Espetáculo Natalino Acolhe Jovens e Crianças Através da Dança e Teatro.

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Mais de trinta crianças, jovens e adultos participarão do espetáculo natalino, “Natal a Verdadeira Estação”, realizado pelo ministério de dança Ador’Arte. O evento acontece no dia 23 de Dezembro na quadra da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, no Bairro do Trem em Macapá, tendo como objetivo mostrar através da dança e do teatro o verdadeiro sentido do natal.

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O ministério

O ministério de dança Ador’Arte surgiu no ano de 2005 dentro da Comunidade Missionária Eterna Aliança, onde o primeiro nome do ministério se referia a comunidade. No ano de 2014 o grupo resolveu ampliar seu trabalho com o primeiro Show natalino, acolhendo aqueles que têm o desejo da dança e interpretação, mas que não tem o incentivo e não sabem onde encontrar. Em 2015 o ministério passou a fazer parte da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, onde o evento fará a sua terceira edição.

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Esse é o nosso terceiro show de natal e esse ano com o tema “Natal a verdadeira estação”, tendo como objetivo de mostrar as pessoas o sentido do natal, que não é somente o consumir, o ter, o gastar, mas sim de conhecer o amor, a fraternidade e a unidade, o verdadeiro sentido do natal que é o nascimento do menino Jesus”, explica Patrícia Souza, coordenadora e idealizadora do espetáculo.

Serviço:

Espetáculo de Natal – Natal a verdade estação.
Entrevistado: Patrícia Souza – coordenadora do show de natal
Dia: 23 de dezembro
Horário: 19h
Local: Quadra Pe. Antônio Coco ao lado da Paróquia Nossa Senhora da Conceição no Bairro do Trem
Entrada Franca
Contatos: Patrícia Souza (96) 99124-6927
Eloiana Monte (96) 99146-6298

Geisiane Nascimento/ ASCOM – Rádio São José
(96) 99195-2407

FINAL DO “CANTANDO MARABAIXO” ACONTECE NESTE SÁBADO

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Mais uma vez as caixas e tambores do Curiaú irão tocar para dar voz aos talentos que se apresentarão na final do 1º Festival “Cantando Marabaixo”. Já ocorreram duas eliminatórias, onde foram selecionadas doze composições com o melhor da tradição afroamapaense. O festival, uma iniciativa do Movimento Nação Marabaixeira, com apoio da Prefeitura de Macapá, tem o objetivo de abrir portas para intérpretes e compositores de ladrões de Marabaixo, uma das manifestações mais autênticas e tradicionais da cultura do estado do Amapá.

Serão premiados em dinheiro os três primeiros colocados e todas as composições inéditas serão gravadas em um CD, a ser lançado em 2017, como mais um instrumento de divulgação da cultura negra e histórica desses artistas. Cultura de raiz, música com sabor de história é o que promete a competição, além de uma disputa onde o mais importante é preservar a memória e ainda garantir para as gerações futuras o ecoar de um dos mais legítimos cantos negros da Amazônia.

Serviço:

Data: 17/12 (sábado)
Hora: 19h
Local: Maloca da Tia Chiquinha, no Curiaú

Ruth Helena Carrera/Asscom Improir

Bailarina com paralisia cerebral estrela espetáculo sobre tecido e bordado

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Por Jorge Abreu

Com paralisia cerebral desde que nasceu, a bailarina Beatriz Aymore, de 7 anos, ganhou os palcos e vai estrelar pela primeira vez um espetáculo de dança. O evento, que será na terça-feira (13), a partir de 19h, no Teatro das Bacabeiras, em Macapá, pretende percorrer o “mundo mágico” do tecido e bordados e emocionar o público.

Filha da médica Érica Aymoré, Beatriz é bailarina desde 2015. Segundo a mãe, a menina sempre teve interesse por música e se descobriu na dança. A conquista da filha inspirou a mãe a retornar aos palcos, depois de quase 10 anos sem dançar. O retorno dela também será no espetáculo de terça-feira.

De forma lúdica, o espetáculo denominado “Mundo Mágico dos Tecidos e Bordados Traçado no Palco”, vai homenagear a costureira Ruth Matos e o estilista Charles Pantoja. Eles são os personagens principais do enredo que será interpretado pelos bailarinos Willem Bacelar e Caroline Muniz. A fada que conduz a história mágica é a pequena Beatriz Aymore.

