Hoje tem Bárbara Vento e Pat Andrade em Live solidária para a Campanha SOS POVOS DA FLORESTA

A Campanha SOS POVOS DA FLORESTA segue firme pelas redes sociais, arrecadando alimentos, material de higiene e dinheiro para auxiliar no combate à Covid-19 e no atendimento de indígenas, ribeirinhos, agricultores, pescadores e demais segmentos que se encontram em situação de vulnerabilidade social.

Este mês de julho, teremos todos os dias uma LIVE de arrecadação. Hoje, dia 13 de julho, é a vez da atriz Bárbara Vento e da poeta Pat Andrade. Ambas estarão dividindo a tela, falando de suas experiências pessoais com a arte, declamando poemas e trazendo alegria para quem estiver assistindo.

Sobre Bárbara Vento

Barbara Vento é formada em Artes Cênicas pela Escola Estadual de Teatro Martins Pena (RJ) e em direção cinematográfica pela Escola de Cinema Darcy Ribeiro (RJ). Barbara é atriz, diretora, musicista e arte educadora. No teatro, com o grupo Tá na Rua, atuou nos espetáculos Mambembe Canta Mambembe, no Teatro Vila Lobos em 2004, e O Castiçal, no Teatro Carlos Gomes (RJ), em 2003. Na TV Globo, participou no elenco das minisséries Hoje é Dia de Maria, (2005), Amazônia, de Galvez a Chico Mendes (2007), Filhos da Pátria (2016), viveu a personagem Dita da novela Éramos Seis (2020).

No cinema, dirigiu o documentário o Exu Rei (2017), lançado no Encontro Zózimo Bulbul de Cinema Negro – Brasil, África e Caribe no Cine Odeon (RJ). Desde 2011 trabalhando com educação infantil e musicalização. Em 2017 criou o projeto Carimbaby com músicas nortistas e contação de histórias para crianças e com esse mesmo trabalho, em 2019, participou da Feira Literária Internacional de Paraty no Rio de Janeiro.

Sobre Pat Andrade

Pat Andrade é uma poeta amazônida. Atualmente, vive em Macapá. É acadêmica do curso de Letras da UEAP. Há mais de 13 anos, vende seus poemas em publicações que ela mesma produz. Já são mais de 25 livrinhos artesanais e três livros virtuais. A autora é colaboradora do Site De Rocha!; tem poemas publicados na coletânea Jaçanã – Poética Sobre as Águas e seu trabalho é estudado por acadêmicos do curso de Letras da Unifap e em algumas escolas da rede pública estadual de ensino.

Pat se considera uma militante da Literatura: visita escolas, universidades e participa de eventos literários e culturais, os mais diversos. Vai assim, semeando a palavra, colhendo brisa e plantando tempestades.

Serviço:

Data: 13 de julho de 2020
Hora: 20h
Pelos perfis:

Bárbara Vento
https://web.facebook.com/search/top/?q=barbara%20vento&epa=SEARCH_BOX

Patrícia Andrade
https://web.facebook.com/profile.php?id=100004380754227

Eu apoio o rock amapaense: movimento de bandas e artistas autorais promove Live no dia Mundial do Rock n’ Roll – Por Daniel Alves – @danalvesjor

Por Daniel Alves, especial para o site Blog De Rocha

No Dia Mundial do Rock, data celebrada nesta segunda-feira (13), um grupo de bandas e artistas do rock amapaense fará uma Live no Facebook, com música e bate-papo sobre o movimento autoral no Estado. A transmissão “O autoral é quem pariu o rock” vai rolar na fanpage da banda Dezoito21 (https://web.facebook.com/dezoito21/), às 22h, com a participação de Brenda Zeni, Otto Ramos, Jean Ferreira, Geison Castro (Dezoito21), Ruan Patrick (Stereovitrola) e Augusto Máximo (VM Rock).

A iniciativa tem o propósito de valorizar e fortalecer o trabalho dessa galera, promovendo pelas mídias sociais esse estilo musical amado por milhões de pessoas e, que, no Amapá, conta com cantores e músicos de alto nível. O movimento sonoro iniciou há um mês e meio e, nesse período, já promoveu diversas programações com o objetivo de ampliar o material produzido pelos grupos de rock amapaenses.

Toda semana trabalhamos no canal do Youtube de uma banda, mas também utilizamos Facebook e Instagram para dar visibilidade às nossas campanhas. Nas redes sociais da Dezoito21 falamos de algum grupo de rock autoral, no estilo de entrevista, para relatar a história da banda ou dos artistas. Aproveitamos e também pedimos para o pessoal que está assistindo se inscrever nos canais, compartilhar e apoiar o movimento”, explicou Geison Castro, vocalista e baixista da Dezoito21.

