Artistas plásticos amapaenses se mobilizam para arrecadar alimentos a atingidos pela pandemia

artista plástico amapaense Augusto Leite – Foto: Diário do Amapá

Por Cleber Barbosa

O artista plástico amapaense Augusto Leite anunciou na segunda-feira (03), em entrevista ao programa Café com Notícia, na rádio Diário FM (90,9) uma campanha solidária denominada “Quem tem fome tem pressa de comer”, voltada ao mesmo tempo em que promoverá a cultura local, vai arrecadar alimentos para famílias carentes atingidas pelos efeitos da pandemia da Covid-19 no Amapá.

Uma tela do famoso pintor amapaense R. Peixe será o objeto do desejo de quem participar da promoção, sendo sorteada como o grande prêmio da campanha. “Não foi só um artista, ele criou a [escola] Cândido Portinari, que tem uma tela avaliada em R$ 30 mil e que nessa campanha vamos transformar arte em comida, para matar a fome”, resumiu.

Resignado, Augusto Leite disse ter consciência de que apesar dessa iniciativa não resolver o problema de todos, é importante que cada um faça a sua parte e desde o planejamento da campanha, recebeu apoios decisivos como de um dirigente de uma rede local de supermercados, que cederá o espaço para as dinâmicas da campanha, comercializando cestas básicas a preço de custo para que os cupons fiscais sejam trocados por cupons que participarão do sorteio da obra.

Outra grande premiação da campanha é uma galeria completa com obras de outros nomes consagrados do mercado cultural do Amapá, até agora reunindo 30 quadros de artistas plásticos que decidiram doar para a campanha. “Não fizemos diferenciação, de quem é melhor ou não, o primeiro prêmio é o R. Peixe, o pai da arte do Amapá, e o segundo prêmio reúne a maior representação da arte local, com nomes como Ivan Amanajás, Trokal, Gibran, Josafá, de quebra Augusto Leite… [risos] e por aí vai”, anunciou o coordenador.

Por fim, ele disse que a mobilização não tem um patrocinador definido, é fruto do desprendimento a grandeza dos artistas participantes, parcerias culturais e de logística de quem entendeu a necessidade de ser solidário, pois quem tem fome tem pressa de comer.

Fonte: Diário do Amapá.

Adeus, poeta Mauro Guilherme. Até a próxima vez, amigo! – @mauroguilherme_

Mauro Guilherme – Foto: arquivo pessoal do escritor.

Assim como a maioria dos membros do Ministério Público do Amapá (MP-AP), instituição que muito me honra trabalhar, conheci o promotor Mauro Guilherme em 2017, ano iniciei meu trabalho no MP. Nos apresentamos na recepção, acho que era uma sexta-feira. Ele disse: “tu és o cara do Blog De Rocha, leio as crônicas do Fernando Canto lá”. Respondi que sim e que fiquei feliz em saber que ele era um dos leitores do meu site.

Passado o tempo, entre os encontros de trabalho nas pautas que eu cobri como assessor de comunicação da instituição, Mauro, a exemplo de outros escritores locais, começou a me enviar poemas e contos de sua autoria, para publicar neste site. Sempre contribuições porretas, aliás.

Mauro Guilherme – Foto: Flávio Cavalcante

A gente conversava de vez em quando sobre a Literatura local e eu dizia a ele que um dia seria escritor, de fato, com livro publicado e tudo. Mauro, que era poeta, contista e cronista renomado (com 10 livros publicados), sempre incentivou, é verdade. Quando ele me convidou para participar de uma antologia, denominada “Cronistas na Linha do Equador”, fiquei feliz demais. O convite foi ideia dele, em conjunto com a poeta Alcinéa Cavalcante. A obra foi lançada em maio de 2020, no formato E-Book. Fiquei boçal por estar entre tantas feras do universo literário tucuju.

Mauro Guilherme – Foto: arquivo pessoal do escritor.

Em setembro, quando a pandemia deu uma trégua, lancei o meu livro impresso, em uma livraria de Macapá. Muitos amigos foram lá, mas Mauro não pode ir. Na semana seguinte o presenteei com um exemplar. Ele leu e disse que gostou. Como já disse, o amigo sempre foi um cara de elogios.

