Hoje é o Dia do Baterista – Minha homenagem aos músicos da cozinha – #diadobaterista #bateria #drums

Hoje (20) é o Dia do Baterista, aquele cara ou menina que fica na cozinha, mandando porrada com baquetas nos couros e nos ferros. O baterista é percussionista, músico que dá o ritmo pra música. Sua pegada é o mais importante (depois da experiência), pois define o ritmo da canção. Eles viram bicho no bumbo, surdo, chimbau, caixa e pratos, com as mãos e pés. Não encontrei a origem da data, mas este site possui uma sessão denominada “Datas Curiosas”, portanto ta valendo!

Eu poderia falar do lendário John Bohan (Led Zeppelin) ou Ringo Starr (The Beatles), entre tantos outros bateristas históricos, mas prefiro homenagear os bateras amigos.

Portanto, meus parabéns aos batuqueiros: Marcelo Redig, Beah, Arley Costa, Rubens Ferro, Rato (Fábio Mont’Alverne, in memorian), Valério De Lucca, Thomaz Brito, Anderson Coutinho, Júnior Caxias, Markinho Sansi, João Batera, Bolachinha, Carlos Eduardo, Túlio Joelhinho, Lenilda e Magrão. Vocês são Phoda. Parabéns!

Elton Tavares

Os sete pecados capitais- Parte II – Ira – Crônica de Rebecca Braga (@rebeccabraga)

Crônica de Rebecca Braga 

Mahatma Gandhi disse: “Nossa ira controlada pode ser convertida numa força capaz de mover o mundo.”

Concordo com ele. Acho que muita coisa aconteceu no mundo porque as pessoas transformaram toda a sua raiva e revolta em ações.

Recentemente a lista de coisas que desperta minha ira vem das ações de um certo presidente aí, de um governo aí, de um país aí chamado Brazil. Patriotismo, né, minha gente?

Mas, além disso, tem uma coisinha besta que desperta minha ira, além de gente que joga papel na rua, trata mal garçom e bate portas. Buzina!

Buzina, meu povo.

Aquele negocinho que tem pra usar no trânsito sabe-se lá o motivo.

Explico:

Moro numa avenida movimentada. Dezenas de linhas de ônibus passam por aqui e o trânsito pode ser por vezes infernal. Mas não bastasse isso, moro quase na esquina, onde tem o semáforo. Aquela coisa com umas luzes coloridas pra avisar quando você deve seguir, ter atenção ou parar. Tipo, pra evitar acidentes. Nada importante, afinal.

Acontece que o sinal nem completou um segundo de aberto e os Lewis Hamiltons da vida já estão com a mão enfiada na porra da buzina. E buzina de ônibus? Sai da frente senão o busão vai passar por cima de ti, meu irmão.

Lá pelas 9 da noite o negócio começa a melhorar. Hora de dormir o sono dos justos. Mas como boa pecadora que sou, além da ira, também sou afeita da inveja. – Tá na parte I desta coletânea de textos pecaminosos. – Sofro de insônia, tenho sono leve e perturbado.

Daí me vem o demônio, que lá da outra esquina vem buzinando até a esquina da minha casa pra avisar que vai passar. 3 horas da manhã. 3 horas da fuckin’ manhã.

Nessa hora eu invoco o Azazel. Sim, ele mesmo. Aquele que já foi o próprio encarregado da tarefa de levantar as faltas humanas e as enumerar perante o Tribunal Divino, que já foi arcanjo e que depois virou BFF, parça do Lúcifer. O Lu, para os mais íntimos.

Na minha cabeça ele sobe dos infernos, atravessa com uma das mãos o metal do carro e pergunta:

-Tá buzinando uma hora dessas porque, filho de puta?

 

Sem esperar resposta, arranca os olhos da criatura, come e cospe. (Olho deve ser amargo, sei lá.) Às vezes ele também explode a cabeça de quem passa com o som do carro nas alturas. Depende do meu estado de espírito.

Eu, filha de ex-padre, pecadora assumida… Contabilizo mais um pecado. Sem culpa.

História da comunicação amapaense – Via @giandanton

A história dos meios de comunicação na Amazônia, e em especial no Amapá, é pífia. São pouquíssimas as fontes de referência.

