Poema de agora: ASAS DE CERA – Ori Fonseca

Ilustração: Dédalo e Ícaro. Óleo sobre lona, de Charles Paul Landon – 1799.

ASAS DE CERA

Não te atires do penhasco;
O amor perdido voa, tu não!
Nem as noites perdidas
Nem a dor de cabeça
Nem o choro convulso
Nem os teus pesadelos
Serão tua rede de amparo.
Não aceites as asas de cera
Que o amor te oferta.

Não te lances aos trilhos;
O amor é em tudo volúvel, tu não!
A solidão dos teus olhos,
Não secará teu pranto,
Nem o amargo da língua
Há de aplacar-te o medo.
Retém teu passo Karenina,
Teu anjo da guarda, um bêbado,
Não parará teu salto.

Não te rabisques com lâminas;
O amor tem veias vazias, tu não!
A frialdade da morte
Não cessará tua agonia,
Nem a poesia em teu lábio
Será o batom de teu beijo.
Nem os teus dentes cerrados
Estancarão teus horrores.
Levanta! Há mais amores por se morrer.

Ori Fonseca

Live hoje: Milton Nascimento se apresenta em show solidário nesta sexta (31) transmitido pelo YouTube

Milton Nascimento fará hoje, às 20h30, sua segunda live especial dentro da quarentena. Com o patrocínio da empresa Mastercard, o show reunirá essa lenda da música brasileira e as cantoras Xênia França e Liniker, para cantar os sucessos do Bituca. A transmissão ocorrerá pelo canal do YouTube da marca e também nos canais dos artistas, além de disponível no Multishow.

A apresentação virtual tem como missão arrecadar doações para o Fundo da Cidadania, iniciativa que luta contra a fome no Brasil. Para os fãs dessa fera, é mais uma oportunidade para matar a saudade das suas belas canções, que nesse período de isolamento ajudam a acalmar o coração e dá forças no difícil momento.

Foto: Elton Tavares

Além de ajudar a angariar doações de pratos de comida para o movimento “Faça parte: comece o que não tem preço”, iniciativa da Mastercard que pretende doar pelo menos 2 milhões para o combate à fome e à pobreza, o encontro mostrará um pouco da diversidade da música brasileira, na interpretação dos três artistas convidados, encontro inédito de gerações. Vale a pena assistir e colaborar com a causa.

Milton já havia participado de um projeto internacional ao lado de nomes como Elvis Costello e Sheryl Crow em prol da The New Gig, uma iniciativa da Fundação Americana de Jazz que buscava ajudar músicos de Jazz e Blues a sobreviverem em meio à pandemia.

Foto: Elton Tavares

Para a alegria de quem curte o trabalho do criador do Clube da Esquina e não pode sair de casa, no dia 28 de junho o cantor fez sua primeira aparição ao vivo pelo YouTube, apresentando “Num domingo qualquer, qualquer hora”, live com as principais músicas do meu repertório de sucessos. Nessa balada, o show de hoje também promete!

Data e horário: sexta-feira (31/07), às 20h30 (de Brasília)
Onde assistir: canais oficiais da Mastercard e dos artistas no YouTube.

Fontes: blog da Alcinéa, UOL e Tenho Mais Discos Que Amigos .

Elton Tavares e Daniel Alves.

Ao Vivo Lá Em Casa: Última sexta do mês de julho terá programação virtual nas redes sociais da Secult/AP

Com ótima aceitação do público, o projeto Ao Vivo Lá Em Casa, da Secretaria de Cultura do Amapá (Secult/AP), encerra sua primeira etapa de exibições virtuais, nesta sexta-feira (31). Mais sete atrações locais se apresentam pelas redes sociais da pasta (Facebook e Instagram), entre elas, a banda de rock Tia Biló, DJ Netinho Popular, Workshop de Balé e Histórias da Quadra Junina. A programação inicia às 18h.

Desde o dia 10 de julho, mais de 80 produções de artistas locais já foram transmitidas virtualmente para os amapaenses, de forma totalmente acessível, garantindo a interação entre o trabalhador da cultura e seu público. Com a iniciativa, o Governo do Amapá (GEA) – por meio da Secult/AP – enaltece a classe artística do Estado, possibilitando também que pessoas de outras regiões ou países conheçam um pouco da cultura tucuju.

Uma programação diversificada foi oferecida, com shows musicais, recitais poéticos, espetáculos, performances, exposições, exibições, contação de histórias, demonstrações técnicas, entre outras. Na quarta-feira (29) e quinta-feira (30), teve música com Heber Lemos, Brenner Pinheiro, Ezequias Monteiro, Cleverton Nélio, Mariele Maciel, Artur Loran e Amado Amâncio. Completaram a programação, os artistas Jansen Rafael (Artesanato), Rafael Lacerda (Teatro), José Inácio (Audiovisual) e Luiz Alberto (Capoeira).

