Moedas e Curiosidades: “O mais triste dos homens” – Por @SMITHJUDOTEAM

Por José Ricardo Smith

Na minha coleção tenho duas moedas de bronze feita na época do imperador Tibério César, um sestércio em homenagem ao imperador Otávio Augusto e um quadrante com a imagem de Tibério, moedas de grande circulação pelo Império Romano devido seu baixo valor.

Tibério César era filho do magistrado Tibério Cláudio Nero e de Lívia Drusilla. Sua mãe separou-se do pai quando ele e o irmão Druso eram bastante jovens, para casar com o imperador Otávio Augusto. Tibério foi educado para a carreira militar e fez brilhantes campanhas na Panônia e Dalmácia, o que lhe garantiu apoio popular.

Em 12 a.C. Tibério é obrigado a divorciar-se de sua mulher Vipsânia (o grande amor de sua vida) e casar com a herdeira de Otávio Augusto, Júlia Cesaris. Conquistou novas vitórias na Germânia e é adotado pelo imperador Otávio Augusto como filho em 4 d.C., que sem perspectiva de ter um herdeiro de descendência própria, este o nomeia sucessor.

Tibério César assume o Império Romano de 18 de setembro do ano 14 d.C. Em sua gestão o Senado perdeu influência, reduziu os gastos públicos, assegurou as fronteiras, exilou a comunidade judaica de Roma e determinou o fim dos duelos de gladiadores.

De personalidade tímida e reservada, mandou matar muitas pessoas, dentre elas vários de seus amigos. Paranóico por conspirações, Tibério passou seus últimos dez anos de vida, em Capri, onde morreu em 37 d.C. de causas naturais. Deixou o império ao sobrinho-neto Calígula e ao neto Tibério Gemelo.

As moedas romanas em circulação durante a maior parte da República e do Império Romano, incluía o áureo de ouro, o denário de prata, o sestércio, o fólis e o dupôndio de bronze e o asse de cobre. A autoridade para cunhar moedas pertencia, primordialmente, ao governo central em Roma, que emitia moedas de metal precioso. As províncias romanas podiam cunhar moedas de bronze de menor valor.

A moeda imperial mais comum no tempo de Jesus foi cunhada por Tibério César, e trazia a inscrição “Tiberius Caesar Divi Augusti Filius Augustus Pontifex Maximus” (Tibério César, filho Augusto do divino Augusto, sumo sacerdote). Era um denário especial que trazia a imagem (cabeça e pescoço) do imperador. Foi essa moeda que Jesus pediu que mostrassem, com a qual se pagava um tributo per capita, chamado “kenson” (“censo”, daí o imposto de recenseamento) com referencia ao fato de que todo habitante daquelas províncias (Judéia, Galiléia, etc) devia pagar.

A famosa frase “Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”, aparece em Mateus 22:15-22, registra três tentativas dos adversários de Jesus de fazê-lo entrar em contradição: a questão sobre o imposto, a questão sobre o levirato (irmão do marido) e a ressurreição, e a pergunta sobre o maior mandamento (o Senhor nosso Deus é o único Senhor).

* José Ricardo Smith é professor e numismático.

Moedas e Curiosidades: “Malvinas ou Falklands?” – Por @SMITHJUDOTEAM

Por José Ricardo Smith

No dia 02 de abril de 2012 a Argentina decidiu homenagear os trinta anos da recuperação das ilhas Malvinas, Geórgia e Sandwich do Sul do domínio colonial inglês, e lançou uma moeda bimetálica, com valor facial de 2 Pesos, com 7,2g de peso e 17mm de diâmetro.

As ilhas Malvinas, Geórgia do Sul e Sandwich do Sul, são três arquipélagos situados no Oceano Atlântico, perto da costa da Argentina, que constituem um domínio colonial britânico desde 1833. Não obstante, desde a sua ocupação em 1690 foram motivos de conflito entre o Reino Unido, França e Espanha, e depois entre o Reino Unido e a Argentina.

Em 1965 a Argentina conseguiu que a ONU aprovasse a resolução 2065, qualificando a disputa como um problema colonial e convocando as partes para negociar uma solução, não obstante, as negociações não chegaram a uma decisão. Em 2 de abril de 1982 a Argentina invadiu as ilhas Malvinas, Geórgia e Sandwich do Sul dando inicio ao conflito pela posse das 3 ilhas com a Inglaterra.

Como toda guerra, a das Malvinas também teve uma parte obscura e secreta:

1. ARMAS NUCLEARES – os britânicos tinham 4 submarinos nucleares no Atlântico Sul, mas os ingleses negaram que eles estivessem com armas nucleares. O parlamento inglês decretou que todos os registros da guerra das Malvinas permanecessem secretos por 100 anos, enquanto o normal seriam 50 anos.
2. COMANDO SAS – os argentinos acreditavam que as forças do comando SAS britânico, invadissem o continente para ações de sabotagem. O presidente brasileiro na época, general João Baptista Figueiredo, em reunião com o presidente americano Ronald Reagan, alertou das graves consequências se os ingleses invadissem o continente sul-americano, pois poderia gerar um sentimento de revolta que transcenderia o território argentino.
3. VÔOS MISTERIOSOS – entre maio e junho de 1982 aconteceram alguns vôos suspeitos de aeronaves argentinas, que em rota de ida e volta até a Líbia do ditador Kadafi, pousaram em Recife para abastecer. Parece que Kadafi teria entregado armas de todo tipo junto com os temíveis mísseis Exocets.

