Moedas e Curiosidades – “O Caminho das Índias” – Por @SMITHJUDOTEAM

Por José Ricardo Smith

Outro lindo item da minha coleção são as três moedas de prata 916,6 portuguesa, que homenageiam o 4° Centenário da Descoberta do Caminho Marítimo para a Índia, feita pelo navegador Vasco da Gama. São moedas com valores faciais de: 200 réis (2 tostões), 500 réis (5 tostões) e 1.000 réis (10 tostões).

A descoberta do caminho marítimo para a Índia é a designação comum para a primeira viagem realizada da Europa à Índia pelo Oceano Atlântico, feita sob o comando do navegador português Vasco da Gama durante o reinado do rei D. Manuel I, entre 1497 e 1498 uma das mais notáveis viagens da Era dos Descobrimentos, que consolidou a presença marítima e o domínio das rotas comerciais pelos portugueses.

Um dos fatores que mais contribuiu para que Portugal e Espanha descobrissem o caminho para as Índias, foi a expansão desenfreada e os interesses mercantilistas dos dois países.

Tentando encontrar um caminho que levasse rapidamente às especiarias indianas, as expedições lusas avançaram milhas e milhas na direção sul da costa africana. Pontos cada vez mais distantes foram atingidos como os Açores, Madeira e Cabo Verde.

Entretanto, outros navegadores também tentaram descobrir atalhos que os levassem às Índias. Bartolomeu Dias, em 1488, chegou ao Cabo da Boa Esperança, que ficava no extremo sul do continente africano. Isso demonstrava que existia uma passagem para o Oceano Índico.

Dez anos depois, Vasco da Gama encontrou de forma definitiva o caminho que levava às Índias. Em 1500, data do descobrimento do Brasil, uma esquadra comandada por Pedro Álvares Cabral partiu com o objetivo de fazer comércio em larga escala com o Oriente. Acabaram atingindo o litoral de um novo continente, a América, quando avistaram terra na costa do que mais tarde seria o Brasil.

Ao conquistar o périplo (viagem de circum-navegação em torno de um país ou de um continente) africano, os portugueses prosperaram e as novas descobertas aumentavam os conhecimentos técnicos e geográficos sobre a navegação.

• 1418 – 1432: Portugueses ocupam o arquipélago dos Açores e introduzem os sistemas de Capitanias Hereditárias.
• 1434: Gil Eanes consegue “dobrar” o Cabo Bojador.
• 1444: Descoberto o arquipélago de Cabo Verde.
• 1482: Diogo Cão atinge o rio Zaire.
• 1486: Organização de expedição para o Oceano Índico comandada por Bartolomeu Dias.
• 1498: Vasco da Gama descobre o caminho para às Índias avistando Calicute no oeste da Índia.
• 1500: Pedro Álvares Cabral descobre o Brasil.

* José Ricardo Smith é professor e numismático.

CABA NO BICO (Crônica de Fernando Canto)

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Crônica de Fernando Canto

Certa vez, no sítio de um amigo nas terras quilombolas do Curralinho, acompanhei a professora Raquel fazendo um dos mais difíceis pratos da gastronomia nordestina: a buchada de bode. Foram aproximadamente quatro horas de trabalho até a refeição deliciosa esperada por todos os que ali se encontravam, num sábado ensolarado.

Nessa feitura entre o tempo e o desejo angustiado da água na boca a professora assobiava uma antiga modinha do cancioneiro popular. Então veio o comentário infeliz: “ah uma caba nesse bico”. Ela redarguiu com toda a calma: “por que quando a gente assobia sempre dizem isso”? E completou: “eu assobio porque estou feliz”. E continuou seu trabalho, deixando o interlocutor perplexo com a resposta.

Assobiar porque se está num estado de felicidade… Que frase mais bonita, solta em uma época em que é cada vez mais raro encontrar alguém assobiando na rua ou silvando por aí sem incomodar as pessoas. Assobiar não é tão somente soltar um som agudo, exprimir irritação vaiando algo ou alguém, mas a expressão pura da alma ao manifestar a alegria. A mata assobia, o rio assobia, a natureza lança com o vento sibilante sua forma manifesta de nos avisar sobre alguma coisa que vem.

A cultura amazônica deixa na figura fantástica da Matintaperera a inesquecível marca de um assobio que incutia o medo às criancinhas, através de uma melodia simples plenamente associada a essa lenda. Até hoje lembro a melodia que minha mãe assobiava para chamar a Matinta, que era uma velha fumante de cachimbo e que exigia tabaco dos que se arriscavam na floresta densa.

