Cultura: em live, escritora Esmeraldina dos Santos lança seus livros “O Encanto do Boto” e “O sonho de uma menina” na terça-feira (9)

A escritora Esmeraldina dos Santos lançará, nesta terça-feira (9), de forma virtual, seus livros “O Encanto do Boto” e “O sonho de uma menina”. A live literária ocorrerá a partir das 16h, nas redes sociais da autora no Instagram (escritora_esmeraldina) e Facebook (Esmeralda Santos).

Durante o lançamento virtual, Esmeraldina discorrerá sobre seu envolvimento com a cultura regional e as suas experiências no âmbito da educação no Amapá. As obras literárias foram patrocinadas pela Prefeitura de Macapá, por meio do Instituto Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Improir).

Esmeraldina dos Santos – Foto: Facebook da artista

Sobre Esmeraldina dos Santos

Esmeraldina dos Santos, que nasceu no bairro do Laguinho, em Macapá, mas é moradora do Quilombo do Curiaú, também na capital amapaense, tem 61 anos. Ela é filha de Maximiano dos Santos (tio Bolão) e Francisca Santos (tia Chiquinha), ambos nascidos no Curiaú e reconhecidos mestres da cultura popular do Amapá já falecidos. A escritora estuda pedagogia e tem nas histórias de seus ancestrais sua principal fonte de inspiração. Por meio da produção literária revela a importância da valorização da cultura negra no estado.

Esmeraldina despertou para a literatura após voltar a estudar, depois de adulta. Repetindo a tradição de negros amapaenses que descreviam seu cotidiano nos “ladrões” (versos) de Marabaixo, ela escreve o dia-a-dia da família e de seu povo em livros e contos.

Dançadeira de marabaixo do Grupo Raízes do Bolão, poeta, escritora, artesã, sambista e artista, Esmeraldina é a cultura viva do Amapá. E que apresentará mais dois trabalhos literários de sua autoria.

Elton Tavares

Escritor e professor paraense radicado no Amapá, Marven Junius Franklin, está entre os finalistas do Prêmio Off Flip 2021

Com um texto inédito, o escritor e professor paraense radicado no Amapá Marven Junius Franklin é um dos finalistas na categoria Poesia, do Prêmio Off Flip 2021, um dos eventos de literatura mais badalados da língua lusófona.

Morando em Tartarugalzinho, a 300 km de Macapá, Marven, que trabalha na rede municipal de ensino, escreve desde criança e, em 2018, lançou seu primeiro livro, Rio Oiapoque [in blues]. O escritor, vencedor de vários prêmios literários, já realizou publicações em antologias, sites e revistas de literatura nacionais e internacionais.

O Prêmio Off Flip, além de dar visibilidade a novos autores de talento e incentivar a criação de literatura em língua portuguesa, também proporciona a participação dos vencedores na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que tem ampla projeção nacional e internacional e está prevista para acontecer em julho.

Os finalistas estarão concorrendo aos primeiros lugares em Contos, crônicas e poemas que foram avaliados por uma curadoria indicada pela editora e os textos selecionados serão publicados em coletâneas colaborativas, com ampla variedade temática, estilística e formal. Haverá ainda premiação e os autores vencedores serão contemplados com 20 mil reais, assinaturas do Jornal Rascunho e do Clube Realejo, cota de livros do Selo Off Flip, mentoria e bolsa de criação literária.

O lançamento das coletâneas será no Centro Cultural Sesc Paraty durante a FLIP – Festa Literária Internacional de Paraty, prevista para julho de 2021.

Feliz pela oportunidade e uma homenagem que a literatura faz a minha esposa Natalina Ribeiro que fez a revisão do poema. Onde ela estiver, tenho certeza que está feliz, afirma o Poeta, que perdeu sua companheira para a leucemia aguda em fevereiro passado.

AMCAP promove Live Especial no Dia Internacional da Mulher

A Associação dos Músicos e Compositores do Amapá–AMCAP, promove nesta segunda-feira (08), 19h, uma Live Especial com as melhores vozes femininas do Estado.

No Dia Internacional da Mulher, ELAS soltam a voz e homenageiam todas as mulheres do mundo, interpretando grandes sucessos da Música Popular Brasileira e canções autorais.