Ele, como era bom de caneta e imparável (como diz o amigo Fernando Canto), escritor/trabalhador da cultura, organizou mais três coletâneas literárias denominadas “61 Cronistas do Amapá” (a qual também integro o time de escritores), ‘Literatura Amapaense: Poemas Escolhidos’ e “Pandemia: conto, crônica e poesia”. Todas lançadas em setembro, outubro e dezembro de 2020, respectivamente e no formato E-Book.

Mauro Guilherme – Foto: arquivo pessoal do escritor.

Mauro foi um exemplo de empenho na disseminação da cultura e da literatura amapaense. Toda essa trabalheira aí de conversar com autores, organizar formatação dos livros, artes para capas e etc, só com muito amor pela arte literária. Mauro Guilherme era esse cara. De quebra, ainda tocava e cantava. O amigo não era fraco não.

A gente fica triste pela passagem de alguém tão paid’égua, mas ficamos aqui, gratos pelo conjunto da obra que foi o Mauro. Posso dizer que ele foi um dos meus chefes com quem consegui ser amigo. E melhor ainda, a iniciativa foi dele, pois era um baita cara porreta!

Mauro Guilherme e amigos poetas – Foto: Flávio Cavalcante

A poeta Jaci Rocha sintetizou esse sentimento hoje quando escreveu, com a imensa leveza e talento que tem, o seguinte:

A poesia do lado daqui, hoje chove. Pingos de palavras de bênçãos e gratidão. Porque sobe aos céus o poeta Mauro Guilherme . A poesia do lado de lá, hoje acende suas letras. E lá o recebe com todas as merecidas honras.

A cultura Amapaense agradece por todo verbo bonito que Mauro compartilhou aqui. Por seu entusiasmo, talento e alegria em partilhar.

Eu agradeço a bondade e acolhimento de Mauro para com a minha poesia. Mauro, conte para Deus suas histórias de pássaro. Que seja um bonito voo, amigo“. É isso mesmo!

Mauro Guilherme – Foto: Flávio Cavalcante

Nem sei o motivo de eu nunca ter feito uma foto junto do poeta/escritor, mas tudo bem, a gentebonisse que ele deixa de legado ficará para sempre na minha memória. Adeus, Mauro Guilherme. Até a próxima vez, amigo!

Nascer, viver, morrer, renascer de novo e progredir continuamente, tal é a lei” – Mauro Guilherme Couto – (1965 – 2021).

Elton Tavares

Nota de Pesar da Secult/AP

Mauro Guilherme – Foto: Flávio Cavalcante

Foi com muita tristeza e pesar que nós, da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), recebemos nesta terça-feira (12), a notícia do falecimento do cantor,  poeta, escritor e promotor de Justiça Mauro Guilherme da Silva Couto, de 55 anos.

Mauro Guilherme era paraense de nascimento e amapaense de coração. Foi membro do Ministério Público do Amapá por 29 anos, mas também teve uma brilhante carreira literária, tendo lançado dez livros e organizado várias antologias. Além disso, era cantor, violonista e compositor com um CD lançado.

Mauro Guilherme e poetas do Amapá – Foto: Flávio Cavalcante

Nesse momento de tristeza, nos solidarizamos com amigos e familiares de Mauro Guilherme . Agradecemos por sua contribuição à cultura e sociedade amapaense. Que ele siga em paz.

Evandro Milhomen
Secretário de Estado da Cultura

13ª edição do Sesc Amazônia das Artes abre com oficina musical de João Amorim

O Sesc Amazônia das Artes inicia a 13ª edição nesta terça-feira (04) com capacitações em diferentes linguagens artísticas. Esse ano, a programação conta com trabalhos de 19 artistas dos estados que compõem a Amazônia Legal, tendo o Piauí como convidado em virtude da identificação com o cenário sociocultural da região, e também sua proximidade geográfica. Por conta da pandemia de Covid-19, o evento vai mesclar programações virtuais e presenciais nos estados participantes. A programação segue até 29 de maio.

João Amorim é facilitador da oficina online ”As Levadas do Marabaixo e Bandaia”, que inicia no primeiro dia de evento e termina na sexta-feira (08), com inscrições encerram no dia 30 de abril. As vagas são limitadas. Durante a semana, ele vai compartilhar experiências adquiridas na carreira e promover trocas com os participantes sobre o universo da música nortista. João é cantor, compositor e promotor de eventos culturais, tendo vendidas mais de mil cópias do disco autoral “Nômade” e é conhecido em Macapá pelo single “Passa Tchonga!”. Há quatro anos no grupo musical Bandaia, ele tem repertório, identidade visual e roteiro cem por cento tucuju. Seu objetivo é divulgar o ritmo latino amazônico por todo o planeta.