As relações diplomáticas entre britânicos e argentinos ficaram suspensas e só foram reatadas em 1990. Mesmo assim, ainda existe um clima pouco amigável entre as duas nações.

Em fevereiro de 2012, 30 anos após o conflito, o governo argentino solicitou a reabertura do caso para negociações. O governo britânico recusou prontamente, causando novamente um mal-estar nas relações diplomáticas entre os dois países.

* José Ricardo Smith é professor e numismático.

Moedas e Curiosidades: “Lazaretos da Colômbia” – Por @SMITHJUDOTEAM

Por José Ricardo Smith

As moedas (fichas) feitas para uso nos leprosários são muito interessantes na numismática, pois foram criadas para serem usadas em condições muito particulares, e na minha busca de itens para minha coleção, adquiri três moedas de 1921, feita de cupro-níquel, dos leprosários Lazaretos da Colômbia. Foi uma cunhagem especial para uso nas três colônias governamentais: Agua de Dios, Caño de Loro e Contratación.

A lepra historicamente tem afetado o subconsciente coletivo das sociedades, levando a alterar o seu comportamento e até mesmo o seu sistema de crenças e valores. A Hanseníase tem acompanhado a humanidade durante milhares de anos em locais conhecidos como leprosários.

Apesar de ser uma doença infecciosa, a Hanseníase não é muito contagiosa. Sabemos hoje em dia que apenas uma pequena parcela dos seres humanos são, suscetíveis à infecção, e isso só ocorre através do contato físico prolongado com pacientes de Hanseníase que não são tratadas. Apesar disso, as pessoas infectadas por essa doença, até pouco tempo eram tratadas como grupo de alto risco epidemiológico. Esta realidade se apresentou em diferentes países, onde as autoridades não hesitaram em mantê-los separados do resto da população nas colônias especiais chamadas de leprosários.

Estes leprosários se tornaram depósitos de doentes, onde 90% morriam, eram enterrados de cabeça para baixo com a crença de que não seriam ressuscitados.

A ignorância sobre a doença forçou a fabricação de moedas, cédulas e o uso de cupons próprios para uso interno nos leprosários. Estes “dinheiros” foram restritos ao uso de quinze países, incluindo o Brasil, que usaram estes meios para efetuar pagamentos dentro dos leprosários. As peças encontradas em coleções como a minha, são como testemunhas silenciosas de uma época marcada pela falta de conhecimento e pelo medo de uma doença, que foi estigmatizada como uma das piores na história da humanidade.

No começo do século XX, a Colômbia era um dos países com maior percentual de lepra no mundo. Essa doença tem origem na Índia e que Carlos Magno levou a Grécia e a África, e entrou na Colômbia pelo porto da cidade de Cartagena e se espalhou por todo o país.

A imagem escolhida para distinguir as moedas dos leprosários colombianos, era a Cruz da Ordem de São Lázaro de Jerusalém, uma cruz octogonal, também chamada de cruz templária ou as oito bem-aventuranças. Foram quase trinta anos em que as moedas circularam pelas mãos dos doentes, que também tiveram que usar uma roupa que os distinguia como leprosos.

* José Ricardo Smith é professor e numismático.

Moedas e Curiosidades: “O Centro do Universo” – Por @SMITHJUDOTEAM

Por José Ricardo Smith

A Alemanha tem uma política numismática muito interessante, pois sempre estão fazendo moedas e cédulas para homenagear eventos e personalidades, uma dessas é a moeda dos 500 anos do nascimento de Nicolau Copérnico, feita de prata 625 com valor facial de 5 Marcos, 29mm de diâmetro e 11,2g de peso, e na minha coleção tenho duas moedas do Nicolau Copérnico e seu Sistema Heliocêntrico.

Nicolau Copérnico é considerado o pai da astronomia moderna, nasceu em Tourum, na Polônia, em 19 de fevereiro de 1473. Copérnico era monge, matemático e astrônomo. É o autor da Teoria Heliocêntrica, segundo a qual o Sol é o centro do Universo.

Os filósofos do século XV aceitavam a Teoria Geocêntrica como verdadeira. Esse sistema cosmológico afirmava (corretamente) que a Terra era esférica, e também afirmava (erradamente) que a Terra estaria parada no centro do Universo.

