Batuque, Cacicó e Marabaixo: neste sábado (19), rola Roda Bandaia no Norte das Águas

Foto: Roda de Bandaia/Divulgação

Neste sábado (19), a partir das 17h, no bar e restaurante Norte das Águas, será realizada mais uma edição da Roda Bandaia. Idealizado pelo Grupo Bandaia de Batuque e Marabaixo, em novembro de 2015 e com direção musical de João Amorim, o evento visa o fortalecimento de ritmos, musicalidade e cultura locais. Os encontros sempre foram sucesso de público e crítica. A entrada será gratuita.

O evento contará com participações especiais de Osmar Júnior, Amadeu Cavalcante e Mayara Braga e de quem quiser entrar nessa festa.  A Roda de Bandaia conta com os músicos João Amorim (voz e percussão); Diego Bolão (percussão); Hian Moreira (baixo); Fabinho Costa (guitarra); e Gustavo (bateria).

Quem quiser pode participar cantando, tocando ou dançando na roda, o espaço é para todos que curtem o marabaixo, batuque, carimbó, e outros ritmos da Amazônia. Tem também o varal de saias coloridas para quem quiser ficar mais bonito ainda. E ainda convidados; Saião para as açucenas, Gengibirra e cerveja gelada.

Foto: Márcio Ferreira

Mais sobre a Roda Bandaia

A Roda de Bandaia foi iniciada nos bares Beira Rio e Nêgo, em 2016, na Orla de Macapá, ainda com o nome “Roda de Batuque”. O projeto teve continuidade no bar Norte das águas nos anos de 2018 e 2019. Passou pelo Sankofa em 2020 e retorna ao Norte das Águas em 2022.

O projeto Roda de Bandaia foi pensado para ecoar a música regional, à base de tambores e violões, atraindo ao seu redor gente que gosta de cantar, dançar e tocar, ou simplesmente curtir.

“A Roda de Bandaia é uma das coisas mais lindas que existem atualmente nesta cidade. É a balada de quem curte dançar ao som de música popular amapaense. Sob a força de uma energia linda, há anos o músico João Amorim idealizou esse projeto e de lá pra cá vem fazendo acontecer e crescer ao lado de outros músicos e parcerias“, comentou a jornalista Andreza Gil.

Norte das Águas

O Norte das Águas é um dos mais conceituados pontos turísticos de Macapá, que fica situado às margens do rio Amazonas, no Complexo Marlindo Serrano (Araxá). O estabelecimento serve boa comida, cervejas enevoadas e drink’s variados. Além do atendimento porreta. Tudo às margens ventiladas do Amazonas, o nosso riozão bonito.

Enfim, quem curte Batuque, Marabaixo, Zouk, Bandaia e Cacicó vai curtir. Recomendo!

Imagem: Roda de Bandaia/Divulgação

Serviço:

Roda de Batuque Bandaia – Complexo do Araxá

Local: Norte das Águas, localizado no Complexo do Araxá, na zona Sul de Macapá.

Data: 19/03/2022

Hora: a partir das 17h.

Elton Tavares, com informações de João Amorim. 

Modelos amadoras fazem ensaio em pole dance sobre a Linha do Equador

Instrutora começou a ministrar as aulas durante a pandemia e hoje ensina mulheres a ‘resgatar a própria autoestima’ — Foto: Harold de Sena/Reprodução

Por Laura Machado

Poder, força e autoestima são três características marcantes na prática do pole dance. Com essa premissa, surgiu a ideia um projeto fotográfico do Amapá que registrou mulheres que nunca foram fotografadas profissionalmente antes pensando, justamente, no resgate do amor próprio.

O projeto “Arte na pele”, que existe desde 2020, é uma idealização do fotógrafo Harold de Sena Tavares, que já produziu ao todo 5 edições até o momento. A última ganhou grande repercussão nas redes sociais por criar uma cena bastante inusitada: um pole dance montado no monumento Marco Zero do Equador, em Macapá.

Modelos escolhidas para o ensaio tiveram apenas 1h de aula da modalidade para participar do projeto — Foto: Harold de Sena/Reprodução

O obelisco de 30 metros é um dos locais mais visitados no estado justamente por estar posicionado sobre a Linha do Equador, que divide os hemisférios norte e sul. Macapá, conhecida como a cidade do meio do mundo, é a única capital brasileira cortada pela marca.

