Hoje é Dia do Repórter (meus parabéns aos colegas)

Hoje é o Dia do Repórter, celebrado no Brasil em todo 16 de fevereiro, a data homenageia o profissional que faz de tudo para elaborar matérias com ética, celeridade e responsabilidade. Essas qualidades são tão essenciais quanto a Esse cargo exercido por profissionais da comunicação tem a função de investigação, pesquisar, entrevistar e produção das notícias, sejam para a TV, impresso, rádio ou internet.

Trata-se de uma corrida e emocionante profissão, sempre em busca da melhor fala, de novidades ou de novos dados repórteres estão sempre investigando.

Todo repórter é jornalista, mas nem todo jornalista é repórter. Este peculiar tipo de comunicador cobre a pauta de sua editoria. Existem os Que atuam em política, esportes, educação, cidades, mundo, economia, cultura, entre outros, além dos repórteres fotográficos.

E quando o repórter é foca? Nossa, coitados dos novatos, pois as gafes são inevitáveis.

O bom repórter apura (ouve os dois lados) e noticia o fato ou ação. Essa coleta de dados nem sempre é fácil, na verdade, dependendo do assunto, é bastante trabalhosa. Mais que uma profissão, é uma missão!

Não atuo como profissional da imprensa aberta e sim como assessor de comunicação. Dentro dessa nobre atividade, respeito quem faz assessoria sem bajulação e tento apurar os fatos da melhor forma, o que também me faz um repórter.

Aliás, este site atende a necessidade que sinto de não escrever somente textos institucionais, mas também escritos que fogem a qualquer regra, com todos os neologismos e achismos que der na telha.

Já tive boas experiências com webjornalismo e impresso, mas acredito que TV e Rádio são trampos para os jedis, por conta da correria (que é foda, mas vicia). Pois, além de talento, é preciso muito improviso. Admiro os colegas (muitos deles amigos) que viram bicho atrás de matérias diferentes, complexas ou polêmicas.

Enfim, nossas homenagens e parabéns aos repórteres, estes brilhantes profissionais que nos trazem as notícias do dia-a-dia. Aos sérios e responsáveis, meus parabéns!

Elton Tavares

Moedas e Curiosidades – “Xem Xem ou Xing Ling?” – Por @SMITHJUDOTEAM

Por José Ricardo Smith

Em 1992 fui participar da 44ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, que ocorreu no período de 12 a 17 de julho na USP em São Paulo, o evento foi maravilhoso e com muito aprendizado, porém ninguém me avisou que era frio lá (8°C!), um caboclo nortista acostumado com o calor e as praias de Mosqueiro-PA com certeza iria sofre com o frio, né? Fiquei muito impressionado com o tamanho da cidade, e aproveitei pra conhecer a famosa Rua 25 de março, onde comprei a minha primeira calça “Zoomp” (original kkk) por um preço excelente.

A moeda falsa é um crime contra a fé pública previsto no artigo 289 do Código Penal Brasileiro, que estabelece a pena de 3 a 12 anos de reclusão, além de multa, para quem falsificar moedas metálicas ou papel-moeda (cédulas) de uso geral no Brasil ou no exterior, fabricando-a ou alterando-a. Embora o nome dado ao crime seja “moeda falsa”, dificilmente se tem notícias de moedas metálicas falsificadas, ocorrendo geralmente a falsificação de notas de papel-moeda, principalmente as de maior valor.

A falsificação monetária é uma prática tão antiga quanto à própria criação da moeda como meio de pagamento, que ocorreu quando foi substituído o sistema de “escambo” (troca de mercadorias) por um meio no qual se atribui valor a uma moeda, para que através desse fossem realizadas as operações comerciais. Desde essa troca o Estado se encarregou de comandar e monopolizar essa emissão e, consequentemente, combater o crime de falsificação também se tornou um interesse estatal.

Xem Xem (ou Chan Chan) foi a designação popular da moeda falsa de cobre, que fazia um barulho igual um tacho velho de cobre.

A moeda falsa de cobre, conhecida como a moeda “podre” do Brasil, foi uma praga que se alastrou por todo o país, durante o período crítico da nossa independência, prolongando-se pela regência e alguns anos depois da maioridade de D. Pedro II.

Dada à necessidade inadiável de moedas, pois quase todo o dinheiro que havia foi retirado do país por D. João VI e sua corte quando retornaram para Portugal em 1821, exigiu-se da Casa da Moeda Imperial Brasileira a cunhagem das moedas em quantidades que pudesse satisfazer as necessidades do momento, porém a Casa da Moeda não tinha nem aparelhamento e nem pessoal habilitado suficiente para atender a uma produção em larga escala. Daí a cunhagem imperfeita, o peso irregular das moedas, a maioria delas leves demais para o valor. Tudo isso foi um convite à falsificação, e os falsários se espalharam por todo o país, principalmente no Nordeste.