“Os artistas locais precisaram se adaptar para poder continuar trabalhando nesse período de pandemia; coube então a nós, da Secretaria, criar os mecanismos para que a produção cultural não fosse totalmente afetada. Acredito que o projeto Ao Vivo Lá Em Casa foi uma excelente experiência para os produtores culturais e o público amapaense que, mesmo dentro de suas casas, pôde apreciar a riqueza dos segmentos culturais presentes em nosso Estado”, enfatizou o titular da Secult/AP, Evandro Milhomen.

Programação:

31 de julho (sexta-feira)

18h – Ademir Barbosa (Artes Visuais); 18h20 – Luana Mira (Dança); 18h40 – Letícia Rosa (Cultura Popular); 19h – Kleber Luiz (Música); 19h20 – Júlia Medeiros (Música); 19h50 – Banda Tia Biló (Música); 20h20 – Dj Netinho Popular (Música).

Nota da Secretaria de Estado da Cultura do Amapá

A Secretaria de Estado da Cultura do Amapá (Secult/AP) vem à público prestar esclarecimentos sobre o Edital nº 001/2020, referente ao Convênio nº 887106/2019 – “ Projeto Circula Amapá”. A pasta divulgou, na última segunda-feira (27), a lista de habilitados e inabilitados da chamada pública, abrindo prazo para a apresentação de recursos a respeito do resultado preliminar divulgado. No total foram analisadas 253 propostas de diversos segmentos culturais, sendo 119 consideradas aptas pela comissão avaliadora formada por técnicos da pasta e profissionais da cultura convocados.

Por essa razão, a Secult/AP resolveu tornar pública a prorrogação da entrega de recursos, que deverão ser submetidos para a análise pela Comissão, bem como a consequente homologação do Resultado Final dos habilitados no Edital. O encaminhando do formulário, que está disponível no site da Secretaria (www.secult.ap.gov.br), deve ser realizado para o e-mail [email protected].

Para tal, o cronograma será:

– O prazo para recursos iniciou na última terça-feira (28) e encerrará nesta sexta-feira, dia 31 de julho de 2020.
– A divulgação dos projetos selecionados após Recurso ocorrerá no dia 5 de agosto de 2020.
– A entrega de documentos (somente premiados) ocorrerá do dia 6 ao dia 7 de agosto de 2020.
– Homologação final do edital será realizado no dia 11 de agosto de 2020.

A Secult reafirma o seu compromisso com a lisura e transparência de todos os processos relacionados e à atual gestão, que têm buscado contribuir um melhor atendimento nos princípios da legalidade para com os segmentos e fica à disposição para quaisquer esclarecimentos no que for necessário.

No que lhe concerne, a Secretaria se compromete em cumprir todos os trâmites necessários para que, tão logo, os trabalhadores da cultura possam ser atendidos pelo edital Circula Amapá.

Evandro Milhomen
Secretário de Estado da Cultura

Bioparque da Amazônia terá mais uma opção de entretenimento e bem-estar com aulas de yoga a partir de 15 de agosto

Como fazer para lidar com o estresse e com a ansiedade decorrentes de tantos desafios e incertezas neste período de pandemia e de volta às atividades do dia a dia, lidando com os cuidados, tendo que garantir segurança e trabalhar, e lidar com toda essa tensão? Que tal curtir uma paisagem belíssima relaxando e praticando exercício para o corpo, para mente e até para a alma?

Essa é a proposta da nova atividade do Bioparque da Amazônia. São aulas de yoga, realizadas pela professora Solange Braga, do Ciclo 8, que tem como objetivo conectar as pessoas com a natureza, levando um estilo de vida mais saudável, com consciência respiratória para se conectar com si mesmo neste momento complicado em que vivemos.

“É muito importante a gente focar na nossa respiração, e a base do yoga são técnicas respiratórias conciliando com a postura. São técnicas orientais originadas da Índia, mas não têm cunho religioso, são apenas técnicas orientais de terapias holísticas [que abrange todas as pessoas]. Ou seja, qualquer um pode fazer. O yoga trabalha nossa psique, nosso equilíbrio entre a mente, o corpo e o espírito. Nos ensina a reaprender a respirar e tomar aquela respiração que tínhamos quando nascemos, mas que, conforme nossas experiências de vida, fomos desaprendendo e acumulando assim as doenças do século, que se falam tanto, como a depressão e a ansiedade”, explica.