Até então, a Igreja Católica – que controlava o poder religioso, político e econômico na Idade Média – adotava a Teoria Geocêntrica como correta, pois essa teoria tinha como base os estudos de Aristóteles e foi elaborada por Cláudio Ptolomeu, um astrônomo e geógrafo do século II, embora a esfericidade da Terra estivesse em aparente contradição com interpretações literais de algumas passagens bíblicas. .

Em sua obra “De Revolutionibus Orbium Coelestium” (do latim – Das Revoluções dos Corpos Celestes), Copérnico afirmava que a Terra não está fixa no centro do Universo, e sim girando em uma órbita circular ao redor do Sol, assim como os demais planetas.

Os estudos de Copérnico demoraram 30 anos para serem publicados, e sua prudência era justificada pelas constantes condenações da Igreja Católica a quem questionasse suas doutrinas oficiais. Em geral, as condenações resultavam em morte sob a acusação de heresia pela Santa Inquisição.

Os questionamentos à teoria que colocava a Terra no centro do Universo era um embate direto ao pensamento religioso. Isso tirou, além do planeta, o próprio homem do centro do Universo.

Entre os principais dogmas da Igreja Católica esta a de que o homem é feito à imagem e semelhança de Deus, estando, portanto no centro do Universo.

Os historiadores não têm consenso se Copérnico conseguiu ver o primeiro volume da sua obra. A impressão ocorreu no ano de sua morte, em 24 de maio de 1543.

* José Ricardo Smith é professor e numismático.

Moedas e Curiosidades: “Olimpíadas Abaixo de Zero” – Por @SMITHJUDOTEAM

Por José Ricardo Smith

O primeiro contato que tive com os Jogos Olímpicos de Inverno, foi quando assisti o filme “Jamaica Abaixo de Zero (Cool Runnings – 1993), que conta vagamente a história verídica da equipe de Bobsleigh da Jamaica. Recentemente adquiri na minha coleção uma das moedas comemorativas, a da Tocha Olímpica, dos jogos de Sochi 2014. Os organizadores das Olimpíadas de Sochi 2014, fizeram quatro moedas de cupro-níquel com valor facial de 25 Rublos para divulgar e homenagear o evento, com 27mm de diâmetro e 10g de peso, cada moeda representava um tema diferente dos jogos: o Emblema “Sochi 2014.ru”, as Mascotes Olímpicas, as Mascotes Paraolímpicas e a Tocha Olímpica.

A Olimpíada de Inverno de Sochi 20114, reuniu 3,5 mil atletas de 88 paises num balneário do sul da Rússia, às margens do Mar Negro. Foi a 22ª edição dos jogos, que reúnem modalidades praticamente desconhecidas no Brasil, praticados em países em que a neve e as temperaturas abaixo de zero são comuns.

Curiosamente, a Olimpíada se realizou em uma cidade em que a média das temperaturas mínimas nunca ficavam abaixo de 4°C. Temendo que faltasse neve durante o evento, os organizadores decidiram estocar toneladas dela.

A Olimpíada teve 98 medalhas de ouro em disputa, em provas de 15 esportes. Uma das modalidades mais curiosas é o Curling – um esporte ao estilo da bocha – em que os participantes deslizam oito pedras de granito de 20kg em uma pista de gelo de 45,5 metros.

Outro esporte interessante é a corrida de trenó, em que homens e mulheres em trajes apertados arriscam suas vidas em um túnel de gelo, onde as velocidades podem chegar a 150km/h. São três modalidades: Bobsleigh, Skeleton e Luge.

Apesar do calor predominante em todo o país, o Brasil teve 13 atletas competindo em sete modalidades, um recorde. A delegação pode parecer pequena, mas foi maior que a de países de clima frio, como Dinamarca, Bélgica e Islândia.

“Sochi 2014.ru” é até agora o único emblema que contém um domínio de internet. O espelho entre o “Sochi” e o “2014” refletindo significa a localização da cidade entre o mar e as montanhas. O principal componente deste logotipo são os anéis olímpicos que estão em tamanho grande, contrastando coma cor azul, mostrando que Sochi 2014 é um símbolo de progresso para o “Movimento Olímpico”. A mudança das cores e o design interior do resto do emblema encoraja as pessoas a se expressarem, misturando o emblema com imagens tradicionais ou então com uma visão ultra-moderna.

Os jogos foram realizados em dois locais, um na área costeira de Sochi, onde os eventos de gelo foram realizados, e outro na Clareira Vermelha, onde foram realizados os eventos de neve.

* José Ricardo Smith é professor e numismático.

Moedas e Curiosidades: “Aquarela do Brasil” – Por @SMITHJUDOTEAM

Por José Ricardo Smith

Em junho de 2019 estava em Belém participando de um evento, e aproveitei para fazer uma visita na loja do meu grande amigo Fragoso, na rua dos 48 n° 53, que promove um encontro semanal denominado “Sábados Numismáticos e Multicolecionismo na Frag’s”, e me deparei com essa linda moeda de prata 925, com 40mm de diâmetro e 27g de peso, que homenageia um dos maiores compositores brasileiros: Ary Barroso, não perdi a oportunidade de colocá-la na minha coleção.

