Comunidade Monte Tabor comemora 30 anos de atuação

A Comunidade Terapêutica Monte Tabor completa 30 anos de atividade no Amapá. Para marcar a data uma ampla programação foi organizada pela diretoria da instituição.

O evento contará com atividades culturais e religiosas nas duas noites. Segundo o presidente da Associação Monte Tabor, Israelton Sobral, o evento é uma lembrança do trabalho e do legado de seu pai, Tom Sobral, e também uma forma de apontar para o futuro do projeto social.

“Essa data de 30 anos é simbólica, pois é um ciclo de muito trabalho, muito esforço e muitas lutas para chegar onde chegamos. Sabemos que Deus ainda tem muito mais para o Monte Tabor, pois é um projeto que cuida de vidas”.

Ainda segundo a diretoria do projeto, nos últimos 30 anos o Monte Tabor atendeu 12 mil alunos, dos quais muitos foram recuperados da adição e tiveram vidas transformadas. A comunidade foi fundada em 1990 por Tom Sobral, psicólogo clínico e ativista social.

“Muitos alunos do Monte Tabor hoje são profissionais liberais, trabalhadores de carteira assinada, servidores públicos, líderes de casa de apoio dentro e fora do Amapá. Pais e mães de famílias que reconstruíram suas histórias e seguem suas vidas. A cada dia vemos a realização de nosso lema: enquanto houver vida, há esperança!”, concluiu Israelton.

A programação contará com apresentações teatrais, shows musicais, dança, campeonatos de futebol e natação, além dos cultos religiosos. Um dos pontos altos da festa é o corte simbólico do bolo, momento aguardado por seus moradores.

O evento de trinta anos será realizado na sede da comunidade, localizada na BR 156 km 70.

Assessoria de comunicação

FAF apresenta diretriz técnica para o retorno das competições

O Departamento Técnico da Federação Amapaense de Futebol (FAF) apresentou nesta quinta-feira, 20/08, a diretriz técnica operacional que orienta o retorno das competições a partir do próximo sábado, no jogo de semifinal do Campeonato Sub-17. O documento foi construído pelas diretorias da FAF e contém as regras e procedimentos que devem ser cumpridos para segurança de todos no cenário pandêmico vivido pelo mundo.

O documento regulamenta os conceitos estabelecidos pelo Guia Médico de Sugestões Protetivas Para o Retorno às Atividades do Futebol Brasileiro, criado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

“O objetivo é esclarecer sobre protocolos que devem ser aplicados e os detalhes da operação das partidas. O início e reinício dos campeonatos seguem as recomendações do Governo do Amapá e Prefeitura de Macapá”, explicou Manoel Figueira, diretor do Departamento Técnico da FAF.

Principais regras:

· Total de pessoas no estádio: 127, divididos da seguinte forma: 5 da FAF, 5 da Arbitragem, 33 do clube mandante, 33 do clube visitante, 16 da imprensa esportiva, 8 funcionários do estádio, 5 de serviços gerais, 12 da força pública e 8 de natureza essencial.
· Todos os presentes terão passado pelas testagens realizadas pela FAF.
· É obrigatório para acessar o estádio o uso de máscaras, mantendo-se no decorrer do trabalho o uso das máscaras e o distanciamento recomendado pelas autoridades de saúde.
· Deverá ser disponibilizado álcool em gel em toda sala, todos os vestiários, no banco de reservas e na mesa do 4º árbitro. Cada clube, tanto mandante, quanto visitante será responsável pelo álcool em gel ou álcool 70%.
· Todos os presentes serão submetidos ao controle de temperatura corporal antes de adentrar
· As chegadas das delegações e da equipe de arbitragem deverão respeitar o minuto-a-minuto de cada grupo de competição. As chegadas nunca poderão coincidir o estádio.
· O cumprimento tradicional entre os atletas não deverá ocorrer.
· Será adotado minuto de silêncio em todas as partidas até o final da temporada 2020, em memória de todos as vítimas da pandemia no Amapá.

Essas e outras orientações estão presentes no documento apresentado pela FAF aos dirigentes de clube, imprensa esportiva e arbitragem. A diretriz completa também pode ser acessada no site da Federação em www.fafamapa.com.br.

Marcelle Nunes
Comunicação FAF

Secult promove últimas apresentações culturais on-line do projeto Ao Vivo Lá Em Casa nesta sexta-feira (21) e sábado (22)

A Secretaria de Cultura do Amapá (Secult/AP) iniciou essa semana a última rodada on-line do projeto Ao Vivo Lá Em Casa. As atrações virtuais de hoje são: Jansen (Artesanato); Rafaela Barbosa (Teatro); Heber Lemos, MB MC, Almir Júnior, Ezequias Monteiro e Kenzo & Cia (Música). Tudo a partir das 18h, nas redes sociais da Secult.