De acordo com a coordenadora de Biodiversidade do Bioparque, Tatiana Costa, antes da pandemia, a administração do parque já vinha buscando uma parceria com o Ciclo 8 para realizar as atividades de yoga, e nessa reabertura foi analisado que seria fundamental uma atividade como essa. “Já tínhamos feito algumas aulas experimentais. Agora, resolvemos firmar essa parceria, oferecendo para a sociedade uma opção de bem-estar social e uma nova atividade. Além do circuito de aventura, do passeio, da fauna e flora, do orquidário, teremos as aulas para as pessoas que queiram praticar yoga”, informa.

Haverá aulas fixas a partir de 15 de agosto, turmas com pacotes que podem ser mensais, semanais ou por dia. Para participar, a pessoa deve entrar em contato com a direção do Bioparque, pelo número (96) 98801-9938, para fazer a reserva. O parque funciona de quinta a domingo, das 9h às 17h. Nesta sexta-feira, 31, haverá aula experimental, às 16h, no deck da área de ressaca, como uma amostra do que serão as aulas fixas. A professora Solange Braga estará tirando dúvidas das pessoas sobre a atividade.

Com essa já são 3 aulas experimentais que ocorrerem para avaliação e apreciação no local. Na última quarta-feira, 29, o empresário Pedro Jorge participou pela primeira vez de uma atividade de yoga e disse ter gostado muito. “Adorei, estava com muita ansiedade e isso aqui me ajudou a relaxar. Participarei das aulas e tenho certeza de que vou ficar bem melhor”, confessa.

Secretaria de Comunicação de Macapá
Pérola Pedrosa
Assessora de comunicação
Fotos: Max Renê

Macapá Verão seleciona artistas para apresentações on-line; cachê pode chegar até R$ 3 mil

Evento Estação Lunar durante Macapá Verão de 2017 — Foto: Nayana Magalhães/PMM

Por causa da pandemia da Covid-19, em 2020 as atrações do Macapá Verão acontecem de forma on-line. As inscrições gratuitas para artistas se apresentarem no evento, que acontece entre 13 a 27 de agosto, estão abertas até 30 de julho. Os cachês variam de R$ 800 a R$ 3 mil.

LEIA O EDITAL NA ÍNTEGRA AQUI

São aceitos projetos nas áreas de teatro; dança; circo; música popular, erudita e instrumental; audiovisual, cinema; literatura; artes plásticas, artes visuais; culturas populares; mestre de cerimônia, apresentador, comunicação e entretenimento.

O cadastro é feito no site da Fundação Municipal de Cultura (Fumcult). No ato, serão solicitados dados e informações do projeto. O certame é aberto para microempreendedores individuais e pessoas jurídicas. O resultado final será divulgado no dia 7 de agosto.

O valor a ser pago aos artistas, segundo a prefeitura de Macapá, faz parte do Programa de Trabalho Viver Cultura e do Tesouro municipal.

Na programação deste ano estão previstos os eventos Estação Verão; Estação Lunar; Estação Brega; Estação Criança; Estação Samba; e Estação Rock.

Fonte: G1 Amapá

Programação virtual: Nesta quinta-feira (30), tem audiovisual, capoeira e shows musicais no projeto Ao Vivo Lá Em Casa

Em mais uma noite de atrações on-line, o projeto Ao Vivo Lá Em Casa, da Secretaria de Cultura do Amapá (Secult/AP) traz, nesta quinta-feira (30), o cantor e compositor amapaense Amado Amâncio, além de mais cinco apresentações de artistas locais. Até sexta-feira (31), a programação que encerra a primeira etapa de exibições, apresentará performances de audiovisual, capoeira, artes visuais, dança, cultura popular e música, pelas redes sociais da pasta de cultura do Estado, sempre iniciando às 18h.

Desde o dia 10 de julho, mais de 70 produções de artistas locais já foram transmitidas virtualmente para os amapaenses, de forma totalmente acessível, garantindo a interação do trabalhador da cultura com o seu público. Com a iniciativa, o Governo do Amapá (GEA), por meio da Secult/AP, enaltece a classe artística do Estado, possibilitando também que pessoas de outras regiões ou países conhecessem um pouco da nossa cultura tucuju.

Uma programação diversificada foi oferecida, com shows musicais, recitais poéticos, espetáculos, performances, exposições, exibições, contação de histórias, demonstrações técnicas, entre outras. Na noite de ontem (29), se apresentaram Jansen Rafael (Artesanato), Rafael Lacerda (Teatro), Heber Lemos (Música), Brenner Pinheiro (Música), Ezequias Monteiro (Música) e Cleverton Nélio (Música).