Outra ferramenta utilizada é o WhatsApp, onde os membros disparam informações sobre as bandas, para que o público que curte o som conheça um pouco mais do trabalho. O grupo está aberto para outros artistas e bandas de rock autoral e, atualmente, conta com o apoio de Adriano Reis, Alexandre Avelar, Brenda Zeni, Dezoito21, Guerra em Paz, Otto Ramos, Rafael Vasconcelos, Stereovitrola, Vini, VM Rock, Zé Ninguém, Michel Lawrence e Sr. Caos.

No Amapá tem muita banda de qualidade, que desenvolve um trabalho profissional com a gravação de discos autorais físicos e nas plataformas virtuais. É importantíssimo valorizar o som revolucionário dos gritos e ruídos vindos do Norte. Desta forma, para ampliar a campanha, o movimento também criou um selo para compartilhar nas redes sociais: Eu apoio o rock amapaense. A proposta é que mais pessoas venham somar, compartilhando com os amigos o que é produzido em terras tucujus.

Lista de canais do AP Rock YT UP:

1. VM Rock

2. Dezoito21

3. Guerra em Paz

4. Marcel Valkant

5. Ravel Amanajás 

6. Brenda Zeni

7. Stereovitrola

8. Vini Gonçalves

Texto: Daniel Alves – Jornalista e colaborador do De Rocha
Edição: Elton Tavares

Para quem perdeu a Live do Naldo Maranhão

Ronilson Mendes e Naldo Maranhão. Porreta!

Para quem perdeu a live do cantor, compositor e instrumentista Naldo Maranhão, o show está disponível na plataforma Youtube. O show on-line foi uma das atrações do projeto “Ao Vivo Lá Em Casa”, da Secretaria de Cultura do Amapá (Secult) e foi porreta. Teve até a participação do exímio guitarrista Ronilson Mendes.

Como disse o Ronaldo Rodrigues Ronaldo Rony: “A nau que veio do Maranhão” é um dos grandes da nossa música. Além de ser fã do cara, ele é meu amigo e está entre os gênios da MPA.

Quem perdeu a live, pode assistir aqui:

Sobre Naldo Maranhão

No início dos anos 90, no tempo em que os jovens de Macapá despertavam de vez para a música regional, surgiu a banda Raízes Aéreas, grupo formado pelos músicos Naldo Maranhão, Helder do Espírito, Beto Oscar, Alan Yared, Helder Brandão, Black Sabbá, Hemerson Melo e Alexandre, sob a influência luxuosa de Antônio Messias.

Foto: Giordano Bruno – Duas telas produções

Na época, foi o grupo de maior expressão, chegando com músicas próprias, talento e atitude – todos os elementos para o sucesso, e ainda a experiência de alguns dos integrantes em outras bandas alternativas de Macapá.

Após o fim da banda, Naldo Maranhão despontou como compositor, com sucesso dentro e fora do Amapá. Antes do Raízes Aéreas, o artista integrou a banda de rock Mizantropia.

Foto: Giordano Bruno – Duas telas produções

Com mais de 20 anos de carreira e três discos gravados em sua trajetória solo (“Colheitando em mim mesmo”, “Feira Maluca” e “Várias Idades”), Naldo Maranhão possui muitos parceiros em suas composições. Entre eles estão Antônio Messias, Osmar Júnior, Rambolde Campos, Ademir Sanches, Black Sabbá, Rebecca Braga e Ademir Pedrosa.

Foto: Jhenni Quaresma

Sobre Ronilson Mendes

Ronilson Mendes é um guitarrista Phoda, um monstro mesmo na arte dos acordes e riffs. Ele tocou muito tempo na ManoBlues Band e atualmente possui integra a Canícula Blues, um power trio que além dele, conta com Luiz Sabioni (Ex O Sósia), que manda muito bem no contrabaixo e o André Cantuária – que ainda toca na banda O Sósia.

Programação de hoje: Ao Vivo Lá Em Casa segue com shows musicais, dança, teatro, cultura popular e muito mais neste domingo (12)

Marabaixo, manifestação artística da cultura popular do Amapá — Foto: Aydano Fonseca/Tambores e Bandeiras

A Secretaria de Cultura do Amapá (Secult) dá seguimento neste hoje (12), a partir das 18h, com a programação cultural online gratuita do projeto “Ao Vivo Lá Em Casa”. A exemplo de sexta e sábado passados, vai rolar com shows musicais, dança, teatro, cultura popular e muito mais, com transmissão inteiramente virtual pelo Facebook e Instagram da Secult e, igualmente, pelas redes sociais dos artistas participantes.