Sesc Amazônia das Artes é uma rede de intercâmbio das artes e da cultura, que cria laços e fortalece a criação artística, dando visibilidade para as potencialidades culturais da Amazônia Legal. Nove estados fazem parte desse grupo: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Rondônia, Roraima e Tocantins. O projeto surgiu em 2007 por conta das limitações econômicas, sociais e da escassez de investimentos em produtos culturais nesta Região. Realizado em formato de mostras, o evento oferece acesso a produtos culturais de forma gratuita.

PROGRAMAÇÃO

EVENTO: 13ª EDIÇÃO DO SESC AMAZÕNIA DAS ARTES

OFICINA: ”As Levadas do Marabaixo e Bandaia”, com João Amorim
INSCRIÇÕES: 20 a 30 de abril
DIA: 04 A 08 DE MAIO
PLATAFORMA: Google Meet

OFICINA: Pintura com fumaça, com J. Márcio
INSCRIÇÕES: 05 a 18 de maio
DIA: 02 a 24 DE MAIO
PLATAFORMA: Google Meet

Confira a programação completa em sescamazoniadasartes.com.br

Haynan Iago Araújo – Assessor de Comunicação
E-mail: [email protected]
Cel/WhatsApp (96) 98115-7855

Poema de agora: O amor em tempos de lonjura – Patrícia Andrade

Arte: Artur Andrigues

O AMOR EM TEMPOS DE LONJURA

em tempos de lonjura
vale a memória da pele
o arrepio do pelo

vale o sabor da tua boca
o cheiro de nós dois
o gosto do suor

vale o calor dos teus braços
o brilho nos meus olhos
e nossa paz interior

“O amor nos resgatará”

vale o que fomos,
o que somos e vivemos
pra deixar chegar o amor

vale a vida lá de fora
o beijo que não foi dado
e o tempo que parou

Patrícia Andrade

Hoje é o Dia Internacional da Liberdade de Imprensa – A verdade precisa ser livre!

Hoje é o Dia Internacional da Liberdade de Imprensa. Eu, como jornalista, primo pela divulgação da verdade, afinal, o cidadão precisa saber o que acontece, seja no mundo, país ou sua cidade. O direito de saber a verdade é uma das bases da Democracia.

O Dia Mundial da Liberdade de Imprensa foi criado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), em 1993. A data visa alertar sobre as impunidades cometidas contra centenas de jornalistas que são torturados ou assassinados como consequência de perseguições por informações apuradas e publicadas por estes profissionais.

De acordo com o conceito, Liberdade de Imprensa é um dos princípios pelos quais um Estado democrático assegura a liberdade de expressão aos seus cidadãos e respectivas associações, principalmente no que diz respeito a quaisquer publicações que estes possam pôr a circular.

Perfeito, pois a Imprensa é a denominação do trabalho informativo pelos veículos de comunicação que desempenham o Jornalismo e outras funções de comunicação. Posso me gabar de nunca ter inventado nenhuma linha do que escrevi (a não ser em contos, claro). Nunca ganhei sequer um centavo no jornalismo que eu não tivesse trabalhado para tal e muito menos puxei o saco para conseguir algo. Também já fiz denúncias e peitei figurões neste site aqui. Nem todos podem dizer isso.

Sou fã de muitos bons jornalistas do Amapá e do resto do Brasil, que investigam, apuram e publicam informações de forma livre e sem censura.

Dizem que ofendo as pessoas. É um erro. Trato as pessoas como adultos. Critico-as. É tão incomum isso na nossa imprensa que as pessoas acham que é ofensa. Crítica não é raiva. É crítica, às vezes é estúpida. O leitor que julgue. Acho que quem ofende os outros é o jornalismo em cima do muro, que não quer contestar coisa alguma. Meu tom às vezes é sarcástico. Pode ser desagradável. Mas é, insisto, uma forma de respeito, ou, até, se quiserem, a irritação do amante rejeitado” – Paulo Francis.

O jornalismo não sabe que há o abatimento moral, o cansaço, a fadiga, o repouso. Se ele repousasse, quem velaria pelos que dormem?” – Eça de Queirós.