“Os artistas locais precisaram se adaptar para poder continuar trabalhando nesse período de pandemia; coube então a nós da Secretaria criar os mecanismos para que a produção cultural não fosse totalmente afetada. Acredito que o projeto Ao Vivo Lá Em Casa foi uma excelente experiência para produtores culturais e o público amapaense que, mesmo dentro de suas casas, puderam apreciar a riqueza dos segmentos culturais presentes em nosso Estado”, enfatizou o titular da Secult/AP, Evandro Milhomen.

Programação:

30 de julho (quinta-feira)

18h – José Inácio (Audiovisual); 18h30 – Luiz Alberto (Capoeira); 19h – Mariele Maciel (Música); 19h30 – Artur Loran (Música); 20h – Amado Amâncio (Música).

31 de julho (sexta-feira)

18h – Ademir Barbosa (Artes Visuais); 18h20 – Luana Mira (Dança); 18h40 – Letícia Rosa (Cultura Popular); 19h – Kleber Luiz (Música); 19h20 – Júlia Medeiros (Música); 19h50 – Banda Tia Biló (Música); 20h20 – Dj Netinho Popular (Música).

Programa “Conhecendo o Artista”: hoje Kássia Modesto entrevista o escritor e poeta, Tiago Quingosta.

Por Marcelo Luz

Hoje é dia de… Poesia… no Conhecendo o Artista. Para tanto, nós recebemos, Tiago Quingosta, também conhecido como Le Gothique Morbidus, nascido em 11 de setembro de 1987, na cidade de Macapá – Amapá. Quingosta é servidor público, especialista em Direito Processual Civil, escritor, declamador e poeta inspirado pelos autores românticos, naturalistas, simbolistas e também de traços dadaístas e surrealistas. É, também, um dos membros fundadores da Associação Cultural Pena & Pergaminho – P&P e membro da Associação Literária do Estado do Amapá – Alieap.

O escritor e poeta foi eleito pela sociedade civil organizada (segmento da Literatura) como Conselheiro de Cultura do Estado do Amapá, para o biênio 2015/2017 e reeleito para o biênio 2017-2019. Participou ativamente da 1ª e 2ª FLAP´s – Feiras do Livro do Estado do Amapá, ministrando palestras, compartilhando saberes em mesas redondas, realizando noites de autógrafos, participando de intervenções literárias, bem como falando da poesia amapaense em escolas públicas do Estado, pelo projeto conhecido como Rufar. Já participou, igualmente, da IV FLIMAR – Festa Literária de Marechal Deodoro, Alagoas. Foi agraciado pelo Governo do Estado do Amapá 2 (duas) vezes com o Troféu Equinócio da Palavra, entregue, respectivamente na 49ª e 50ª Expofeira Agropecuária do Amapá.

Ademais, foi um dos organizadores do Fórum do Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas do Estado do Amapá, evento realizado pelo Ministério Público do Estado do Amapá que reuniu centenas de profissionais dos respectivos segmentos, para aprovação do PELLLB, mais importante marco para as políticas do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas do Estado do Amapá.

Um pouco mais sobre o artista

Tiago Quingosta escreve há mais de 13 (onze) anos e possui, hodiernamente, uma vasta obra literária, mais de 1.500 (mil e quinhentos) poemas, sendo alguns escritos em inglês, espanhol e francês. Outrossim, possui contos, fotopoemas e no primeiro semestre de 2017 lançou um curta-metragem poético chamado Imersio que produziu e dirigiu, juntamente com o Núcleo de Produção Audiovisual do Amapá.

Lançou, com outros escritores amapaenses, os livros Foz Florescente (OffFlip, Brasil, 2013); Trilogia Poética: Os Opostos Existenciais (Chiado, Portugal, 2016); Poemas, Poesias e Outras Rimas (Scortecci, Brasil, 2018) e Antologia Pena & Pergaminho (Ar, Brasil, 2018). Ainda, participa de várias antologias nacionais e é autor de 6 (cinco) fanzines: Le Gothique Morbidus, Haicai, Darkness then light, Alétheia, Heteronímia e Emoções de Dois Gumes. Já flertou com o teatro, tendo participado dos Espetáculos O Sequestro do Monteiro (como curupira) e o Auto do Menestrel (como menestrel), dirigidos por Tina Araújo e Daniel de Rocha em parceria com o Centro Cultural Franco Amapaense.

O escritor é também declamador, tendo se apresentado em escolas, feiras e eventos literários diversos. Juntamente com a poeta Annie de Carvalho vem apresentando o Recital Poético Liras e Mocambos, no qual recitam poesias de poetas amapaenses da 1ª à 5ª geração. Já apresentaram o Recital em vários eventos culturais da cidade, incluindo o Macapá Verão e datas comemorativas da Literatura. É, também, parceiro de palcos e declamações da nossa apresentadora e, também poeta, Kassia Modesto.