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De acordo com a organizadora do evento Larissa Moraes, o trabalho é da escola Petit Dance, que trabalha com inclusão social. Cerca de 50 bailarinos particicipam do espetáculo.

“Os personagens vão entrar no mundo mágico dos tecidos e bordados e viajar por várias épocas e países, conhecendo a origem dos tecidos, como Egito, China, França, entre outros, até a revolução industrial e desfiles de moda da atualidade. Nesse mundo, vão encontrar também instrumentos de trabalho deles, entre eles lápis, tesoura, linha e agulha”, falou a organizadora.

Os ingressos antecipados estão sendo vendidos ao preço de R$ 20, por meio do contato (96) 98119-0027.

Serviço:

Ruth e Charles em o “Mundo Mágico dos Tecidos e Bordados Traçado no Palco”
Dia: 13 de dezembro
Horário: 19h
Local: Teatro das Bacabeiras
Ingressos: R$ 20
Informações: (96) 98119-0027

Fonte: G1 Amapá

2016 encerra com a Virada Cultura que durante três dias irá valorizar a cultura afro do Amapá e Guiana Francesa

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Nos últimos dias de 2016, todas as linguagens artísticas da cultura negra amapaense estarão expostas na orla de Macapá, no projeto Virada Cultural – Circuito Amapá Afro. O evento vai reunir nos dias, 29, 30 e 31 de dezembro, segmentos relacionados às tradições de matriz africana, em uma feira de caráter internacional. A Virada é uma realização do Governo do Estado através da Secretaria de Políticas para Afrodescendentes (Seafro), com recursos de emendas indicadas pelo deputado federal, Marcos Reátegui, via Fundação Palmares.
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O objetivo do Circuito Cultural é dar oportunidades para que todos conheçam o que os segmentos afro estão produzindo em termos de produtos e serviços, e para incentivar o desenvolvimento sustentável de micro e pequenas empresas locais e gerar emprego e renda para as comunidades envolvidas. Entre os negócios que serão expostos, produtos para cabelos e pele negra, roupas que dialoguem com as formas do corpo da mulher negra, livros, brinquedos, decoração, literatura, fotografia, música, artes plásticas, culinária, todos os produtos que tenham a ver com a temática.

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O projeto é dividido em quatro eixos: Gastronomia, com comidas típicas; Exposição e Comercialização, para elementos da literatura, artes plásticas, artesanato, moda e produtos agrícola de comunidades negras; Palestras, com temas ligados a cultura negra, e Shows Artísticos e Culturais, com apresentação de grupos tradicionais de marabaixo, batuque, capoeira, hip hop, reggae, matriz africana, bandas regionais, nacional e internacional. Serão contemplados mais de 45 grupos tradicionais, e no total cerca de 100 atrações do Amapá e Guiana Francesa.
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Núbia de Souza, secretária da Seafro e coordenadora do projeto, explica que as equipes estão trabalhando desde que o recurso foi aprovado, e falta apenas a confirmação das atrações locais, internacionais e nacionais. De acordo com a programação, todos os dias do Circuito a feira irá abrir a partir de 18h, com dois palcos que limitam o espaço dos negócios e shows, entre o anfiteatro da Fortaleza de São José, ao Trapiche Eliezer Levy. No corredor entre os dois palcos estarão instaladas as barracas com os produtos e alimentos e nos palcos, as apresentações, que encerram às 23h do dia 31.
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Será uma feira voltada para o segmento afro do Amapá e Guiana Francesa, valorizando produtos, conhecimentos, religião e a cultura. O deputado federal Marcos Reátegui destinou R$ 1 milhão para a execução deste projeto, que está sendo coordenado pela Seafro e outras secretarias de Estado, e Fundação Palmares, cujo presidente, Erivaldo Oliveira, esteve aqui no Amapá, deu aval para a realização do Circuito, que é da máxima importância para os povos e comunidades negras”, disse a secretária Núbia.