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Lendas à parte, o desejo do outro de transformar a alegria do assobio em dor labial, posto que a caba (do Tupi kawa) é um vespídeo temível (um marimbondo de peçonha forte, que tem uma ferroada de fazer inchar a pele de qualquer cristão), é uma reprimida vontade que vem à tona quando a alegria do assobiador se manifesta. É impressionante como as pessoas dificilmente evitam dizer ou pensar a frase infeliz. Não é que eu pense que isso seja apenas uma ação ou um pensamento sádico, mas parece que o propósito – inconsciente ou não – é atrapalhar a felicidade do outro ao desejar uma grande dor causada pela ferroada do inseto. É uma coisa que já está calcificada em nossa memória coletiva, como se quiséssemos também ser felizes e não pudéssemos por pura incompetência ou inveja; como se quiséssemos também a própria dor transferida num processo amargo e masoquista, um castigo desejado pelos nossos mais recônditos pecados cometidos e acumulados pela vida. “Ah uma caba nesse bico” também exprime a uma espécie de rancor contra o inseto que apenas se defende naturalmente se provocado. Já vi casos de moleques que esperavam pessoas passarem perto do ninho de caba para atirarem pedras com baladeiras; li relatos de igrejas e casas que se incendiaram durante a queima de ninhos e conheci vítimas da peçonha da caba tatu. Disseram-me que a dor é terrível. Imaginemos então o ferrão de uma caba de igreja na boca de alguém. E o inchaço seguido. Possivelmente uma pessoa alérgica morreria em algum lugar sem assistência médica como a maioria dos lugares dessa Amazônia imensa.

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A simples resposta da professora Raquel ensina a lição do calar-se diante de uma poética expressão de felicidade. Remete, sobretudo, para a necessidade de penetrar a fundo nesse arcabouço de preconceitos que herdamos coletivamente em nosso inconsciente. E nos faz refletir que o assobio é um estado de espírito que poucos alcançam quando seus bicos soltam melodias para encantar o mundo. Experimente assobiar uma música e seja feliz.

Moedas e Curiosidades – “Rômulo e Remo” – Por @SMITHJUDOTEAM

Por José Ricardo Smith

Tenho em minha coleção dois interessantes itens do Império Romano, as moedas que Constantino I (272 – 337 d.C.) fez para homenagear os gêmeos Rômulo e Remo. São dois pequenos Follis de bronze que tem gravado a imagem da loba alimentando os gêmeos.

Segundo a mitologia romana, Rômulo e Remo são dois irmãos gêmeos, um dos quais, Rômulo, foi o fundador da cidade de Roma e seu primeiro rei.

Conta a lenda que Rômulo e Remo eram filhos do deus grego Ares ou Marte, seu nome latino e da mortal Reia Sílvia (ou Rhea Sílvia), filha de Numitor, rei de Alba Longa.

Amúlio, irmão do rei Numitor, deu um golpe de estado e apoderou-se da coroa e fez de Numitor seu prisioneiro. Reia Sílvia foi confinada à castidade, para que Numitor não viesse a ter descendência. Entretanto, Marte desposou Reia que deu a luz aos gêmeos Rômulo e Remo. Amúlio, rei tirano, ao saber do nascimento das crianças as jogou no rio Tibre. A correnteza os arremessou à margem do rio e foram encontrados por uma loba, que os amamentou e cuidou deles, até que foram encontrados pelo pastor Fáustulo, que junto com sua esposa Aca Laurêntia os criou como filhos.

Quando Remo se tornou adulto, se indispôs com pastores vizinhos, estes o prenderam e o levaram à presença do rei Amúlio, que o aprisionou numa cela.

Fáustulo revelou a Rômulo as circunstâncias de seu nascimento, este foi ao palácio e matou Amúlio, libertou seu irmão Remo e seu avô Numitor. Numitor recompensou os netos dando-lhes o direito de fundar uma cidade junto ao rio Tibre.

A lenda também nos conta como Rômulo matou Remo. Perto da desembocadura do rio Tibre havia sete colinas: os montes Aventino, Célio, Capitólio, Esquilino, Paladino, Quirinal e Viminal. Rômulo e Remo discutiram sobre o lugar onde fundar a cidade e decidiram consultar o vôo das aves, da maneira etrusca. Rômulo viu doze urubus voando sobre o Paladino, enquanto Remo viu seis na outra colina. Então Rômulo, para delimitar a nova cidade, traçou um enquadramento com um arado no alto do monte Paladino e jurou que mataria que ousasse cruzá-lo. Remo desobedeceu e cruzou a linha com desprezo, por isso seu irmão o matou e ficou como o único e primeiro rei de Roma. Esse fato teria acontecido no ano 754 a. C., segundo a versão da história oficial da Roma antiga.

* José Ricardo Smith é professor e numismático.

Hoje é o Dia da Empregada Doméstica – Meus parabéns para essas guerreiras

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Hoje (27) é comemorado o Dia da Empregada Doméstica, a profissional que presta serviços de limpeza, arrumação, entre outros, em residências. Nesta mesma data é celebrado todas as ramificações e ofícios similares como governanta, mordomo, caseiro, etc.