Com uma programação totalmente diversificada, a iniciativa do Governo do Estado (GEA) – por meio da Secult – vem fomentando a cadeia produtiva da cultura e das artes nesses tempos de pandemia. A escolha das atrações se deu via chamada pública e mais de 90 propostas de artistas locais foram contempladas, atendendo ao público adulto, infantil e infanto-juvenil com apresentações de música, teatro, dança, audiovisual, cultura popular, circo, entre outras.

Aqui a programação de amanhã:

Ao Vivo Lá Em Casa: Secult realiza última semana de apresentações culturais on-line

A Secretaria de Cultura do Amapá (Secult/AP) inicia a programação on-line da última semana do projeto Ao Vivo Lá Em Casa. As atrações virtuais de hoje são: Luh e Aricelio Bejnamin (Capoeira); Ian (Literatura); Marcos Boss (Dança); Kleber Nasper; Moizinho; Tonny dos Teclados e banda Cunha do Norte (Música).  Tudo a partir das 18h, nas redes sociais da Secult.

Com uma programação totalmente diversificada, a iniciativa do Governo do Estado (GEA) – por meio da Secult – vem fomentando a cadeia produtiva da cultura e das artes nesses tempos de pandemia. A escolha das atrações se deu via chamada pública e mais de 90 propostas de artistas locais foram contempladas, atendendo ao público adulto, infantil e infanto-juvenil com apresentações de música, teatro, dança, audiovisual, cultura popular, circo, entre outras.

Programação completa até sábado:

Macapá Verão Online inicia nesta quinta com Estação Lunar

A prefeitura da capital amapaense dará início nesta quinta-feira, 20, à primeira noite de programação do Macapá Verão 2020 com a abertura do Estação Lunar. Desta vez, a programação ganhará uma nova versão com destaque para a transmissão online em decorrência da pandemia causada pelo Coronavírus. Respeitando ao Decreto Municipal de isolamento social, não será permitida a presença de plateia. Desta forma, toda a programação será transmitida pelas redes sociais da Prefeitura de Macapá.

O Macapá Verão é uma tradicional festa que acontece há mais de 50 anos na capital. E, mesmo com o novo formato, não deixará de ter o mesmo brilho de sempre. O Município preparou uma vasta programação que poderá ser prestigiada de casa. De acordo com a presidente da Fundação Municipal de Cultura, Marina Beckman, este é um momento muito esperado, não somente pela população amapaense, mas por todos os artistas.

Em tempos de pandemia, a cultura tem sido muito consumida. Porém, a classe artística também foi muito prejudicada com as medidas de isolamento social. Este é um momento de fomentar a cultura e os artistas, que são trabalhadores e têm oportunidade de mostrar sua produção artística neste evento de grande relevância para a cidade. As famílias e a população terão acesso aos grandes espetáculos, shows e exposição diretamente de suas casas”, disse Marina Beckman.

Confira a programação do primeiro dia:

19h – Exposição de artes Jeriel (artes visuais)

19h – Nani Rodrigues (música)

19h – Tatamirô Grupo de Poesia (literatura)

19h45 – Cássio Pontes (música)

20h30 – Bruno Muniz (literatura)

20h45 – Nivito Guedes (música)

21h – Oneide Bastos (música)

21h30 – Grupo de Marabaixo Tia Sinhá (Marabaixo)

22h – João Amorim (música)

Secretaria de Comunicação de Macapá
Kelly Pantoja
Assessora de comunicação

Hoje o Conhecendo o Artista é com Nascimento!!!

Por Kassia Modesto

Hoje é dia de Conhecendo o Artista, o nosso programa gostoso de toda quinta e sábado. Vem trocar com a gente e conhecer melhor o artista da fotografia Nascimento, e toda a sua sensibilidade artística retratada em suas lindas fotos.

Nascimento é o nome artístico de Josimar Nascimento de Oliveira. Nascido em Santa Luzia, interior do Pará e macapaense de coração. Na vida profissional, é servidor público estadual (Pedagogo), graduado e pós graduado em Gestão e Docência no Ensino Superior e em Gestão Escolar e Políticas Educacionais, e Fotógrafo, iniciando sua trajetória fotográfica a partir de 2010. Desde pequeno sempre admirava trabalhos relacionados a fotografia, mas apenas a partir de 2010 Nascimento iniciou de fato sua carreira.

Em 2012 criou o “AMAPÁ FOTOS” (www.amapafotos.com.br), onde buscou mostrar o Amapá através das fotografias.