“Reunir esses três elementos: o monumento, o corpo, e a fotografia, reforça a ideia de que o corpo fala e conversa melhor em ambientes que o estimule. O corpo feminino, que historicamente foi instrumento de posse masculina, nos ensaios ganha emancipação e capacidade de dizer o que estava represado nele: a liberdade”, detalhou Harold de Sena.

Instrutora começou a ministrar as aulas durante a pandemia e hoje ensina mulheres a ‘resgatar a própria autoestima’ — Foto: Harold de Sena/Reprodução

O ponto turístico virou palco de um ensaio fotográfico que uniu mulheres que não tinham experiência com a modalidade do pole dance.

O casamento perfeito entre a dança e a arte de captar momentos deu origem a 5ª edição do projeto. No início, Tavares pensava em registrar mulheres que nunca haviam sido fotografadas antes.

Aos poucos, os ensaios temáticos foram ficando cada vez mais conhecidos e ganhou novas adeptas que se aventuraram sob as câmeras. Os ensaios são gratuitos, e as modelos podem escolher o melhor registro, que passa por edição e é dado como presente à fotografada.

Ensaio durou 1 hora e chamou a atenção de pessoas curiosas que visitavam o monumento durante os registros — Foto: Harold de Sena/Reprodução

A 5ª edição do projeto foi produzida em parceria com a instrutora de pole dance Luciana Oliveira, que começou a praticar a modalidade há três anos e iniciou as aulas durante a pandemia, a pedido de algumas pessoas próximas.

“Ele me fez a proposta e nós chamamos duas pessoas que nunca tiveram contato com o pole. Elas tiveram uma aula de 1 hora, apenas para conseguir fazer os movimentos”, explicou Luciana Oliveira.

O pole dance é uma junção da dança com a ginástica. A atividade é praticada em uma barra vertical usada para a realização de acrobacias. Os benefícios do exercício variam desde força, agilidade, até ao desenvolvimento de elasticidade e controle do próprio corpo.

Thawanna de Paula foi uma das modelos escolhidas para o ensaio da 5ª edição do projeto “Arte na pele” — Foto: Harold de Sena/Reprodução

Para a instrutora, a prática dá liberdade e resgata a autoestima de mulheres, principalmente as mais tímidas, já que a dança possibilita soltar o corpo e liberar a tensão.

“O resultado do ensaio foi mais do que eu esperei. Esperava fotos muito bonitas, mas quando vi no final, foi surreal. O pole já é encantador, e poder se ver em um ensaio fotográfico no pole dance, é ainda mais bonito”, completou, emocionada.

“Muitas vezes não vemos a beleza que nós temos, a nossa força, e só de colocar a perna no pole, nos transformamos e enxergamos o nosso poder” ,afirmou a instrutora, ansiosa pelo próximo ensaio.

A paisagem foi cenário para os registros das modelos que vestiam lingeries fornecidas por uma empresa parceira da iniciativa.

Registros das edições anteriores do Arte na Pele — Foto: Harold de Sena/Reprodução

Encanto e autoestima

Para quem participou da experiência, dançar sem ter nenhum contato anterior com a modalidade, foi uma prática de autoconhecimento e resgate da própria beleza.

“Foi muito emocionante. Toda pessoa deveria passar por essa experiência, me senti viva e cheia de poder. Além disso, a valorização de um ponto turístico do meu estado fez esse momento ser magnífico”, contou com alegria uma das participantes da edição, Thawanna de Paula.

A bacharel em direito teve apenas uma aula com a instrutora para poder realizar o ensaio. “Se o 1º pole dance no meio do mundo foi com uma pessoa que nem eu, que com apenas uma aula conseguiu, qualquer pessoa pode encarar esse desafio”, finalizou.

O ensaio, com cerca de 1 hora, incluiu a montagem dos materiais e do pole dance. As edições anteriores seguiram os temas: renascença; princesas e coroas de flores; elfas nórdicas e célticas; musas da música clássica; e a última edição, sobre visibilidade feminina e arte da dança.

As inscrições para participar do projeto podem ser feitas gratuitamente através do preenchimento de um formulário de cadastro.

Fonte: G1 Amapá.