Um dos trabalhos mais relevantes foi a antologia organizada pelas professoras Roberta Scheibe e Isabel Augusto e publicada em 2014 pela editora Virtual Books.

Eu colaborei com dois artigos, ambos escritos com alunos, um sobre o Diário Oficial do Amapá (escrito em parceria com Paulino Barbosa) e sobre a Rádio Difusora, a mais antiga do estado (escrito em parceria com Carlo Hadad e Odilson Serra).

O livro ainda trazia artigos sobre a Rádio Equatorial, os radialistas Osmar Melo e Teresinha Fernandes, sobre a TV Amapá e sobre a Amazon Sat.

Fonte: Ideias Jeca-Tatu.

Campeão dos moscas, Rafael Macapá sobe de categoria e pega Erick Visconde no Shooto 101

Rafael Macapá inicia busca pelo cinturão da categoria dos galos — Foto: Rafael Macapá/Arquivo Pessoal

Por Rodrigo Juarez

O lutador de MMA, Rafael Macapá, campeão dos moscas do Shooto Brasil, volta ao cage no próximo sábado (27), para encarar o curitibano, Erick Visconde, na categoria dos galos (até 61 kg) na edição 101 do evento, que acontecerá no Rio de Janeiro.

O combate marca o retorno do amapaense que não luta desde o ano passado quando teve que se recuperar de duas lesões. Como a volta de Rafael Macapá, será numa categoria acima da que ele foi campeão, em junho de 2018, quando derrotou Luan “Danger” Matheus, por decisão unânime, o cinturão não estará em jogo.

Rafael Macapá, com o cinturão do peso mosca, Shooto Brasil 85 — Foto: Léo Farias/Divulgação

Esta será a nona luta de Rafael Macapá profissionalmente, ele iniciou em 2015 e atualmente está invicto com 8 vitórias.

Integrante da equipe Nova União, Rafael Macapá, vem treinando forte com os conterrâneos, Jhon Macapá, Luan Lacerda, que lutará pelo cinturão dos galos em outubro e Juscelino Pantoja, que faria sua estreia no mma neste evento de sábado, mas teve a luta adiada para novembro na edição 103 do Shooto Brasil.

Fonte: GE Amapá

Sobre o lançamento do livro “Crônicas de Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias” e um momento memorável da minha vida

Foto: Flávio Cavalcante.

Sabem, queridos leitores deste site, a vida é feita de ciclos  e é necessário compreender que eles são diferentes, que podem nos agregar experiências novas e também transformadoras. Afinal, somos instantes.

Fernando Canto, Randolfe Rodrigues e Ronaldo Rony – Foto: Flávio Cavalcante.

E a noite de ontem vai ficar guardada na minha memória afetiva e no meu coração. E, ainda, estou tão grato que nem consigo alinhavar aqui, mas tentarei, para ficar registrado. Sim, falo de ontem, do lançamento do meu livro “Crônicas de Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”. Ainda estou em êxtase, meio atordoado, sem o nervosismo de 24h atrás, extremamente grato e feliz.

Com meu tio Paulo Tavares e meus primos Ana e Elder – Foto: Sal Lima.

Quando perguntavam qual a minha profissão, sempre dizia que sou jornalista, assessor de comunicação e editor de um site. Mas que, um dia, gostaria de ser escritor. Pois é, me tornei, de fato, escritor, em maio deste ano, em plena pandemia, quando à convite dos renomados escritores e poetas Alcinéa Cavalcante e Mauro Guilherme, aceitei o convite e integro o grupo de 10 autores que possuem seus textos na coletânea “Cronistas na Linha do Equador”, lançada no dia 17 daquele mês.

Minha tia Inês e minha mãe Lúcia – Foto: Flávio Cavalcante.

Porém, antes disso, eu já me sentia escritor. Em abril passado, chegaram as caixas, direto do Correiros para a minha casa, do livro “Crônicas de Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”, de minha autoria. De lá pra cá, minha ansiedade me corroía, ao passo que a pandemia não dava trégua para o sonhado lançamento.

Foto: Flávio Cavalcante.

Idealizado pelo jornalista Tagaha Luz, que já partiu para as estrelas, e prefaciado pelo meu herói literário e querido amigo, Fernando Canto, a obra foi impressa com o apoio fundamental do senador Randolfe Rodrigues.