Em 2013 apresentou o seu primeiro portfólio de fotografia, no 5º Colóquio Amapaense de Fotografia, onde teve como analisador o fotógrafo Alexandre Brito, o artista o incentivou a dar continuidade. A partir de então, Nascimento começou a investir em equipamento fotográfico profissional, em cursos livres online, leituras e acompanhamento dos trabalhos de grandes fotógrafos brasileiros, dos quais pode-se citar Sebastião Salgado, Araquém de Alcântara e Walter Firmo.

Sua fotografia aborda temas como: Cotidiano urbano e rural, paisagismo, arquiteturas e o lado simples da vida.

Durante sua trajetória fotográfica já ministrou palestras sobre fotografia para jovens da rede pública de ensino em Macapá, colaborou com uma mini palestra, em uma roda de conversa, sobre a importância da fotografia para o meio ambiente, participou da exposição fotográfica “Macapá 261 anos” e no momento é o organizador do projeto “Bate-papo fotográfico”, no instagram @amapafotos. Nascimento sempre foi movido pela paixão de compartilhar conhecimentos e somar com a comunidade Amapaense, desse princípio surgem alguns projetos a mencionar, o Projeto Educa Amapá, que tem o intuito de interagir com o universo educacional amapaense e onde tem dado espaço a divulgação de agendas culturais: Instagram: @educaamapa – https://www.instagram.com/educaamapa/?hl=pt-br Pagina no facebook: https://www.facebook.com/educamapa/; o Projeto “Amapá Fotos”, criado em 2012 com o objetivo de mostrar o Estado do Amapá através das fotografias. “Entendendo que de todos os meios de expressão, a fotografia é o único que fixa para sempre o instante preciso e transitório.” (www.amapafotos.com.br) Instagram: @amapafotos – https://www.instagram.com/amapafotos/?hl=pt-br Página no face: https://www.facebook.com/amapafotos/ Grupo no face: https://www.facebook.com/groups/amapafotos/; e o projeto de contribuição social, “BRILHO NO OLHAR”, este, por fim, é um projeto sem fins lucrativos idealizado no ano de 2015, desde então, amigos/voluntários e parceiros realizam Ações Sociais na comunidade de São Raimundo do Maruanum (Cabo Velho), zona rural de Macapá – AP, oferecendo às crianças e adultos entretenimento, recreação, atividades culturais e palestras educativas. Atualmente, o projeto atende mais de 100 pessoas carentes da comunidade entre crianças e adolescentes, na faixa etária de 1 a 16 anos e adultos. (www.projetobrilhonoolhar.com.br) Instagram: @projetobrilhonoolharap – https://www.instagram.com/projetobrilhonoolharap/?hl=pt-br

Como bem retratado em suas fotografias, Nascimento ama a natureza e a vida simples, faz parte do grupo “Trilheiros Tucujus”, com quem partilha desse amor. Também tem grande apreço por animes, filmes e é apaixonado pela família.

“Me considero um fotógrafo por paixão, assim coloco e deixo transparecer essa paixão, sentimentos e emoções em tudo que fotografo”.

CONTATOS
Facebook: Nascimento Amapáfotos – https://www.facebook.com/nascimentofotografiaa
Instagram: @Nascimentofotografo – https://www.instagram.com/nascimentofotografo/?hl=pt-br
Whatsapp e ligações: (96) 99148-3697
E-mail: [email protected]
Youtube: Nascimento [Povos da Amazônia]https://www.youtube.com/channel/UCXnQ3JMZ1eHIGwb85MaaYxg

Nós aguardamos você hoje às 20h no insta @srta.modesto, no programa Conhecendo o Artista. Vem conhecer melhor esse artista incrível!

Apresentadora: Kássia Modesto
Roteiro: Marcelo Luz
Produção: Wanderson Viana
Arte: Rafael Maciel
Artista Convidado: Nascimento

Hoje é o Dia Nacional do Maçom

Hoje é o Dia Nacional do Maçom. A data é celebrada em 20 de agosto por conta de uma sessão histórica realizada entre as Lojas de Maçonaria “Comércio e Artes” e “União e Tranquilidade”, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), nesse mesmo dia, em 1822.

Na ocasião, o Irmão Gonçalves Ledo teria feito um discurso emocionante e inspirador, pedindo a Independência do Brasil ainda naquele ano.

A data oficial foi oficializada no artigo 179 da Constituição do Grande Oriente do Brasil, tornando o dia 20 de Agosto o Dia do Maçom Brasileiro. A iniciativa dele foi aprovada por todos os maçons presentes e registrada na ata do Calendário Maçônico no 20º dia, do 6º mês do ano da Verdadeira Luz de 5.822. Esta data, convertida para o calendário gregoriano (que é usado na maioria dos países ocidentais), seria equivalente ao dia 20 de Agosto de 1822. Isso teria sido um impulso da sociedade maçônica para que o príncipe regente, Dom Pedro I, proclamasse a Independência do Brasil, no dia 7 de Setembro de 1822 (menos de um mês depois da grande reunião no Rio de Janeiro).