Batuque e Marabaixo: neste domingo (12), rola Roda Bandaia no Sankofa Quilombo Cultural

Foto: Roda de Bandaia/Divulgação

Neste domingo (12), a partir das 17h, no Sankofa Quilombo Cultural, será retomada (após dois anos de pandemia) e realizada mais uma edição da Roda Bandaia. Idealizado pelo Grupo Bandaia de Batuque e Marabaixo, em novembro de 2015 e com direção musical de João Amorim, o evento visa o fortalecimento de ritmos, musicalidade e cultura locais. Os encontros sempre foram sucesso de público e crítica. A entrada será gratuita.

A Roda de Bandaia conta com os músicos João Amorim (voz e percussão); Ismael Biluca (percussão); Taronga (baixo); Fabinho Costa (guitarra); e Paulinho Queiroga (bateria). Também estão confirmadas as participações especiais de mais de 10 artistas. Entre eles, Amadeu Cavalcante, Silmara Lobato, e Ariel Moura.

Quem quiser pode participar cantando, tocando ou dançando na roda, o espaço é para todos que curtem o marabaixo, batuque, carimbó, e outros ritmos da Amazônia. Tem também o varal de saias coloridas para quem quiser ficar mais bonito ainda. E ainda convidados; Saião para as açucenas, Gengibirra e cerveja gelada.

Foto: Roda de Bandaia/Divulgação

Mais sobre a Roda Bandaia

A Roda de Bandaia foi iniciada nos bares Beira Rio e Nêgo, em 2016, na Orla de Macapá, ainda com o nome “Roda de Batuque”. O projeto teve continuidade no bar Norte das águas nos anos de 2018 e 2019.

O projeto Roda de Bandaia foi pensado para ecoar a música regional, à base de tambores e violões, atraindo ao seu redor gente que gosta de cantar, dançar e tocar, ou simplesmente curtir.

Foto: Márcio Ferreira

“A Roda de Bandaia é uma das coisas mais lindas que existem atualmente nesta cidade. É a balada de quem curte dançar ao som de música popular amapaense. Sob a força de uma energia linda, há anos o músico João Amorim idealizou esse projeto e de lá pra cá vem fazendo acontecer e crescer ao lado de outros músicos e parcerias“, comentou a jornalista Andreza Gil.

Enfim, quem curte Batuque, Marabaixo, Zouk, Bandaia e Cacicó vai curtir. Recomendo!

Serviço:

Roda de Bandaia
Data: 12 de dezembro (neste domingo)
Hora: a partir das 17h
Local: Sankofa Quilombo Cultural, localizado na Rua Beira Rio, N° 1.530, no bairro Santa Inês, na orla de Macapá.
Entrada gratuita

Elton Tavares

Prefeitura lança programa que insere o Marabaixo nas escolas municipais

Foto: Max Renê

A Prefeitura de Macapá lança nesta quarta-feira (6), o programa Afroamapaensises nas Escolas, que insere dentro da matriz curricular dos estudantes da rede municipal a cultura e a tradição dos povos tradicionais do Amapá. O lançamento ocorrerá às 18h, no auditório da sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), localizada na Rua Binga Uchoa, 26, Centro.

O programa é uma iniciativa da Secretaria Municipal de Mobilização e Participação Popular (SMMPP), executada pela Secretaria Municipal de Educação (Semed), em parceria com o Instituto Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Improir).

A iniciativa nasceu a partir da necessidade da implementação pedagógica de ações que tratem das questões étnico-raciais dentro das salas de aula. Nesta fase inicial, quatro escolas municipais receberão o programa, com foco na valorização do Marabaixo, manifestação cultural e religiosa muito presente na história dos povos tradicionais afroamapaenses.

SERVIÇO:

Lançamento do Programa Afroamapaensises nas Escolas
Quarta-feira, 06 de outubro de 2021 – Às 18h
Local: Auditório da sede da OAB em Macapá – Rua Binga Uchoa, 26, Centro

Lázaro Gaya
Contato: (96) 99171-1421
Assessoria de Comunicação

Voluntários buscam apoio para batizado de jovens capoeiristas do Novo Horizonte

Por JÚLIO MIRAGAIA

Para um grupo de professores de capoeira, da zona norte de Macapá, a prática esportiva pode mudar a vida de crianças e adolescentes que moram em áreas de ressaca. Eles estão buscando apoio para realizar o sonho de seus alunos: o primeiro “batizado”, que é o evento da troca de cordas no esporte.