Atualmente Xing Ling é um termo empregado no Brasil para distinguir um produto genérico ou falsificado (copiado) de grandes marcas (imitação), tais como Nokia, Samsung, Apple, Sony, Kingston e outras menos conhecidas, dos quais não se sabe a origem pois sua procedência é duvidosa, sendo geralmente fabricados na China, pelo famoso clichê “Made in China”, que representa a fabricação em larga escala, não o lugar e a fábrica em que foram feitos.

* José Ricardo Smith é professor e numismático.

Moedas e Curiosidades – “La mano de Dios” – Por @SMITHJUDOTEAM

Por José Ricardo Smith

Diego Armando Maradona nasceu em 30 de outubro de 1960 em Lanús, província de Buenos Aires na Argentina, “Dieguito” é o maior craque de todos os tempos da Argentina, é comparado com o Pelé, pelo menos para nossos rivais argentinos, e em 2000 recebeu uma homenagem com a edição de uma bela medalha feita de cupro-níquel, com 30 mm de diâmetro e 13 g de peso, pela passagem de seu aniversário de 40 anos.

Uma curiosidade sobre o uso da camisa 10 da seleção argentina de futebol, é contada por César Luis Menotti, técnico campeão mundial com a Argentina em 1978, ele declarou que Maradona passou a usar a camisa 10 em sua seleção. Menotti foi o primeiro treinador de Maradona na seleção, comandando o astro entre 1977 e 1982, “Maradona me falava sempre que queria usar a camisa 10. E ele queria tanto pelo seu amor por Pelé. Até um dia que Maradona pediu a Kempes, que era quem vestia a camisa 10, e Kempes aceitou sem nenhum problema”, afirmou Menotti à Rádio Guemes da Argentina.

La Mano de Dios é o nome de um gol histórico, marcado por Maradona no jogo da Argentina contra a Inglaterra, válido pelas quartas de final da Copa do Mundo FIFA de 1986 no México, um jogo muito tenso e cheio de rivalidade devido o conflito entre as duas nações na década de 80.

A guerra das Ilhas Malvinas (Falklands para os britânicos), foi um conflito entre a Argentina e o Reino Unido, ocorrido entre 2 de abril e 14 de junho de 1982. Em 2 de abril de 1982, as forças militares argentinas invadiram as Ilhas Malvinas, situada a 464 km da costa argentina.

Com ampla superioridade militar, o Reino Unido saiu vencedor da guerra e manteve o controle da Ilhas Malvinas. O governo trabalhista de Magaret Thatcher ganhou força e ela conseguiu se reeleger primeira-ministra. Já a Argentina entrou em profunda crise econômica e política, teve o presidente General Leopoldo Galtieri deposto e deu início ao processo de redemocratização do país. Durante todo o conflito, que durou 75 dias, 258 britânicos e 649 argentinos morreram.

Ao final do jogo contra a Inglaterra em 1986, foi questionado sobre se tinha feito o gol com a mão, e Maradona respondeu: “Lo marque un poco con la cabeza y un poco con la mano de Dios”.

* José Ricardo Smith é professor e numismático.

Moedas e Curiosidades – “Wrestling nos Jogos Olímpicos” – Por @SMITHJUDOTEAM

Por José Ricardo Smith

Comecei a prestar atenção nos Jogos Olímpicos (antes só assistia futebol!) no ano de 2000, com os jogos realizados na cidade de Sydney na Austrália, a transmissão na televisão aberta de algumas competições do evento ajudou muito, e uma das modalidades que chamou minha atenção foi a “Luta Olímpica”, onde mais tarde acabei conseguindo uma bela moeda de 5 dólares australianos, feita de alumínio, zinco e bronze, com 38 mm de diâmetro e 20 g de peso, que homenageia esta modalidade.

A história da Luta é tão antiga quanto à história do homem. Logo na criação da Olimpíada da Era Moderna em Atenas 1896, a Luta tornou-se um parceiro histórico e inseparável dos Jogos Olímpicos, remetendo para os combates de lutadores untados de óleo e areia nos Jogos da Antiguidade, por volta do ano 700 a.C.

Inspiradas nas formas de disputas da Grécia e da Roma antiga, a luta “Greco-Romana” fazia parte do Pentatlo Olímpico da antiguidade, os franceses criaram o estilo “Greco-Romano” moderno no século XIX, e nos primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna em Atenas 1896, ocorreu a primeira disputa do estilo.

O estilo “Greco-Romano”, pura e simplesmente encarnou a forma de lutar dos antigos gregos e romanos. Oito anos após a Olimpíada de Atenas 1896, foi incluído no programa olímpico um novo estilo chamado de “Livre”, que nasceu no começo do século XX, e era uma atividade profissional para os lutadores de feiras e festivais, muito apreciados na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos da América.