O conceito de Maçom diz: “homens de bons propósitos, perseguindo, incansavelmente, a perfeição. Homens preocupados em ser, em transcender, num preito à espiritualidade e à crença no que é bom e justo. Pregam o dever e o trabalho. Dedicam especial atenção à manutenção da família, ao bem-estar da sociedade, à defesa da Pátria e o culto ao Grande Arquiteto do Universo”.

Maçonaria é uma sociedade discreta e, por essa característica, entende-se que se trata de uma instituição com ação reservada e que interessa exclusivamente àqueles que dela participam. Seus membros cultivam o aclassismo, humanidade, os princípios da liberdade, democracia, igualdade, fraternidade, além do aperfeiçoamento intelectual, sendo assim uma associação iniciática, filosófica, progressista e filantrópica.

João Espíndola Tavares, meu amado e saudoso avô.

Maçonaria no Amapá e minha família

A Maçonaria existe no Amapá desde 1947, quando foi fundada a Loja Maçônica Duque de Caxias, localizada na Avenida Cloriolano Jucá, Nº 451, no Centro de Macapá. Hoje existem 24 lojas maçônicas no Amapá. Destas, 13 são da Grande Loja do Amapá e 12 da Grande Loja Oriente do Brasil. Além da capital, os municípios de Mazagão, Porto Grande, Santana e Laranjal do Jari possuem uma loja cada.

Meu avô é o primeiro da esquerda. Nessa foto, com outros maçons, entre eles o senhor Araguarino Mont’Alverne (segundo da direita para a esquerda), avô de amigos meus.

Meu avô paterno, João Espíndola Tavares, foi maçom. Aliás, foi um homem dedicado à Maçonaria. Vou contar um pouco dessa história:

Em 1968, após ser observado pela sociedade maçônica de Macapá, João Espíndola (meu avô) foi convidado a ingressar na Loja Maçônica Duque de Caxias, sendo iniciado como Maçom. Logo se destacou dentro da Ordem, por conta de seu espírito iluminado. Foi um dos maiores incentivadores de ações filantrópicas maçônicas no Amapá.

João foi agraciado, em 1981, após ocupar 22 cargos maçônicos, com o Grau 33 e o título de “Grande Inspetor Litúrgico”. Ele sedimentou seus conhecimentos sobre literatura mundial lendo de tudo.

Vô João transitou por todos os cargos da Ordem. As cadeiras que ocupou foram sua ascendência à graduação máxima da instituição. Foi Vigilante, 2ª Mestre de Cerimônias, Venerável Mestre, 1º Experto Tesoureiro, Delegado do Grão Mestre para o 11ª Distrito Maçônico e presidente das Lojas dos Graus Filosóficos. Também foi um dos participantes do Círculo Esotérico da comunhão dos membros.

Ele também integrou o grupo de humanistas da instituição, que objetivava a assistência social e humanitária, oferecendo atendimento médico gratuito ao público. A entidade filantrópica também ministrava aulas preparatórias para candidatos ao exame de admissão ao Curso Ginasial, que hoje conhecemos como Ensino Médio.

Quando ele morreu, em 1996, em nota, a Maçonaria divulgou: “Durante sua estada entre nós, sempre foi ativo colaborador e possuidor de um elevado amor fraterno”.

Há 11 anos a Loja Maçônica do município de Mazagão, Francisco Torquato de Araújo, comemorou 20 anos de fundação. No evento, a instituição homenageou seus fundadores, entre eles o patriarca da minha família paterna, João Espíndola Tavares.

Tio Pedro, Venerável da Loja Duque de Caxias

Meu tio e querido amigo, Pedro Aurélio Penha Tavares, é o único maçom da minha família. Ele também é o atual Venerável Mestre da Loja Duque de Caxias, que possui 70 anos. Meu avô, lá nas estrelas, deve ter muito orgulho de seu filho, que seguiu seu caminho Maçônico.

O Maçom, por princípio, não deve ter um dia específico para agir maçônicamente. Todos os dias são Dias de Maçom, pois a construção do Templo Interior é um trabalho árduo, diuturno e que leva uma vida para ser concluído. Parabéns a todos os IIR . ‘ ., livres e de bons costumes, especialmente os que buscam viver como verdadeiros MMaç . ‘ ., “levantando TT. ‘ . à virtude e cavando masmorras ao vício” para que sejam “Justos e Perfeitos”, parabenizou o Venerável Mestre da Duque de Caxias.