Então, nós aguardamos você hoje às 20h no insta @srta.modesto, no programa Conhecendo o Artista.

Apresentadora: Kássia Modesto
Roteiro: Marcelo Luz
Produção: Wanderson Viana
Arte: Rafael Maciel
Artista Convidado: Tiago Quingosta

Secult/AP encerra mês de julho com 18 atrações virtuais do projeto Ao Vivo Lá Em Casa

Com mais de 40 horas de programação virtual, o projeto Ao Vivo Lá Em Casa, da Secretaria de Cultura do Amapá (Secult/AP), encerra sua primeira etapa de exibições artísticas online. Fechando o mês de julho, serão 18 atrações: artesanato, teatro, música, audiovisual, capoeira, artes visuais, dança e cultura popular. Os artistas apresentam-se de quarta (29) à sexta-feira (31), pelas redes sociais da pasta de cultura do Estado, sempre iniciando às 18h.

Desde o dia 10 de julho, mais de 70 produções de artistas locais já foram transmitidas virtualmente para os amapaenses, de forma totalmente acessível, garantindo a interação do trabalhador da cultura com o seu público. Com a iniciativa, o Governo do Amapá (GEA), por meio da Secult/AP, enaltece a classe artística do Estado, possibilitando também que pessoas de outras regiões ou países conhecessem um pouco da nossa cultura tucuju.

Foi oferecida uma programação diversificada, com shows musicais, recitais poéticos, espetáculos, performances, exposições, exibições, contação de histórias, demonstrações técnicas, entre outras. Nessa última semana do mês de férias, por exemplo, vai ter a banda Tia Biló e o cantor e compositor Amado Amâncio, além de quadra junina, experimento cênico e oficina de artesanato com grafismo maracá, cunani e palikur, e muito mais.

“Os artistas locais precisaram se adaptar para poder continuar trabalhando nesse período de pandemia; coube então a nós da Secretaria criar os mecanismos para que a produção cultural não fosse totalmente afetada. Acredito que o projeto Ao Vivo Lá Em Casa foi uma excelente experiência para produtores culturais e o público amapaense que, mesmo dentro de suas casas, puderam apreciar a riqueza dos segmentos culturais presentes em nosso Estado”, enfatizou o titular da Secult/AP, Evandro Milhomen.

Programação:

29 de julho (quarta-feira)

18h – Jansen Rafael (Artesanato); 18h20 – Rafael Lacerda (Teatro); 18h40 – Heber Lemos (Música); 19h – Brenner Pinheiro (Música); 19h20 – Ezequias Monteiro (Música); 19h40 – Cleverton Nélio (Música).

30 de julho (quinta-feira)

18h – José Inácio (Audiovisual); 18h30 – Luiz Alberto (Capoeira); 19h – Mariele Maciel (Música); 19h30 – Artur Loran (Música); 20h – Amado Amâncio (Música).

31 de julho (sexta-feira)

18h – Ademir Barbosa (Artes Visuais); 18h20 – Luana Mira (Dança); 18h40 – Letícia Rosa (Cultura Popular); 19h – Kleber Luiz (Música); 19h20 – Júlia Medeiros (Música); 19h50 – Banda Tia Biló (Música); 20h20 – Dj Netinho Popular (Música).

Rodrigo Rodrigues foi aquele amigo que se tornou amigo sem nunca nos ter conhecido – Via @EspacoAberto

Há pessoas que nem sabem que a gente existe; e nem nós, que elas existem.

Mas somos íntimas delas; como elas nos são íntimas.

Assim somos em relação aos artistas que admiramos, aos escritores que gostamos mais, enfim, funciona dessa forma com qualquer personalidade pública com quem travamos sempre contato e a quem admiramos.

Assim era este repórter com Rodrigo Rodrigues.

Tomei um choque enorme, hoje à tarde, quando soube da morte dele.

E o choque foi dez vezes maior por saber que a Covid-19 ceifou-lhe a vida aos 45 anos de idade.

Vivo grudado em programas de esporte. Só não assisto a todos porque o dia tem 24 horas – mas ainda haverei de espichá-lo, pra não perder nenhum.

Dos que mais gosto – e como tantos torcedores, aliás – está o Troca de Passes, no SporTV.

E a melhor fase desse programa, sem dúvida alguma, foi sob a batuta do Rodrigo.

Ele não era bem-humorado porque queria sê-lo, mas porque era naturalmente bem-humorado.

O Troca, com o Rodrigo à frente, ficou muito mais leve, relaxado, solto, maneiro. Como o próprio apresentador.

O programa ficou, parece, muito mais íntimo do telespectador.