O show será transmitido no canal da Associação dos Músicos e Compositores do Amapá, no Youtube, e terá a participação das cantoras Nani Rodrigues, Brenda melo, Sharliany, Silmara Lobato, Dani Li, Rosa Amaral, Mayara Braga e Tay Taylor.

O presidente da AMCAP, Leonardo Trindade, disse que a entidade passa por uma nova fase, mais estruturada e shows temáticos serão uma constante neste ano. “Devido ao momento de pandemia, vamos estar promovendo uma série de shows online, para manter a divulgação de nossos artistas, que mesmo com as dificuldades, estão produzindo grandes obras”, acrescentou.

A Associação dos Músicos completa 25 anos neste ano, com reconhecimento público pelas grandes produções e apoio aos seus associados.

Serviço:

Cley de Jesus Sarraf de Abreu
Jornalista FENAJ MTE 0354/AP
@clay_sam
(96) 981116 0053 – pessoal
[email protected]
Skype: claysam3

Alunos de Jornalismo lançam livro sobre mulheres pioneiras no rádio amapaense

Hoje (8), no Dia Internacional da Mulher, ocorrerá o lançamento virtual do livro “Mulheres no Rádio Amapaense – Inovadoras”, às 16h, pelo Google Meets. Com diagramação moderna em formato digital para tablet, smartphone, computador – na versão PDF, o E-book será disponibilizado, gratuitamente, à comunidade no site da Editora UNIFAP. A Comissão Organizadora pretende realizar, ainda, um lançamento presencial assim que retornarem as atividades na Universidade – sem data prevista.

“O segundo volume da Coleção de Sala – Mídia Sonora na Amazônia continua a registrar histórias de profissionais pioneiras. Neste E-book, você encontrará mulheres apaixonadas pela profissão e pelo rádio. É uma história singular, pois traz detalhes preciosos da trajetória radiofônica de locutoras, jornalistas e radialistas pioneiros que atuam na região da Amazônia amapaense” explica o docente organizador do livro e diretor da TV e Rádio Universitária, Prof. Dr. Paulo Giraldi.

O livro traz apresentação da Profa. Dra. Nelia Del Bianco (UnB/UFG) e prefácio da Profa. Dra. Debora Cristina Lopez (UFOP) e coordenadora adjunta do Grupo de Pesquisa Rádio e Mídia Sonora da Intercom (2015-2020).

Pioneiras

A obra “Mulheres no Rádio Amapaense” traz entrevistas exclusivas com Ana Girlene, Bianca Castro, Gilvana Santos, Helena Guerra, Janete Carvalho, Márcia Corrêa, Maria Socorro, Rute Hippolyte, Suelen Vilhena e Ziulana Melo, além de registros fotográficos e imagens cedidas pelas profissionais.

Cada entrevista registrada é fruto do trabalho de alunos da disciplina de Laboratório de Radiojornalismo do Curso de Jornalismo da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), que aceitaram o desafio de produzir esse segundo E-book. “Esperamos que tal iniciativa sirva de inspiração e motivação para os futuros profissionais do radiojornalismo, a partir do conhecimento teórico e memórias singulares da história rádio na região Norte do Brasil”, deseja o docente.

Conheça os autores

Amanda Bastos, Anita Flexa, Felipe Lima, Fernando Pereira, Jamille Rosa, Jéssica Mont’Alverne, Joeli Barros, Karina Pacheco, Kellven Vilhena, Laura Machado, Luana Silveira, Lucas Costa, Luciana Coêlho, Luiza Nobre, Mara Castro, Michelle Silva, Núbia Pacheco, Pedro Monteiro, Rafaela Justino, Railana Pantoja, Rayane Penha, Renata Nunes, Samilla Rodrigues e Sidney Cardoso.