Elton Tavares

Programação em homenagem ao Dia Internacional da Fotografia

Hoje, 19 de agosto, é comemorado o dia Internacional da Fotografia. Para celebrar a data, rola, desde o dia 13 deste mês,  uma vasta programação on-line.

Diante da realidade da pandemia, nós não poderíamos deixar de promover este encontro (mesmo que virtual) com os fotógrafos amapaenses. A ideia nasceu com o fotógrafo Nascimento, que os demais amigos do ramo da fotografia, decidiram comemorar a data com “lives” pelo Instagram @amapafotos.

A programação contará com a participação de 11 profissionais da Fotografia, e abordará temas relacionados ao ofício.

O objetivo é promover um espaço dinâmico de interação com os amantes da Fotografia. De modo acessível e descontraído, a intenção principal é dar visibilidade aos trabalhos destes profissionais.

Em resumo, a programação do @amapafotos consistiu em uma série de lives para comemorar o Dia Mundial da Fotografia. A abertura foi feita pelo fotógrafo e professor de fotografia, Alexandre Brito. O evento on-line contou também com profissionais de alto nível como: Kurazo Okada; J.Levi; Adolpho Bonavides; Wirley Almeida e Alinne Brito.

Hoje a live é com o fotógrafo Manoel Raimundo Fonseca.

Imprensa esportiva passa por testagens na FAF

Para garantir total segurança na volta do futebol no período pós-quarentena, a Federação Amapaense de Futebol (FAF) está executando um protocolo de saúde que permite a avaliação de todos os envolvidos nos campeonatos. Nesta terça-feira, 18/08, passaram pelos exames deste protocolo os comunicadores da imprensa esportiva que cobrirão os campeonatos no Estádio Zerão.

Trinta membros da crônica esportiva amapaense passaram pelos exames de Covid-19, Sífilis, HIV, diabetes e avaliação física. Toda a avaliação é realizada pela equipe de saúde da FAF, formada por uma enfermeira, uma técnica em enfermagem, um fisioterapeuta e um médico.

Para o presidente Netto Góes, devido à importância da imprensa, o processo de testagem precisava alcançar a crônica esportiva: “Quando planejamos esse protocolo de saúde, nos preocupamos com a segurança de todos, todos que fazem parte do processo de futebol no Amapá, um processo que passa também pela imprensa esportiva, muito mais agora, que cabe a estes comunicadores transmitir os sentimentos dos jogos, uma vez que a torcida não poderá entrar no estádio ainda”, disse.

O primeiro jogo marcado para o retorno acontece no sábado, 22/08, na semifinal do Sub-17 entre Trem e Oratório.

O vice-presidente da Associação dos Cronistas Esportivos do Amapá (ACEAP), Tarciso Franco, falou sobre a parceria com a FAF para realização destes testes: “Não é só um exame de Covid, são várias testagens, um verdadeiro panorama da saúde dos nossos jornalistas esportivos e isso é de extrema importância para poder voltar às transmissões com segurança”, concluiu.

Com a entrada vetada do público no estádio, todas as partidas serão transmitidas pela FAF TV no canal da Federação Amapaense de Futebol no Aplicativo MyCujoo, e por demais tradicionais veículos de comunicação.

Marcelle Nunes
Ascom FAF

SÃO JOAQUIM DO CURIAÚ, ORA PRO NOBIS – Crônica de Fernando Canto

Batuque marca a Festa de São Joaquim, na comunidade quilombola do Curiaú (Foto: Gabriel Penha/Arquivo G1)

Crônica de Fernando Canto

Dona Chiquinha do Bolão foi a festeira de uma das mais bonitas festas populares do Amapá: a de São Joaquim do Curiaú, realizada a partir do último dia 09, na sua residência. Uma multidão prestigiou os rituais religiosos que apresentam as ladainhas e a folia do santo, no aguardo do tradicional Batuque que ocorre até a manhã do dia seguinte.

Creio que a beleza da festa está justamente na tradição, preservada nos seus mais importantes passos, como a ladainha, cantada e respondida num latim prosaico, passada de pai para filho. A ladainha, como se sabe, é uma prece musicada onde se demonstra devoção a um santo e se evoca a sua proteção; espécie de litania. Os cantadores do Curiaú, como o principal deles, seu João da Cruz, acrescentam ou subtraem palavras nem sempre fáceis de pronunciar, mas o entoar gregoriano do canto realiza o propósito de sua interpretação que é a fé e o louvor ao santo. A fé, aliás, permite a impressionante concentração dos presentes, que sob a autoridade do mestre dos foliões lhe rendem obediência no decorrer das ações. Uma delas é chamar perante o altar do santo pessoas da comunidade que não tiveram bom comportamento durante o ano e precisam demonstrar humildade e reconhecimento público dos seus erros. Os agentes populares do sagrado, ainda são respeitadíssimos pela comunidade e têm uma vida familiar e condutas exemplares.