Como apresentador, Rodrigo Rodrigues parece que nem estava no ar, mas numa mesa de bar, discutindo futebol com amigos. Numa boa, como se diz.

É uma pena que um jornalista como esse tenha sido arrancado da vida tão cedo e de forma tão brutal.

É horroroso que o tenha sido em decorrência dessa doença, da qual tenho cada vez mais medo, mais horror.

Rodrigo Rodrigues é como um grande amigo que vai embora antes da hora.

Sem que tenhamos nos conhecido.

Sem que tenhamos tido a chance de ouvi-lo sequer dizer adeus e nos dizer por que motivo, afinal, estava subindo.

Mas, se subiu, que esteja nos Céus!

Fonte: Espaço Aberto.

Com procissão cancelada por conta da pandemia, prefeito Clécio recebe nova proposta da comissão do Círio de Nazaré 2020

O prefeito de Macapá, Clécio Luís, recebeu na última terça-feira, 28, a comissão do Círio de Nazaré 2020, que apresentou uma nova proposta da maior celebração religiosa do Norte do país. Devido à pandemia, a tradicional procissão com a peregrinação de inúmeros fiéis pelas ruas da capital foi cancelada este ano. Porém, um novo formato está sendo pensado e trabalhado pela comissão.

Por exemplo, carreatas com um número de pessoas reduzidas, encontros de celebração da vida, o que significa que a própria instituição religiosa poderá organizar um ou vários momentos de oração, nos dias e horários que atendam a realidade de cada paróquia. Outro ponto é a novena em famílias, missa de apresentação do manto e transladação.

Clécio garantiu apoio ao novo formato do Círio, mas reforça que tudo também depende do respaldo do Comitê Técnico de Saúde Municipal, responsável pelos dados epidemiológicos sobre o novo Coronavírus. “No nosso Decreto Municipal, nº 2.602/2020, ampliamos para 100 pessoas nas congregações, templos religiosos e similares. Sabemos da importância do Círio para todos nós, apoiaremos sim esse novo formato, mas com todo cuidado e segurança com a nossa saúde. Os números têm tido uma queda, os atendimentos nas UBS’s reduziram muito, mas temos que ter cuidado, para que não haja uma segunda onda. Todas nossas decisões são baseadas no Comitê Técnico de Saúde Municipal. Estamos à disposição para contribuir com este novo formato”, ressaltou.

O presidente da comissão, o bispo da Diocese de Macapá, Dom Pedro José Conti, disse que está claro que este ano não será possível a procissão tradicional. No entanto, novos formatos são importantes para celebrar este momento de fé e louvor. “Viemos conversar com o prefeito e seus secretários para discutir formas possíveis que poderemos fazer, sejam carreatas menores, missas em cada paróquia ou uma celebração no dia do Círio. O chamado da festividade para este ano é dar justo valor e dignidade à toda vida, à toda criatura. Apresentamos as nossas propostas e alinharemos cada uma delas para atender tanto o nosso público quanto as precauções de saúde recomendadas pela prefeitura, por de meio de decreto”, explicou.

Participaram também da reunião o padre Rafael Donneschi, secretário municipal do Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Postura Urbana, Márcio Pimentel, subsecretário de Fiscalização e Postura Urbana, Eudo Costa, assessor especial de Governo, Cirilo Simões Filho e a colaboradora da Comissão do Círio junto ao GEA, Tânia Maria do Socorro Barroso Miranda Sousa.

Secretaria de Comunicação de Macapá
Lilian Monteiro
Coordenadora de Imprensa e Jornalismo
Fotos: Rafael Oliveira

Secult/AP divulga resultado preliminar do edital “Circula Amapá”

A Secretaria de Cultura do Amapá (Secult/AP) divulgou, na última segunda-feira (27), a lista de habilitados e inabilitados da chamada pública “Circula Amapá”. No total foram analisadas 253 propostas de diversos segmentos culturais, sendo 119 consideradas aptas pela comissão avaliadora formada por técnicos da pasta e profissionais da cultura convocados. Com a publicação, os proponentes indeferidos na seleção terão até o dia 29 de julho para interpor recurso, encaminhando formulário disponível no site da Secult (www.secult.ap.gov.br), para o e-mail [email protected].

Após a fase de recursos, a Secretaria realocará as vagas restantes para os demais segmentos pontuados na análise preliminar, totalizando 137 propostas habilitadas pelo edital. O resultado final dos projetos selecionados está previsto para sair no dia 30 de julho.