João Evangelista Barroso, conhecido como Ary Barroso, nasceu em Ubá-MG, no dia 7 de novembro de 1903. Filho do advogado João Evangelista Barroso e Angelina de Resende Barroso, ficou órfão com 6 anos de idade e passou a ser criado pela avó materna e pela tia, que o ensinou a tocar piano. Com 12 anos de idade já trabalhava como pianista no Cinema Ideal de Ubá, acompanhando os filmes mudos. Com 15 anos começou a compor.

Em uma noite chuvosa de 1939, Ary Barroso resolve fazer uma música “cheia de inovações”, e meia hora depois a letra e a música “Aquarela do Brasil” estavam prontas. A música que exaltava o bom e o belo do Brasil foi levada para uma peça de Edmundo Lyz, porém passou despercebida. Voltou ao teatro em Joyoux e Balangandans, de Henrique Pongetti e foi interpretada por Cândido Botelho. Desta vez, foi muito bem recebida pelo público. Em outubro de 1939 a música foi gravada por Francisco Alves e logo se tornou um sucesso.

Ary Barroso foi convidado para fazer o fundo musical das aventuras de Zé Carioca em “Alô Amigos”, em 1942, com a música “Aquarela do Brasil”. Mais tarde incluiu as músicas: “Tabuleiro da Baiana” e “Os Quindins de Iaiá”, no desenho “Os Três Cavaleiros”. Ary Barroso ganhou notoriedade internacional e foi chamado três vezes para Hollywood para musicar outros filmes, entre eles, “Três Garotas de Azul”. Em 1944 foi indicado ao Oscar de melhor canção original com a música “Rio de Janeiro” do filme “Brasil”.

Ary Barroso não foi só autor de composições inusitadas e pitorescas, como também – em suas diversas atividades artísticas – teve comportamento diferente daqueles que normalmente se espera.

Na sua atividade radialista, por exemplo, mais precisamente na de locutor esportivo, Ary Barroso nunca escondeu sua paixão pelo futebol, nem seu fanatismo pelo Clube de Regatas Flamengo do Rio de Janeiro, e deixou sua marca nas diversas inovações que fez ao irradiar as partidas de futebol.

Ary Barroso faleceu no Rio de Janeiro, no dia 9 de fevereiro de 1964, em conseqüência de uma pneumonia, em um domingo de Carnaval, no dia em que a escola de samba Império Serrano lhe prestava uma homenagem com o enredo “Aquarela do Brasil”. Em 2008, a Academia Brasileira de Letras inclui a música “Aquarela do Brasil” entre as 17 composições “inquestionáveis do cancioneiro brasileiro”.

* José Ricardo Smith é professor e numismático.

Hoje é o Dia Nacional da Pizza (calórica publicação para a nossa sessão “Datas Curiosas”)

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Esse pessoal inventa cada coisa, inclusive dias comemorativos, se é que se pode chamá-los assim. E este site possui uma sessão “datas curiosas”. Bom, hoje, 10 de julho, é celebrado o Dia Nacional da Pizza, uma das comidas mais amadas e consumidas pela população mundial.

A data foi instituída pelo então secretário de turismo de São Paulo, Caio Luís de Carvalho, em 1985. Naquele ano, foi realizado um concurso estadual que elegeria as 10 melhores receitas de mussarela e margherita. Empolgado com o sucesso do evento, o titular da pasta do Turismo em Sampa escolheu o dia de seu encerramento, 10 de julho, como data oficial de comemoração.

A data homenageia uma das invenções culinárias mais apreciadas por diversas pessoas ao redor do mundo, em especial os brasileiros.

No Brasil, São Paulo é conhecida como a capital nacional da pizza. Neste dia, as pizzarias costumam fazer festas, promoções ou descontos para os clientes.

A pizza é um tipo de comida que é preparada com massa fermentada de farinha de trigo, molho de tomate e outros diferentes ingredientes, variando de acordo com o sabor escolhido.

Estudos indicam que há mais de seis mil anos, hebreus e egípcios já produziam pães que tinham como base a receita da pizza contemporânea, mas existem outros que acreditam que os gregos foram os primeiros a cozinhar o prato, pois eles faziam massas a base de farinha de trigo, arroz, ou grão-de-bico, e as assavam em tijolos quentes.

Essa prática chegou à Itália por causa das cruzadas, e foi lá que ela foi incrementada e se tornou a pizza que conhecemos hoje. Atualmente, encontrada na maioria das cidades brasileiras, e foi por meio dos imigrantes italianos que ela chegou ao país.

A primeira vez que comi pizza foi em 1986. Eu tinha 10 anos (sim, comi muito tarde) e foi da padaria Cometa, em Macapá. De lá pra cá, virei uma criatura devoradora desse tipo de massa. E pela silhueta deste jornalista, vocês devem saber que amo issaê.

O problema é quando crimes de políticos acabam em pizza (expressão pra dizer que crimes de colarinho branco não são punidos).