Fotos: Sal Lima

E neste projeto, além deles, contei com a ajuda essencial de muitos amigos, pois o livro foi ilustrado pelo cartunista Ronaldo Rony e diagramado pelo designer Adauto Brito, com a revisão e projeto das jornalistas Marcelle Nunes e Gilvana Santos, além do apoio técnico da bibliotecária Leidaina Silva. Serei eternamento grato a todas essas pessoas envolvidas para a realização deste sonho.

Fotos: Sal Lima

Sempre valorizei e apoiei a literatura local e ontem fui prestigiado por tanta gente que costumo divulgar! A vida é um eco mesmo. A gente recebe o que dá. A livraria Public, ali no centro de Macapá, de propriedade do genteboníssima Dóris, ficou lotada de gente muito querida.

Foto: Flávio Cavalcante.

Tenho muitos amigos, disso posso me gabar, graças a Deus. Vários deles estavam lá ontem para dividir aquele momento comigo. Difícil é nomear todos, mas lembro de cada um e agradeço demais.

Fotos: Sal Lima

Ah, é preciso falar das pessoas que ajudaram nos corres no dia de ontem: muito obrigado Maria Lúcia e Emerson Tavares (minha mãe e irmão, que deram uma força), Ana Esteves (que fez toda a ambientação na livraria), Sal Lima (transporte de livros e fotos), Charles Chelala (articulação), Júlio Pereira (transporte e venda de livros), Zé Falcão (logística), Flávio Cavalcante (fotos) e Igor Maneschy e Rita Bacessat (Banca Rios Beer Cervejaria, que deram uma moral na celebração pós lançamento).

Com mestre Fernando Canto – Foto: Flávio Cavalcante

Sou jornalista, cronista, contista…um escritor. Mas não um orador. Nervoso então, é mais difícil falar, por isso agradeço aqui, onde me sinto confortável, com letras e frases cheios de amor e gratidão.

Com o senador Randolfe Rodrigues – Foto: Flávio Cavalcante

Aos citados aqui, também aos que foram até lá ontem, aos que divulgaram, aos que não foram, mas torceram ou ajudaram indiretamente  para que esse livro e seu lançamento se tornassem realidade, minha eterna gratidão.

Foto: Sal Lima

Lá estava minha família, mãe, tios, primos, meus amigos que estão sempre comigo, meus amigos dos tempos de escola, meus amigos da faculdade, meus amigos jornalistas, meus amigos poetas, meus amigos contistas, meus amigos crônistas, atores, artistas plásticos. Gente jovem e gente da velha guarda. Sabem, meu coração é quase sempre repleto de coisas boas. Claro que tem algumas gavetas nele para sentimentos nada nobres, mas hoje, especialmente hoje, ele é só gratidão e amor.

Com meu primo Pedro Jr. – Foto: Flávio Cavalcante.

Vocês são demais. Muito obrigado mesmo!

Elton Tavares

Foto: Flávio Cavalcante.

*Ah, A obra tá linda. O livro está à venda na Public Livraria ao preço de R$ 30,00 ou comigo, Elton Tavares (96-99147-4038).

Naldo Maranhão gira a roda da vida. Feliz aniversário, amigo!

Hoje gira a roda da vida o  cantor, compositor, violonista, livre pensador, poeta, maluco das antigas e brother deste jornalista, Deuri Ribeiro, o popular “Naldo Maranhão”. O cara é um exímio letrista e um cantador que encanta. O talentoso amigo completa 48 verões amazônicos neste sábado.

Em julho passado, por chamada de vídeo, conversei com o Naldo, Sebastião, o “Black Sabbá da Barra” , Rebecca Braga (Bel) Helder Do Espirito Santo, Helder Brandão e Tony Terra. A interação teve música, como não podia deixar de ser, já que o único não músico na conversa era eu. Teve histórias, causos e risos. Muitos risos. Foi paid’égua demais rever esses malucos talentosos. Todos queridos. Já aprontei muito com essas figuraças e essa confraternização virtual surpresa foi porreta demais.

Sobre Naldo Maranhão

No início dos anos 90, no tempo em que os jovens de Macapá despertavam de vez para a música regional, surgiu a banda Raízes Aéreas, grupo formado pelos músicos Naldo Maranhão, Helder do Espírito, Beto Oscar, Alan Yared, Helder Brandão, Black Sabbá, Hemerson Melo e Alexandre, sob a influência luxuosa de Antônio Messias.