Enfim, vida longa à Liberdade de Imprensa, apesar do Bolsonaro. Que com ela nós continuemos a informar o povo, combater injustiças, fiscalizar, denunciar, contrariar interesses de grupos, instituições ou qualquer agente danoso para a sociedade, dar informações exclusivas, fazer análises sérias. E sem medo de processos, com o direito de ocultar a fonte. É isso!

Elton Tavares

The Doors: O filme – Resenha

Gostamos de cinema e rock, quando essas duas coisas estão juntas então, nem se fala. Hoje falaremos um pouco do filme “The Doors”, que contou a história da banda, homônima ao longa-metragem. Tudo bem que a película exalta muito mais a figura doideira do Jim Morrison (Val Kilmer) que dos outros componentes do grupo, ou a intelectualidade do vocalista (que lançou alguns livros nos EUA).

O filme é de 1991. Foi dirigido pelo renomado diretor Oliver Stone, que ganhou o MTV Movie Awards 1992 (EUA). Stone arrebentou, escolheu o ator Val Kilmer para o papel do lendário Jim Morrison, retratou os shows com ótimos efeitos e adicionou cenas reais ao filme.

O ator mais cotado para o papel era John Travolta, mas Kilmer enviou a Oliver um vídeo onde canta músicas da banda. Isso e o fato de ser muito parecido com o “Rei Lagarto” (como Morrison era conhecido) fez com que ele ganhasse o papel. E ele foi foda naquele filme, para mim, sua melhor atuação.

Para aqueles que não sabem (que devem ter vindo de Marte), o The Doors foi, na segunda metade dos anos 60 e início de 70, uma banda de rock norte-americana. O grupo era composto por Jim Morrison (voz), Ray Manzarek (teclados), Robby Krieger (guitarra) e John Densmore (bateria). A banda tinha influências de Blues, Jazz, Flamenco e Bossa Nova. Foi uma das maiores da história do rock mundial.

O filme conta a vida anárquica de Jim, todo tipo de loucura, paixão e sexo. Algumas amigas minhas detestaram a postura de Morrison, que faz muitas cagadas com sua namorada Pamela Courson (Meg Ryan), mas isso não é nenhuma peculiaridade dos rockstars (risos). O que queremos dizer aqui é: poucas películas fazem jus ao jargão “sexo, drogas e rock and roll” como esta obra de Stone.

Ouvimos dizer que Val Kilmer teve problemas para sair do personagem, andou meio doido, por ter vivido Jim. A atuação dele foi extraordinária, até Ray Manzarek e John Densmore elogiaram publicamente o desempenho de Kilmer.

O filme tem cada “liga torta” (mas muito bacana), como a influência xamânica de Morrison (que ele absorveu depois de presenciar um acidente de carro na estrada, onde um índio teria morrido e espírito do figura virou um “encosto” no rockstar (risos). O filme retrata até o envolvimento amoroso de Jim e a jornalista Patricia Kennealy.

Jim Morrison morreu em 1971, foi cedo demais, assim como muitos, antes e depois dele. Jim influenciou, definitivamente, uma geração que, posteriormente, influenciou outras. Por exemplo, Iggy Pop que decidiu fundar sua banda (Stooges) depois de ver Jim Morrison. Apesar de não gostar do som e da poesia dos Doors, Iggy admirava a postura sensual e misteriosa de Morrison.

Assim, juntando a vontade de criar uma nova sonoridade para o rock, a preocupação com o visual da banda nas apresentações ao vivo, os Stooges marcaram o início de um movimento que culminaria com o punk rock. Mas essa é outra história.

Voltando ao filme, Ray Manzarek (tecladista do Doors) lançou, anos depois, um livro falando de algumas “potocas” de Oliver Stone no filme e que a película conta “de forma horrível” a história da banda. Mas o diretor fez vários pedidos para que Manzarek trabalhasse como consultor no filme. Entretanto, Robbie Krieger (guitarrista dos Doors) foi o consultor, então tá valendo.

Enfim, este site aconselha a todos que não assistiram a fazê-lo. Os que já assistiram e gostam muito de rock e cinema, o assistem de vez em quando. Abraços na geral!

Ficha técnica:

Gênero: Biografia, Drama.
Direção: Oliver Stone.
Elenco: Billy Idol; Val Kilmer; Meg Ryan; Kyle MacLachlan, Frank Whaley, Kevin Dillon e Kathleen Quinlan.
Duração: 140 minutos.
Ano de produção: 1991.
Classificação indicativa: 18 anos.