Os avaliadores analisaram as propostas considerando critérios técnicos e artísticos, além da coerência no uso dos recursos disponíveis; qualificação do proponente e ficha técnica; interação artística com a diversidade cultural do Amapá; e a contrapartida oferecida para a população e/ou artistas locais. Deste modo, o edital alcançou projetos artístico-culturais dos segmentos de cultura popular (marabaixo, grupos juninos e capoeira), teatro, circo, dança, artes visuais, artesanato, audiovisual, literatura e música.

A iniciativa tem como principal objetivo premiar projetos da cadeia produtiva da cultura e das artes em todo Estado. Os recursos para execução são provenientes de emenda federal articulada pelo senador do Amapá, Davi Alcolumbre, com o intuito de valorizar e fortalecer a cultura amapaense, incentivando a produção local com políticas ampliadas para os projetos que favorecem a circulação de bens, produtos e serviços artísticos e culturais em âmbito local, estadual, nacional e internacional.

De acordo com o titular da Secult, Evandro Milhomen, a iniciativa promoverá a cultura amapaense de forma integral, com os diversos segmentos contemplados com recursos que lhes garantirão movimentar a produção local, oferecendo ao público do Estado acessibilidade aos meios culturais.

“Temos trabalhado muito. Nosso objetivo é, dentro de nossas possibilidades, fomentar a cultura mesmo em tempos de Covid-19. Entendemos que isso é fundamental para ampliarmos as possibilidades de valorização e fortalecimento cultural do Amapá em todas as suas vertentes, bem como gerar renda para a classe artística”, pontuou o secretário Evandro Milhomen.

Confira a lista completa AQUI:

https://editor.amapa.gov.br/arquivos_portais/publicacoes/SECULT_d54689e4188c86fff93e4130b0693e97.pdf

Discos que formaram meu caráter (Parte 29) – “Back In Black” – AC/DC (1980) – Republicado por conta dos 40 anos deste álbum, completados ontem, 25 de julho. Por Marcelo Guido

Por Marcelo Guido

Muito bem moçada!

Estamos de volta com nossa programação normal, ou não. Perdidamente em um espaço sinistro de um mundo particularmente miraculoso, eis que retornamos com nossa muito louca nave para mais uma edição dos “Discos que formaram meu caráter”.

Sei que devo ter deixado várias pessoas chateadas e putas da vida, principalmente o dono desse blog, que é um cara muito legal (faz logo uma farofa), mas não voltaríamos à toa. Sem mais delongas e “eltontavarices” à parte, é com orgulho que volto do inferno para apresentar para vocês o sétimo disco dessa turma de Sidney (AUS). Senhoras e senhores, com toda a pompa e circunstância que a ocasião permite, orgulhosamente, apresento a vocês: “Back In Black” do AC/DC. Todos de pé de PÉ.

Muito bem; corriam os anos 80 – a ressaca dos famigerados anos 70 ainda estava no ar e os caras do AC/DC já tinham provado à Europa que na Austrália não existia só Canguru, coalas e o Men At Work (grande banda, por sinal). Mas faltava ainda a conquista da América, a invasão australiana aos EUA já era um objetivo. Os planos da banda quase foram abortados por uma tragédia. Em fevereiro de 1980 o carismático e competente Bon Scott morre afogado no próprio vômito (yeah), mais rock impossível.

Sem muito tempo para frescuras e digerindo a perda – coisa que Scott não fez direito (rá) – os caras recrutaram o não menos foda ex-vocal do Geordie, Brian Johnson. Com nova formação, o AC/DC partiu para um estúdio e resolveu fazer uma homenagem ao finado frontman. Sem as 15 músicas escritas por Bon Scott para um novo álbum (um sinal de respeito dos caras), as cartas estavam na mesa.

Lançado em 25 de julho de 1980, o disco foi uma homenagem póstuma, um tributo a Bon Scott. Caras, que tributo!!

Sem mais salamaleques e leros vamos dissecar este belo artefato:

A bolacha começa com a hoje clássica “Hells Bells”, nada mais justo do que tocar os “sinos do inferno” para homenagear o saudoso e “vomitão” vocalista; aí o clima sombrio dá espaço a um alucinado riff de Angus; aí, meus velhos, a pauleira corre solta com Brian falando em alto e bom som que “se você é mal, então é dos meus”.

Entra a não menos alucinante “Shoot To Thrill”, que particularmente considero atemporal; mesmo com quase 30 anos, ainda pode ser aproveitada pela grande indústria – não é à toa que é o tema da vida de Tony Stark (só os bem fodas).

Vamos para “What Do You Do For Money Honey”, a mais digamos “pop” do disco; fala o que as pessoas podem fazer por dinheiro, segundo os caras “principalmente as mulheres”. “Giving The Dog A Bone”, o clássico “balance a cabeça e acompanhe o refrão”, recheada de conotações sexuais, é uma das melhores da bolacha. Chegando a “Let Me Put My Love Into You”, começa vagarosa, mas logo é dominada por riffs e uma bateria insana.