Tome nota

O E-book está disponível para download no site da Editora UNIFAP, no dia 8 de março, pelo endereço: https://www2.unifap.br/editora/catalogo/e-books/

Ascom Unifap

Tia Biló: banda amapaense de rock alternativo lança três singles autorais

A banda amapaense de rock alternativo Tia Biló está em processo de produção de material inédito. A pandemia limitou shows, porém serviu de pausa para novas composições. Acabamos de terminar as gravações de 3 singles autorais: “Janela da alma”, “Novela” e “Separátio”. As duas primeiras já são conhecidas do público que segue a banda. A banda já havia tocado em vários eventos da cidade como: Macapá Verão da Funcult, “Ao Vivo lá em Casa” da Secult e etc e tal. A terceira, Separátio, é uma canção produzida durante a quarentena da pandemia e fala sobre essa vivencia provocada pela covid 19: Isolamento, distanciamento e coisa e tal. É uma canção do Marcio Gama, baixista da banda, assim como Novela.

Novela:

A interpretação livre da letra denota a um casal com saudades, porém a principal inspiração faz lembrança à separação entre pais e filhos. Mistura ficção e realidade: a vida é uma novela! E vice-versa.

Separátio:

Reflexão sobre o isolamento, distanciamento, morte, sobrevivência, superação e esperança. Todos voltaremos a nos abraçar e dar as mãos com dias melhores, deixando pra trás o que houve de ruim. O nome Separátio vem do latim e significa isolamento.

No momento estamos em fase de produção do clip de Novela e Separátio para lançar ainda no primeiro semestre de 2021. Fomos contemplados na Lei Aldir Blanc através da Funcult. Queremos aproveitar pra agradecer a Duas Telas Produções, nossa produtora, por nos ajudar nessa produção.

As músicas foram gravadas no estúdio Vox Laudis (@vox_laudis_producoes)

no distrito da Fazendinha, com trabalhos de técnica de gravação de Manassés Soares e Fabricio Facundes.

A banda nasceu em 2014 e é formada por Ozy Rodrigues (Guitarra e voz), Marcio Gama (Baixo e voz), Wylliame Barros (Teclado e backing vocal) e Jr Caxias (bateria)

Assessoria de comunicação da banda Tia Biló

Capoeira, hip-hop, instrumental e gospel: Secult/AP realiza apresentações artísticas virtuais com recursos da Lei Aldir Blanc

A Secretaria de Estado de Cultura do Amapá (Secult/AP) realiza, neste sábado (6), a partir das 16h, uma série de apresentações artísticas de capoeira, hip-hop e musicais nos estilos instrumental e gospel. Os shows ocorrem por meio de transmissões online, na página da Associação Macapaense de Desenvolvimento da Capoeira (Amdecap), instituição que é a representante dos grupos culturais e artistas junto à Secretaria e também na página da própria Secult/AP.

Cada atração foi contemplada pela Lei Aldir Blanc com repasses de R$ 3 mil e R$ 4 mil, conforme as inscrições no edital.As lives seguirão os protocolos de segurança sanitária para evitar a contaminação pelo coronavírus.

De acordo com o titular da Secult, Evandro Milhomen, a Secretaria trabalhou arduamente para contemplar todos os segmentos culturais e fazedores de cultura do Amapá por meio da lei federal.

Confira as atrações de sábado:

Mestre Paulo Preto – Capoeira Arte Negra
Projeto Rumo Novo Capoeira – Mestre Pezão
Crazy B. Boys Crew – Hip-Hop
Crisomar Nascimento – Violão pra quem gosta – Música
Banda Oráculo Santo – Música

Um dia na história: hoje a igreja de São José completa 260 anos – Por Nilson Montoril

Foto: blog Porta Retrato

Por Nilson Montoril

Um dia na história: 6 de março de 1761, há exatos 260 anos. Pouco mais de três anos após o lançamento da pedra fundamental, em Macapá, a Igreja de São José, edificada no Largo de São Sebastião era inaugurada. A solenidade contou com a participação do governador do Estado do Grão Pará, capitão-general Bernardo de Melo e Castro e foi antecedida de missa celebrada pelo bispo de Belém (PA), Frei João de São José e Queiroz.

Recorte de um antigo jornal, com foto na frente da Igreja de São José e legenda: “Em frente à matriz de Macapá, antes das competições de luta-livre e capoeira”. Imagem do acervo da Confraria Tucuju.

A igreja, relativamente diferente do que vemos hoje, era simples, sem os pormenores arquitetônicos feitos no decorrer dos anos. Tinha apenas uma nave interior, sem as laterais, medindo 22 metros de comprimento, desde a porta de entrada, que era única e central, até a mesa de comunhão.

