declínio dos clubes, por exemplo – ou não vale a pena lembrar as incertezas que rondam hoje os dois mais antigos do futebol amapaense, Macapá e Amapá, desprovidos de suas sedes sociais em nome de um projeto que não consegue avançar, além da triste imagem do Zerão abandonado e o Glicério Marques do jeitinho que motivou a crítica dos goianos?

Fonte: http://www.alcilenecavalcante.com.br/