A data é uma homenagem à padroeira das domésticas, Santa Zita, que nasceu em 1.218, na cidade de Lucca (ITA) e trabalhou como empregada para uma família de nobres. Ela foi canonizada em 1696.

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Nossa querida Selma Rocha, empregada doméstica na casa da mamãe há 12 anos.

Na casa da minha mãe, tivemos várias empregadas, mulheres de todas as cores e jeitos. Sempre as tratamos com respeito e dignidade. Umas não muito legais (minoria) e outras marcantes como a Noca, que foi minha bábá, a Josi, que aguentou muitas travessuras minhas e do meu irmão Emerson e a Nete, com seu tempero sensacional e inesquecível.

Há uns 10 anos, a querida Selma Rocha é nossa secretária. Tomara que permaneça por décadas, pois ela é de confiança, discreta gente fina, além de boa de trampo, claro.

É importante reconhecer essa profissional que, em muitos lares, é injustiçada das formas mais covardes imagináveis. Muitas patroas abusam das profissionais, pois acham que as domésticas são máquinas, como a Rosie, empregada robô do desenho animado “Os Jetsons”, exibido nos anos 80. Uma tremenda idiotice (que ilustre esta publicação).

Também conheço vários casos de pessoas que praticamente se integraram20120926150503_660_420 à família para qual trabalham, é o caso da querida Sila, que mora há 42 anos com a minha tia Sanzinha e a Oscarina, com mais de uma década trampando na casa do meu tio Paulo. Pessoas 100% confiáveis e excelentes profissionais que já são da família.

A estas guerreiras, que vencem uma porrada de adversidades e ainda conseguem auxiliar nossas famílias, a minha singela homenagem. É isso!

Elton Tavares

*Datas curiosas

Só uma coisinha, essa sessão de Datas Curiosas deste site incomoda alguns, que chegaram a reclamar de tais registros. Ainda bem que todo dia é dia de alguma profissão ou atividade. Desse jeito dá pra elogiar os familiares e amigos. Acreditem, tem gente que não gosta. Mas são somente os amarguinhos que encontramos pela vida.

Moedas e Curiosidades – “A Moedinha n° 1” – Por @SMITHJUDOTEAM

Por José Ricardo Smith

Em 2016 foi feito o relançamento do “Manual do Tio Patinhas” com a famosa Moedinha n° 1, essa obra tinha sido lançada originalmente em 1972 fazendo parte de uma série de manuais da Editora Abril, e eu tive a felicidade de adquirir um exemplar desse manual com a moedinha.

O nome original de Tio Patinhas, Scrooge McDuck, se baseia no avarento Ebenezer Scrooge, personagem principal do “Conto de Natal” de Charles Dickens. Tal como muitos outros habitantes de Patópolis, Tio Patinhas se tornou popular no mundo inteiro, e tem sido traduzido em inúmeros idiomas.

Tio Patinhas, surgiu nos quadrinhos em dezembro de 1947 em “Natal nas Montanhas” (Christmas on Bear Mountain), história escrita e desenhada por seu criador Carl Barks. Tio Patinhas era um velho barbudo, de óculos e razoavelmente rico, que andava curvado sobre uma bengala e vivia isolado numa grande mansão.

A Moedinha n° 1 é um elemento do universo fictício de Patópolis nas histórias em quadrinhos dos estúdios Disney: é a primeira moeda que Tio Patinhas ganhou na vida. A Moedinha n° 1 foi criada por Carl Barks, fazendo sua estréia na história “The Round Money Bin” em setembro de 1953. O Tio Patinhas recebeu a moeda aos dez anos de idade, quando vivia em sua terra-natal, Escócia e trabalhava como engraxate. O velho milionário ainda tem a moeda guardada sobre uma almofada debaixo de uma cúpula de vidro, pois a considera muito especial. Para pato Donald, Huguinho, Zezinho, Luisinho, Gastão e muitos outros, a Moedinha n° 1 é um talismã de boa fortuna, mas Tio Patinhas assegura que seu valor é somente sentimental.

O Tio Patinhas tem seis dicas de gestão financeira, que dá uma “ajudinha” para as pessoas ficarem ricas como ele! (tô precisando aprender essas dicas kkk.): 

1. Valorize o esforço do seu trabalho – tem sempre que trabalhar muito.
2. Adquirindo conhecimento e experiência – não deixe sua carreira congelar em um estado, procure sempre mais.
3. Transforme sua experiência em dinheiro – praticar e aprender sempre.
4. Empreenda – procure novas maneiras de ganhar dinheiro.
5. Economize sempre – saiba economizar seu dinheiro.
6. Invista o seu dinheiro – precisa conhecimento para saber onde fazer seu investimento, nada de investir de qualquer maneira.

* José Ricardo Smith é professor e numismático.