Foto: Ewerton França

A largura da nave era de 11 metros, havendo ao lado da mesa de comunhão dois altares: um com a imagem de São Benedito e outro com quatro imagens de Nossa Senhora, daí ter ficado conhecido como o altar das Santas Virgens. O templo foi construído com recursos pecuniários obtidos por Mendonça Furtado junto ao Rei D.José I.

Nilson Montoril é professor e estudioso da História do Amapá.

Foto: Elton Tavares

Mais sobre a história da Igreja

A Igreja de São José de Macapá foi iniciada em 1752, seis anos antes da criação oficial da Vila de São José de Macapá.  O padre Joaquim Pair o seu primeiro vigário. Lá está imagem original do padroeiro São José,  esculpida em madeira, que tem 35 cm de altura, sendo considerada uma das relíquias sacras mais importantes do Estado.

Foto: Jorge Júnior

Nas paredes os quadros do padre Lino, retratam as belezas de passagens bíblicas. Do lado esquerdo de quem entra está “Os Desterrados”, ou fuga para o Egito; a direita de quem entra, São José Carpinteiro e Menino Jesus. Já houve um período em que a paróquia ficou sem vigário por 40 anos. Em 1904 o padre Francisco Hiller e o intendente coronel Teodoro Mendes restauraram a igreja (Informação encontrada no site do jornalista Seles Nafes).

Foto: Elton Tavares

Meu comentário: a Igreja de São José é o prédio é o mais antigo da capital amapaense. A cidade de Macapá cresceu em torno dela quando a cidade era chamada de Vila de São José de Macapá. O monumento, situado na Rua São José (claro), não é somente parte da religiosidade e a fé do povo tucuju, mas também de nossa  tradição cultural, histórica, litúrgica, teológica e memória da capital amapaense. Lembro das missas que fui lá com meus avós João e Peró, dos casamentos, de ir tomar tacacá da dona Bebé, que tinha uma banca bem da Igreja, entre outras muitas lembranças afetivas deste lugar sagrado nesta nossa cidade no meio do mundo.  (Elton Tavares).

David Gilmour, um dos maiores astros do Rock, completa 75 anos hoje #HappyBirthdayDavidGilmour

David Gilmour, o lendário guitarrista, letrista e gênio da música (a voz e guitarra do Pink Floyd), completa 75 anos hoje (6). Ele ganhou espaço após a saída de Roger Waters da banda, em meados dos anos 80 e tornou-se a principal figura da banda.

Foi considerado o 14º melhor guitarrista do mundo pela revista Rolling Stone. Estreou como guitarrista no primeiro disco do Pink Floyd com A Saucerful of Secrets, de 1968. Com a saída de Roger Waters, Gilmour seguiu com a banda e lançou nos anos 90 dois álbuns que se tornaram clássicos na nova era da banda: The Divison Bell e Pulse, ambos ao vivo.

David, assim como Eric Clapton, é um guitar hero, um dos sobreviventes de uma longa vida repleta de sexo, drogas e rock and roll. Dono de uma música fantástica, é um gênio e uma lenda vida da música mundial. O cara que transforma amor ou dor em arte. A sublime arte da música. Seus riffs já entraram para a galeria dos Deuses e ecoaram pela eternidade. Vida longa à Gilmour (alguns caras até disseram, há alguns anos, que ele morava aqui no Amapá, no município de Mazagão. Mas isso é outra estória).

Créditos da imagem : acervo da fanpage Pink Floyd

Pink Floyd

Pink Floyd foi uma banda de rock inglesa, de música psicodélica e progressiva. Seu trabalho foi marcado pelo uso de letras filosóficas, experimentações musicais, capas de álbuns inovadoras e shows elaborados. Trata-se de um dos grupos de rock mais influentes e comercialmente bem-sucedidos da história, tendo vendido mais de 200 milhões de álbuns ao redor do mundo.

A banda foi formada pelos estudantes Roger Waters, Nick Mason, Richard Wright e Syd Barrett.

O guitarrista e vocalista David Gilmour juntou-se à banda em 1968, meses antes da saída de Barrett do grupo, devido ao seu estado de deterioração mental, agravado pelo uso de drogas.