Na época, foi o grupo de maior expressão, chegando com músicas próprias, talento e atitude – todos os elementos para o sucesso, e ainda a experiência de alguns dos integrantes em outras bandas alternativas de Macapá.

Após o fim da banda, Naldo Maranhão despontou como compositor, com sucesso dentro e fora do Amapá. Antes do Raízes Aéreas, o artista integrou a banda de rock Mizantropia.

Foto: Giordano Bruno – Duas telas produções

Com mais de 20 anos de carreira e três discos gravados em sua trajetória solo (“Colheitando em mim mesmo”, “Feira Maluca” e “Várias Idades”), Naldo Maranhão possui muitos parceiros em suas composições. Entre eles estão Antônio Messias, Osmar Júnior, Rambolde Campos, Ademir Sanches, Black Sabbá, Rebecca Braga e Ademir Pedrosa.

Já curti muitas noitadas com o artista e amigo cantando ou batendo papo. Sempre bebendo, claro. Ele é um cara brilhante, de sorriso fácil e com uma vasta cultura geral. Ah, onde quer que eu vá, se alguém me perguntar: “tem setor?”, lembrarei sempre de Naldo Maranhão.

Enfim, admiro muito a “Nau que veio do Maranhão”, como diz o Ronaldo Rodrigues. Este é só um registro do apreço e amizade que nutro por ti, Naldo. Meus parabéns e feliz aniversário!

Elton Tavares

Estilizado lança enredo e apresenta carnavalesco em Live Alaranjada

Valério Guidinele, artista plástico e professor da escola de Belas Artes do Rio de Janeiro, é o novo carnavalesco de Piratas Estilizados. Será apresentado oficialmente neste sábado (19), às 18h, na Live Alaranjada, para lançamento do Enredo para o Carnaval/2021.

No lançamento virtual do enredo vai ter muito samba com Aureliano Neck e a Ala Musical Estilizada, bateria Orquestra de Bambas e os intérpretes do carnaval carioca, Tinga e Grazzi Brasil.

Tudo para você curtir no conforto e segurança da sua casa

É hora de alegria, deixa a tristeza de lado e venha sambar com Piratas Estilizados. Neste sábado, a partir das 18h, nas páginas oficiais de Piratas Estilizados no Facebook (/piratasestilizados) e no YouTube (Piratasestilizadosoficial)

Gilvana Santos
Assessoria de Imprensa Estilizados

Jornalista Elton Tavares lança o Livro “Crônicas de Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias” em Macapá

Arte: Ana Beatriz Santana

Nesta sexta-feira (18), a partir das 19h, será lançado o livro “Crônicas de Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias” em uma livraria de Macapá. A publicação, de autoria do jornalista Elton Tavares, é uma seleção das principais narrativas feitas no site De Rocha, pilotado pelo autor, fazendo uma contextualização despretensiosa do modo de ser e viver no Amapá. A obra é recheada de crônicas sobre o cotidiano da capital amapaense, memórias da cidade, boemia, histórias e relatos sobre a vida do autor. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apoiou a publicação da obra.

Sobre o livro

A gíria “De Rocha”, que nomeia o site e o livro, é usada por grande parte dos nortistas amapaenses e paraenses quando querem passar credibilidade sobre determinado assunto. Assim, se algo é de verdade, é ‘De Rocha’.

E isso é o que o site De Rocha realiza, virtualmente, há mais de dez anos, divulgando tudo que faz parte da construção histórica da cultura amapaense. As crônicas falam de tudo, trazem muito de nossas tradições, peculiaridades e literatura, absorvida e canalizada para o contexto regional e pessoal do autor, com seu jeito de contar a nossa história ou relatar uma situação pessoal inusitada.

Dessa narrativa virtual diária de uma década, surgiu o projeto para editar uma publicação impressa, intitulada “Crônicas De Rocha – Sobre bênçãos e Canalhices Diárias”, contendo essas narrativas, com base nas vivências e experiências próprias ou de terceiros, em uma linguagem leve, simples e, até divertida, em alguns casos.