Assista ao trailer do filme: 

Elton Tavares e André Mont’Alverne

Biblioteca Central realiza ’empréstimo especial’

A Biblioteca Central da UNIFAP (BIC) torna público a seus usuários que, neste período de retomada das aulas referentes ao ano letivo de 2020 (semestre 2020.1), estará efetuando apenas empréstimos de livros na modalidade Especial, que consiste em conceder títulos disponíveis no acervo para docentes ativos da instituição.

O diretor geral da Biblioteca, Mário Lima Junior, esclarece que essa limitação ocorre pelo contexto de pandemia que o mundo atravessa, quando metade da equipe encontra-se no grupo de risco, tornando ainda mais difícil a logística desta atividade de atendimento presencial ao público usuário da BIC. “Para facilitar um pouco mais a situação dos alunos, flexibilizamos o Empréstimo Especial, possibilitando que cada docente designe, se preferir, o representante de turma para ir buscar o livro solicitado até a BIC. Para tanto, faz-se necessário que as coordenações de curso enviem memorando eletrônico informando dados do docente, da disciplina, do representante designado e do título do acervo”, pontua o diretor.

A BIC também disponibiliza aos seus usuários um Protocolo de Atendimento Remoto, através do qual pode ser feito contato com a equipe.

Clique AQUI PARA ACESSAR O PROTOCOLO REMOTO.

Ascom Unifap

STF concede ao Amapá prorrogação para prestação de contas da Lei Aldir Blanc: decisão possibilita que Secult/AP lance novos editais

Foto: redes sociais Oca Produções

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), deferiu liminar favorável ao estado do Amapá, prorrogando o prazo para prestação de contas de recursos recebidos por intermédio da Lei Aldir Blanc, referente ao auxílio destinado ao setor cultural durante a pandemia de Covid-19.

No Amapá a Secretaria de Estado da Cultura (Secult) executou nove editais voltados para diversas áreas do setor cultural, fomentando 1.462 iniciativas, com um investimento de mais de R$ 14 milhões à artistas amapaenses.

Foto: redes sociais Oca Produções

“É com imensa alegria que recebemos a notícia da prorrogação, pois ela possibilita a execução de cerca de R$ 2 milhões restantes do recurso, que será novamente investido em editais para a geração de emprego e renda para os fazedores de cultura. Com a decisão, também daremos continuidade aos pagamentos de auxílio à artistas que ainda estão com pendências em contas”, disse o gestor da Secult, Evandro Milhomem.

A Ação Cível Originária (ACO) movida pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE) pediu que a União fique impedida de aplicar sanções pelo descumprimento do prazo de entrega dos relatórios que se encerraria em junho de 2021. O Estado alegou a demora do governo federal em formalizar a mudança do prazo de entrega e a impossibilidade de elaborar Relatórios de Gestão exigidos enquanto os projetos estiverem sendo executados em conjunto com as entidades beneficiadas.

Foto: redes sociais Oca Produções

Entre os argumentos acolhidos pela ministra, está a continuidade dos impactos da pandemia no contexto econômico e social de todo o país, “que faz persistir a grave situação experimentada pelos estados e profissionais da cultura”.

A decisão apenas posterga a data de entrega até o julgamento do mérito das ações, sem ônus para os estados ou para os agentes culturais.

Duas Telas On-line: com apoio da Lei Aldir Blanc, rola vídeo-performance “Porque a Noiva botou o Noivo na Justiça”, neste sábado (1)

Neste sábado, 1º de maio, a partir das 19h, vai rolar a vídeo-performance “Porque a Noiva botou o Noivo na Justiça”. A apresentação on-line será feita pela atriz Vanea Avlis. A transmissão ocorrerá pela plataforma do YouTube e pelo perfil da produtora na rede social Instagram (@duastelasproducoesap) – ambos os espaços virtuais da Duas Telas Produções.

O espetáculo virtual, que é uma homenagem ao centenário da dramaturga brasileira Lourdes Ramalho, será promovido pela Duas Telas Produções com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult). A apresentação é fruto do edital 003/2020 – Carlos Lima – Seu Portuga, da Secult, por meio da Lei Aldir Blanc.

“Porque a Noiva botou o Noivo na Justiça” é um dos cordéis mais engraçados do Nordeste, de autoria da escritora Lourdes Ramalho. O material traz na Parte I – A acusação da Noiva, e tem 12 minutos de duração entre a contextualização da Dramaturgia e o final da Narrativa.