Na sequência da perda de seu principal letrista, Roger Waters tornou-se o principal compositor e líder conceitual do grupo, com Gilmour assumindo a guitarra solo e parte dos vocais. Com essa formação o Pink Floyd atingiu o sucesso internacional com álbuns como The Dark Side of the Moon, Wish You Were Here, Animals e The Wall. O resto é história e saudade. Esses caras são tidos como a excelência da música.

Para celebrar a data, o Canal Bis fará uma homenagem ao lendário vocalista e guitarrista do Pink Floyd, com uma programação especial hoje noite. Inicialmente, às 21h30, será exibido o documentário “David Gilmour: Wider Horizon”, que retrata toda a carreira do artista. Em seguida, às 22h45, o show “David Gilmour: Live At Pompeii” será transmitido pelo canal de TV por assinatura. Se quiserem saber quais canais, pesquisem aí (risos).

Créditos da imagem : acervo da fanpage Pink Floyd

Por tudo que foi e é, agradeço ao velho David. Vida longa ao Gilmour!

Elton Tavares, com informações das revistas Rolling Stone, centenas de Bizz’s que li na vida, Wikipédia e porrada de rockadas da vida regadas a cerveja e o som de David Gilmour e seus companheiros lisérgicos.

Ninguém lê! – Crônica de Lulih Rojanski

Crônica de Lulih Rojanski

O que você está lendo? Qual foi o último livro que leu? Onde está o último livro que comprou? Quando o comprou? Onde está o último livro de cujo lançamento participou? Na estante, intacto, ignorado? Eu sinto muito por tudo isso. Honestamente, sinto muito, porque conheço as verdadeiras respostas a estas perguntas, por mais que nas redes sociais a maioria prefira dizer orgulhosa que está atolada em leituras, que tem dormido com Honoré de Balzac debaixo do travesseiro, que gastou em livros boa parte do décimo terceiro salário, que não vive sem Fernando Pessoa… Livros estão ficando no tempo do era uma vez. Editoras estão fechando as portas. Editores estão negociando selos com distribuidoras de literatura vendável e meia-boca. Escritores estão morrendo de desilusão com a cara enfiada na poeira de velhos livros, em arcaicas bibliotecas.

O grande leitor está morrendo. Ele sabe que só é importante para uma geração que está se extinguindo, vagando espaço para os grandes leitores de palavras abreviadas e emoticons sorridentes. Poesia é uma coisa de que o grande leitor de agora ouviu falar mas não sabe exatamente o que significa, como funciona, em que botão se aperta. Conto e crônica são coisas que um professor mencionou, mas ele não se lembra se foi na aula de geografia ou no último filme que baixou no computador. Ele pensa que romance é apenas uma anacrônica história de amor, mais desusada que um rádio de pilhas.

Estou contrariada. Não pertenço a este tempo em que redes sociais influenciam mentes mais do que os livros…

Eu não me preocupo com quem vai se ofender com o que digo. Os ofendidos estão de carapuça. Os que não estão compartilham da minha dor.

Casa Dança- Arte e Cultura em Movimento inaugura HOJE

Seguindo todos os protocolos de higiene, vem aí mais um novo espaço “A Casa Dança- Arte e Cultura em Movimento será inaugurada neste sábado (6), às 18h. A instituição é uma escola que ofertará diferentes modalidades em um espaço agradável, e de fácil acesso, que mescla aconchego, afeto, conhecimento e experiência.

A responsável pela Casa Dança é a experiente professora e coreógrafa, Cleide Façanha, e as pessoas poderão desfrutar dos inúmeros benefícios da arte da dança e das demais atividades da Escola.

Para muitos jovens e adultos, a dança é a escolha acadêmica e torna-se uma profissão ou então é eleita como uma boa atividade de lazer; já para os idosos é uma oportunidade de aliar bem-estar e convívio social. Mas o fato é que a atividade traz benefícios para a saúde de pessoas de todas as faixas etárias. Isso mesmo, corpo e mente saem ganhando quando a dança entra para a rotina.