Mariléia Maciel
Assessoria de Comunicação-Projeto Virada Cultural
Fotos: Márcia do Carmo

Cia de Dança Petit Dance apresenta espetáculo no dia 13 de dezembro, no Teatro das Bacabeiras

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A Companhia de Dança Petit Dance, pilotada pelo coreógrafo José Carlisle, apresentará no dia 13 de dezembro de 2016, a partir das 19h, no Teatro das Bacabeiras, o espetáculo “Ruth Matos e Charles Pantoja no Mundo Mágico dos Tecidos e Bordados Traçado no Palco”.

A apresentação é uma homenagem ao estilista e a costureira que dão nome ao espetáculo. A Cia está bem ensaiada e promete relembrar épocas e culturas por meio da dança com muita emoção e arte.

CIA de Dança Petit Dance

A CIA de Dança Petit Dance se apresenta desde 2014. Em 2015, protagonizou o primeiro espetáculo inteiramente clássico do Amapá com o título “O conto de Sofia: Do mundo real para a magia da fantasia”. A apresentação foi baseada em temas como adoção e inclusão social, que motivou tais ações e emocionou o público.

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Sobre José Cosme Carlisle:

É professor, coreografo e administrador da Escola de Dança Petit Dança. Possui especialização em diversas áreas de dança, especialmente voltada para a educação infantil e inclusiva.

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Sobre a Escola de Dança Petit Dance:

Hoje, a escola disponibiliza aulas de Balé Clássico, Contemporâneo, Jazz, Dança de Salão e sapateado para pessoas de todas as idades, gêneros, pessoas com necessidades especiais especificas e projetos sociais, para alunos de escolas públicas de Macapá, Santana e Laranjal do Jari, além de atendimento para eventos particulares e sociais.

Contatos:
Escola Petit Dance
Endereço: Rua Josefina da soledade, 219 – Alvorada
Whatsapp: (096) 99155-7345
Email: [email protected]
Instagram: @petitdanceoficial
Facebook: Petit Dance

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Serviço:

Espetáculo de dança “Ruth Matos e Charles Pantoja no Mundo Mágico dos Tecidos e Bordados Traçado no Palco”.
Data: 13 de dezembro
Local: Teatro das Bacabeiras
Hora: 19h
Quanto: ingressos R$ 20,00

Elton Tavares, com informações da CIA de Dança Petit Dance.

Festa de Boi-Bumbá agita o fim de semana em Macapá

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Neste sábado (10), as tribos jovens do segmento da toada de Macapá participam do Festival Oficial de Toadas 2016, o evento acontece na sede do Trem Desportivo Clube a partir das 20h30. O concurso é realizado pelo Grupo Amigos da Toada, atual campeão do Festival, sob a coordenação de Sandro Conceição e com a participação especial de André Nascimento, Pajé do Boi-Bumbá Garantido (Parintins – AM).

Em Macapá, o Grupo Folclórico Mistério Amazônico, Troup Tribal e Essência da Amazônia travam uma batalha saudável em busca do título de campeão deste Festival, onde as armas são a criatividade, a dança, e as referências a cultura amazônica do boi-bumbá. As apresentações incluem danças típicas da Amazônia cadenciadas ao som das toadas que tem sua raiz no festival parintinense que massificou a cultura do boi-bumbá em todo o país.

Criado em 1998, o Festival representa a aspiração dos agentes do segmento artístico da dança e da cultura popular, ou mais especificamente do “movimento da toada”, levando em consideração a relevância históricas das manifestações populares e sua diversidade étnica para a construção de uma identidade cultural regional legítima.

Com dezesseis anos de fundação, Grupo Mistério Amazônico retornou suas atividades neste ano, com novo elenco e sob nova direção que promete uma noite de viagem por diversos aspectos da realidade amazônica, uma história contada do ponto de vista dos povos da floresta. O segundo concorrente, Troup Tribal, apresenta um espetáculo que une tradição e contemporaneidade, as expressões cênicas de teatro e dança valorizam a riqueza folclórica nacional e destaca as peculiaridades regionais. Para encerrar a noite, o Grupo de Danças Folclóricas Essência da Amazônia, coordenado por André Chucre e Franco Santana, defendem uma temática de exaltação das riquezas amazônicas, o mundo místico e os saberes tradicionais repassados de geração a geração.

