Ontem (16), Fernando, que é compositor, cantor, músico, jornalista, sociólogo, professor doutor, poeta, contador de histórias, causos e estórias, contista e cronista brilhante, apreciador e incentivador de arte, sociólogo, imortal da Academia Amapaense de Letras (AAL), foi aclamado o novo presidente da AAL.
A escolha se deu em reunião dos acadêmicos, quando os imortais escolheram a nova diretoria da AAL e o seu presidente.
Trata-se de um dos Mestres da Cultura amapaense, pois possui contribuições incalculáveis para a Literatura e para a Música amapaense, da Amazônia e do Brasil. O branco mais preto do Laguinho, bairro que tanto ama, divulga, canta e representa. Além de servidor Doutor da Universidade Federal do Amapá, o cara é a memória das artes tucujus. Ele é um acervo vivo de nossa identidade cultural. E, para mim, o maior escritor vivo do Amapá.
Boemista, amante do carnaval, mocambo, membro fundador do Grupo Pilão e flamenguista, Canto é um escritor “imparável”. Aos 68 anos, ele possui 17 livros publicados (de crônicas, poesia e contos), além de composições autorais e outras com grandes nomes da música amapaense; ensaios teatrais, entre outras incontáveis contribuições para a cultura e resgate histórico do Amapá.
Mais sobre a Academia Amapaense de Letras
Fundada em 21 de junho de 1953, data escolhida por conta de ser o mesmo dia do aniversário do escritor Machado de Assis, a Academia Amapaense de Letras surgiu como uma entidade civil, sem fins lucrativos e com o objetivo de promover o desenvolvimento literário, cultural, científico e artístico do Amapá. Seu primeiro presidente foi o professor de português e literatura Benedito Alves Cardoso. A AAL possui 40 sócios titulares do colegiado (imortais).
A posse da Diretoria aconteceu no dia 5 de julho de 1953, no Cine Teatro Territorial (anexo ao Grupo Escolar Barão do Rio Branco), ocasião em que o Governador Janary Gentil Nunes fez um belo discurso. Por mais de 30 anos o Silogeu ficou desativado, sendo reinstalado em agosto de 1988. Já faleceram 33 dos seus membros.
Fernando Canto sucede o professor Nilson Montoril de Araújo no cargo, que fez um belo trabalho. Portanto, estou muito feliz pela escolha dos imortais da Literatura local. Sempre digo que o Fernando Canto é o meu herói literário. E o melhor, ele é também meu amigo, o que para mim, é uma honra.
A posse acontecerá no dia 1º de dezembro, ainda sem local e horário definido. Mas é certeza que irei lá abraçar meu amigo Canto, o Fernando mais genial que conheço. Parabéns, mestre. Tu és merecedor. Tenho certeza que será um excelente presidente deste colegiado de literatos!
Elton Tavares – Jornalista e escritor