A Casa Dança- Arte e Cultura em Movimento fica localizada na Rua Hamilton Silva, n° 630, entre a Avenida. Ernestino Borges e Padre Manoel da Nóbrega, no Bairro Jesus de Nazaré. Mais informações no perfil do instagram: https://www.instagram.com/casadancaescola/

Fonte: Repiquete no Meio do Mundo.

Empresária visita Macapá e oferece desconto aos amapaenses em sua clínica de tratamento estético

Gicele Batista – Foto: divulgação

A empresária Gicele Batista, franqueada da Onodera Belém, está em Macapá visitando a família e revendo amigos. Ela está oferecendo aos amapaenses um voucher de R$ 250 reais para tratamentos estéticos de alta tecnologia na sua franquia, na capital das mangueiras. Para isso, basta procurar a clínica e comprovar que mora na terrinha.

Gicele é paraense, mas veio para o Amapá ainda na primeira infância, quando a família mudou para Macapá, no início dos anos 70. A filha da Maria Juracy, aposentada da Justiça Federal, e de Marçal Batista, servidor da Assembleia Legislativa (in memória), é farmacêutica, graduada pela Universidade Federal do Pará (UFPA), com Mestrado em Química e especialização em estética.

Gicele Batista – Foto: divulgação

A partir dos conhecimentos técnicos adquiridos, resolveu investir em uma franquia reconhecida no país pela utilização de recursos tecnológicos de última geração para embelezamento, tanto facial quanto corporal, com expertise de décadas. A Onodera completa em 2021, 40 anos de mercado, se firmando como a maior franquia de estética no Brasil, com mais de 50 franqueados.

Em fevereiro de 2010, o sonho de Gicele se tornou realidade com a inauguração da Onodera Belém. Desde então, vem acumulando reconhecimento público, sendo ganhadora do “Prêmio de Melhor Clínica de Estética”, pela Revista Negócios e Destaque; “Melhor Clínica de Estética”, eleita pela Revista 3 x 4 Magazine; e o Prêmio ORM (Organizações Rômulo Maiorana) do Empreendedor ano 10, na categoria Melhor Clínica de Estética do Pará, por meio de votação do público. Recebeu o Selo de Excelência da franqueadora, por vários anos.

Ao chegar a Macapá, na última semana, a empresária Gicele Batista, feliz em visitar lugares da sua infância e adolescência, sendo acolhida com muita festa pelas amigas e amigos de Macapá, sem deixar de falar da família, deixa esse voucher de presente para os amapaenses que quiserem fazer tratamento estético em Belém.

Gicele Batista – Foto: divulgação

A Onodera Estética Belém funciona, de segunda a sábado, na Rua Domingos Marreiros, 463, no Umarizal, em Belém-PA. São 11 anos atendendo os clientes com carinho e atenção.

Gilvana Santos  – Jornalista

Em dias de chuva… – Crônica de Elton Tavares

Ilustração de Ronaldo Rony

Choveu muito essa madrugada e pela manhã em Macapá. Acho que vai chover novamente. O sol está entocado, iluminando somente o suficiente, graças a Deus! Amo dias chuvosos! Em dias de chuva dá vontade de ficar na cama até mais tarde. Ou o dia todo, né não?

Dia bonito pra mim é dia chuvoso. Noite idem. Gosto por não suar e bebo cerveja sem problema, pois o frio me agrada profundamente. Em dias de chuva dou valor até no trânsito (deve ser por não dirigir).

Em dias de chuva, como hoje, lembro quando morávamos em pequena casa de madeira, cheia de goteiras. As poucas panelas eram espalhadas pela casa, para armazenar a água do pinga-pinga. É, no dia cinzento de hoje vejo como melhoramos de vida, pois temos que desligar o ar-condicionado e fazer o esforço para levantar da cama.

Quando era moleque, em dias de chuva, jogávamos futebol debaixo de temporal e dávamos muito valor naquela parada. Também lembro do meu velho e saudoso pai, que nos ensinava a ensaboar os vidros do carro para que não embaçassem. É, a chuva me traz mil memórias, a maioria muito boas.

Gosto do som da chuva, do barulho dos pingos no telhado. Os dias chuvosos me trazem uma paz imensa. A chuva anuncia: finalmente o inverno chegou.