Moedas e Curiosidades – “La Vita è Bella” – Por @SMITHJUDOTEAM

Por José Ricardo Smith

Na noite do dia 21 de março de 1999 estava tudo pronto para a festa, pois acontecia no Dorothy Chandler Pavilion em Los Angeles a festa de premiação da 71ª do Oscar, apresentada pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que homenageou os melhores filmes, atores e técnicos de 1998, e a expectativa era muito grande para o primeiro Oscar para um filme brasileiro: “Central do Brasil”, que concorria em duas categorias, mas infelizmente não foi dessa vez.

O grande vencedor da noite foi o filme “A Vida é Bela” de Roberto Benigni, que arrematou três Oscars, melhor filme estrangeiro, melhor ator e melhor trilha sonora. Na minha coleção tenho dois sets da República da Somália com a moeda que homenageia essa inusitada vitória, com valor facial de 5 Shillin, feita de cupro-níquel com 40 mm de diâmetro e 20 g de peso.

Em 1938, na região italiana da Toscânia, o simpático judeu Guido (Roberto Benigni) apaixona-se por Dora (Nicoletta Braschi), uma professora que está noiva de um funcionário local. Guido, porém, não desiste até no momento do casamento de Dora que acaba por fugir, em plena cerimônia, com o seu cavaleiro andante. Durante cinco anos vivem felizes na companhia de Giosué (Giorgio Cantani), até que as medidas de perseguição e detenção aos judeus são implementadas na Itália. Guido e Giosué são deportados para um campo de concentração e Dora decide acompanhá-los. Pai e filho ficam juntos e durante todo o tempo na prisão Guido, de forma engenhosa e com o auxílio dos outros prisioneiros, convence o garoto que estão num campo de férias a jogar um longo e emocionante jogo. Guido consegue transformar cada momento de humilhação, repressão e violência em hábeis situações do suposto jogo em que o garoto vai participando divertidamente. Finalmente, já perto do fim, Guido morre para salvar o filho, que se reúne a mãe no dia da libertação.

O filme “A Vida é Bela” foi um dos mais estrondosos sucessos dos últimos tempos, que comoveu e divertiu o mundo com uma incrível história dramática, contada em tom de fábula cômica sobre o Holocausto, e que teve algumas curiosidades que poucas pessoas conhecem:

• Filmado em família – Dora, a mulher do personagem Guido é a esposa de Roberto Benigni na vida real.
• A vida de Trotsky – Roberto Benigni afirmou que o título do filme é baseado em uma citação de Leon Trotsky, que aguardando a morte no exílio, ele escreveu que apesar de tudo “a vida é bela”.
• Escritor alemão – Antes de dormir, os personagens de Guido e Ferruccio fazem algumas brincadeiras sobre o filósofo alemão Artur Schopenhauer, o escritor favorito de Adolf Hitler.
• Falando italiano – O Oscar de melhor ator para Roberto Benigni, marca a segunda vez em que uma performance em italiano é premiada.

* José Ricardo Smith é professor e numismático.

Moedas e Curiosidades – “Judô nos Jogos Olímpicos” – Por @SMITHJUDOTEAM

Por José Ricardo Smith

Outra moeda dos Jogos Olímpicos de 2000, na cidade de Sydney na Austrália, que faz parte da minha coleção é a do “Judô”, com valor facial de 5 dólares australianos, feita de alumínio, zinco e bronze, com 38 mm de diâmetro e 20 g de peso, que homenageia esta modalidade.

O fundador do judô: Jigoro Kano, nasceu em 28 de outubro de 1860, na província de Hyôgo, perto da cidade de Kobe e em 1878 ingressou na Universidade Imperial de Tóquio, onde estudou letras. De sua mãe herdou o grande amor pela educação e de seu pai o senso de dever com a pátria e com o povo japonês.

Contudo por ser um menino muito franzino (1,50m de altura e 50kg de peso!), começou a praticar “Ju-Jutsu” (Arte Suave) com o intuito de diminuir sua fraqueza física e melhorar sua saúde.

Após se aperfeiçoar na arte do “Ju-Jutsu”, que considerava um tesouro nacional, chegou à compreensão de que deveria ensiná-la ao maior número de jovens, usando seus conhecimentos em benefício das pessoas e da sociedade em geral do Japão.

Assim, com este espírito, em 1882 fundou a sua própria escola que denominou “KODOKAN” (Ko = fraternidade, do = caminho e kan = instituto), que significa Instituto do Caminho da Fraternidade.

Devido seu grande conhecimento de física, inseriu em sua escola os princípios da gravidade, equilíbrio e deslocamento, sem o uso da força, mas substituindo-a por alavancas, seu estilo baseava-se em uma antiga lenda do Yoshin-Ryu (Escola do Coração do Salgueiro), que ilustrava a vitória pela não resistência, ou seja, “ceder para vencer”. A este novo estilo chamou de “JUDÔ”, que significa “Caminho Suave”.