Chancelas

O livro, prefaciado pelo escritor e poeta Fernando Canto, é ilustrado pelo cartunista Ronaldo Rony e diagramado pelo designer Adauto Brito. Ambos profissionais renomados no mercado literário amapaense. Também contou com a revisão e projeto das jornalistas Marcelle Nunes e Gilvana Santos, além do apoio técnico da bibliotecária Leidaina Silva e o apoio cultural do senador Randolfe Rodrigues, que é historiador e entusiasta da cultura amapaense.

Reúno aqui neste livro os contos e crônicas sobre histórias e estórias de minha vida da cidade de Macapá, além de relatos sobre minha amada e preciosíssima família, bem como aventuras com amigos. Tudo narrado sob o ponto de vista da cultura do nosso povo, das nossas crenças, nossas tradições e lembranças“, ressalta o autor Elton Tavares.

Serviço:

Lançamento do Livro “Crônicas de Rocha – Sobre Bençãos e Canalhices Diárias”, do escritor Elton Tavares
Dia: 18 de setembro (sexta-feira)
Local: “Livraria Public”, no Villa Nova Shopping, localizada no Villa Nova Shopping, Avenida Presidente Vargas, 341 – Centro de Macapá.
Hora: 19h
Entrada franca
Apoio: Mandato do senador Randolfe Rodrigues.

Centro de Estudos de Religião da Unifap discute religião, religiosidade e políticas públicas em evento virtual

Serão dois eventos paralelos, I Encontro Internacional em conjunto com o III Evento Cientific e acontecerão entre os dias 21 e 26 de setembro, pela plataforma Google Meet e Youtube, no canal Observatório TV.

O Centro de Estudos de Religião, Religiosidades e Políticas Públicas (Cepres), da Universidade Federal do Amapá (Unifap), realizará o I Encontro Internacional em conjunto com o III Evento Cientifico. Os eventos serão entre os dias 21 e 26 de setembro, pela plataforma Google Meet e Youtube, no canal Observatório TV.

O grupo de pesquisa foi criado em 2013 pelos Docentes Marcos Vinicius de Freitas Reis e Andrius Estevão Noronha nas dependências da Universidade Federal do Amapá com o intuito de estudar as manifestações religiosas no Brasil e no mundo. Inicialmente as atividades serão reuniões mensais para discussão de textos acadêmicos.

Com o interesse crescente dos alunos pela discussão do tema iniciamos a organização de rodas de conversa, palestras, mesas redondas, eventos científicos, organização de livros, dossiês e cursos de extensão.

Entre os anos de 2016 a 2018 o foco do grupo foi o combate a intolerância religiosa e a defesa da laicidade. Organizamos várias iniciativas para proteção ao direito da liberdade religiosa, sobretudo das religiões de matriz africana. A nossa ideia que políticas públicas no enfrentamento a intolerância religiosa sejam realizadas em âmbito local e nacional. No ano de 2019 ajudamos na construção do Referencial Curricular Amapaense do Ensino Religioso na Base Nacional Comum Curricular do Amapá (RCA). A ideia e ter um curricular laico, plural e diverso.

Atualmente o grupo reúne mais de 20 pesquisadores e dezenas de estudantes de graduação e pós-graduação.

Sobre os eventos

O I Encontro Internacional e III Evento Cientifico do CEPRES terão 3 minicursos, entre os dias 21 e 25 de setembro, transmitidos pelo Observatório TV:
– A Transposição Didático do Ensino Religioso, ministrado pelo Dr. Sérgio Junqueira, docente da PUC-SP.
– Marabaixo – Cultura Amapaense, ministrado pela Prof.ª Laura Cristina da Silva, vice-presidente da associação cultural Raimundo Ladislau.
– História da Bruxaria, ministrado pelo Prof. Giivago Barbosa de Oliveira, vulgo Álex Hylaios, sacerdote wiccano.

Submissão de trabalhos

A Comissão Científica do evento recebe submissão de trabalhos entre os dias 31 de agosto até 11 de setembro. Serão aceitos trabalhos de todas as áreas do conhecimento, desde que dialoguem com a temática de religião.
Podem submeter trabalhos graduandos, graduados, especialistas, mestrandos, mestres, doutorandos e doutores. Estes trabalhos serão apresentados via Google Meet, nos dias do evento no período da tarde, para mais informação confira o edital. As inscrições para participar do evento podem ser feitas aqui.
https://www2.unifap.br/cepres/eventos/iii-evento-cientifico-cepres/

Tome nota

Além dos minicursos e da apresentação de trabalho, entre os dias 21 e 26 de setembro, acontecem diversas palestras com temáticas voltadas ao estudo da religião, tendo como palestrantes pesquisadores, professores, lideranças religiosas, estudiosos nacionais e internacionais.