Sobre o Ao Vivo Lá Em Casa

O projeto ocorrerá até o mês de agosto, com mais de 90 atrações propostas pelos agentes da cadeia produtiva da cultura do Estado. Os produtos artísticos serão transmitidos ao vivo e também por reproduções gravadas, respeitando todas as recomendações para o isolamento social na quarentena.

Foto: Divulgação Secom/GEA

“O plano é uma iniciativa do Governo do Amapá para atender artistas locais que tiveram suas fontes de renda afetadas devido à pandemia do novo coronavírus, mas também é uma maneira de democratizar o acesso a conteúdos culturais e gerar oportunidades para artistas e técnicos”, destacou o secretário estadual de Cultura, Evandro Milhomem.

Programação de hoje: 12 de julho (domingo):


*Acompanhe os dias e horários de todas as apresentações: https://drive.google.com/file/d/1J4YXd6FRhZJclfleQHH8rzHRTsSRjUYZ/view

Sobre poesia e vida na quarentena – Crôniqueta poética de Pat Andrade

Crôniqueta poética de Pat Andrade

Não sei ao certo como é pra maioria dos poetas, mas a poesia é sempre válvula de escape pra mim. Através dela me manifesto, me sentencio, me absolvo. Me mato, morro e me ressuscito todo os dias.

Nesta quarentena, a poesia tem sido também tábua de salvação. Agarrei-me a ela como nunca; mas, às vezes, me escapulia. Não havia braços, mãos ou dedos que me fossem estendidos de volta. Aí, ficava sem escrever. Simplesmente não conseguia.

Talvez porque minha poesia tem inspiração no cotidiano; na vida pulsante e corrida; no universo que me cerca. De uma hora pra outra, tudo isso mudou. O universo reduziu-se à casa – que é minúscula; meu tempo continuou correndo – mas de um jeito diferente – e o cotidiano também se modificou profundamente. Ainda bem que a gente tem a capacidade inata de se adaptar. Ainda estou fazendo isso.

Sobrevivo da poesia. Não só da minha poesia, bem entendido. Mas de toda a poesia que me chega. Pela janela aberta do quarto, pelo livro ao lado do travesseiro, pela obra vendida nas redes sociais, pelo olhar do meu gato (que não é meu de verdade), pela risada do meu filho, pela doce palavra de um amigo querido ou por um gesto mais ríspido que a vida me reserva. O fato é que sobrevivo.

Apenas um sábado agradável – Crônica de Ronaldo Rodrigues

Crônica de Ronaldo Rodrigues

Ocrides é um personagem do Ronaldo Rony, cartunista paraense radicado no Amapá que, dizem, parece muito comigo e ilustra minhas crônicas. O personagem é inspirado num amigo nosso, cujo nome verdadeiro vou deixar entregue à curiosidade dos meus leitores.

O Ocrides deveria ser nome de rua em Macapá, a exemplo de seu pai e de seu padrinho. Mas a notabilidade do Ocrides se deve a qualidades, digamos, pouco salutares e nem tanto dignas que, imagina-se, não devem ser atributos para quem empresta seu nome a ruas, praças e outros logradouros públicos.

O que se destaca no Ocrides é a capacidade de participar de histórias que bem poderiam constar no repertório de um escritor bastante imaginativo. Ocrides é, como disse Nelson Motta a respeito de Tim Maia, um personagem real e único, que nenhuma ficção poderia criar.

Com relação a ter pai e padrinho com nomes de rua, certa vez perguntei ao Ocrides se ele não tinha o desejo de um dia virar também nome de rua. Ele me respondeu, com sua pachorra e seu peculiar senso de humor:

– Ah, meu amigo. Acho que, no máximo, no máximo, eu conseguiria ser nome de um beco. E de um beco sem saída.

Mas vamos a um fato ocorrido com o Ocrides e, quem sabe, eu busco mais histórias na minha fraca memória e inicie uma série de crônicas tendo o Ocrides como protagonista. Vamos lá!

Certa manhã, o Ocrides saiu para trabalhar, pronto a encarar um expediente maneiro até meio-dia e depois tomar umas biritas e jogar um bilhar, como pede um bom sábado de sol. Ao sair, passou por três homens que portavam pincéis, latas de tinta, escada e outros apetrechos. Como ele não é de se importar muito com o que ocorre ao seu redor, entrou no carro e ganhou as ruas de Macapá.