Enfim, este texto foi somente pra “encher linguiça” (ou calabresa, minha pizza favorita) para a sessão “datas curiosas” deste site. Obviamente, vou comemorar a data comendo muitas fatias de pizza. Afinal, gordo é um praga (risos). E fim de papo!

Fontes: Calendarr Brasil e CalendárioBR

Moedas e Curiosidades: “Trio AXÉ” – Por @SMITHJUDOTEAM

Por José Ricardo Smith

No ano de 1988, durante o governo do presidente José Sarney, comemorou-se o centenário da abolição da escravatura no Brasil, e para homenagear esta importante data foram lançadas três moedas de aço inox de 100 cruzados que representavam: o Homem Negro, a Mulher Negra e a Criança Negra – o Trio AXÉ – com 31mm de diâmetro e 9,95g de peso cada, e eu consegui para a minha coleção as moedas “Prova” (moedas feitas para testar o metal e os instrumentos, não destinadas à circulação):

A escravatura foi uma prática comum no Brasil desde o período colonial até ao fim do Império. A maior parte dos escravos era proveniente do continente africano, mas uma parte da população indígena brasileira também foi escravizada. Os escravos eram usados para todo tipo de trabalho, desde os domésticos passando pela agricultura, mineração e pecuária.

Durante todo o século XVIII, mas principalmente a partir da década de 1870 os escravos organizaram-se contra a escravidão. Entre as formas de resistência estão as fugas, que poderiam ser individuais ou coletivas.

Os escravos que conseguiam fugir abrigavam-se em quilombos, que na segunda metade do século XIX, se espalharam pelo país, sobretudo em regiões como Santos e Rio de Janeiro. Em um desses quilombos – o Quilombo do Leblon – surgiu o símbolo do movimento abolicionista – a Camélia Branca – que era cultivada pelos quilombolas devido sua rara beleza.

O processo de abolição da escravatura no Brasil foi gradual:

• Lei Eusébio de Queirós de 1850 – proibição do tráfico negreiro no Brasil
• Lei do Ventre Livre de 1871
• Lei dos Sexagenários de 1885
• Lei Áurea de 1888

Os abolicionistas chegaram até a convocar a população às armas para defender a causa abolicionista, e no começo de 1888, parte dos grupos políticos que defendiam a escravidão acabaram aderindo à causa abolicionista. O projeto pela abolição foi proposto pelo político do Partido Conservador João Alfredo, e após ser aprovada pelo Senado, foi levada para a regente do Brasil, a princesa Isabel assinasse a Lei Áurea em 13 de maio de 1888.

O Brasil foi o último país do continente americano a abolir a escravidão. Uma vez abolida a escravidão no país, o negro liberto, não recebeu nenhum tipo de auxílio do governo para que pudesse sobreviver, e com a falta de oportunidade – fruto do racismo – o quadro de desigualdades perpetuou-se em nosso país e gera reflexos até os dias atuais.

* José Ricardo Smith é professor e numismático.

Moedas e Curiosidades: “ECO – 92″ – Por @SMITHJUDOTEAM

Por José Ricardo Smith

Recentemente adquiri para minha coleção duas lindas medalhas de prata 925, com 40 mm de diâmetro e 27g de peso, feita para a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, sendo cunhadas apenas 50 mil unidades.

A intensificação de problemas ambientais despertou a necessidade de uma conscientização ecológica em escala global. Nesse contexto, conferências internacionais são realizadas por meio de debates, cujo objetivo é promover possíveis atitudes que contribuam para a preservação do meio ambiente. A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, realizada em Estocolmo, na Suécia em 1972, foi o primeiro grande evento organizado pela Organização das Nações Unidas (ONU) que discutiu as questões ambientais.

Em 1992 aconteceu um encontro internacional para debater os problemas ambientais, esse evento ficou conhecido como ECO – 92 ou Rio – 92, realizado entre os dias 3 e 14 de junho de 1992, na cidade do Rio de Janeiro. Essa conferência teve grande repercussão mundial, da qual participaram representantes de 176 países e 1.400 Organizações Não Governamentais (ONGs), totalizando mais de 30 mil participantes.

Durante a ECO – 92 foram discutidos os problemas ambientais existentes e suas possíveis consequências, além de ter feito uma análise dos progressos realizados desde a primeira conferência em Estocolmo.

Um documento muito importante assinado durante o evento foi a Agenda 21, um plano de ação e metas com 2.500 recomendações sobre como atingir o desenvolvimento sustentável. Segundo esse documento, o qual defende a ajuda dos países desenvolvidos aos países em desenvolvimento, a conservação ambiental do planeta não pode ser alcançada sem a erradicação da pobreza e a diminuição das desigualdades sociais.

Entre os objetivos da Agenda 21, destacam-se:

• A universalização do saneamento básico e do ensino;
• Maior participação das ONGs, dos sindicatos e dos trabalhadores na vida da sociedade;
• O planejamento e o uso sustentável dos recursos do solo, das formações vegetais e dos rios, lagos e oceanos;
• A conservação da biodiversidade.