O estilo “Livre” é bem mais recente. Ele surgiu, na segunda metade do século XIX, em terras britânicas. Foram os imigrantes desta região que levaram a Luta estilo “Livre” para os Estados Unidos no final do século XIX.

Atualmente a Luta Olímpica passou por um processo de modernização e passou a ser chamada de “WRESTLING”, que é uma palavra da língua inglesa, que possui um significado semelhante a “Luta Livre”, na língua portuguesa.

A principal diferença entre estes dois estilos de luta, está relacionada com as partes do corpo em que são permitidos para aplicar golpes e movimentos. Na “Greco-Romana”, o lutador pode utilizar somente os braços e tronco para realizar defesa e ataque. No estilo “Livre” o lutador pode usar qualquer parte do corpo para atacar e defender.

* José Ricardo Smith é professor e numismático.

Moedas e Curiosidades – “In Hoc Signo Vinces” – Por @SMITHJUDOTEAM

Por José Ricardo Smith

Outra linda e especial moeda da minha coleção, é o Follis de bronze, moeda de baixo valor que circulava em todo o império romano, feita em homenagem ao imperador romano Constantino I, que fez uma grande contribuição na fé cristã, muito embora ele tenha se convertido ao Cristianismo somente perto de sua morte, talvez para conseguir a absolvição dos seus pecados, pois foi pagão a vida toda.

Flavius Valerius Aurelius Constantinus (272 – 337 d.C.), conhecido como Constantino I ou Constantino “o Grande”, tornou-se imperador romano no ano de 306 d.C., após a morte de seu pai Constâncio Cloro. Ele assumiu o poder num momento de grande agitação interna e encontrou um império decadente, do qual até mesmo algumas regiões da Itália queriam se desligar do império.

Constantino teve papel importantíssimo no início do Cristianismo. Isso por que a partir de 313 d.C., a fé cristã passou a ser aceita e até mesmo incentivada pelos romanos. Mas não era assim no início do Cristianismo, na verdade durante certo período, a fé cristã foi até tolerada pelos romanos, mas com o tempo ela começou a se expandir muito rapidamente, e passou a ser vista como uma perigosa ameaça. Por isso, os imperadores romanos começaram a perseguir os cristãos. Nessa época era comum o lamentável espetáculo de cristãos serem atirados aos leões no Coliseu de Roma, para divertimento das multidões.

A situação começou a mudar com Constantino, a tradição conta que ao marchar sobre Roma para disputar o império com seu rival Maxêncio, na Batalha de Ponte Milvia em 28 de outubro de 312 d.C., Constantino viu surgir no céu uma cruz flamejante, com a inscrição “In Hoc Signo Vinces” (sob este sinal vencerás). Trocando a águia de seus emblemas pelo símbolo cristão, Constantino lançou-se à batalha, obteve a vitória e ganhou a supremacia sobre o império

Um dos símbolos mais comuns da arte cristã é o “Chi Rho”, que consiste precisamente, na sobreposição das letras gregas Χ (Chi) e Ρ (Rho), as duas primeiras do nome de Cristo em grego, ΧΡІΣΤΟΣ.

Em 313 d.C., Constantino I, publicou o Édipo de Tolerância ou Édipo de Milão, através do qual o Cristianismo é reconhecido como uma religião do império romano, e concede liberdade religiosa aos cristãos. A Igreja pode possuir bens e receber donativos e legado.

Ao contrário de seu filho Constantino, sua mãe Helena quis ser batizada e assumiu a fé cristã. Helena, ao longo de sua vida mostrou um grande fervor. Este fervor aparecia em grandes obras assistenciais e na construção de várias igrejas em lugares santos. Existe ainda uma lenda cristã, que teria sido Helena quem descobriu o local de crucificação de Jesus Cristo, tendo sido lá erguida a Basílica do Santo Sepulcro.

* José Ricardo Smith é professor e numismático.

Moedas e Curiosidades – “O 11° Mandamento” – Por @SMITHJUDOTEAM

Por José Ricardo Smith

Lendo o livro “A Porta dos Leões” de Steven Pressfield, me deparei com uma curiosa citação atribuída ao primeiro chefe de governo de Israel, o judeu polonês David Ben-Gurion, que esteve no poder durante as três primeiras décadas da existência do Estado de Israel. Parece que Ben-Gurion costumava dizer: “Deus deixou um mandamento fora da Bíblia. Talvez o Todo-Poderoso tenha entregue esse mandamento a Moisés, que esqueceu de trazê-lo da montanha. E o 11° mandamento é: SEJA FORTE p.153, Ben-Gurion muito provavelmente utilizava essa estória para motivar os soldados israelense.