Cumpriu seu expediente, no trabalho e no bar, e retornou ao santo lar, calibrado pelas cervejas, já no comecinho da noite. Quando seu carro percorreu o quarteirão de sua casa, Ocrides identificou todas as residências, menos a sua. Achou que tinha errado o caminho, mas o ambiente lhe era familiar e fez o retorno:

– Mas eu nem bebi tanto assim! – disse para si mesmo, sem se dar muito crédito. – Como é que não consigo encontrar minha casa?

E, depois de retornos e mais retornos, sua mulher, que estava na janela só observando aquelas idas e vindas, veio até a frente da casa e o chamou:

– Ei, Ocrides! Para de rodar que nem um peru bêbado! A nossa casa é esta aqui!

Aí ele percebeu o que havia ocorrido. Enquanto esteve fora, a mulher mandara pintar a casa de uma cor totalmente diferente da antiga:

– Ah! Agora entendi aqueles caras chegando com tinta e pincel… Bom, depois de tanto rodar, o jeito é tomar umas. Bora?

Sua esposa, que também não era lá muito equilibrada das ideias, entrou imediatamente no carro e foram procurar um bar na beira-rio para comemorar a pintura da casa.

Em alusão ao Dia Mundial do Rock: Banca Rio’s Beer e banda Além do Rádio promovem live em tributo à Legião Urbana, neste sábado (11)

Hoje (11), a partir das 19h, vai rolar Live Especial Legião Urbana. O Tributo será feito pela banda Além do Rádio, especializada em Rock’n’roll Nacional. O show on-line será dentro das instalações da Banca Rio’s Beer, melhor loja de cervejas especiais e artesanais de Macapá, com transmissão pelos perfis da loja e do grupo nas redes sociais Facebook (https://www.facebook.com/alemdoradio/https://m.facebook.com/bancariosbeer/) e Instagran (@alemdoradio / @bancariosbeer). O evento acontece em alusão ao Dia Mundial do Rock, celebrado no dia 13 de julho e tem o objetivo de proporcionar cultura e lazer aos fãs de “roquenrrou”, nestes tempos de confinamento.

“Iremos revisitar a maior banda do rock nacional dos anos 80, vamos passear por todos os discos e fases da banda que mudou a história do rock brasileiro. Um presente pra todos os legionários”, garantiu o vocalista, guitarrista e líder da Além do Rádio, Ewerton Dias.

Rock e Cerveja

A Banca Rio’s Beer está com novo espaço físico, na Avenida Mendonça Furtado, 1773. Nesta parceria com o grupo de rock, cederá a parte externa da casa para a transmissão, tudo com os devidos cuidados por conta da pandemia.

A Banca não abrirá nesta noite, mas a casa funcionará com drive thru. Ou seja, você pode ir lá comprar as melhores cervejas e de quebra ainda escutar um som bacana enquanto aguarda. Mais Informações pelos telefones: 96 98117-8839 (Igor Maneschy) e 91 98509- 2293 (Austy Maneschy).

Dá um olho no menu de cervejas artesanais da Banca https://app.menudino.com/bancariosbeer, nos pedidos acima de R$ 100,00 vai rolar um presente exclusivo. O Delivery e retirada começam a partir das 16h.

Sobre a Além do Rádio

A Além do Rádio é uma banda com uma proposta de fugir do “mais do mesmo” e tocar o lado “B” dos hits das bandas oitentistas. Com um repertório diversificado, eles são muito bons. O grupo é formado por Ewerton Dias (guitarra base e vocal), Fernando Cabral (guitarra solo), Maycon Silva (baixo) e Júnior (jotaerre) na bateria.

Sobre a Legião

Formada originalmente por Renato Russo, Dado Villa-Lobos, Marcelo Bonfá e Renato Rocha, a Legião foi e sempre será a maior de todas as bandas deste país. Eles venderam 20 milhões de discos durante a carreira. Duas décadas após a morte de Russo (e Rocha, mas ele saiu logo no início, o grupo ainda apresenta vendagens expressivas.

Sabe, sempre fui fã da Legião Urbana. As músicas embalaram noites memoráveis – quando andei com os loucos – e foi trilha de paixões inesquecíveis da juventude. Eles marcaram a minha geração e a geração anterior à minha.

Show de 2019 – Foto: Sal Lima

Nós, amapaenses, tivemos a oportunidade de assistir a dois shows da Legião anos de 2016 (“Legião XXX anos”, que celebrou os 30 anos da Legião) e 2019 (comemorativo aos 30 anos dos álbuns “Dois” e “Que país é este”), com Dado Villa-Lobos, Marcelo Bonfá e André Frateschi. Ambos, momentos inesquecíveis, repletos de memória afetiva. Quem não foi, perdeu.