Os professores Caio Jorge Souza e Silva, de 32 anos, e Benilson Silva Santos, de 35 anos, ofertam os treinamentos de forma voluntária e gratuita há cerca de 3 anos, na Associação de Moradores do bairro Novo Horizonte. No local, também ocorrem aulas de muay thai e jiu-jitsu.

Nas aulas de capoeira, cerca de 20 alunos, entre crianças e adolescentes participam. A garotada, segundo eles, tem retornado aos poucos, com a desaceleração da pandemia.

“Trabalhamos com essas crianças e adolescentes para trazer um futuro melhor a elas. Para tirá-las de perto do mundo do crime. Sempre incentivando o estudo, a gente prega muito a educação e o respeito”, explicou o professor Benilson.

Já o professor Caio Jorge conta que o trabalho voluntário vem do amor à capoeira.

“Já tivemos várias decepções e mesmo assim a gente não deixa a peteca cair. O que move a gente é a bandeira da capoeira”, disse.

Um dos alunos do projeto, Albert Lian, de 18 anos, conta que é aluno de professor Caio desde quando ele realizava treinos no bairro Jardim 2. O rapaz concluiu o ensino médio recentemente e conta que a prática esportiva o ajuda a ter disciplina e que está estudando para fazer concursos públicos.

“Não tenho como explicar o que significa para mim a capoeira. Ela ajuda a gente em muita coisa na vida”, disse o jovem.

Apoio

Sobre o apoio para o batizado, os capoeiristas fazem um apelo. O grupo chegou a realizar um torneio na semana passada para angariar fundos, mas o dinheiro arrecadado ainda não foi suficiente. A pretensão é realizar o evento no começo do mês de outubro.

“A maioria dos alunos são de áreas de pontes e não tem como pagar uma mensalidade, um uniforme. A única coisa que a gente cobra aqui é a disposição, e toda ajuda é bem vinda para que a gente dê continuidade a esse projeto”, completou Caio.

Quem tiver interesse em ajudar o projeto de capoeira, basta entrar em contato com o professor Caio Jorge, através do WhatsApp: 99171-9451.

Com apoio da Secult/AP: Grupo Axé Sókebrança encerra a circulação pelo Amapá com encontro no Mercado Central de Macapá

Com mais de 17 anos de fundação, o Grupo Axé Sókebrança no segmento da dança em estilos diversificados, dentre as ações realizadas destacam-se as aulas de zumba em espaços públicos, inclusive em condomínios populares e áreas periféricas da capital.

Durante a pandemia, as atividades ficaram restritas aos integrantes do Grupo que aos poucos retornam para o encontro com o público a partir da flexibilização dos protocolos de enfrentamento à nova covid-19. A retomada ocorre com a circulação de apresentações e oficinas de dança em cinco municípios do Amapá, projeto apoiado pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult/AP) com recursos provenientes da Lei Federal nº 14.017 – Lei Aldir Blanc.

A “Circulação Sókebrança” já passou por localidades de Pedra Branca, Porto Grande, Santana (sede e Ilha de Santana). Neste sábado (18), a partir das 17h30, o Grupo e os professores convidados, Flávia (Porto Grande), Domingos (Pedra Branca) e Rodrigo Play (Santana) estarão em frente ao Mercado Central de Macapá para o encerramento deste projeto com uma grande aula de zumba para o público presente.

Além de difundir e socializar a dança no Amapá, com ações continuadas e gratuitas, as oficinas ao ar livre realizadas contribuem para a melhoria da qualidade de vida da população e para a saúde física e mental tão necessários nesse período.

“A zumba sempre atraiu um grande público, porque nós trabalhamos com a positividade e a motivação dos nossos alunos, sempre com as nossas referências culturais influenciadas pelas danças e ritmos tradicionais. Nessa ocasião, a nossa identidade nortista colabora muito para a criação de momentos de convivência social e de fruição da nossa arte, a dança,” diz o professor Xandy Brandão coordenador do projeto.