A criação do Estado de Israel foi oficialmente anunciada em 14 de maio de 1948, e se baseou numa resolução aprovada um ano antes na Organização das Nações Unidas (ONU), que previa a divisão do então território da Palestina em dois estados: uma árabe e um judeu. Na época, a Palestina estava sob a administração britânica e era habitada por uma maioria árabe. A resolução da ONU foi aceita pelos judeus, mas recusada pelos governantes dos países árabes vizinhos da Palestina.

As discussões diplomáticas ainda estavam quentes quando os líderes judeus se apressaram para decretar a independência de Israel em maio de 1948. Os países árabes vizinhos não reconheceram o novo país e, tem início a Guerra de Independência de Israel, a primeira de uma série de conflitos entre árabes e israelenses.

Na minha coleção tenho várias moedas comemorativas de Israel, e uma especial chamada “A Vitória” alusiva à Guerra dos Seis Dias (05 – 11/1967), com valor facial de 10 Lirot, feita em 1967 de prata 935, diâmetro de 37 mm e 26 g de peso.

A Guerra dos Seis Dias foi um conflito que envolveu Israel, Egito, Síria e Jordânia. Como vencedor Israel incorporou ao seu estado as áreas da península do Sinai, a Faixa de Gaza, a Cisjordânia, as colinas de Golã e a área oriental da cidade de Jerusalém. A anexação desses territórios acirrou os ânimos entre judeus e árabes na Palestina.

Antes da guerra Jerusalém era dividida entre árabes e israelenses, dentro da partilha realizada por determinação da ONU em 1948. Para os judeus, Jerusalém é um território indivisível e capital do Estado de Israel de direito. Porém, para todos os efeitos, a cidade de Tel Aviv é a capital de fato de Israel. A propriedade e posse de Jerusalém é um dos principais pontos do conflito na Palestina.

Em novembro de 1967, as Nações Unidas aprovaram a Resolução 242, que determinava a retirada de Israel de territórios ocupados e a resolução do problema dos refugiados. Israel não cumpriu a resolução, alegando que só negocia a desocupação dos territórios, se os estados árabes reconhecerem o Estado de Israel.

* José Ricardo Smith é professor e numismático.

Moedas e Curiosidades – “A Raposa do Deserto” – Por @SMITHJUDOTEAM

Por José Ricardo Smith

Duas lindas moedas, ops, foi mal! Quis dizer medalhas, da minha coleção, caramba eu acho que o termo correto é “Exonúmia”, que são objetos não monetários de interesse para numismáticos, como: moedas alongadas, crachás, moedas contrastantes, moedas fechadas, níquel de madeira, medalhas, tokens, medalhões de lembrança, etiquetas e outros itens similares.

Não consegui informações do ano de produção e do material que ela é feita, mas muito provavelmente deve ser de cupro-níquel, com 36 mm de diâmetro, e presta homenagem a Erwin Johannes Eugen von Rommel, que foi um dos mais célebres militares da história, o mais famoso marechal-de-campo do exército alemão durante a II Guerra Mundial, quando, por seu desempenho no comando do Deutsches Afrika Korps, passou a ser chamado de “der Wüstenfuchs” (a Raposa do Deserto).

Em fevereiro de 1941, Rommel foi nomeado comandante das tropas alemãs enviadas em socorro ao quase derrotado exército italiano na Líbia. Os desertos do Norte da África foram o cenário de seus maiores sucessos, graças aos seus audaciosos ataques-surpresas, passou a ser conhecido, tanto por amigos quanto inimigos. Sua reputação fez com que Hitler o promovesse a marechal-de-campo.

Rommel, no entanto, tinha dificuldades de lidar com seus aliados italianos, assim como com o comando supremo alemão. O Norte da África era, para Hitler, apenas um coadjuvante. Ainda assim, mesmo sob as crescentes dificuldades de suprimentos e os pedidos de Rommel para a substituição de suas exaustas tropas, no verão de 1942, o Führer ordenou um ataque ao Cairo e ao Canal de Suez. Rommel e seu exército foram detidos pelos britânicos em El-Alamein (al-‘Alamayn, no Egito), a 96 km de Alexandria. Nessa época a “Raposa do Deserto” tinha uma grande popularidade no mundo árabe, onde era tido como o “libertador” do domínio britânico. Na Alemanha o ministro da propaganda alemã, Joseph Goebbels, o chamava de o invencível “Volksmarschall” (Marechal do Povo).

A ofensiva sobre o Egito sobrecarregou seus poucos recursos. No final de outubro de 1942, sofreria outra derrota na segunda batalha de El-Alamein. Em março de 1943, Hitler ordena sua volta à Alemanha.

Após o fracasso do atentado contra a vida de Hitler, em 20 de junho de 1944, as ligações de Rommel com os conspiradores foram reveladas, apesar de as denúncias serem duvidosas, Hitler enviou dois generais a Rommel, para oferecem-lhe veneno, com a garantia de que seu nome e o de sua família permaneceriam intactos se ele evitasse um julgamento. No dia 14 de outubro, Rommel tomou o veneno, acabando com sua própria vida.