Disputada por categorias de acordo com o peso, a definição dos ganhadores das medalhas de ouro e prata são conhecidos após os combates em eliminação simples, seguindo o cruzamento. Duas medalhas de bronze são distribuídas no sistema de repescagem.

O Judô é um esporte de combate individual que no Brasil tem bom prestígio e popularidade, produzindo bons resultados em nível internacional, sendo a modalidade que mais trouxe medalhas olímpicas ao país, foram 22 medalhas em Jogos Olímpicos de Verão no total, sendo quatro de ouro, três de prata e quinze de bronze.

* José Ricardo Smith é professor e numismático.

Moedas e Curiosidades – “O Pataco Canhão” – Por @SMITHJUDOTEAM

Por José Ricardo Smith

Outro belo item da minha coleção são essas três moedas de 40 réis de Portugal, são feitas de bronze com 35 mm de diâmetro, 2 mm de espessura e 38 g de peso, e foram utilizados antigos canhões de guerra e sinos de igrejas que foram derretidos pela escassez de metal que havia na época.

D. João VI (1767-1826) o “Clemente”, nasceu em Lisboa, foi o segundo filho do Rei Pedro III, teve a educação negligenciada por não ser o primogênito. Casa-se com Carlota Joaquina, filha mais velha de Carlos IV da Espanha. Juntos tem nove filhos, entre eles Pedro de Alcântara, futuro imperador do Brasil como Pedro I. Com a morte do irmão mais velho José, que seria o herdeiro direto ao trono, assume em 1792 a regência do reino, em virtude da loucura da mãe, a rainha Maria I.

Com a morte da mãe em 1816, torna-se rei. Retorna a Portugal em 1821, pressionado pela corte para enfrentar o movimento constitucionalista, e é obrigado a aceitar o papel de monarca limitado por uma Constituição.

Em detrimento da crise que Portugal sofria em 1821, D. João VI decidiu fazer uma moeda de metal não precioso (bronze), mas de grande tamanho e peso, para que desse ao povo a sensação de que valia muito, tentando driblar a inflação, para isso mandou derreter todos os canhões dos navios de guerra e dos fortes do exército e, também, centenas de sinos das igrejas, o que acabou gerando uma forte revolta do clero português.

Em 1823 readquire a plenitude de seus poderes com a ajuda do filho, o infante D. Miguel, que no ano seguinte tenta depô-lo em favor de sua mãe Carlota Joaquina, mas D. João VI destituí o filho, forçando-o a exilar-se. Em 1825 reconhece a independência do Brasil. Morre em Lisboa – suspeita-se de que tenha sido envenenado.

Dentre todas as moedas do período do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, apenas a moeda de 40 réis de bronze, conhecida como “Pataco Canhão”, apresenta uma legenda única, cujo uso não se repete em nenhum outro valor: “UTILITATI PUBLICÆ”, estas palavras, que podem ser traduzidas como “Utilidade Pública” ou “para Utilidade Pública”, tem relação direta com o propósito de criação da moeda.

Um fato interessante é que D. Pedro IV (D. Pedro I do Brasil) e seu irmão D. Miguel, continuaram com as cunhagens mecânicas de ouro, prata e cobre, semelhantes às de seu pai, D. João VI, e também fizeram os “Patacos Canhão” de bronze, que de tão pesados serviam de arma de arremesso durante a guerra entre os dois príncipes pelo trono de Portugal.

* José Ricardo Smith é professor e numismático.

Moedas e Curiosidades – O Último Rei de Portugal – Por @SMITHJUDOTEAM

Por José Ricardo Smith

Tenho em minha coleção duas belas medalhas, feita de prata baixa com 29 mm de diâmetro e 9,3 g de peso, feitas no Brasil em homenagem a D. Manuel II e foi concedida durante a Exposição Mundial de 1908.

Manuel Maria Filipe Carlos Amélio Luis Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis Eugênio de Saxe – Coburgo – Gota e Bragança (ufa! Pensei que era só eu que tinha o nome grande, kkk.), conhecido como D. Manuel II, o “Patriota” ou o “Desaventurado”, nasceu em Lisboa no dia 15 de novembro de 1889, foi o último Rei de Portugal e Algarves de 1908 até a sua deposição em 1910 com a implantação da República Portuguesa. Era o segundo filho do Rei D. Carlos I e sua esposa princesa Amélia de Orleães, tendo ascendido ao trono após o assassinato de seu pai e irmão mais velho Luis Filipe, Príncipe Real de Portugal.

Durante seu reinado visitou várias localidades do norte de Portugal e visitou oficialmente a Espanha, a França e a Inglaterra. Recebeu a visita de Alfonso XIII, Rei da Espanha em 1909 e de Hermes da Fonseca, presidente eleito do Brasil em 1910.