Ah, não gosto de usar guarda-chuva, gosto do respingo, do frescor, de me molhar. Aliás, nunca gostei de “chove não molha” e sempre avisei: “pode tirar o cavalo da chuva”.

É isso!

Elton Tavares

*Do livro “Crônicas de Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”, de minha autoria, lançado no último dia 18 de setembro. Ah, A obra tá linda e está à venda na Public Livraria ao preço de R$ 30,00 ou comigo, Elton Tavares (96-99147-4038).

Santa Missa em honra à São José é celebrada na Praça Samaúma, em frente a sede do MP-AP

O Ministério Público do Amapá (MP-AP) realizou, nesta sexta-feira (5), a celebração da Santa Missa em honra à São José. O ato religioso foi ministrado pelo bispo de Macapá, dom Pedro José Conti, e aconteceu na Praça da Samaúma, em frente à Procuradoria-Geral de Justiça – Promotor Haroldo Franco, com um número limitado de participantes presenciais e transmissão, ao vivo, pelo Canal do MP-AP na plataforma YouTube, visando o cumprimento das medidas de prevenção da Covid-19.

A imagem de São José foi conduzida até o altar pela decana da instituição, procuradora de Justiça, Clara Banha; e o secretário-geral do MP-AP, Alexandre Monteiro, fez a primeira leitura durante a liturgia da palavra. Já é tradição a peregrinação da imagem do Santo, no período de suas celebrações, por isso, o MP-AP também prestou sua homenagem.

Pela tradição da Igreja Católica, a festa do santo é celebrada no dia 19 de março. A festividade deste ano tem como tema “São José, protegei-nos com coração de pai” e começou no dia 1º de março e se estenderá até o dia 15 do mesmo mês, com realização híbrida da programação, devido a pandemia do novo coronavírus.

O chefe de gabinete da Procuradoria-Geral de Justiça, João Paulo Furlan, falou da alegria de receber São José no MP-AP. “Em nome da PGJ, Ivana Cei, é sempre uma emoção imensa receber a imagem do Santo Padroeiro em nossa instituição para nos abençoar e agradecer a vida e glória de estarmos aqui, principalmente nesse momento delicado em que vive nosso estado e o país. Roga por nós como um pai, São José, e protegei-nos”, manifestou Furlan.

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
Núcleo de Imprensa
Texto: Vanessa Albino
E-mail: [email protected]
Contato: (96) 3198-1616

Lei Aldir Blanc: Governo do Amapá finaliza repasses de fomentos para a cultura amapaense

Os investimentos vão auxiliar os trabalhadores do setor cultural durante a pandemia de covid-19 – Foto: Divulgação/facebook

Por Weverton Façanha

O Governo do Amapá finalizou o pagamento de outros cinco editais referente a Lei Aldir Blanc. Os valores são referentes aos processos 02, 03, 07, 08 e 09, que somam mais de R$ 8,6 milhões para incentivar iniciativas artísticas e culturais durante a pandemia de covid-19. Os procedimentos são coordenados pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult).

De acordo com o gestor da Secult, Evandro Milhomem, essa é mais uma ação em que mostra o compromisso da Estado com o setor.

“Sabemos as dificuldades que os fazedores de cultura amapaense passam devido à pandemia e esses investimentos chegam em um momento oportuno para esses trabalhadores. Agora, vamos nos empenhar mais ainda para continuar ajudando nossos artistas”, destacou.

Com esses cinco editais liquidados agora neste mês de março e somando mais outros quatros finalizados em fevereiro, foram pagos somente em editais cerca de R$ 13,8 milhões ao setor cultural. Juntos, os nove editais conseguiram alcançar 1.462 produções culturais entre individuais e coletivas.

Auxílio emergencial cultural

Sobre o auxílio emergencial a Secult já efetuou o pagamento de 5 parcelas de R$ 600 para 134 beneficiários, Atré o momento, o montante chega a mais de R$ 400 mil.

Veja lista dos beneficiados e valores em cada edital:

Edital 02 – Fábio Mont´Alverne “Rato-Batera”

Edital 03 – Carlos Lima “Seu Portuga”

Edital 07 – Fomento para Agentes Jovens de Cultura

Edital 08 – Live Carnaval

Edital 09 – Fomento para Projetos de Ação Continuada