Portanto, bora curtir essa Live, pois conheço o trabalho da Além do Rádio e os caras mandam muito bem!

Urbana Legio Omnia Vincit (Legião Urbana Vence Tudo). Força sempre!

Elton Tavares

MPB & Bossa Nova: Armando Cavalcante e Bruno Cavalcante (pai e filho) se apresentam hoje na live “Cá entre Nós”

Os intérpretes Armando Cavalcante e Bruno Cavalcante se apresentarão, neste sábado (11), a partir das 20h30, em show on-line denominado “Cá entre nós”. A apresentação será transmitida pela página do Facebook (clique AQUI). A live de hoje promete ser uma viagem musical entre pai e filho sobre a trilha sonora de situações que viveram juntos. O repertório foi escolhido a dedo com o melhor da MPB e Bossa Nova.

Armando já fez várias lives durante estes tempos de confinamento por conta da pandemia. As apresentações foram temáticas e trouxeram alegria e cultura para seus amigos do Facebook.

Pelas redes sociais, os amigos que apreciam as lives de Armando Cavalcante compartilham o banner da apresentação e reafirmam o interesse pelo show on-line de hoje. Sou amigo dos dois e boto fé que será porreta. Bora curtir o som!

Elton Tavares

Primeiro final de semana do projeto Ao Vivo Lá Em Casa terá shows musicais, teatro, cultura popular e muito mais

Neste segundo final de semana de julho, uma extensa programação cultural estará disponível gratuitamente pela internet. O projeto “Ao Vivo Lá Em Casa”, da Secretaria de Cultura do Amapá (Secult), traz 19 atrações produzidas por artistas amapaenses, com transmissão inteiramente virtual pelo Facebook e Instagram da pasta e, igualmente, pelas redes sociais dos artistas participantes. Iniciando nesta sexta-feira (10), com música, teatro de fantoches, hip-hop, cultura popular e capoeira, a programação vai até o domingo (12), sempre no horário das 18h às 22h, com uma variedade de performances artísticas.

A programação inicia em grande estilo, com os shows musicais de Naldo Maranhão, Smith Gomez, Ppeu Ramos, Júlia Medeiros, Trio Bomkisó, Ralf Santos, Mateus Pedrosa e Ronery e Delmir, além das apresentações dos outros segmentos artísticos. O projeto ocorrerá até o mês de agosto, com mais de 90 atrações propostas pelos agentes da cadeia produtiva da cultura do Estado. Os produtos artísticos serão transmitidos ao vivo e também por reproduções gravadas, respeitando todas as recomendações para o isolamento social na quarentena.

“O plano é uma iniciativa do Governo do Amapá para atender artistas locais que tiveram suas fontes de renda afetadas devido à pandemia do novo coronavírus, mas também é uma maneira de democratizar o acesso a conteúdos culturais e gerar oportunidades para artistas e técnicos”, destacou o secretário estadual de Cultura, Evandro Milhomem.

Programação plural

Completando as doze horas de apresentações desse final de semana, no segmento de cultura popular, o grupo Berço do Marabaixo da Favela apresentará a dança tradicional amapaense, com relatos de mestres da nossa cultura. Também vai haver muita alegria com o “Arraiar lá em casa”, uma demonstração das festividades juninas para interagir e animar as famílias. Com o teatro de fantoches “Diga não ao preconceito”, o espetáculo teatral “Se deixar ela canta” e a apresentação de coreografias de zumba e hip-hop, a programação fica ainda mais envolvente.

O público também poderá assistir debates e instruções técnicas voltadas ao setor cultural. Haverá discussões on-line sobre as diretrizes da Lei de Emergência da Cultura; tutorial sobre luz, imagem e captação de som para o audiovisual; exibição comentada e demonstração técnica da exposição Retrô-Expectativa. Dentro do segmento da capoeira, o instrutor Alfinete falará sobre a história da puxada de rede e Suene Rairen discutirá sobre a música, toques, ritmos dos instrumentos e palmas, para o estilo de jogos.

Acompanhe os dias e horários das apresentações: https://drive.google.com/file/d/1J4YXd6FRhZJclfleQHH8rzHRTsSRjUYZ/view

 

 

Hoje é o Dia Nacional da Pizza (calórica publicação para a nossa sessão “Datas Curiosas”)

Esse pessoal inventa cada coisa, inclusive dias comemorativos, se é que se pode chamá-los assim. E este site possui uma sessão “datas curiosas”. Bom, hoje, 10 de julho, é celebrado o Dia Nacional da Pizza, uma das comidas mais amadas e consumidas pela população mundial.