Sendo um grande admirador do espírito britânico, D. Manuel II defendeu a partir da entrada de Portugal na Primeira Guerra Mundial, uma participação mais ativa na luta, e pediu aos monárquicos a não lutarem contra a república e a porem de lado as tentativas restauracionistas enquanto durasse o conflito, e a unirem-se como portugueses na defesa da pátria, chegando a mesmo no exílio, a ter solicitado a sua incorporação no exército republicano português.

Mas ao contrário do que se esperava, a maioria dos monárquicos não corresponde às suas expectativas, pois queriam a restauração da monarquia e esperavam que com a vitória do Kaiser alemão conseguiriam isso. D. Manuel II, por seu lado, acreditava que só o apoio a Grã-Bretanha garantia a manutenção das colônias portuguesas, que se perderiam para a ambição alemã em caso de vitória destes quer Portugal fosse uma república ou uma monarquia. Mas apenas aqueles mais próximos do rei se ofereceram para lutar, embora a república não tenha aceitado os serviços de nenhum monárquico.

O próprio D. Manuel II se pôs à disposição dos aliados para servir como melhor pudesse. Ficou de início um pouco desapontado quando o colocaram como oficial da Cruz Vermelha britânica, mas o esforço que desenvolveu ao longo da guerra, participando de conferências e recolha de fundos, visitando hospitais e mesmo os feridos na frente de batalha, acabou por ser muito gratificante. As visitas à frente de batalha foram dificultadas pelo governo francês, mas a amizade com o seu primo George V, o rei inglês, era suficiente para desbloquear esses entraves.

D. Manuel II faleceu no dia 2 de julho de 1932, com apenas 42 anos de idade, em Londres onde viveu durante todo o exílio, sem deixar filhos como garantia essencial da continuidade dinástica da histórica Casa de Bragança.

* José Ricardo Smith é professor e numismático.

Encontro numismático

Se você coleciona – ou pretende iniciar uma coleção de moedas e cédulas – anote aí na sua agenda: dias 30 e 31 tem encontro dos numismatas amapaenses. Nesses dias, na sede do Infor, haverá exposição, venda e troca de cédulas e moedas.

Haverá também palestras, bate-papo, histórias… enfim, muita informação.

Os maiores estudiosos amapaenses da numismática estarão lá para receber estudantes e toda e qualquer pessoa que tenha curiosidade e interesse nesse tipo de colecionismo.

A entrada é franca.

Fonte: blog da Alcinéa

Moedas e Curiosidades – “Generalísimo y Caudillo de España” – Por @SMITHJUDOTEAM

Por José Ricardo Smith

Tenho em minha coleção um interessante set de moedas espanholas, uma de prata 800, uma de níquel, quatro de cupro-níquel e uma de bronze-alumínio, e todas elas homenageiam o “Generalísimo” Francisco Franco “Caudillo” de España.

Francisco Franco Bahamonde (1892-1975), mais conhecido como “Generalísimo” Franco (também era chamado de “Caudillo”= líder), foi um militar de carreira e ditador da Espanha de 1936 a 1973. O apelido “Caudillo” foi um título espanhol adotado por Franco para se igualar aos termos: Führer alemão e Duce italiano, que eram seus principais apoiadores na guerra civil espanhola.

Em 1936 começou uma revolta militar na Espanha contra o governo, que tinha tendência socialista. Essa revolta evolui para uma guerra civil que só terminou em 1939, às vésperas da Segunda Guerra Mundial.

A Espanha, entre 1936 e 1939 tornou-se uma espécie de laboratório para a Segunda Guerra Mundial. Isso porque do mesmo modo que a esquerda espanhola recebeu apoio militar da União Soviética e de comunistas de todas as partes do mundo, os militares e nacionalistas receberam apoio do fascismo italiano e do nazismo alemão durante a guerra civil. A aproximação de Franco com os regimes totalitários nacionalistas durante esse período configurou uma escolha perigosa, tal como a de Getúlio Vargas no início do Estado Novo (1937-1945), no contexto brasileiro.

“Generalísimo” Franco

Com a vitória de Franco sobre a esquerda e o fim da guerra civil, em 1° de abril de 1939, Franco assumiu na condição de chefe de Estado e Governo da Espanha. Após 1945, Franco criou o “franquismo” para permanecer no poder. O “franquismo” consistiu na condução de um processo de transição democrática da Espanha, controlada pela própria cúpula que ascendeu ao poder com Franco.Essa transição pautou-se em algumas escolhas decisivas, como:

• Restauração do regime monárquico, com Juan Carlos, neto de Afonso XIII, como rei;
• Modernização econômica e social;
• Expansão de um regime educacional flexível e com certa abertura cultural, até então freada nas administrações anteriores;


Essas características, somadas à personalidade cultuada de Franco, tornaram o “franquismo” longevo. Em 1973, já idoso, Franco passou o poder ao político Luis Carrero Blanco, que foi assassinado no mesmo ano por membros do grupo terrorista ETA (Pátria Basca e Liberdade). Esse fato desencadeou o início da desintegração do “franquismo”. Franco faleceu dois anos mais tarde de insuficiência cardíaca, em 20 de novembro de 1975.