A folia é de origem portuguesa e encerra o ritual com antigos cantos devocionais de louvação aos santos. Antigamente consistia num agrupamento de homens que saia a colher donativos para a festa, com um porta-estandarte ou alferes-da-bandeira à frente do cortejo. No Curiaú o grupo de músicos executa instrumentos de cordas e de percussão como violão, cavaquinho, sino, querequexés, pandeiros e tambores em dois ritmos diferentes. A principal folia executada traz versos comuns a muitas outras folias de santos e de reis existentes em quase todo o Brasil: “Da cepa nasceu a vara / da vara nasceu a flor/ Ô nasceu flor, nasceu São Joaquim/ que é para o nosso Redentor”. E lá fora explodem foguetes enquanto o ritmo trinário e o canto secular repercutem no cerrado, enclausurando a devoção imorredoura.

Depois das obrigações religiosas, foliões e convidados reúnem-se para assistir e participar do Batuque. Os batuqueiros primeiro esquentam o couro dos tambores em uma fogueira, instalam-se no centro do salão onde um cantador (solista) executa os “ladrões” cujos refrões são respondidos em coro pelos dançarinos e assistentes que dançam ao redor deles. São dois tambores compridos, escavados no tronco de macacaueiro, chamados de “amassador”, que faz a marcação, e “repenique”, que arranja e boleia o ritmo. Pandeiros rusticamente confeccionados com fichas de refrigerantes, couro de carneiro envolto numa haste arredondada de cacaueiro, também preenchem o ritmo em contratempo, enriquecendo o Batuque tradicional. Os “ladrões” são as músicas nas quais as letras sempre contam uma história de algum membro da comunidade, tirando-lhe (roubando-lhe) a privacidade e trazendo-a a público.

Conhecida até no exterior, a festa deveria receber uma atenção maior das autoridades da área que, por desconhecimento, não a incluem no tal “Ciclo do Marabaixo” apesar de ter uma ligação ancestral e ritual semelhantes com este. Mesmo fora do calendário da festa do Divino é, a meu ver, a festa popular que merece mais reconhecimento por tudo o que representa para aquele quilombo e para a nossa cultura. Infelizmente ainda não teve o carinho e o respeito dos poderes públicos para torná-la tão importante como o carnaval, o Marabaixo ou as micaretas e folias dos baianos que anualmente invadem nossa cidade. São Joaquim, ora pro nobis.

*Crônica de 2017

Do Amapá para o mundo: vídeo produzido por estudantes Waiãpi é selecionado para mostra My World 360º

A aldeia Aramirã é o ponto central de encontro das 93 aldeias espalhadas por todo o território indígena. Foto: Victor Moriyama.

Isolados desde o início da pandemia do novo coronavírus na comunidade Waiãpi, em Pedra Branca do Amapari, no Amapá, os estudantes Kauri Waiãpi, Motã Waiãpi, Kuripiri Waiãpi, o professor Aikyry Waiãpi e o diretor da escola indígena, Evilázio Ribas, ainda não sabem que o vídeo Moma’e jarã kõ jikuwaê’ã kõ (Os donos que não vemos) é hoje uma das histórias imersivas que compõem a mostra MY World 360º (Meu mundo 360 graus).

Criada em 2018, a MY World 360º é uma parceria da ONU com a Oculus (Facebook) e propõe a criação de histórias através de tecnologias imersivas, tratando de assuntos relevantes dentro das comunidades e os relacionando aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Atualmente, a mostra compila mais de 100 histórias, que são exibidas em encontros e eventos da ONU, incluindo agora o vídeo Os donos que não vemos.

Projeto Cineastas 360º – O vídeo produzido pelos estudantes da Escola Indígena Estadual Aramirã só se tornou realidade através do projeto Cineastas 360º, promovido pela ONG Recode. Também em parceria com a Oculus, a ONG estimula que alunos de ensino médio reflitam sobre os problemas de suas comunidades e há 25 anos trabalha com empoderamento digital, doando equipamentos de tecnologia imersiva e capacitando professores de escolas públicas.

Como usar esses equipamentos – headsets, tripés, smartphones, câmeras 360º, softwares e materiais didáticos -, e como eles podem contribuir para resolver questões na comunidade? Partindo dessa provocação, o projeto já produziu mais de 100 curtas em todo território brasileiro, revela Rafael Romão, especialista em educação audiovisual da Recode e responsável pedagógico do Cineastas 360º.

Uma wajãpi banha seu bebê ao lado dos panos típicos que secam. O tecido vermelho, tingido de urucum, é uma marca do povo indígena. Foto: Victor Moriyama.