Fonte: A Gazeta

Esperança – Crônica de Evandro Luiz

Foto: Floriano Lima

Crônica de Evandro Luiz

Na sede da associação, na assembleia de domingo ficou decidido que os pescadores sairiam bem cedo. O objetivo era ganhar tempo e surpreender os concorrentes. Assim eles chegariam primeiro nos grandes cardumes. Na segunda-feira, os pescadores se reuniram na praia e o que eles viram não foi nada animador. Era uma madrugada fria com ventos fortes e o mar agitado.

Como é costume na região, as mulheres e filhos dos pescadores, vão ate a praia desejar uma boa pescaria. Mas, nessa manhã, as famílias tinham pressentimentos de algo inexplicável até então nunca sentido. Estava para acontecer algo. Era como se o mar não quisesse ninguém no seu leito e muito menos retirar das profundezas o que viu nascer e crescer. Ondas enormes quebravam na praia. Os dez barcos pesqueiros tinham pela frente o primeiro desafio: varar o paredão de água que se formava na frente deles. Nem todos conseguiram.

A força do mar era tão grande que em poucos minutos dois barcos tombaram sem a mínima chance de voltar a navegar. Com muita habilidade e certa dose de sorte, os outros conseguiram passar. Os barcos iam se distanciando da Vila e cinco horas depois da partida de Taperebá os pescadores começaram a sentir que estavam diante de um novo cenário. Uma grande tempestade se aproximava.

Uma nova situação se desenhava antes nunca vista. Não se tratava mais de uma pescaria e sim sair daquela situação vivo. Ondas com mais de três metros surgiam como fantasma saindo das profundezas do mar com força gigantesca. A luta entre a natureza e o homem era infinitamente desigual. O mar balançava de um lado para o outro como um pugilista esperando o momento certo para dar o golpe final.

Barcos de Pesca de Vincent van Gogh

Mas do outro lado, tinha o seu Antônio Pinheiro, de 75 anos. Ele dizia, que desde pequeno, a relação com o mar sempre foi conflituosa, mas respeitosa. Mesmo sem nunca ter visto e vivido situação igual a que estava enfrentando, ele acreditava que iria contar para os netos mais uma história sobre o mar. Mas para isso, ele iria precisar lembrar e colocar em prática, todas as orientações repassadas pelo pai, também pescador. Uma delas era pegar as ondas de frente, furando o paredão de água. Nunca ficar em paralelas com elas e jogar fora tudo o que não for necessário.

Seu Pinheiro tentava enxergar algum outro barco. Não via nada. Bateu a angústia de existir a possibilidade da perda. A tempestade o levava cada vez mais pra longe. Sete dias se passaram. E todos voltaram para a Vila. Apenas Antônio Pinheiro não tinha aparecido. Ele foi dado como morto. A vila do Tapereba, conhecida pela alegria do seu povo estava de luto.

Mas, a milhares de quilômetros dali, um homem lutava pela vida. Já bastante desidratado, viu pontos de luz se movendo. Viu três embarcações. Um homem começou a acenar tentando dizer que deveria navegar bem atrás deles. Assim ele fez. Desligaram os motores e entraram em um igarapé. Dez minutos depois, cerca de 30 pessoas começaram a fazer o desembarque em silêncio. Foram levados para um barracão.

Sem entender o que estava se passando perguntou para um homem ao seu lado o que estava acontecendo. O homem disse em voz baixa, que eles estavam em Caiena. Iam atrás de emprego. O franco valia muito mais que a nossa moeda. Bastaria trabalhar dois anos para arrumar a vida. O perigo estava no desembarque. Como tinha sido um sucesso, agora eles iam morar nas obras até serem registrados como trabalhadores.