O titular da Secult/AP, Evandro Milhomen, enfatizou a importância da promoção da cultura, mesmo de forma virtual, para fomentar a cadeia cultual amapaense que, como em todo o Brasil, sofre com a suspensão de apresentações presenciais por conta da pandemia.

“Além da disseminação da cultura e opção de entretenimento, produtores e fazedores de artes em geral foram contemplados pela Lei Aldir Blanc. Trabalhamos muito para atingir o máximo possível dos trabalhadores da classe artística-cultural do Amapá e assim gerar renda para esses profissionais”, ressaltou o secretário.

Sinopse

A Vídeo-Performance tem a duração de 12 minutos e foi criada para homenagear os 100 anos da Dramaturga brasileira, Maria de Lourdes Ramalho, importante personalidade do Teatro brasileiro, com obras reconhecidas no mundo inteiro e com destaque dos textos montados e consagrados: A eleição; Uma Mulher Dama; A Mulher da Viração, Fogo Fátuo e o Cordel em métricas de sextilhas “Porque a Noiva Botou o Noivo na Justiça”.

Sobre Vanea Avlis

Com vasta experiência na carreira de artes cênicas e atuação no Audiovisual, além de atriz, Vanea Avlis é diretora do Grupo de Elenco Independente; roteirista de Cinema; pintora, fotógrafa e professora de artes.

“Possuo múltiplas habilidades desenvolvidas por Cursos Técnicos e Cursos de Nível Superior na qual destaco, entre as minhas funções: atriz, diretora teatral e arte-educadora. Estou licenciada em Artes Visuais pela Universidade Federal do Amapá (Unifap). Sou apaixonada por Fotografia e Cinema. Trabalho com ensaios e laboratórios e gerencio o Studio de fotografia Digital Photo e cinema do LABORATÓRIO3, trabalhando desde roteiros para o audiovisual como em preparação de elenco e direção fotográfica. A Vídeo-Performance é um projeto feito com muito empenho e dedicação. Não percam”, frisou Vanea Avlis.

Ficha Técnica:

Elenco e Direção: Vanea Ávlis
Câmera 1: Iassôu Marinho
Cenografia e Pesquisa: Vanea Ávlis e Ydoreh Marinho
Fotografia: Iassôu Marinho e Vanea Ávlis
Edição, Montagem e Produção Executiva: Vanea Ávlis
Representação e Apoio Cultural: Empresa Duas Telas Produções Culturais.

Assista aqui a chamada oficial da Performance-Audiovisual:

Gabriela Rocha é a atração da live solidária de 29 anos de Pedra Branca do Amapari

Cantora gospel Gabriela Rocha – Foto: divulgação.

O aniversário de 29 anos do município de Pedra Branca do Amapari, distante 183 quilômetros de Macapá, será comemorado, pelo segundo ano consecutivo, com a realização de evento on-line, desta vez voltado para a religiosidade. A Live Solidária de aniversário terá como destaque da programação o show da cantora gospel Gabriela Rocha, que se tornou um fenômeno da música cristã após ganhar o concurso de jovens talentos no Programa Raul Gil, em 2007.

A apresentação virtual será transmitida pelas redes sociais da prefeitura, dia 1° de maio, a partir das 8h30, e iniciará com a inauguração da Quadra Poliesportiva do bairro Reviver. Ainda pela manhã, acontecerá o tradicional corte do bolo de aniversário que, este ano, por conta da pandemia, terá seus 29 metros de comprimento (conforme a quantidade de anos) distribuídos de casa em casa, obedecendo os protocolos de segurança de combate ao novo coronavírus.

No período da noite, a programação está prevista para iniciar às 19h, com a palavra do pastor Joaquim Pereira, seguida de apresentações de louvor das igrejas locais e o show principal, aguardado para as 20h.