O cadáver de Rommel foi cremado, muito provavelmente para evitar autópsia, e as cinzas enterradas em Herrlingen, em um funeral com honras militares.

* José Ricardo Smith é professor e numismático.

Moedas e Curiosidades – “Os Piratas do Caribe” – Por @SMITHJUDOTEAM

Por José Ricardo Smith

Quem nunca gostou de assistir um filme de piratas? Pois é, eu gosto e ainda assisto muitos filmes de piratas, e recentemente adquiri várias moedas espanholas de “Maravedís” da época dos piratas, algumas delas com “resellos” (carimbos) que modificavam o seu valor facial.

Os carimbos podem ser aplicados às moedas por vários motivos, tais como dar efeito legal à circulação de uma determinada região geográfica, certificar a autenticidade em circunstâncias onde abundavam as falsificações ou alterar o valor nominal por um motivo qualquer.

Um pirata é um marginal que de forma autônoma ou organizada em grupos, cruza os mares só com o intuito de promover saques e pilhagens a navios e cidades para obter riquezas e poder. O exemplo mais conhecido se refere os “Piratas do Caribe”, cuja época áurea, conhecida como “Época Dourada da Pirataria”, ocorreu principalmente entre os séculos XVI e XVIII.

O período em que os piratas foram mais bem sucedidos foi de 1660 a 1730, mas a partir de 1830 as marinhas dos EUA e das nações do Oeste Europa começaram a caçar e combater os piratas, o que levou a sua extinção. A pirataria floresceu no Mar do Caribe devido à existência de portos piratas como Port Royal na Jamaica, Tortuga no Haiti e Nassau nas Bahamas.

Os piratas tinham, por incrível que pareça, um código de conduta que os orientavam em diversas situações, e o criador deste código foi o pirata escocês Bartholomew “Black Bart” Robert em 1722, e as regras deveriam valer para todos os membros da tripulação.

“O Código Pirata”

1. Direito a voto – “Todo homem deve ter um voto igualitário nas questões no navio”.
2. Seja esperto – “Não roube de piratas. Quem for pego roubando, terá seu nariz e orelhas arrancados”.
3. Não aposte – “Ninguém deve apostar dinheiro nas cartas ou dados dentro do navio”.
4. Respeite os horários – “As luzes serão apagadas às oito da noite”.
5. Esteja pronto para a batalha – “Todo homem deve manter suas armas, facas e pistolas limpas”.
6. Nunca traga seu “affair” a bordo – “Nenhum garoto ou moça de fora será permitido a bordo”.
7. Seja leal mesmo na batalha – “Aquele que desertar o navio ou posto durante a batalha, será punido com morte”.
8. Faça seu ajuste de contas em terra firme – “Ninguém deve brigar a bordo do navio, cada rixa entre homens deve ser ajustada em terra firme, com pistolas ou facas”.
9. Perdeu um membro? Direitos trabalhistas – “Todo homem que perder um membro do corpo durante o serviço, deverá ter 800 moedas”.
10. Privilégios – “O capitão e o quartel-mestre devem receber, cada, duas partes de um prêmio”.
11. Dê uma folga para a banda – “Os músicos devem descansar no Dia do Sabbath.

* José Ricardo Smith é professor e numismático.

Moedas e Curiosidades – “O Voto Feminino” – Por @SMITHJUDOTEAM

Por José Ricardo Smith

Outro interessante item da minha coleção é este maravilhoso set de três moedas americanas, feita de cupro-níquel – 26,5 mm e com valor facial de 1 Dólar, no anverso temos a face da Susan Brownell Anthony, uma proeminente líder feminista do séc. 19 que lutou pelos Direitos Civis das Mulheres Americanas, e no reverso temos a insígnia oficial da Missão Apolo 11, a primeira a pousar na Lua em 20/07/1969.

No ano de 1785 foi criado o Dollar, uma nova moeda para circular nos EUA para substituir as moedas espanholas de 8 Reales. Os primeiros Dólares marcaram um momento histórico quando as Colônias se uniram para formar os EUA, estabelecendo-o como sua nova moeda padrão.

Em 1979 é lançada à série Susan do Dólar, foi a primeira moeda americana de circulação a estampar a imagem de uma mulher, no entanto foi uma das séries mais curtas na história do Dólar, o modelo Susan não conseguiu popularidade e a partir de 1981 passou a ser produzido exclusivamente para colecionadores.

Susan B. Anthony foi a maior defensora dos direitos das mulheres numa época em que elas eram consideradas cidadãs de terceira classe. Ela se engajou na luta feminista em 1851 com o intuito de corrigir vários erros da sociedade vitoriana dos Estados Unidos da América.