O Festival, também é de caráter competitivo e julgado por um corpo de jurados que avalia as apresentações através dos quesitos de Desembaraço temático, Ritual, Lenda Amazônica, Figura típica regional, Criatividade, Indumentária, Coreografia, Evolução, Itens individuais (Apresentador, Pajé, Rainha do Folclore, Cunhã-Poranga, Porta-estandarte, Sinhazinha da Fazenda e Boi-Bumbá), dentre outros.

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A FESTA DO BOI

O Bumba-meu-boi ou boi-bumbá é uma dança do folclore popular brasileiro, com personagens humanos e fantásticos, que gira em torno de uma lenda sobre a morte e ressurreição de um boi.

A festa do boi tem ligações com diversas tradições, africanas, indígenas e europeias, inclusive com festas religiosas católicas, sendo associada fortemente ao período de festas juninas, mas em algumas cidades como Guajará-Mirim (RO) e Macapá (AP) estas celebrações acontecem até nos últimos meses do ano.

Típico do Maranhão, o Bumba-meu-boi é registrado como patrimônio cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Ao espalhar-se pelo país, o bumba-meu-boi adquire nomes, ritmos, formas de apresentação, indumentárias, personagens, instrumentos, adereços e temas diferentes. No Pará, Rondônia e Amazonas, é boi-bumbá.

Em Parintins (AM) acontece uma das maiores celebrações populares do Brasil: o Festival Folclórico de Parintins. Oficializado em 1966, o festival é palco da disputa dos bois-bumbás, Caprichoso e Garantido.

Os bois-bumbás de Parintins têm suas origens no Nordeste do Brasil. A região amazônica recebeu muitos imigrantes nordestinos com eles vieram suas manifestações culturais que foram incorporadas e adaptadas pela população nortista, inclusive com lendas, rituais, música e dança indígenas, além de figuras mitológicas como pajés e feiticeiros.

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O BOI-BUMBÁ NO AMAPÁ

A música que acompanha as apresentações dos bois é a “toada”, e esta expressão marca a presença enquanto manifestação cultural no Estado do Amapá classificando popularmente os grupos de dança desta modalidade como “grupos de toada”.

Foi na década de 1990 embalada pelos ritmos da Banda Carrapicho (AM) que a toada marca seus primeiros passos no Amapá. Nos hits de “Vermelho”, “ritmo quente” e “tic-tic-tac”, que Joelson Leite cria o Grupo Filhos da Toada juntamente com os grupos Tarumã, Ibacaua e Encanto da Mata, plantando assim no solo amapaense a semente deste que é um dos maiores espetáculos de cultura popular da terra, a festa do boi-bumbá.

Atualmente, os “toadeiros”, como são designados os dançarinos desta modalidade, mantêm a Associação dos Grupos de Boi-Bumbá do Amapá, que durante o ano realizam projetos culturais como o “Toada no Meio do Mundo” no esforço de divulgar, unir e criar um ambiente de produção e difusão da dança, da arte, de cultura popular e de lazer não apenas para os dançarinos, mas também para a sociedade amapaense, o projeto anualmente culmina com a realização do Festival Oficial de Toada realizado desde o ano de 1998 promovendo a inclusão de jovens de Macapá, Santana, Laranjal do Jari, Mazagão e outros municípios no fazer cultural.

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ANDRÉ NASCIMENTO

Artista que assumiu o posto de pajé do boi bumbá Garantido (AM) em 1999, quando tinha 19 anos. Desde então, a preparação dele é focada em preparo físico, dança e alimentação adequada. Ele próprio cria a coreografia e acompanha de perto a confecção de fantasias e funcionamento das alegorias que fazem parte da apresentação. Dos dezesseis anos que defende o item 12 (Pajé), André acumula treze vitórias, dois empates e somente uma derrota. Um currículo invejável o deixa no topo dos itens individuais que mais vencem no festival. Para manter a sequência de títulos, o Pajé mantém uma rotina de ensaios, treinamentos físicos e acompanhamento daquilo que vai acontecer na arena do bumbódromo.