Sorteio de prêmios

A novidade, neste ano, será o sorteio de vários prêmios, entre os quais fogões, geladeiras, tvs e máquinas de lavar. Para participar, é preciso ser morador do município, compartilhar o link da live, curtir e deixar seu comentário no decorrer do evento, também o nome, endereço e número para contato na mesma área dos comentários, para que a participação seja validada, caso esteja de acordo com o regulamento. Os sorteios acontecerão ao vivo, após o show da cantora Gabriela Rocha

Embeleza Pedra Branca

Na Live Solidária de aniversário também serão anunciados os nomes dos vencedores do 3° concurso Embeleza Pedra Branca, que vai premiar o melhor jardim entre os moradores da sede do município e da área rural, com um carro 0 km, o primeiro, e uma moto 0 km, o segundo. Os prêmios do Embeleza Pedra Branca serão entregues após o cumprimento dos prazos estabelecidos no edital do concurso.

O evento promete ser marcado por fé, louvor e oração pelas pessoas que contraíram o coronavírus – Foto: divulgação.

Emancipação

O território de Pedra Branca do Amapari, localizado a centro-oeste do estado do Amapá, foi emancipado à condição de Município no dia 1º de maio de 1992, e mantém até os dias de hoje a predominância da atividade mineradora em sua base econômica, porém com investimentos cada vez maiores no fortalecimento da agricultura familiar. Entre os principais cultivos estão a banana, a mandioca, o açaí e uma diversidade de hortaliças. A farinha de mandioca produzida nas casas de farinha também está na base da produção agrícola.

Com uma extensão de terras de 9.495 quilômetros quadrados, a população de Pedra Branca do Amapari, segundo a última contagem do IBGE, está estimada em 16 mil habitantes distribuídos na sede do município e dentro das 13 comunidades rurais ao longo da BR 210, que neste trecho recebe o nome de rodovia Perimetral Norte.

Programação:

8h30 – Inauguração da Quadra Poliesportiva do bairro Reviver
10h – Corte do Bolo
11h- Divulgação dos vencedores do Concurso Embeleza Pedra Branca
19h – Programação cristã
20h – Show de Gabriela Rocha
22h – Sorteio de Prêmios

Assessoria de comunicação da Prefeitura de Pedra Branca do Amapari

Poema de agora: Umas e outras lições de amor em Belchior – Jaci Rocha

Umas e outras lições de amor em Belchior

Ela não quer que ele aprenda a ser cool
Nem que tire o velho blusão do corpo
Quer tomar um gole do seu copo
Marcar sua boca de batom
Com um beijo louco.

Ela não quer que ele aprenda inglês
Nem que seja um exímio dançarino
Quer apenas um tango argentino
Correr junto para um mesmo destino…

Ela quer filosofar pequenas teorias
Mas sentir o toque real da borboleta
Quer chorar as dores do mundo
E sorrir de pequenas delicadezas

Ela não quer nem isto e nem aquilo!
Que toda menina sonha
Ao brincar de boneca
Quer ver as luzes da cidade!
Correr perigo com a pessoa (in)certa.

Jaci Rocha

Paróquia Santa Terezinha realiza Semana da Solidariedade

A programação conta com show online e sorteio de prêmios

A Cáritas da Paróquia Santa Terezinha do Menino Jesus, no Distrito de Fazendinha, realiza de 23 de abril a 2 de maio a Semana da Solidariedade. O evento tem a finalidade de arrecadar alimentos para atender famílias já cadastradas e assistidas pelas Cáritas paroquial e atingidas pela pandemia.

As arrecadações estão sendo feitas em igrejas e comunidades pertencentes a paróquia. Uma parceira com empresários e microempresários também foi criada para disponibilizar postos de coletas no Distrito de Fazendinha e em Macapá.

Além do intuito do evento de arrecadar alimentos para nutrir o corpo, a programação conta com show online de artistas católicos para recheadas de louvores e orações para nutrir a alma. A transmissão acontece durante os dias da programação, a partir das 20h, na página do facebook @ArtistasCatólicos.

“O número de famílias assistidas aumentou significantemente e as doações de alimentos recebidas sofreu grande baixa comprometendo a assistência. Por isso, em parceria com a comunidade e com a Associação dos Artistas Católicos estamos realizando esta programação”, afirma o Pároco Pe. Jorge Sérgio.

A cada doação recebida, será entregue um vale cupom que garantirá participação no sorteio, no dia 2 de maio, encerramento da programação.