Em 1866 Susan B. Anthony e Elizabeth Cady Stanton fundaram a Associação Americana para a Igualdade de Direitos, uma organização dedicada ao objetivo de conquistar o direito ao voto para todos, independentemente do sexo ou raça.

Em 1872, Susan foi detida por votar ilegalmente. Ela foi condenada a pagar U$100 pelo seu crime em vez de ser submetida a prisão, porém Susan não aceitou a pena abrandada, se recusou a realizar o pagamento e pediu para que fosse presa, porque era assim que a lei determinava. O pedido foi negado e ela não foi forçada pela justiça a realizar o pagamento. O caso foi amplamente noticiado, o que chamou a atenção para a causa do direito feminino ao voto.

Em 1917 as mulheres de Nova Iorque conquistaram o direito ao voto, e em 26/08/1920 todas as mulheres americanas ganharam pleno direito de voto.

* José Ricardo Smith é professor e numismático.

Moedas e Curiosidades – “A Declaração Universal dos Direitos Humanos” – Por @SMITHJUDOTEAM

Por José Ricardo Smith

No dia 10 de dezembro de 2018, comemoramos os 70 anos da criação da Declaração Universal dos Direitos Humanos. O documento é um compromisso entre as nações participantes da Organização das Nações Unidas (ONU), foi esboçada principalmente pelo canadense John Peters Humphrey, contando com a ajuda de várias pessoas de todo o mundo, e seu princípio básico é:

“Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos.”

Abalados pela recente barbárie da II Guerra Mundial, e com o intuito de construir um mundo sob novos alicerces ideológicos, os dirigentes das nações que emergiram como potências no período pós-guerra, liderados por Estados Unidos e União Soviética, estabeleceram, na Conferência de Yalta, na Rússia em 1945, as bases de uma futura paz mundial, definindo áreas de influência das potências e acertando a criação de uma organização multilateral (ONU), que promovesse negociações sobre conflitos internacionais, para evitar a guerra e promover a paz, a democracia e fortalecer os direitos humanos.

Segundo o Guines Book Records, o documento é o mais traduzido no mundo, são mais de 500 idiomas.

A moeda de 1 real lançada em 1998, em comemoração aos cinquentenário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, foi uma homenagem do governo brasileiro ao documento da ONU, é vendida em sites eletrônicos por preços que vão de 100 a 300 reais, dependendo do estado de conservação. O preço alto é explicado, em parte, pela raridade do exemplar: 600 mil unidades foram produzidas, em um total de 3 bilhões de moedas de 1 real que circulam no país, segundo estimativa do Banco Central. Na minha coleção tenho 10 unidades desta linda moeda, que são feitas de cupro-níquel + alpaca, com 27 mm de diâmetro e 7,84 g de peso.

O Plano Real foi um plano econômico, desenvolvido e aplicado no Brasil durante o governo do presidente Itamar Franco em 27 de fevereiro de 1994, com a publicação da medida provisória número 434, tal medida instituiu a Unidade Real de Valor (URV, por incrível que pareça, recebi meu primeiro salário nessa unidade), que estabeleceu regras de conversão e o uso de valores monetários, no dia 1 de março de 1994, 1 URV correspondia a 647,50 Cruzeiros Reais, e determinou o lançamento de uma nova moeda, o Real.

* José Ricardo Smith é professor e numismático.

Moedas e Curiosidades – “A Campanha de Galípoli” – (Parte IV) – Por @SMITHJUDOTEAM

Por José Ricardo Smith

Mais uma moeda da minha coleção carregada de história, desta vez trata-se da moeda que homenageia Winston Leonard Spencer-Churchill, nascido em 30 de novembro de 1874 e falecido em 24 de janeiro de 1965, moeda feita de cupro-níquel, 75% cobre e 25% níquel, com 28,3 gramas de peso e diâmetro de 39 mm, com valor facial de uma coroa (1 Crown), tem no seu anverso a imagem de Winston Churchill e no reverso a imagem da rainha Elizabeth II.

Sir Winston Churchill era um excelente orador e estadista notável, ele também foi oficial no exército britânico, duas vezes primeiro-ministro (1940-45 e 1951-55) e recebeu o prêmio Nobel de literatura em 1953, mas a vida de Winston Churchill não foi feita apenas de vitórias e glórias, em 1915 ele ocupava o cargo de “Primeiro Lorde do Almirantado” (responsável pela marinha britânica) e tomou uma desastrosa decisão que quase decretou o fim da sua carreira.

A Campanha de Galípoli, também conhecida como a Batalha de Dardanelos, teve como palco a península de Galípoli (em turco Galibolu) na Turquia, durante a I Guerra Mundial.