A data foi instituída pelo então secretário de turismo de São Paulo, Caio Luís de Carvalho, em 1985. Naquele ano, foi realizado um concurso estadual que elegeria as 10 melhores receitas de mussarela e margherita. Empolgado com o sucesso do evento, o titular da pasta do Turismo em Sampa escolheu o dia de seu encerramento, 10 de julho, como data oficial de comemoração.

A data homenageia uma das invenções culinárias mais apreciadas por diversas pessoas ao redor do mundo, em especial os brasileiros.

No Brasil, São Paulo é conhecida como a capital nacional da pizza. Neste dia, as pizzarias costumam fazer festas, promoções ou descontos para os clientes.

A pizza é um tipo de comida que é preparada com massa fermentada de farinha de trigo, molho de tomate e outros diferentes ingredientes, variando de acordo com o sabor escolhido.

Estudos indicam que há mais de seis mil anos, hebreus e egípcios já produziam pães que tinham como base a receita da pizza contemporânea, mas existem outros que acreditam que os gregos foram os primeiros a cozinhar o prato, pois eles faziam massas a base de farinha de trigo, arroz, ou grão-de-bico, e as assavam em tijolos quentes.

Essa prática chegou à Itália por causa das cruzadas, e foi lá que ela foi incrementada e se tornou a pizza que conhecemos hoje. Atualmente, encontrada na maioria das cidades brasileiras, e foi por meio dos imigrantes italianos que ela chegou ao país.

A primeira vez que comi pizza foi em 1986. Eu tinha 10 anos (sim, comi muito tarde) e foi da padaria Cometa, em Macapá. De lá pra cá, virei uma criatura devoradora desse tipo de massa. E pela silhueta deste jornalista, vocês devem saber que amo issaê.

O problema é quando crimes de políticos acabam em pizza (expressão pra dizer que crimes de colarinho branco não são punidos).

Enfim, este texto foi somente pra “encher linguiça” (ou calabresa, minha pizza favorita) para a sessão “datas curiosas” deste site. Obviamente, vou comemorar a data comendo muitas fatias de pizza. Afinal, gordo é um praga (risos). E fim de papo!

Elton Tavares

Fontes: Calendarr Brasil e CalendárioBR

Poema de agora: PANDEMÔNIO – Ori Fonseca

PANDEMÔNIO

Quem já pensava o mundo todo acuado
Por quase um nada a nos fazer mais fracos
Não imagina em quanto descompasso
Pode um só monstro a nos deixar de lado.

O amor, o ódio, é tudo inacabado,
Pessoas somem como fossem rastros
Puro algarismo para quem os fatos
São só um destino atroz …. Determinado.

Tudo está escrito, Deus, pobre coitado,
Já não se importa com o fiel pacato.
Fecha seus olhos mil, nega seus braços.

Enquanto o monstro avança em passo largo
Cuspindo ódio e dor no pobre-diabo
Que, por má sorte, lhe cruzar os passos.

Ori Fonseca

*Soneto em decassílabo escrito com rimas toantes, ou seja, quando há conformidade apenas da vogal tônica, ou das vogais a partir da tônica. Para este poema, escolhi as vogais A e O, com a tônica recaindo sobre o A. Como exemplos de trabalhos que se valem dessa técnica há um poema belíssimo da Cecília Meireles, Romance LIII ou Das Palavras Aéreas, do Romanceiro da Inconfidência, e a letra da canção Oração ao Tempo, do Caetano Veloso (Ori Fonseca).

Rock’n’roll Nacional: banda Além do Rádio faz Live Especial Legião Urbana neste sábado (11)

Neste sábado (11), a partir das 19h, vai rolar Live Especial Legião Urbana. O Tributo será da banda Além do Rádio, especializada em Rock’n’roll Nacional. O show on-line será transmitido pelos perfis do grupo nas redes sociais Facebook (https://www.facebook.com/alemdoradio/) Instagran (@alemdoradio). O evento será em alusão ao Dia Mundial do Rock, celebrado no dia 13 de julho e tem o objetivo de proporcionar cultura e lazer aos fãs de “roquenreou”, nestes tempos de confinamento.

“Iremos revisitar a maior banda do rock nacional dos anos 80, vamos passear por todos os discos e fases da banda que mudou a história do rock brasileiro. Um presente pra todos os legionários”, garantiu o vocalista, guitarrista e líder da Além do Rádio, Ewerton Dias.

Rock e Cerveja

A live ocorrerá nas novas instalações da Banca Rio’s Beer, a melhor loja de cervejas especiais e artesanais de Macapá. Tudo com os devidos cuidados por conta da pandemia.