Os Donos Que Não Vemos – No segundo semestre de 2019, a Escola Indígena Estadual Aramirã foi uma das selecionadas para representar a região norte do país e o professor de Educação Intercultural Aikyry Waiãpi se deslocou até a sede da Recode no Rio de Janeiro para uma capacitação. Por conta da dinâmica da escola, Romão decidiu ajudar na finalização do projeto indo até a escola em Pedra Branca do Amapari, em vez de oferecer assistência remota, como nos outros projetos.

Imagem do documentário.

“Eles queriam difundir os saberes e a cultura Waiãpi”, conta Romão em entrevista ao Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio). No filme rodado com tecnologia 360 graus, eles contam que as entidades “que cuidam” da floresta são também as “donas” de rios, igarapés, matas, animais – tudo o que integra o habitat da comunidade. E pedem o fim das queimadas na Amazônia e da poluição das águas porque o dano ao meio ambiente afeta os povos visíveis (os Waiãpi) e os povos invisíveis (entidades donas de todo o ecossistema onde habitam).

“Para eles, todos os seres e os fenômenos possuem donos metafísicos. Se eles, por exemplo, exploram demais determinado rio, estariam ofendendo esse dono, que se vingaria deles. Eles têm essa relação temerária com a natureza”, explica o especialista. “A cosmologia Waiãpi é importante nesse sentido de respeito pelo meio ambiente. Eles têm uma cosmovisão que atravessa tudo, uma disposição, uma ética de se olhar para as coisas com outro olhar”, completa.

Filmagens do vídeo na floresta amazônica. Foto: Rafael Romão

Vinculando sempre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável aos projetos, Romão explica que a dinâmica de abordagem dos objetivos acontece de maneira que se entenda como questões locais podem estar conectadas com o global. “Primeiro fazemos o vídeo e depois eles conectam com os ODS e percebem o quanto um problema local se vincula com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, diz.

O vídeo foi finalizado com Romão quando os estudantes se deslocaram até Brasília, para o evento nacional da Recode em 2019. Neste ano, a produção foi então selecionada para a mostra do MY World 360º, uma surpresa que os waiãpi só receberão quando saírem do isolamento da pandemia da COVID-19.

Assista ao vídeo aqui:

Datas internacionais – O trabalho dos jovens Waiãpi vai de encontro ao tema de 2020 do Dia Internacional da Juventude – lembrado em 12 de agosto -, que é “Engajamento da Juventude para Ação Global”. O mês de agosto também celebra o Dia Internacional dos Povos Indígenas no dia 9. O tema da data neste ano foi “COVID-19 e a resiliência dos povos indígenas”, focando nas maneiras inovadoras pelas quais eles demonstram resiliência e força para enfrentar a pandemia mesmo ao confrontar graves ameaças à sua sobrevivência. Recentemente, as Nações Unidas em Colômbia, Brasil e Peru pediram um aumento nos esforços de apoio e resposta na região amazônica, à medida que a COVID-19 continua em alta na região, afetando centenas de milhares de pessoas indígenas

No dia 10 de agosto, ocorreu uma comemoração virtual do Dia Internacional dos Povos Indígenas, transmitida ao vivo (em inglês), na TV da ONU . Para saber mais sobre o assunto, acesse aqui a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas em português.

Fonte: Eco Amazônia

Ninguém lê! – Crônica de Lulih Rojanski

Crônica de Lulih Rojanski

O que você está lendo? Qual foi o último livro que leu? Onde está o último livro que comprou? Quando o comprou? Onde está o último livro de cujo lançamento participou? Na estante, intacto, ignorado? Eu sinto muito por tudo isso. Honestamente, sinto muito, porque conheço as verdadeiras respostas a estas perguntas, por mais que nas redes sociais a maioria prefira dizer orgulhosa que está atolada em leituras, que tem dormido com Honoré de Balzac debaixo do travesseiro, que gastou em livros boa parte do décimo terceiro salário, que não vive sem Fernando Pessoa… Livros estão ficando no tempo do era uma vez. Editoras estão fechando as portas. Editores estão negociando selos com distribuidoras de literatura vendável e meia-boca. Escritores estão morrendo de desilusão com a cara enfiada na poeira de velhos livros, em arcaicas bibliotecas.

O grande leitor está morrendo. Ele sabe que só é importante para uma geração que está se extinguindo, vagando espaço para os grandes leitores de palavras abreviadas e emoticons sorridentes. Poesia é uma coisa de que o grande leitor de agora ouviu falar mas não sabe exatamente o que significa, como funciona, em que botão se aperta. Conto e crônica são coisas que um professor mencionou, mas ele não se lembra se foi na aula de geografia ou no último filme que baixou no computador. Ele pensa que romance é apenas uma anacrônica história de amor, mais desusada que um rádio de pilhas.