No início de 1915 os aliados da Tríplice Entente e a Alemanha se encontravam numa situação de impasse na Frente Ocidental. A melhor maneira de a Grã-Bretanha e a França colocarem um fim ao impasse e estabelecerem ligação com o seu aliado isolado, a Rússia, seria através de um ousado “Coup de Main” (Mão Amiga), um ataque surpresa visando conquistar os Dardanelos do Império Otomano, ocupando Constantinopla (hoje Istambul) e pôr a Turquia fora da guerra.

O plano de Churchill consistia em enviar navios de guerra da marinhas britânicas e francesas à luz do dia, para abrir caminho à força por entre os velhos fortes da Turquia ao longo do estreito dos Dardanelos e criar uma ligação marítima com a Rússia.

Essa ousada intervenção naval, que alguns previram que rivalizaria a do dramático ataque do almirante Nelson em 1801 à esquadra dinamarquesa abrigada em Copenhaga, e conduziria rapidamente à vitória na guerra e lançaria Churchill à condição de supremo senhor da guerra.

Os esforços dos 18 velhos navios de guerra dos aliados para forçar caminho pelo estreito de Dardanelos falharam, pois os canhões alemães Krupp dispostos nos velhos fortes turcos e minas aquáticas recém-colocadas, afundaram três navios de guerra aliados e danificaram seriamente outros três, foi uma derrota humilhante e sangrenta nas mãos dos turcos “atrasados” e dos seus conselheiros alemães.

No entanto Churchill, depois dessa vergonhosa derrota usou o seu famoso lema: “nunca, nunca, nunca desistir” e assumiu o comando do 6º Batalhão dos Fuzileiros Reais Escoceses na Frente Ocidental, onde pode observar e aprender na prática sobre as estratégias e táticas da guerra, conhecimento muito útil para as futuras batalhas em que enviaria seus comandados.

* José Ricardo Smith é professor e numismático.

Moedas e Curiosidades parte III – “A Revolta da Cabanagem” (parte 01) – Por @SMITHJUDOTEAM

Por José Ricardo Smith

Uma das moedas mais impressionantes da minha coleção são as moedas da Cabanagem, pois elas trazem uma história de lutas e conquistas do povo amazônico, que com seu sangue, suor e lágrimas tentaram se manter fieis ao recém-criado império brasileiro e sair totalmente da dominação portuguesa.

A Cabanagem foi uma revolta do povo da província do Grão Pará na primeira metade do século XIX, desencadeada na madrugada do dia 7 de janeiro de 1835 em Belém, visando à derrubada do governo autoritário e impopular do então presidente Bernardo Lobo de Souza (o “malhado”).

Uma de muitas teorias sobre o termo Cabanagem é que provém de “cabana” (do latim Capanna), nome que ainda hoje se dá a certo tipo de habitação tosca, feita de folhas de palmeira, que servia de moradia de muita gente pobre da região.

O primeiro presidente cabano foi o tenente-coronel Félix Antônio Clemente Malcher, que ficou no poder de 07/01 até 19/02/35, era um latifundiário que enriquecera às custas das leis da Corte, uma das muitas dificuldades que teve no governo era o meio circulante (moedas) bastante escasso e confuso.

Para resolver o problema publicou um “Bando” no dia 14/01/1835, autorizando a aplicação de um carimbo unifacial nas moedas de cobre de 40 e 80 réis feitas em Cuiabá, que por serem falsas ou estarem gastas tinham sido recolhidas no Tesouro da província, e com esse artifício pode colocá-las em circulação novamente.

As moedas com carimbos cabanos passaram a valer apenas nas regiões dominadas pelos revoltosos, e foram chamadas de “moedas cuiabanas”, mas por engano ou outra situação desconhecida, foram carimbadas também moedas LXXX da colônia e moedas feitas em Goiás.

O critério para a utilização do carimbo é que deveria reduzir o valor das moedas em ¼ do seu valor facial, Malcher muito provavelmente teve conhecimento de um carimbo semelhante que tinha ocorrido em 1834 na província do Maranhão, e utilizou o mesmo artifício na província do Grão-Pará.

Não devemos esquecer que a Cabanagem foi um movimento que não encontrava resguardo de outras províncias, e por isso o meio circulante tornava-se escasso, daí a necessidade de valorizar a moeda cabana e desestimular totalmente a evasão destas para outras províncias.

* José Ricardo Smith é professor e numismático.

Moedas e Curiosidades III parte – “A Muralha de Adriano” – – Por @SMITHJUDOTEAM

Por José Ricardo Smith

Outra linda e interessante moeda da minha coleção, um “Dupôndio” de bronze do Império Romano em homenagem ao imperador Adriano, e ela me deu a oportunidade de conhecer um pouco mais da história deste grande imperador romano.

Publius Aelius Hadrianus (76 a 138 d.C.) nasceu na Itálica (atual Espanha), era sobrinho do imperador Trajano, seu tutor, e a quem sucedeu e governou o império de 117 a 138. Pertence à dinastia dos “Antoninos”, sendo considerado um dos “cinco bons imperadores”.