Serviço:

FESTIVAL OFICIAL DE TOADA 2016
Data: 10 de dezembro
Local: Trem Desportivo Clube – Avenida Feliciano Coelho – 184, bairro do Trem
Horário: 20h30min
Ingressos: Individual R$ 10,00 Mesa R$ 60,00
Maiores informações e contatos: 99144-5022 e 99192-9544

Paulo Rocha
96 99189-1081 (Vivo)
96 98412-4600 (Claro)
96 98116-7007 (Whatsapp)

Após o novenário, Família do Curiaú realiza missa, procissão e festejos para Nossa Senhora da Conceição

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A tradição de sete décadas continua na família de Joaquina e Joaquim Ramos, conhecido como Gorgia, e nesta quinta-feira, 8, acontece a missa, procissão e programação festiva, durante todo o dia, no Quilombo do Curiaú. É a continuação do calendário religioso, que iniciou no dia 1º com a novena, que se estende por sete dias, e segue com festas, orações e rodada de batuque, até domingo, 11.

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A homenagem à santa iniciou há mais de 70 anos, e após o falecimento dos patriarcas, continua a ser realizada pelos filhos, netos e bisnetos do casal. O dia da imaculada coincide com a data de aniversário de dona Joaquina, e o que era antes uma festa pequena, no terreiro coberto de palha, mas sempre aberta para a comunidade do Curiaú e familiares, hoje lota a quadra e demais dependências do local, sempre com a distribuição de café da manhã, almoço e muita festa para crianças e adultos.

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Cada filho é responsável por uma novena, e todos, sobrinhos, netos, bisnetos, tios e primos, cumprem suas tarefas para receber devotos e convidados nos dias de novenas e festas. “A família toda dá continuidade à esta tradição de 7 décadas. Temos prazer em organizar, receber os devotos e visitantes e continuar com esta fé”, confirma Bibiana Ramos, filha do casal.

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Neste dia 8, dedicado em todo Brasil à padroeira, a programação inicia com a missa, às 7:30, seguida da procissão, que sai da igreja de São Joaquim, e retorna para a propriedade da família Gorgia, onde será servido o café da manhã. Às 13h é a hora do almoço farto, com feijoada, e carnes para todos os presentes, e realizadas brincadeiras para as crianças e no início da noite, inicia o baile dançante. “Neste ano vamos oferecer 19 porcos, 8 bois e 20 caixas de frango. Somente a bebida é vendida, tradicionalmente oferecemos a comida”, disse Frank Ramos, membro da família.

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Dia 9/12
12h – Almoço
18h – Jantar
19h – Roda de batuque até 8h do dia seguinte
Dia 10/12
20h – Baile dançante até o amanhecer do dia seguinte.
Dia 11/12
17h – Domingueira até 2h da manhã

Mariléia Maciel

Cantando Marabaixo reúne o melhor da música negra com apoio da Prefeitura de Macapá

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O quintal de Tia Chiquinha foi pequeno para o entoar das caixas de Marabaixo e pôde ser ouvido pelos filhos do Curiaú e pelos ancestrais africanos e afroamapaenses, reverenciados durante o 1° Festival Cantando Marabaixo, promovido pelo Movimento Nação Marabaixeira, em parceria com a Prefeitura de Macapá. As eliminatórias, que aconteceram no fim de semana, revelaram novos talentos e consagraram vozes conhecidas, mas, acima de tudo, reafirmaram o papel da difusão da cultura na compreensão da identidade de um povo.

A afirmação da identidade e a marcação da diferença nas vinte e seis composições apresentadas tiveram um ponto em comum: a noção de herança, de patrimônio e o dever de proteger essa história para o futuro. O encontro de gerações ligadas por uma paixão também foi destaque. O músico Roberto Castro, regente da banda da Escola Tiradentes, fez sua estreia no ritmo negro contando a história de amor entre um branco e uma negra. Aos 17 anos, Danrley Cardoso também participou com uma composição que encantou o público presente. Aluno da Escola Estadual Antonio Cordeiro Pontes, reuniu-se com colegas de turma para interpretar seu ladrão de Marabaixo.

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Selecionar as melhores, entre tantos talentos, nunca foi tarefa fácil, que o diga o experiente professor de música José Maria Cruz, da Escola Walquíria Lima. “Apesar de ter experiência como jurado no carnaval e outros festivais, sempre será uma grande responsabilidade. A música não deve sair da linha do Marabaixo, mas pode colocar elementos novos como uma guitarra, por exemplo, sem que ela perca a nuance”.