As ONGs também participaram de forma ativa do encontro, e realizaram de forma paralela, o Fórum Global, que aprovou a Carta da Terra. Esse documento consiste em um termo de responsabilidade dos países ricos na preservação do meio ambiente.

Após a ECO – 92, dois grandes eventos promovidos pela ONU para discutir os problemas ambientais foram realizados: A Rio + 10, em Johanesburgo na África do Sul em 2002, e a Cúpula sobre Mudanças Climáticas, em Copenhague capital da Dinamarca em 2009.

* José Ricardo Smith é professor e numismático.

Moedas e Curiosidades: “O Grito do Ipiranga” – Por @SMITHJUDOTEAM

Por José Ricardo Smith

O ano de 1922 – último do mandato do presidente Epitácio Pessoa – foi marcado por vários movimentos que sinalizava o declínio das oligarquias. Em fevereiro tivemos a Semana de Arte Moderna e em julho a Revolta dos 18 do Forte de Copacabana. Para tentar aliviar as tensões aproveitou a comemoração do Centenário da Independência e lançou três medalhas, uma de bronze, uma de prata e uma de ouro, na minha coleção tenho apenas a medalha de prata.

Entre os anos de 1821 e 1822, D. Pedro I ocupou o cargo de príncipe regente do Brasil. Na época, seu pai, D. João VI havia deixado o governo em suas mãos para participar do processo de reformas políticas, que tomava conta de Portugal desde 1820. Mesmo durando um breve período de tempo, o governo provisório de D. Pedro I foi marcado por um conjunto de transformações bastante intensas.

Em 14 de agosto de 1822, esperando repetir o êxito de uma viagem anterior a Minas Gerais (abril), quando sua presença pacificou os exaltados ânimos mineiros, D. Pedro I partiu para a província de São Paulo. Essa província estava agitada por distúrbios internos, que em muito afetavam o prestígio do paulista José Bonifácio, o homem forte do governo.

No dia 7 de setembro, retornando de Santos, onde fora inspecionar as defesas do litoral paulista, D. Pedro I encontra os emissários do Rio de Janeiro, às margens do riacho do Ipiranga, nos arredores de São Paulo. Depois da leitura da correspondência, que continha novas decisões das Cortes, e das cartas de José Bonifácio e de Dona Leopoldina, sua esposa, D. Pedro I proclamou a Independência do Brasil, assistido apenas pela comitiva que o acompanhava.

De acordo com os historiadores, a famosa pintura “O Grito do Ipiranga”, de Pedro Américo, retrata a independência de um jeito muito mais bonito do que foi na realidade.

Os lindos cavalos da obra, na verdade eram jumentos. É que D. Pedro I e os seus companheiros faziam uma viagem bem longa. Eles subiram a Serra do Mar, vindo de Santos, e os cavalos não são tão resistentes quanto os jumentos.

Dizem os especialistas, também, que D. Pedro I não parou às margens do riacho do Ipiranga porque era um lugar especial e bonito o suficiente para ser o marco da Independência. Na verdade, ele estava com uma forte diarréia (sei bem o quê é isso, kkk.) e parou para se aliviar um pouco.

* José Ricardo Smith é professor e numismático.

Moedas e Curiosidades: “Lazarópolis do Prata” – Por @SMITHJUDOTEAM

Por José Ricardo Smith

Recentemente tive contato com umas interessantes moedas (fichas) de latão, fiquei emocionado pela história de um povo sofrido e segregado que as usava. Elas foram feitas para circular em um local apenas, o Leprosário de Santo Antônio do Prata em Igarapé-Açu (Pará).

Conhecida há mais de três ou quatro mil anos na Índia, China e Japão, já existia no Egito quatro mil e trezentos anos a.C., segundo um papiro da época de Ramsés II.

A lepra foi levada à Europa Oriental pelos exércitos persas e mais tarde pelos romanos. Foi também espalhada na Europa Ocidental pelos sarracenos e cruzados.

A hanseníase, conhecida antigamente como lepra, é uma doença crônica transmissível. Possui como agente etiológico o Micobacterium leprae, bacilo que tem a capacidade de infectar grande número de indivíduos, e atinge principalmente a pele e os nervos periféricos. A infecção por hanseníase pode acometer pessoas de ambos os sexos e de qualquer idade. Entretanto, é necessário um longo período de exposição à bactéria, sendo que apenas uma pequena parcela da população infectada realmente adoece.

A Colônia do Prata foi fundada em 1898 pelo capuchinho lombardo Frei Carlos de São Martinho, no governo de Paes de Carvalho, destinado à catequese dos silvícolas da região dos rios Capim e Guamá. Em 1921, funcionou uma colônia correcional da chefatura de polícia. A vila de Santo Antônio do Prata, situada no município de Igarapé-Açu, criada por volta de 1908, como Colônia do Prata, considerada a mais antiga colônia de hansenianos do Pará, a cerca de 110 quilômetros de Belém, chegou a atender mais de 13 mil portadores da doença.