No dia do fichamento, um homem com uma prancheta na mão, foi direto falar com o velho pescador. O homem com forte sotaque francês perguntou: como você se chama? Prontamente, o pescador respondeu: Antônio Pinheiro. Muito bem seu Pinheiro, você começa amanhã às duas horas da tarde.E assim dois anos se passaram. Aí a saudade bateu. Falou com o seu chefe e disse que gostaria de ver a sua vila, sua família e seus amigos. O mestre de obra coçou a cabeça e falou bem devagar para que o seu Antônio entendesse:

“Pinheiro, tú és o meu homem de confiança aqui na obra, faltam apenas dois meses para o verão aqui na Amazônia terminar”. Aguenta pelo menos esse período”. E esses foram os dois mais longos meses da vida do velho pescador. Mas o dia chegou. Ele pegou a melhor roupa, com muitas cores, estilo caribenho, chapéu Panamá e foi direto ao banco. Retirou todas as economias. O gerente do banco chegou a perguntar para onde ele ia com tanto dinheiro. Chegou a propor o serviço que o banco tinha e ele receberia o dinheiro em uma agência próxima à vila.

Experiente, Pinheiro achou que melhor seria assim. Pelo menos não correria o risco de ser assaltado e perder todo o dinheiro. Foram três dias de viagem ate a vila de Manducuru. Uma cidade pequena, onde a maioria dos pescadores vendia seus produtos. Pinheiro querendo fazer surpresa, foi direto para um pequeno hotel. Ficou o dia todo trancado no quarto. Às sete da noite, saiu do hotel e foi direto para o porto. Alugou uma pequena embarcação.

Até a Vila seriam mais duas horas. Durante a viagem ficou imaginando, como seria recebido. Em um dia como hoje sexta-feira, a família estaria reunida jogando dominó e tomando a cachaça preferida a “Canta Galo” e como tira gosto um porco assado. Pinheiro desceu da embarcação e pegou seus pertences. O caminho era o mesmo de tantas idas e vindas, mas agora era algo especial.

Foi se aproximando da vila, uma mulher viu Pinheirrô, e correndo como ninguém chegou na casa de Antônio e disse que viu alma do pescador indo em direção a casa deles. O medo tomou conta de todos. A qualquer momento ele apareceria na clareira antes de chegar em casa. Quando o seu Antônio apareceu com aquele andar já conhecido de todos. Ninguém teve maias duvidas: Antônio tinha voltado sabe lá de onde. Foi um correria pra tudo quanto é lado. Gente para o mato, outros subiam em árvores, a maioria buscava o rio.

A situação ficou mais complicada quando o seu Antônio disse que ia dar um abraço em cada um deles.” No meio de gritaria ouviu-se dois disparos. O velho pescador caiu dizendo: “eu sou Antônio Pinheiro, o “Pinherrô”. O mon DIEU, qu’ est ce que j’ai fait. “o meu Deus, o que foi que eu fiz. ”Aos pouco uma multidão foi se aproximando e constataram que o velho pescador, agora iria pescar para sempre em outras águas.

Sepultura – Guardians of Earth (vídeo-clipe da banda fundada por brasileiros e mundialmente famosa, em prol da Amazônia)

Guardians of Earth’ é uma música presente último álbum do SEPULTURA, “Quadra”, lançado no início deste ano pela BMG Brasil. O vídeo é dirigido por Raul Machado e contém imagens exclusivas fornecidas pela Amazon Frontlines das tribos indígenas da Floresta Amazônica e da vida selvagem, cuja existência está sendo ameaçada por indústrias extrativas, indiferença governamental e desmatamento. Esperamos que este vídeo inspire a consciência pública e ações para proteger a Amazônia.

Missa de envio marca o início das peregrinações do Círio de Nazaré 2020

A Programação oficial do Círio de Nazaré 2020 inicia neste final de semana e duas missas serão celebradas na Catedral São José para o envio das imagens que ornamentarão os altares das famílias e instituições públicas ou privadas durante o período de peregrinação.

No sábado (19), às 19h, a primeira missa será presidida pelo bispo de Macapá, dom Pedro José Conti, para a bênção das imagens. Os convidados para esta celebração são os responsáveis ou representantes das instituições públicas e privadas que todos os anos recebem a visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré.

No domingo (20), às 10h, a segunda missa recebe os representantes de famílias, grupos e comunidades para a bênção das imagens. A celebração será presidida pelo pároco da Catedral e coordenador do Círio de Nazaré 2020, padre Rafael Donneschi. A partir desta celebração as famílias devem organizar os ambientes das residências, pontos comerciais, ou outros espaços para momentos de oração e homenagem em preparação para o dia 11 de outubro, dia do Círio.