* José Ricardo Smith é professor e numismático.

Moedas e Curiosidades – “Do Inferno” – Por @SMITHJUDOTEAM

Por José Ricardo Smith

Tenho em minha coleção quatro moedas inglesas, três de prata 925 e uma de bronze, de uma época bastante conturbada em Londres com a presença do famoso serial killer Jack, o Estripador, e recentemente adquiri uma “Graphic Novel”, que traduzindo para o português significa “Romance Gráfico”, ou seja, é uma história produzida em quadrinhos. “Do Inferno” é uma série de histórias em quadrinhos escrita por Alan Moore e ilustrada por Eddie Campbell, publicada originalmente de forma seriada entre 1989 e 1996, e lançado em formato único em 1999.

Em 2001 foi lançado o filme “Do Inferno”, que utilizou a publicação de Alan Moore & Eddie Campbell como inspiração, que se passa em 1888 e a cidade de Londres vive um horror sem precedentes, principalmente aqueles que vivem em Whitechapel. Lá mora Mary Kelly (Heather Graham) e seu grupo de amigas, que vivem sendo hostilizadas pelas gangues locais e são obrigadas a se prostituir para sobreviver. Até que uma das companheiras de Mary, Annie (Katrin Cartlidge), é repentinamente seqüestrada, com este acontecimento logo seguido pelo brutal assassinato de Polly (Annabelle Apsion). Desconfiando que tais acontecimentos sejam na verdade uma “caçada” às garotas de Whitechapel, o caso chama a atenção de Frederick Abberline (Johnny Depp), um brilhante e perturbado inspetor de polícia.

Centenas de “Pub’s” – os típicos bares londrinos – se estendiam pela região de East End, a prostituição era a ocupação mais comum. Grande parte da população feminina era obrigada a se prostituir para sobreviver em meio à miséria. O sexo era praticado em pé no meio da rua, em quintais ou becos pouco iluminados, pois dessa forma as mulheres ganhavam mais tempo para novos clientes e não precisavam gastar com aluguel de quartos. O aluguel de um quarto por uma única noite custava 5 pennies, cada prostituta costumava cobrar 3 pennies (o preço de um pão) por um programa, que em geral não durava mais que alguns minutos. Boa parte das mulheres recorria ao álcool como meio de fuga da realidade deplorável. O gim era consumido com generosidade pelas prostitutas e também por seus clientes, que na maioria dos casos estavam tão bêbados que não conseguiam consumar o “ato”.

Jack, o Estripador tinha um ritual básico para matar. Ele estrangulava as vítimas, e também usava uma faca para cortar a artéria carótida (o que provocava a morte instantânea) e depois realizava diversos cortes nas regiões do abdômen, dos genitais e da face. Nenhuma das mulheres tinha sinais de estupro.

Uma carta, cujo título é “From Hell” (Do Inferno), é considerada uma das mais prováveis a ter sido enviada pelo próprio criminoso. Isso porque ela estava dentro de uma caixa que continha um rim.

Em Londres, ainda hoje é possível fazer um “Tour” pelos locais relacionados aos assassinatos de Jack, o Estripador.

Assista ao trailer do filme: 

* José Ricardo Smith é professor e numismático.

Moedas e Curiosidades – “As Aparições em Fátima” – Por @SMITHJUDOTEAM

Por José Ricardo Smith

Recentemente adquiri uma linda moeda bimetálica de 2 Euros, feita de cupro-níquel e níquel, com 25,75 mm de diâmetro e 8,5 g de peso, dos “100 anos das aparições da Virgem Maria em Fátima”.

A 1 de maio de 1917, três crianças que pastoreavam um pequeno rebanho da família num campo próximo à Villa de Fátima, conhecido como Cova da Iria, quando tiveram uma visão. Chamavam-se Lúcia de Jesus, de 10 anos, e Francisco e Jacinta Marto, seus primos, de 9 e 7 anos.

Por volta do meio dia, depois de rezarem o terço, como habitualmente fazia, entretinham-se a construir uma pequena casa de pedras soltas, no local onde hoje se encontra a Capelinha das Aparições. De repente, viram uma luz brilhante, parecia ser um relâmpago, decidira ir embora, mas logo abaixo outro clarão iluminou o espaço, e viram em cima de uma pequena azinheira, uma “Senhora mais brilhante que o sol”, de cujas mãos pendia um terço branco. Segundo elas relataram, a mulher estava séria e fez os seguintes comentários:

• Que transmitissem a mensagem para que as pessoas rezassem e fizessem penitências com o objetivo de salvar os pecadores do mundo;
• Que as três crianças um rosário por dia, para levar paz a elas e ao mundo;
• Que elas retornassem dia 13 de cada mês, na mesma hora e lugar, até o dia 13 de outubro de 1917, quando finalmente ela iria se revelar.