Hábil administrador, durante seu reinado, foi um viajante incansável. Percorreu todo o império para examinar de perto as províncias e as reformas que necessitavam.

Inspirado na cultura grega, embelezou Roma e o império com monumentos, mandou construir a “Vila de Adriano”, a ponte e o castelo de “Sant’Ângelo, que se tornou o seu mausoléu.

Manteve um intenso relacionamento com o efebo grego Antínoo, que conheceu em 123, quando o imperador já contava com 47 anos, período em que decidiu introduzir a moda da barba (tô na moda, hehehe!) e romper com a tradição estética estabelecida por Júlio César.

Seu casamento com Vibia Sabina, sobrinha-neta de Trajano, foi infeliz e não produziu filhos. Em 138 adotou Antonino Pio e o nomeou sucessor.

Uma de suas grandiosas obras foi a Muralha de Adriano (em latim Vallum Aelium), é a primeira de duas fortificações construídas na Grã-Bretanha, a segunda foi a Muralha de Antonino, sendo menos conhecida porque seus vestígios são menos evidentes hoje em dia. A Muralha de Adriano é uma fortificação construída em pedra e madeira, no norte da Inglaterra. Iniciada em 122 e concluída em 126, com 120 km de extensão constitui-se na mais extensa estrutura deste tipo construída na história do império romano.

A construção da muralha foi para proteger o império das ameaças na fronteira da Bretanha, e fazer a separação simbolicamente do mundo civilizado (romano) do mundo “bárbaro” (termo usado para quem não fizesse parte do império), demonstrando assim a soberania e o poder romano.

Cabe salientar que a construção da muralha foi feita pelos soldados romanos, que além de combater, tinham que construir, estabelecendo assim uma jornada dupla de trabalho, fato interessante para a época.

* José Ricardo Smith é professor e numismático.

Moedas e Curiosidades parte II – “Notegeld da Amazônia” – Por @SMITHJUDOTEAM

Por José Ricardo Smith

Nessas minhas andanças pelo estado do Pará (minha terra natal), me deparei com essas curiosas notas de dinheiro chamadas de “MOSQUEIO” do Instituto Banco Tupinambá, e que só poderiam ser usadas na praia da Baia do sol em Mosqueiro. Achei muito interessante e bonitas essas cédulas, e isso atiçou a minha curiosidade, daí surgiram as perguntas: O que são? Qual sua origem? Como são utilizadas? Como são feitas?

As moedas de necessidade foi uma peculiar saída encontrada para a falta de dinheiro que existiu principalmente nos países germânicos na Europa central (Alemanha e Áustria), durante e logo após a 1ª Guerra Mundial, ficando na sua abrangência conhecida pelo nome alemão NOTEGELD (Nota Dinheiro) ou dinheiro de emergência.

Com a falta de recursos minerais, muitos países começaram a retirar moedas de circulação para serem utilizados na indústria bélica. A escassez de moedas tinha de ser compensada.

A emissão de moeda e papel-moeda com valores menores era a resposta, porém o grande problema era a dificuldade de centralizar a emissão, especialmente pelo volume de moedas e cédulas que haveriam de ser emitidas. A concessão do direito de emissão a governos locais (estados e municípios) e empresas, para que emitissem e colocassem cédulas e moedas em circulação, foi a saída viável. Surge então a expressão NOTEGELD, o dinheiro de emergência ou necessidade, que pela sua forma reduzida de apresentação, prazo de validade, restrição geográfica de circulação e principalmente o valor reduzido.

As NOTEGELD são feitas de diversos materiais, as cédulas eram feitas de: papel, madeira, couro, linha, papel alumínio, veludo e etc, e as moedas eram feitas de: madeira, cerâmica e pó de carvão comprimido.

O Brasil vivencia diariamente diversas formas de dinheiro de emergência, desde os passes de transporte público até os vales de alimentação ou refeição.

Historicamente o NOTEGELD foi emitido no Brasil:

1. durante o período imperial da “Guerra do Paraguai”;
2. na crise denominada “Encilhamento” (1889-1891);
3. em São Paulo, durante a “Revolução Constitucionalista” de 1932;
4. no “Saneamento Hiper-Inflacionário”, no período de 1964-1967
5. na “Inflação-Galopante-Hiperbólica”, compreendida no período entre o “Plano Cruzado” (1986) e o “Plano Real” (1994).

Hoje em dia as NOTEGELD no Brasil são chamadas de bônus e são utilizadas principalmente como atrativo turístico das cidades, e somente poderão ser usadas como meio de aquisição de bens ou serviços em comércios ou empreendimentos solidários conveniados, sendo o valor de 1 bônus por 1 real. Essas atividades visam promover o desenvolvimento local, social e ambientalmente sustentável.

* José Ricardo Smith é professor e numismático.