Sem deixar a peteca cair “Back In Back” – a faixa título do discão – mostra exatamente o que os caras estavam passando, a volta do “luto” ou você não sente isso quando ouve “de volta do luto/eu caí na cama/Estive longe por muito tempo….Sim eu fui libertado da forca”. O clássico dos clássicos, a melhor música já composta, os acordes, riffs e letras mais perfeitos; sim, amigos: “You Shook Me All Night Long” é, sem dúvida alguma, um dos hinos do rock no mundo, uma homenagem de Brian a sua namorada da época (risos).

“Have A Drink On Me”: em time que está ganhando não se mexe, ou seja, mesma fórmula, começa calma e termina em um espetáculo de porradaria. “Shake A Leg”, cantada por Brian com um vozeirão dos infernos, mostra o que seria a banda a partir daquele momento. E no fim de tudo, “Rock And Roll Ain`t Noise Pollution” – uma introdução improvisada na hora, e riffs animalescos – fecha o álbum com chave de ouro. São quarenta e um minutos e trinta segundos de pura porrada nos ouvidos. Sem dúvida nenhuma, um disco que já nasceu para ser foda. Medalha de clássico em primeira linha.

Esta bolacha foi um sucesso de vendas, vendeu até hoje 51 milhões de cópias é o disco de rock mais vendido de todos os tempos, e o segundo álbum mais vendido de toda história (perde apenas para “Thriller” do Michael Jackson, que realmente não conheço ninguém que tenha).

Se Bon Scott precisou morrer para a concepção desde verdadeiro míssil sonoro em ode ao rock, cara, sua morte não foi em vão.

Este álbum foi um verdadeiro “chute nos colhões” da dita New Wave da época. Tive a imensa felicidade de receber meu mais novo exemplar das mãos da Bia (minha garota), que viu o quanto fiquei feliz com o presente.

Muito bem macacada, é isso! Velhos, quem não conhece o disco, não merece nem em 100 anos a patente de foda, pegue seu dito passado roqueiro e jogue no lixo. No mais, é só.

* Marcelo Guido é Punk, Pai da Lanna e Bento, barba (malfeita) e marido da Bia… “nem a morte, muito menos o Diabo podem parar o Rock In Roll”.
**Publicado neste site originalmente em novembro de 2014. Republicado por conta dos 40 anos deste álbum, completados ontem, 25 de julho.

Ao Vivo Lá Em Casa: Secult/AP encerra semana de atrações virtuais com programação neste domingo (26)

A noite deste domingo (26) promete agradar ao público online, com seis atrações de literatura, dança, capoeira e música. A programação faz parte do projeto Ao Vivo Lá Em Casa, desenvolvido pela Secretaria de Cultura do Amapá (Secult/AP). Desde a a última quarta-feira (22), mais 24 exibições de artistas locais foram transmitidas pelas redes sociais da pasta de cultura do Estado, um repertório gratuito e variado, sempre iniciando às 18h.

São shows musicais, recitais poéticos, espetáculos, performances, exposições, exibições, contação de histórias, demonstrações técnicas, entre outras performances, tudo para animar os dias de quem está em quarentena. A iniciativa do Governo do Estado do Amapá (GEA), por meio da Secult/AP, iniciou no dia 10 de julho, com mais de 90 apresentações selecionadas.

Inteiramente virtual e acessível à toda a população amapaense, o projeto também dá visibilidade às produções dos artistas locais pela internet, possibilitando que pessoas de outras regiões ou países conheçam um pouco da nossa cultura tucuju.

Nessa semana, apresentaram-se artistas de diversos segmentos culturais: Vanderlei Pereira, Adalton Guedes, Juliane Bastos e Daniel de Rocha (teatro); Matheus Pereira, Mateus Lemos, Peterson Andrade (dança); Wendel da Conceição, Kleber Luiz, Lívia Carla, Janete Silva, DJ 008, Crisomar Nascimento, Almir Tavares, Augusto Máximo, Adail Júnior, Rosa Amaral, Neudo Produções e Bebeto Nandes (música); Márcia Samea e Jorge Altura (artes visuais); Tiago Machado (Hip-Hop); Aroldo Pedrosa (literatura musical); e Luciana Avelar (capoeira)

Programação

26 de julho (domingo)

18h – Ian de Souza (Literatura) / 18h20 – Marcos Boss (Dança) / 18h40 – Aricélio Chagas (Capoeira) / 19h10 – Alex de Jesus (Música) / 19h40 – Tonny Miranda (Música) / 20h00 – Paulo Carvalho (Música).