A Banca não abrirá, pois a banda ficará sozinha na parte externa da casa, mas a casa vai funcionará como drive thru. Ou seja, você pode ir lá comprar as melhores cervejas e de quebra ainda escutar um som bacana enquanto aguarda.

O novo espaço fica na Avenida Mendonça Furtado, Nª 1773. Mais Informações pelos telefones: 96 98117-8839 (Igor Maneschy) e 91 98509- 2293 (Austy Maneschy). E nas redes sociais da loja: Instagram: @bancariosbeer e Facebook: https://www.facebook.com/bancariosbeer/?fref=ts

Sobre a Além do Rádio

A Além do Rádio é uma banda com uma proposta de fugir do “mais do mesmo” e tocar o lado “B” dos hits das bandas oitentistas. Com um repertório diversificado, eles são muito bons. O grupo é formado por Ewerton Dias (guitarra base e vocal), Fernando Cabral (guitarra solo), Maycon Silva (baixo) e Júnior (jotaerre) na bateria.

Sobre a Legião

Formada originalmente por Renato Russo, Dado Villa-Lobos, Marcelo Bonfá e Renato Rocha, a Legião foi e sempre será a maior de todas as bandas deste país. Eles venderam 20 milhões de discos durante a carreira. Duas décadas após a morte de Russo (e Rocha, mas ele saiu logo no início, o grupo ainda apresenta vendagens expressivas.

Show de 2016 – Foto: Aog Rocha

Sabe, sempre fui fã da Legião Urbana. As músicas embalaram noites memoráveis – quando andei com os loucos – e foi trilha de paixões inesquecíveis da juventude. Eles marcaram a minha geração e a geração anterior à minha.

Show de 2019 – Foto: Sal Lima

Nós, amapaenses, tivemos a oportunidade de assistir a dois shows da Legião anos de 2016 (“Legião XXX anos”, que celebrou os 30 anos da Legião) e 2019 (comemorativo aos 30 anos dos álbuns “Dois” e “Que país é este”), com Dado Villa-Lobos, Marcelo Bonfá e André Frateschi. Ambos, momentos inesquecíveis, repletos de memória afetiva. Quem não foi, perdeu.

Portanto, bora curtir essa Live, pois conheço o trabalho da Além do Rádio e os caras são muito bons.

Legio Omnia Vincit (Legião Urbana Vence Tudo). Força sempre!

Elton Tavares

Programação on-line: com diversas atrações culturais, SECULT/AP inicia primeiro final de semana de apresentações do projeto “Ao Vivo Lá Em Casa”

Nesta quarta-feira (8), a Secretaria de Cultura do Amapá (Secult/AP) divulgou a grade de programação do primeiro final de semana do edital “Ao Vivo Lá Em Casa”, iniciativa que contempla diversas apresentações virtuais de artistas amapaenses. Nos próximos dias, serão 91 atrações transmitidas pelo (Facebook e Instagram) e plataformas streaming da Secult e dos profissionais da cultura do Estado. As primeiras apresentações ocorrem de sexta (10) a domingo (12), das 18h às 22h, com show do cantor Naldo Maranhão, Berço do Marabaixo da Favela e muito mais.

A programação definida pela Secult para esse primeiro final de semana, conta com 19 atrações, sendo de Lives e reproduções musicais, teatro de fantoches, capoeira, artes visuais, espetáculos teatrais, dança e festejos juninos, além de demonstrações técnicas sobre iluminação e captação de som, coreografias de hip-hop, discussão sobre a Lei de Emergência Cultural e história da dança capoeira.

Seguindo os critérios de isolamento social – recomendação dos órgãos de saúde para evitar a propagação do novo coronavírus – o projeto levará virtualmente para dentro das residências uma variedade de atrações culturais de artistas amapaenses. A seleção dos profissionais foi feita por meio de chamada pública, onde os proponentes comprovaram atuação continuada na área, o que atendeu técnicos e profissionais da cultura de diversos segmentos.

Por meio dessa iniciativa, a Secult oportuniza a geração de renda aos artistas locais nesse período de crise sanitária, profissionais que foram afetados pela impossibilidade de executarem suas atividades habituais. Ao mesmo tempo, a medida abre uma possibilidade de divulgação global das produções amapaenses, que podem quebrar as barreiras territoriais a partir da internet, chegando a outros estados e países.