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Movimento Nação Marabaixeira

É formado por um grupo de pessoas de diversos segmentos com o objetivo de fazer ações que deem visibilidade maior e valorizem a presença do negro e sua cultura dentro da sociedade. Um dos membros, o cantor e compositor Carlos Piru, ressaltou a importância do Instituto Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Improir) como força ativa nesse movimento. “O Instituto é o órgão oficial do Município que trata da igualdade racial. Temos então uma parceria perfeita entre nós, da sociedade civil e o poder público, porque, afinal de contas, temos o mesmo objetivo, que é a valorização do povo negro no estado e fora dele”.

Foram selecionadas 12 composições que disputarão a final, marcada para o dia 17 de dezembro, que premiará em dinheiro as três primeiras colocadas. Todas as músicas participantes do 1° Festival Cantando Marabaixo farão parte de um CD a ser lançado ano que vem.

Ruth Helena Carrera/Asscom Improir

Cultura: Banzeiro do Brilho-de-Fogo faz o Cortejo de Dezembro no dia 8

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Dezembro é o mês do Cortejo do Banzeiro do Brilho-de-Fogo, e a coordenação do projeto anuncia que os batuqueiros, açucenas e crianças do Jardim, estarão nas ruas de Macapá, no dia 8 de dezembro. É o terceiro Cortejo musical de dezembro, a confraternização dos integrantes com a população e apresentação do resultado do aprendizado. “É um presente que damos para a cidade, independente de ser ou não do projeto, qualquer pessoa pode participar, basta seguir os som dos tambores”, disse o músico Alan Gomes, da coordenação.

O Projeto Banzeiro foi criado em 2013, por um grupo de músicos, fazedores e produtores de cultura, para estimular a participação de pessoas de qualquer idade nas aulas de iniciação musical, e aproxima-las das tradições amapaenses. Foram realizadas oficinas em locais estratégicos, como Curiaú, praças, escolas, faculdades e associações. Os participantes aprenderam a fabricar instrumentos, confeccionar adereços e a tocar caixas e chocalhos, sob o comando dos coordenadores do projeto, os músicos Adelson Preto, Alan Gomes, Paulinho Bastos, Ricardo Iraguany e a artesã Melissa Silva, e instrutores musicais.
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Mais de 200 pessoas participaram das oficinas oferecidas, e atualmente, integram o cortejo do Banzeiro, cerca de 500. O repertório que apresentam é totalmente regional, com composições de domínio público e canções próprias do Banzeiro. Os cortejos acontecem nas férias escolares, dezembro e no aniversário de Macapá, ao som de instrumentos de percussão e instrumentos de sopro, batuqueiros, mulheres do Cordão das Açucenas, crianças do Jardim do Banzeiro, marabaixeiras e população, marabaixeiras, açucenas e crianças, circo e população, que percorrem as ruas da cidade.
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Neste cortejo, coordenadores e integrantes comemoram a revitalização da praça Floriano Peixoto, onde os ensaios acontecem, e virou referência para o projeto. “O Banzeiro trouxe música e alegria para a praça, nos finais de semana de ensaio ela se enche de poesia arte, melhorou o comércio de alimentos da redondeza, e afastou do local a imagem negativa de degradação que tinha. Os vizinhos são testemunhas da mudança que um projeto como esse traz para locais públicos”, encerrou Paulinho Bastos, músico e coordenador.

Mariléia Maciel
Assessoria de Comunicação do Banzeiro do Brilho-de-Fogo

Hoje rola Roda de Batuque no bar O Barril

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Neste domingo (4), a partir das 18h, no bar O Barril, rola mais uma edição do projeto Roda de Batuque. Idealizado pelo Grupo Bandaia de Batuque e Marabaixo e com direção musical de João Amorim, o evento visa o fortalecimento de ritmos, musicalidade e cultura locais. Os encontros são sucesso de público e crítica.

Ah, vai rolar sorteio de baldes de gengibirra para os presentes e distribuição de saiões para as mulheres rodarem à caráter. Então, hoje você tem essa ótima oportunidade para dançar ou curtir Batuque, Marabaixo, Zouk e Cacicó.