As crianças sempre relatavam que era muito parecida com a Virgem Maria, o que logo gerou um grande alvoroço. Os céticos não pouparam críticas, acusando a Igreja de ter inventado um milagre e estar induzindo as crianças a compactuarem com ela. E para piorar, somente os três pequenos conseguiam ver e conversar com suposta Virgem a cada encontro do dia 13, Lúcia via, ouvia e conversava com a aparição, Jacinta via e ouvia e Francisco apenas via-a, mas não a ouvia.

Na aparição de 13 de junho, durante a conversa com as crianças, a suposta Virgem teria separado as mãos (que sempre apareciam unidas em reza) e teria feito 3 profecias, que ficaram conhecidas como os “3 Segredos de Fátima”.

Finalmente, em 13 de outubro, a mulher das aparições se apresentou para as crianças como “NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO”, e pediu que uma capela fosse construída em Sua memória naquele local. Então, Ela subiu em direção ao céu e 3 cenas apareceram para as crianças. Lúcia teria visto as 3, enquanto Jacinta e Francisco teriam visto apenas a primeira.

Jacinta e Francisco morreram ainda na infância, vítimas da epidemia de Gripe que assolou a Europa em 1918. Lúcia chegou à idade adulta e virou freira da Ordem das Carmelitas, vindo a falecer em 2005.

* José Ricardo Smith é professor e numismático.

Moedas e Curiosidades – “O Rei Gago” – Por @SMITHJUDOTEAM

Por José Ricardo Smith

Em minha coleção tenho cinco moedas: duas de prata 500, duas de níquel-latão e uma de cupro-níquel, que homenageiam um interessante rei inglês.

Albert Frederick Arthur George nasceu em 14 de dezembro de 1895, era o segundo filho do Rei George V, foi uma criança com vários problemas de saúde: era descrito como “facilmente assustável e propenso às lágrimas”, além de ter gagueira e problemas estomacais crônicos. Extremamente tímido e constrangido por sua gagueira, Albert – como ainda era conhecido – sempre esteve à sombra do irmão Edward.

O Rei George VI foi um dos monarcas mais queridos e adorados do Reino Unido. A verdade é que o Rei George VI nem deveria ter sido monarca. Quando seu pai, George V, faleceu em 1936, a coroa foi destinada ao seu irmão mais velho, Edward. Este, porém, abdicou do trono por conta de um romance com uma americana já divorciada, Wallis Simpson – um verdadeiro escândalo na Família Real.

Coube a George VI, então um desafio duplo: restaurar a fé do povo na monarquia e guiar o país durante a Segunda Guerra Mundial. O rei teve que driblar uma gagueira e sua inabilidade social para liderar a Inglaterra em um dos seus momentos mais difíceis.

Em 2010 foi lançado o filme: “O Discurso do Rei” (ganhador de 4 Oscars), que retrata as dificuldades do rei com sua gagueira. Em uma das ótimas passagens do filme o monarca está na sala de projeções do Palácio de Buckingham com sua esposa, a rainha Elizabeth (que mais tarde ficaria conhecida como a rainha mãe), e as filhas Elizabeth (hoje a rainha Elizabeth II) e Margaret. Ao aparecer na tela a imagem do ditador alemão Adolf Hitler numa fala inflamada ao povo germânico, uma das meninas perguntou ao pai: “o que ele está dizendo? ” George VI respondeu: “não sei, mas é algo muito bem dito”. A ironia, tipicamente britânica, esconde um duplo sentido. O primeiro diz respeito à postura da Inglaterra em relação ao avanço nazista, ao se mostrar indecisa até a invasão da Polônia. O outro sentido que traduz o lado humano dos poderosos, George VI era um rei gago e, por isso, demonstrava a sua admiração pela desenvoltura com que Hitler pronunciava os “erres” que marcam o seu idioma. Não que o rei se atrapalhasse com esses fonemas, pois sua maior dificuldade se dava com as palavras iniciadas pela letra “k”, e a mais famosa delas justamente “King” (rei).

É interessante destacar que, durante toda a guerra, o Rei George VI e sua esposa permaneceram em Londres, no Palácio de Buckingham, apesar dos bombardeios que a cidade sofria. No decorrer da guerra, o casal real viajou por toda a Grã-Bretanha, visitando os locais destruídos pelas bombas.

Na manhã do dia 6 de fevereiro de 1952, o Rei George VI foi encontrado morto em sua cama. Ele faleceu precocemente, aos 56 anos de idade, vítima de uma trombose coronária durante o sono.

Assista o trailer do filme “O Discurso do Rei”:

* José Ricardo Smith é professor e numismático.