É natural dos artistas reunir pessoas com a sua arte, que vem agregar e fortalecer vínculos. Infelizmente as circunstâncias impossibilitaram esses profissionais de estarem próximos de seus públicos, ganhando sua renda; então, como Secretaria de Cultura, precisamos atuar para que essas pessoas tenham a oportunidade de trabalho garantido. O Ao Vivo Lá em Casa vem para quebrar as distâncias e promover em esfera global nossos artistas, trazendo alegria para a população que está isolada cuidando de sua saúde”, declarou o secretário da pasta, Evandro Milhomen.

As atrações ocorrerão nos finais de semana. Acompanhe AQUI a programação completa e agende para não perder nenhuma. PROGRAMAÇÃO DESTE FINAL DE SEMANA.

ADORADORES DO LIVRO IMPRESSO (*) – Crônica de Fernando Canto

 

Crônica de Fernando Canto

Desde o surgimento dos computadores pessoais que ouço falar no fim do livro impresso. E já se vão anos.

Cientistas falam de um mundo novo, de substituição de tecnologias, e apontam como exemplo a revolução sem igual na história que foi a invenção do livro impresso, por Gutenberg, pois antes disso só havia livros copiados, manuscritos que valiam fortunas. A revista Superinteressante do mês passado traz um artigo muito atual sobre o assunto, enfatizando esses aspectos inclusive com a informação de que a revolução citada acima já acabou há dez anos, “quando a internet começou a crescer para valer”, e que ela passaria uma borracha na história do papel impresso e começaria outra. Cita que “os 7 milhões de volumes que a Universidade de Cambridge mantém hoje nos 150 quilômetros de prateleiras de suas várias bibliotecas caberiam em quatro discos rígidos de 500 gigabytes. Só quatro. Sem falar que ninguém precisaria ir até Cambridge para ler os livros”.

Mas apesar disso tudo a internet não mudou muito a história dos livros. Permanece um mistério inexplicável. O livro não foi morto nem enterrado. A Super diz que o segundo negócio online que mais deu certo (depois do Google) é uma livraria, a Amazon. E informa também que o mercado de livros eletrônicos deslanchou nos E.U.A com vendas em torno de 350 milhões de dólares em 2009, sendo que em 2008 elas atingiram um patamar inferior a 150 milhões.

Concordo que ler um livro no computador é um negócio ruim, até mesmo insuportável, porque ler por horas numa tela é o mesmo que ficar olhando uma lâmpada acesa. Não há quem aguente. Porém já apareceu (há três anos) o primeiro livro realmente viável: o Kindle, da Amazon, que cabe 1.500 obras e só pesa 400 gramas. Tem tela monocromática e pequena. Ele não emite luz e a tela é feita de tinta, preta para as letras e branca para o fundo. No início deste ano apareceu o iPad, da Apple, que segundo a revista citada, “tudo o que o Kindle tem de péssimo este tem de ótimo: tela enorme, colorida, páginas que você vira com os dedos, sem botão como se estivesse com um livro normal, mas a tela é de LCD. Não dá para ler um romance inteiro nele”.

Agora dezenas de empresas estão trabalhando para unir o que os dois têm de melhor, até chegarem ao livro eletrônico perfeito. A Phillips, por exemplo desenvolve o protótipo Liquavista, com tela de tinta colorida e a Pixel Qi um com LCD sensível ao toque, mas que não emite luz, de acordo com a informação da Super.

Mas enquanto o “livro perfeito” não vem vou fazendo como os adoradores de livros impressos o fazem sem pestanejar: curtir meu afeto por eles. Quantas pessoas, apaixonadas ou não, já não guardaram dentro deles flores, folhas, cartas, bilhetes, e até mechas de cabelos que lhes trazem boas lembranças, de amores e de desilusões? Folheá-los pode significar o encontro com algumas cédulas de real guardadas por acaso para uma ocasião e esquecida sem querer. Arrumá-los na estante é um trabalho que nunca dá preguiça. Lê-los, sobretudo, é apreender e conhecer o legado da Humanidade. No livro eletrônico essas historinhas bobas de quem ama os livros não seriam possíveis.

Recentemente, ao receber meu livro “Adoradores do Sol” da editora que o confeccionou, confesso do prazer de senti-lo ao tocar sua capa e abrir suas páginas, de ver impresso um trabalho de anos, da satisfação de tê-lo nas mãos e de saber que iria compartilhar com meus queridos leitores as informações e opiniões que deixei escritas em um objeto vivo, que todos podem, como eu, acariciar e carregar nas mãos. Que venha o livro eletrônico. Tudo muda, mas o livro impresso ainda é o bicho.

(*) Texto escrito em abril de 2010 (portanto, desatualizado tecnicamente) e publicado no jornal A Gazeta. Mas, vale ressaltar que os shoppings estão, ainda, cheios de livrarias.