Devido às limitações, tanto na medicina quanto nas informações, o governo brasileiro, autorizado pelo presidente em exercício Getúlio Vargas, instituiu a lei que obrigava as pessoas acometidas pela doença a ficarem isoladas em colônias, longe de qualquer vínculo com a sociedade e/ou de áreas de cultivo.

A série, composta por moedas (fichas) que tinham valor facial igual ao padrão monetário da época, foi uma medida criada pensando em supostamente evitar o contágio de outras pessoas pela doença, imaginava-se que caso os enfermos tivessem contato direto com o dinheiro na época, as moedas usadas sairiam da colônia e contaminariam outras pessoas pelo país.

Nas colônias os abusos eram freqüentes e havia pouca ajuda externa, poucos enfermeiros(as) aceitavam trabalhar nestes locais, e a igreja passou a administrar várias colônias. As condições de vida eram muito ruins.

* José Ricardo Smith é professor e numismático.

Moedas e Curiosidades: “Governo do Povo, pelo Povo e para o Povo” – Por @SMITHJUDOTEAM

Por José Ricardo Smith

Os Estados Unidos da América têm uma política monetária interessante para homenagear seus lideres, as cédulas e moedas com mais baixo valor tem seus presidentes mais importantes, para que toda a população tenha a possibilidade de conhecê-los melhor, as moedas de 1 centavo de dólar têm a imagem do 16° presidente, e tenho várias dessas moedas em minha coleção.

Filho de um pioneiro do Kentucky, Lincoln era autodidata. Perdeu seu pai com a idade de oito anos e com dez a mãe, o que denota uma infância de muito trabalho e dificuldades, na qual o futuro presidente teria de lutar para conseguir se sustentar, e ao mesmo tempo conquistar uma educação formal.

Lincoln teve vários empregos, foi lenhador, trabalhou numa serraria, foi barqueiro, balconista e chefe dos correios. Nas horas vagas se dedicava à leitura de livros, que pedia aos amigos e vizinhos.

Filiado ao partido conservador (Whig), entre 1834 e 1840, foi eleito quatro vezes para a assembléia estadual, onde defendeu grandes projetos para a construção de ferrovias, rodovias e canais. Em 1836, foi aprovado no exame para o curso de direito. Depois de formado, tornou-se um advogado muito popular, defendendo as causas dos pobres e humildes.

A oratória brilhante de Lincoln nos debates, Lincoln – Douglas o fizeram famoso nacionalmente, o recém-formado Partido Republicano o escolheu para concorrer contra Douglas nas eleições para o senado americano em 1858. Embora tenha perdido, em 1860 os republicanos o escolheram como candidato à presidente. E Lincoln foi eleito.

Em 4 de fevereiro de 1861, pouco depois de ele assumir o cargo de presidente, os onze estados sulistas – Alabama, Arkansas, Flórida, Geórgia, Louisiana, Carolina do Norte, Mississipi, Carolina do Sul, Texas, Tennessee e Virgínia – se separaram da União e formaram os Estados Confederados da América. Lincoln então, decidiu ir à guerra para tentar restaurar a União. Era o início da Guerra Civil Americana (1861 – 1865), ou Guerra de Secessão, um conflito que colocava em choque pontos de vista bem diferentes. Enquanto o Norte desenvolvia uma rica burguesia industrial, o Sul era comandado pela aristocracia rural, com propriedades agrárias sustentadas pelo trabalho escravo.

No dia 3 de julho de 1863, iniciou-se a batalha de Gettysburg, a mais importante batalha que deu a vitória ao Norte. A partir de então, Lincoln decretou o fim da escravidão em todo o país, foi reeleito presidente em 1864, e pronunciou o célebre discurso sobre a definição de democracia: “o governo do povo, pelo povo e para o povo, jamais desaparecerá da face da terra. ”

Numa sexta-feira, 14 de abril de 1865, Lincoln foi assassinado no Teatro Ford em Washington, por John Wilkes Booth, um ator simpático à causa dos Estados Confederados.

* José Ricardo Smith é professor e numismático.

Moedas e Curiosidades – “Revolução Constitucionalista de 1932” – Por @SMITHJUDOTEAM

Por José Ricardo Smith

Outro item repleto de história da minha coleção de moedas, são essas três moedas de cupro-níquel e data MCMI (1901 – essa foi a única vez que se utilizou algarismos romanos, para datar uma moeda brasileira), com o carimbo da “Campanha do Ouro” da “Revolução Constitucionalista de 1932 em São Paulo.

Em 1930, uma revolução derrubara o governo dos grandes latifundiários de Minas Gerais e São Paulo (política do Café com Leite 1898-1930). Getúlio Vargas assumiu a presidência do Brasil em caráter provisório, mas com plenos poderes. Do Congresso Nacional às Câmaras Municipais, todas as instituições legislativas foram fechadas, e os governadores dos estados, foram depostos e substituídos por interventores.