Programação Show Online:

23/04 – Grupo de Oração Cenáculo de Amor
24/04 – Ministério Kairós
25/04 – Lonno Jhonys e Cecília Lima
26/04 – Grupo de Oração Ágape
27/04 – Banda Santa Face
28/04 – Coral Diocesano – Perez & Leila
29/04 – Márcia Fonseca
30/04 – Grupo de Oração Cenáculo de Amor
01/05 – Grupo de Oração Beraká
02/05 – Banda Amém

Dia, horário e Local Para doações na Paróquia Santa Terezinha do Menino Jesus

• Secretaria Paroquial – Terça À Sexta feira 14/18hs 96 99205-1022(Eliane)
• Igreja Matriz – 5a. feira às 18hs / Domingo às 08hs
• Igreja Nossa Senhora das Graças – 6a. feira às 18hs / Domingo às 17hs
• Igreja São João e São Camilo – 4a. feira às 18hs / Domingo às 10hs
• Igreja N.S. Perpétuo Socorro – 3a. feira e Sábado às 18hs
• Igreja Nossa Senhora Aparecida – 3a. feira e Sábado às 18hs
• Igreja Cristo Nossa Paz – Domingo às 10hs
• Igreja Nossa Senhora de Lourdes – 2a. feira às 18hs
• Comunidade Santa Luzia – 2a. feira às 18hs

Postos de Coleta

1. Naza Variedades – Bairro Murici Naza e Regi
2. Casa Rural – Didi e Edmilson
3. Guarda Municipal de Macapá Comandante Inspetor Jesiel e Inspetora Carla Roani
4. Frutaria Murici – Celi, Bairro Murici
5. Mini Box Soares – Bairro Murici
6. Mercantil Fazendinha – Av. Maria de Oliveira Santana c/ Rua Caetano Dias Tomaz
7. Comercial JK – Rodovia JK, Bairro Chefe Clodoaldo
8. Mini Box Bom Preço – Avenida Girassol, Bairro Chefe Clodoaldo
9. D’JR Materiais de Construção – Rua 01, Bairro Murici

Dados Bancários Paróquia Santa Terezinha do Menino Jesus
Banco do Brasil
Ag. 4544-6 C/c 15640-0
PIX 07.814.217/0005-08
Mitra Diocesana de Macapá

Contato
Pe. Jorge – (96) 99108-9506
Raphael Carvalho – (96) 99161-9446

Abril Indígena: promotor de Justiça participa do webinário “Diálogos Indigenistas: criminalização de práticas tradicionais”

O Ministério Público do Amapá (MP-AP), por meio da 1ª Promotoria de Justiça do Oiapoque, participou, na quinta-feira (29), de forma virtual, do webinário “Diálogos Indigenistas: criminalização de práticas tradicionais”. O evento on-line, aberto dia 9 de abril, ocorreu em dois momentos e foi realizado pelo Curso de Licenciatura Intercultural Indígena da Universidade Federal do Amapá (Unifap), com apoio do Ministério Público Federal (MPF), MP-AP, Fundação Nacional do Índio (Funai), entre outros órgãos e entidades. O objetivo foi debater casos concretos, com ênfase nos indígenas do Amapá e do norte do Pará, para esclarecimentos aos povos tradicionais.

O evento, que teve a abertura e mediação do procurador da República Alexandre Guimarães, contou com relatos dos indígenas sobre violações de seus direitos e com a apresentação da Fundação Nacional do Índio (Funai) sobre tratamento processual. No primeiro dia da webconferência, foram apresentados casos em que indígenas foram processados criminalmente por situações relacionadas à cultura, aos costumes e ao modo de vida das comunidades.

Durante sua explanação, o titular da 1ª Promotoria de Justiça do Oiapoque, promotor de Justiça Eduardo Kelson Fernandes de Pinho, discorreu sobre as experiências no Oiapoque em relação à criminalização das práticas indígenas e a percepção de que falta aos operadores do direito uma melhor compreensão acerca da cultura indígena.

“O Oiapoque é multiétnico e, por isso, é essencial a igualdade de acesso e assistência jurídica aos povos originários e respeitar suas especificidades socioculturais. É preciso entender as peculiaridades dos indígenas, para evitar a criminalização de práticas destes povos acerca de sua cultura”, pontuou o promotor de Justiça do MP-AP.

Além do MP-AP, Unifap, MPF, Funai, também colaboram com o evento a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, a Justiça Federal do Estado do Amapá, a Defensoria Pública da União, a Procuradoria Federal junto à Funai no Amapá, Defensoria Pública do Estado do Amapá e Associações de Indígenas.

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
Núcleo de Imprensa
Texto: Elton Tavares, com informações da Ascom MPF e Ascom Unifap
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