Estou contrariada. Não pertenço a este tempo em que redes sociais influenciam mentes mais do que os livros…

Eu não me preocupo com quem vai se ofender com o que digo. Os ofendidos estão de carapuça. Os que não estão compartilham da minha dor.

Um futuro de incertezas – Crônica de Evandro Luiz

Crônica de Evandro Luiz

O mundo vivia em suspense. O clima era de que, a qualquer momento, uma bomba nuclear poderia pôr um fim na raça humana. As duas grandes potências, Estados Unidos e a Rússia, disputavam a hegemonia do planeta e o mundo foi dividido em dois blocos: o capitalismo e o socialismo. Os aliados dos americanos criaram a Organização do Tratado do Atlântico Norte, a OTAN, em resposta. Os russos criaram o Pacto de Varsóvia – onde os países do Leste Europeu se alinharam à União Soviética. E foi justamente nesse período que ocorreram as grandes manifestações.

 

Em vários países a população foi às ruas pressionando os governantes a evitar uma guerra. Na década de 1960, artistas de todas as tendências se engajaram em lutar e cantar por um planeta onde o lema era “Paz e Amor”. Foi nos grandes shows musicais, que ficou conectada em definitivo a relação da música com as grandes causas sociais.

O emblemático Festival de Woodstock, realizado entre os dias 15 e 18 de agosto de 1969, em uma fazenda na cidade de Bethel, no estado de Nova York, mostrou para o mundo uma nova tendência comportamental. A luta pela liberdade, contra as guerras, em defesa das minorias como a violência contra mulheres e negros se fortaleceu.

Passos importantes foram dados, mas ainda faltando muito para se chegar a uma posição satisfatória.

Com o fim da guerra fria, outro setor, o meio ambiente virou bandeira de luta das organizações não-governamentais contra as grandes empresas, principalmente as de pesca da baleia e as petrolíferas. Mas no pano de fundo, as grandes corporações estavam de olho na Amazônia. Havia também países do primeiro mundo como a Alemanha e Bélgica que financiavam comunidades com programas de desenvolvimento sustentável, que têm a capacidade de atender às necessidades dos povos da floresta.

Fotógrafo Renato Soares. Crédito:Arquivo pessoal (imagem ilustrativa para esta crônica).

A criação de reservas ambientais, e o início das demarcações das terras indígenas foram conquistas onde tombaram ativistas do meio ambiente. Só em 2018, foram mais de 20. O fotógrafo Israel Beguins, de 70 anos, vem acompanhando, como ele diz, essa guerra onde o principal derrotado é o próprio homem.

Festival FIM abre inscrição da Mostra Competitiva Nacional de sua 2ª edição

O FIM – Festival Internacional de Mulheres no Cinema anuncia para novembro de 2020 a sua 2ª edição. Criado em 2018 por Minom Pinho, com o objetivo de valorizar e premiar filmes dirigidos por mulheres e o protagonismo feminino em tela, o evento está com inscrições abertas para sua Mostra Competitiva Nacional.

Até o dia 10 de setembro, poderão ser inscritos gratuitamente pelo site longas-metragens de ficção, documentais ou de animação dirigidos por mulheres de todo o Brasil. Inéditas ou não, as obras devem ter sido concluídas nos últimos 24 meses. O comitê de curadoria, comandado por Beth Sá Freire e Marcia Vaz, selecionará cinco filmes entre os inscritos e caberá ao público eleger o vencedor, que receberá um prêmio de R$ 5 mil, destinado à sua diretora.

Neste ano, o FIM terá formato inteiramente online, permitindo que sua seleção de filmes chegue a todas as regiões do país. A programação também trará uma Mostra Internacional (não-competitiva) e Programas Especiais.

“Em 2020, talvez ainda mais necessário a partir dos imensos desafios trazidos pela Covid-19, as lutas mundiais contra o racismo e a atual crise do cinema brasileiro, o Festival reafirma a sua determinação de colocar um sonoro FIM à sub-representação de gênero e raça na indústria cinematográfica e iluminar novas sementes, novas narrativas e novas oportunidades”, declara em nota Minom Pinho, idealizadora do Festival.

O FIM é uma realização da Casa Redonda, em parceria com a Associação Cultural Kinoforum. O Festival é patrocinado pelo Itaú, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com o apoio do Projeto Paradiso, Grupo Mulheres do Audiovisual Brasil, +Mais Mulheres – Lideranças do Audiovisual Brasileiro, Núcleos Criativos Latino-americanos, VideoCamp e Imprensa Mahon.

Fonte: Tela Viva