Serviço:

Roda de Batuque
Local: O Barril, localizado na Rua Hamilton Silva com Avenida Procópio Rola (atrás da Secretaria de Estado de Educação – SEED).
Hora: a partir das 18h.
Data: 04.12.2016
Realização: Grupo Bandaia

Elton Tavares

Show Amazon Caribbean: sábado (3) rola Zankerada do Fineias Nelluty e Banda no Cevada e Cia

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Neste sábado (3), a partir das 21h, no Bar Cevada e C.I.A., rola Show Amazon Caribbean com o músico, compositor e cantor Fineias Nelluty e Banda Fuzaka. A entrada é franca. Ta aí uma ótima oportunidade para quem gosta de um repertorio brega chique a nossa Zankerada (mistura de ritmos da Guiana Francesa e Amapá).

Fineias Nelluty é multi-instrumentista, produtor musical e cultural e um dos ícones da música amapaense. A banda Fuzaka é composta dos músicos Alan Gomes Gomes (baixo), Silva Santos (teclados), Deo Gonçalves (bateria), Tamires Sousa (back e voz), Fabiola Nelluty (back), Michel Castro (percussão), Jorge Luis (Técnico de som), Cleber Silva (hoadie)

Serviço:

Show Amazon Caribbean, com Fineias Nelluty e Banda Fuzaka.
Local: Quiosque Cevada e Cia, localizado no Complexo Beira Rio, em frente ao Bondinho, orla de Macapá, na Avenida Beira.
Data: 03/12/2016
Hora: a partir das 21h.

Elton Tavares, com informações do amigo Fineias Nelluty.

No AP, musical com 80 jovens artistas retrata história de amor entre órfãos

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Por Fabiana Figueiredo

Cerca de 80 dançarinos, atores e músicos, entre eles artistas que fazem parte de um projeto social em Macapá, vão subir ao palco do Teatro das Bacabeiras, no Centro da capital, para um espetáculo que mistura teatro, dança e música. “For Love – O romance de uma órfã” será apresentado no dia 14 de dezembro.

Segundo a produção, o espetáculo terá duração de duas horas, com apresentação de diversas artes, como o teatro, o canto e a dança, com ritmos que vão do balé clássico, dança contemporânea até o street.

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“For Love” contará com a participação de alunos do projeto social “Acenda uma Luz”, que oferece oficinas de dança, teatro e canto a jovens de bairros de periferia no Amapá. A encenação será toda musicalizada com produções autorais e de artistas nacionais e internacionais, como o brasileiro Tiago Iorc.

“O espetáculo é feito com o elenco do Centro de Artes Talentos, com participações especiais dos alunos dos projetos sociais. Nossa ideia é incentivar as comunidades a participarem desse momento, a estarem no Teatro das Bacabeiras e explorar esses talentos. Nossa atração especial da noite será a cantora Ariel, que já atuou em outros musicais pela cidade”, falou o produtor do evento Cayton Farias.

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Sinopse

O musical acontece em um orfanato e é contado por um narrador-personagem no presente chamado “Christian”. Ele conta o que vivenciou no passado, uma história de amor que viveu com “Elizabeth”, órfã que chega ao orfanato sem conhecer ninguém. Assustada e humilhada por todos, a única pessoa que estende a mão para Elizabeth é Christian. Da relação surge uma amizade, que, mais tarde, se torna um grande amor.

Os dois são separados quando a governanta do orfanato “Carmem Vistamá” entrega Christian para ser adotado. O amor dos dois não se apaga, anos se passam, e Christian retorna em busca de Elizabeth, o grande amor da vida dele.

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Serviço

Espetáculo teatro-musical “For Love – O romance de uma órfã”
Dia: 14 de dezembro (quarta-feira)
Hora: 19h30
Local: Teatro das Bacabeiras
Ingressos: R$ 15 + 1 quilo de Alimento (crianças de até 5 anos não pagam ingresso)
Postos de vendas: loja Blue Acessórios (2º piso do Villa Nova Shopping) e escritório da Talentos Produções (Av. Coaracy Nunes, número 150-B, no bairro Central)
Classificação indicativa: Livre

Fonte: G1 Amapá

Cultura do Marabaixo e batuque forma mais de 2 mil educadores da rede municipal de Macapá