Peregrinação

Por conta da pandemia da Covid-19, a programação da peregrinação com a Imagem Peregrina foi restrita aos ambientes preparados pelas instituições visando evitar aglomerações. No período de 21 de setembro a 8 de outubro as imagens abençoadas estarão expostas nas instituições para os momentos de devoção, oração e homenagens organizados para este ano.

Este ano, 47 instituições, entre órgãos públicos e organizações privadas, se inscreveram antecipadamente para participar da programação oficial em homenagem à Virgem de Nazaré. Além destas, outras podem ainda organizar os ambientes para realizar suas homenagens.

A comissão do Círio de Nazaré, sob a motivação do bispo de Macapá dom Pedro Conti, incentiva aos fiéis católicos devotos de Nossa Senhora de Nazaré a enfeitarem e preparem durante todo este período as residências e ambientes oportunos em homenagem à Virgem.

Pastoral da Comunicação
Diocese de Macapá

Quarta de arte da Pleta: show Ton Rodrigues “Nos braços de mamãe” no Sankofa

Nosso encontro de amor e arte está marcado dia 16, na quarta de arte da Pleta, no Sankofa. Ton Rodrigues fará o Show, Nos braços de mamãe. Com performances, músicas autorais, Marabaixos, Carimbós entre outros. A noite promete muita energia boa no reencontro de Ton; Peterson Assis e Sabrina Zahara.

Ton Rodrigues é amapaense; ator; Compositor e cantor. Vive no Rio de Janeiro há mais de 14 anos, levando as comidas e som do Norte. Sempre volta aos Braços de Mamãe para renovar as energias.

“Os braços de mamãe , é um útero arejado.

Os braços de mamãe é aquele cantinho para pensar, no quão é divina essa missão e, entender a inteireza do ser em ser único entre os tantos.

Os braços de mamãe tem o calor e a proteção de todos os abrigos e ainda nos sobra um avental para secar as dores que não cabem mais”.

E na poesia teremos a estreia do grupo Lítero musical Kazumba Akelê. composto por Nega Aurea; Graça Senna e Elton Aguiar. O grupo é ramo do Afrologia Tucuju e promete poesia é som arrojado. Vem q a festa é Você.

Serviço:

17h Restaurante Sankofa e aquela Play Music para sua melhor companhia
20h Show Ton Rodrigues “Nos braços de mamãe”
21:30 poesia musicada com o grupo Kazumba Akelê
Créditos:
Poesia Nos Braços de Mamãe: Vânia Moraes.
Foto Divulgação: Rafael França.
Texto Ton Rodrigues e Andreia Lopes
Reservas e produção: 98109-0563 Andreia Lopes

Do lado de dentro: chegou o novo livro virtual da poeta Pat Andrade

Capa: Artur Andrigues

Em tempos de pandemia, a arte se reinventa para sobreviver, para seguir respirando, com ou sem máscara.

A poeta Pat Andrade tem em seus livrinhos virtuais sua principal fonte de renda atualmente.

Já publicou quatro deles, nesse período, sempre buscando parcerias dentro ou fora de casa, desde a primeira publicação: Uma noite me namora conta com arte do também poeta, Pedro Stlks; a segunda – Em tempos de lonjura – tem a participação de seu filho, Artur Andrigues, que ilustrou e diagramou toda a edição. O terceiro livrinho, Delírios e subterfúgios, foi uma publicação solo.

Agora, chegou a vez de Do lado de dentro – de novo com a parceria do Artur, que fez a capa.

A publicação conta com 16 poemas autorais que refletem bastante o título do livro. Como diz a poeta, na apresentação da obra: “o lado de dentro de muita coisa: da casa, do cotidiano, da vida, da morte, do amor, de mim mesma”. Um livro cheio de experiências pessoais traduzidas em poesia, na sua forma mais simples: o verso livre.

Uma particularidade do trabalho da Pat Andrade é a maneira como vende seus livros: a poeta deixa os compradores à vontade para pagar o que quiserem por cada livro. Portanto, o leitor é quem sabe quanto custa adquirir suas publicações.

As vendas são feitas por ela, diretamente. Preferencialmente pelo Whatsapp. O pagamento é feito por transferência bancária. Contatos pelo fone (91)99968-3341 – Pat Andrade.