A política centralizadora de Vargas desagradou as oligarquias estaduais, especialmente as de São Paulo, o estado economicamente mais importante da nação. A visível perda de espaço político, sofrida pelos paulistas, impulsionou a organização de novos meios de se recolocar nesse cenário político controlado pelo governo Vargas.

O clima de hostilidades entre os paulistas e Getúlio Vargas aumentou com a nomeação do tenente João Alberto Lins de Barros, ex-participante da Coluna Prestes, como novo governador de São Paulo.

Um grande comício realizado em 23 de maio de 1932, reivindicando uma nova constituição para o Brasil, terminou em conflito armado e quatro estudantes morreram: Martins, Miragaia, Dráuzio e Camargo, dando origem ao grande símbolo da revolução: a sigla MMDC. Essas mortes foram o estopim para dar início, em 9 de julho de 1932, à maior guerra civil da história brasileira.

A 14 de julho, o governador de São Paulo Pedro de Toledo, decreta a criação de um bônus de guerra que desempenhe as funções de moeda. Para lastreá-la foi lançada a campanha “Doe ouro para o bem de São Paulo”, centralizada pela associação comercial em conjunto com os bancos. Cria-se a marca – um carimbo com capacete e a legenda “1932 C. O.” (1932 Campanha do Ouro) – que ficou conhecido como o “Carimbo da Campanha do Ouro”.

Em outubro de 1932, após três meses de luta, os paulistas se renderam. Cerca de três mil brasileiros morreram em combates e mais de cinco mil ficaram feridos durante a revolução.

Embora derrotados, os paulistas conseguiram alcançar alguns objetivos. Entre eles, a Constituição que acabou sendo promulgada em julho de 1934, trazendo alguns avanços democráticos e sociais para o país.

* José Ricardo Smith é professor e numismático.

Moedas e Curiosidades – “Sir Isaac Newton” – Por @SMITHJUDOTEAM

Por José Ricardo Smith

Finalmente depois de uma longa e penosa procura (ô moedinha difícil, fôlego), consegui adquiri para minha coleção a moeda de cobre inglesa, cunhada em 1793, em comemoração aos 150 anos de nascimento de Sir Isaac Newton.

Isaac Newton nasceu em Woolsthorpe, uma pequena aldeia da Inglaterra, no dia 4 de janeiro de 1643. Nasceu prematuro e logo ficou órfão de pai. Newton foi morar com sua avó. Desde muito cedo manifestava interesse por atividades manuais. Ainda criança, fez um moinho de vento que funcionava, e um quadrante solar de pedra, que se acha hoje na Sociedade Real de Londres.

Com 18 anos foi aceito no Trinity Colege, da Universidade de Cambridge. Passou quatro anos em Cambridge e recebeu seu grau de Bacharel em Artes, em 1665 tornou-se amigo do professor Isaac Barrow, que o estimulou a desenvolver suas aptidões matemáticas, tornando-o seu assistente.

Isaac Newton é venerado como um dos maiores cientistas de todos os tempos. Mas em sua época, Newton era também conhecido por outras características, incluíndo um comportamento um pouco bizarro e uma personalidade que pode ser considerada peculiar na melhor das hipóteses. Confira estes seis fatos fascinantes sobre Newton:

1. Newton se sentia um pecador em tempo integral – Com 19 anos ele carregava uma lista de papel com 48 pecados pelos quais ele se sentia culpado.
2. Ele foi garçom – Como estudante da Universidade de Cambridge, Newton teve que servir mesas no refeitório. Ele era um estudante de graduação que recebi ajuda financeira em troca de executar tarefas.
3. Ele era um cara solitário – Alguns especulam que Newton sofria de alguma doença mental (talvez transtorno bipolar) ou autismo.
4. Ele praticou alquimia – Celebre por sua genialidade científica, Newton também se envolveu na alquimia – uma pseudociência – e ele queria alcançar o objetivo de transformar chumbo e outros metais em ouro.
5. Ele morreu virgem – Newton nunca se casou e, embora seja impossível verificar, é amplamente conhecido que ele odiava as mulheres.
6. Newton dirigiu a Casa da Moeda Britânica – Cerca de 20% das moedas em circulação na época de Newton, eram falsas e metades das verdadeiras estavam “aparadas” (as moedas eram raspadas). Newton trouxe ordem ao caos, ele inseriu uma serrilha na borda das moedas para impedir que fossem “aparadas”. Talvez esse seja um dos primeiros elementos de segurança aplicado a um símbolo monetário.

Newton morreu numa segunda-feira, no dia 31 de março de 1727, a causa provável de sua morte foram complicações relacionadas ao cálculo renal, que o atormentou em seus últimos anos de vida. Foi sepultado na Abadia de Westminster em Londres, onde até hoje seus restos mortais se encontram.

* José Ricardo Smith é professor e numismático.