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A Secretaria Municipal de Educação (Semed) encerrou no sábado, 26, no auditório do Complexo Macapá Criança, o ciclo de oficinas “Marabaixo e Batuque no fazer Pedagógico”, realizado pela Coordenação de Educação das Relações Étnico-Raciais durante todo o decorrer do ano. Motivo de estudo e registro, a cultura do Marabaixo e do batuque formou mais de dois mil educadores da rede municipal de ensino e atingiu mais de 20 mil alunos e comunidade escolar.
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Para uma das maiores referências da cultura negra e quilombola do Amapá, Laura do Marabaixo, o caminho não começou agora. “O projeto existe há mais de dez anos percorrendo escolas e faculdades. Então decidi levar a proposta para o Improir [Instituto Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial], que se aliou à Semed para que os professores pudessem trabalhar nossa cultura com os alunos e aplicar a Lei 10.639, que dá obrigatoriedade para que a história africana e afro-brasileira seja levada às salas de aula”.
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Para ela, o retorno não poderia ser mais positivo. “As pessoas, os alunos e os próprios professores desconhecem as nossas manifestações culturais e, no entanto, não há como contar a história do nosso lugar sem falar das nossas mais autênticas manifestações culturais, já que o Marabaixo só existe aqui. Particularmente, estou muito feliz com o resultado porque tenho certeza que o olhar deles sobre o batuque e o Marabaixo agora é outro”.

Marilda Navegantes, professora da Escola Municipal Wilson Malcher, ressaltou a importância de se inserir no âmbito escolar a cultura popular. “A grande maioria das crianças não conhece a origem e nem o que representam essas manifestações culturais. Tenho certeza que esse ambiente despertará a curiosidade dos estudantes e reforçar mais ainda o processo didático em sala de aula. Muito bom ter participado”.

O projeto, que colabora para manter viva e respeitada essa herança, ao longo do tempo, é necessário para que todos possam compreender os referenciais individuais e coletivos que definem como ninguém o apreço pelo local no qual se nasceu e onde se vive, valores que tornam única e insubstituível, a nossa verdadeira história.

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Museu Tia Gertrudes Saturnino

Durante a realização das oficinas, parte do acervo do Museu Tia Gertrudes Saturnino ou Museu do Negro ficou exposto para que os participantes pudessem conhecer, de perto, as peças de valor histórico que fazem parte do patrimônio material da cultura afro-amapaense. Acessórios, vestimentas e objetos de batuque e Marabaixo serviram para identificar e resgatar algo que, comumente, não faz parte da realidade vivida pelos educadores.
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Atualmente, o Museu do Negro tem o árduo compromisso de conservar e preservar a história do negro por meio do patrimônio material e imaterial de forma mais efetiva, para promover a proteção desses bens culturais de valor histórico social e regional não permitindo que a possibilidade da perda de identidade comprometa as próximas gerações e atuando como um meio para aproximar as relações com a cultura em todas as áreas.

Ruth Helena Carrera/Asscom Improir
Fotos: Max Renê

Temporada do “Música na Estrada” em Macapá começa nesta quarta-feira (23)

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A temporada do “Música na Estrada” na cidade de Macapá começa nesta quarta-feira (23) e vai até o dia (25), com as oficinas instrumentais de: violino, violoncelo, viola,trombone, trompete, saxofone, clarinete e percussão, na Escola de Música Walkíria Lima, Endereço: Av. Felíciano Coelho, 1959 – Santa Rita, Macapá – AP, 68901-285, das 9h às 12h e 15h às 18h.

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Apresentações:

Os espetáculos estão previstos de 24 a 27 de Novembro, abrindo com os Poetas Azuis, no dia 24, às 19h, no SESC ARAXÁ. O C. D. C. JOÃO BATISTA DE A. PICANÇO receberá todas as outras apresentações da temporada 2016.

No dia (25), Família Simpirilim, em duas sessões, às 9h e às 14h; também no dia (25), Orquestra Sinfônica da UFPA, ás 19h; Cia, Cangapé se apresenta no dia (26), ás 16h, e logo mais a noite é a vez do Quarteto de Cordas de Brasília às 19h; no dia (27), Rosa Ciranda, às 16h, encerrando às 19h, com Brenda Melo.

Paulo Rocha