Até o encerramento da circulação, o Grupo Axé Sókebrança deve envolver cerca de 2.500 pessoas atendidas diretamente com orientações de condicionamento físico, intercâmbios culturais entre grupos de dança, bailarinos e professores do segmento. O “aulão” é super concorrido e aberto gratuitamente para todas as faixas etárias, durante as atividades, os participantes devem utilizar equipamentos de proteção individual como máscara facial, álcool gel 70% e manter o distanciamento físico seguro.

A Zumba e seus benefícios

De origem colombiana e em franca expansão mundial, a Zumba mescla movimentos de danças latinas como o samba, salsa, merengue, mambo e reggaeton, ou mesmo outros estilos como hip hop e regionais. As atividades físicas associadas resultam em coreografias acessíveis que colaboram para o sucesso e para a presença desta modalidade em diversos espaços da cidade como academias e praças em aulas que conquistaram o gosto popular.

Estudos recentes publicados na Health Education Journal na Espanha demonstram que as práticas de zumba podem melhorar a qualidade de vida para os participantes como um todo, especialmente o aspecto emocional. A influência positiva da dança em alguns casos perdura por até dois meses após o término do experimento.

Serviço:

Projeto “Circulação Só Kebrança”
Local: Mercado Central de Macapá
Data: 18/09/2021 (Às 17h30)
Realização: Oca Produções e Grupo Sókebrança
Contatos: 96 91338314 (Washington)

Paulo Rocha
Contato: 96 98412-4600 (Claro)
Assessoria de comunicação

Secult/AP apoia realização do 12º Arraiá no Meio do Mundo em Macapá

Com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura do Amapá (Secult/AP), o 12º Arraiá no Meio do Mundo Acontecerá neste sábado (11), a partir das 18h30, na quadra poliesportiva do Centro Didático Adamor Picanço, localizada atrás do Superfácil do bairro Beirol.

Para a realização do evento, a pasta disponibilizará o palco, arquibancada, sonorização, iluminação e disciplinadores. A festividade acontecerá seguindo todos os protocolos de prevenção e combate à Covid-19, como disponibilização de álcool em gel e obrigatoriedade do uso de máscaras pelos participantes.

Para o secretário de cultura, Evandro Milhomen, é um dever da pasta fomentar eventos que carregam as tradições artísticas e culturais do estado, como o Arraiá, que vai para o seu 12º ano de realização.

“O Arraiá no Meio do Mundo é algo muito particular da nossa cultura, pois leva elementos que não são comuns em outras festas juninas pelo país. As vestimentas e os enredos remetem ao nosso folclore e às nossas raízes”, declarou.

A festa

Realizado pela Federação das Entidades Folclóricas do Amapá (Fefap), a festa conta com as disputas entres misses, mister e grupos, movimentando a quadra junina do Amapá.

Evento: 12º Festival Estadual do Arraiá do Meio do Mundo
Local: quadra poliesportiva do Centro Didático Adamor Picanço
Hora: 19h

Domingo vai rolar Hip Hop na Praça Floriano Peixoto

Com a pandemia, a efervescência cultural amapaense deu uma pausa nos eventos presenciais.

Felizmente, com o aumento do número de pessoas vacinadas, a vida vem, gradativamente, voltando à normalidade. E pra quem estava com saudades do Hip Hop e do Rap nas praças da cidade, vai rolar um bailão, no próximo domingo (5), às 16h, na praça Floriano Peixoto, com várias atrações do nosso estado.

Participações:

– DJ’S –

@fala_insane

@djlfoxnapista

@prod.dropanda

– ATRAÇÕES –

@maniva_venenosa

@jhimmyfeiches

@cl_cria

@bemderua_oficial

@fgomcs

@tiosann23

@yannamc_rapper

@jottaerremc

Serviço:

O HIP HOP NÃO MORREU!
Realização Dj Insane
Dia 5, domingo | 16h
Local: Praça Floriano Peixoto

Fonte: Blog da Mary.

‘Faz bem para o corpo e a mente’, diz casal participante do projeto Dança Comunidade da Prefeitura de Macapá

O Dança Comunidade, projeto da prefeitura de Macapá, vem sendo desenvolvido pelo Instituto Municipal de Turismo (MacapáTur) e está na terceira semana de atividades no Mercado Central, oferecendo aulas de dança nos ritmos brega, forró, arrocha, bolero, samba, bachata, cumbia, salsa e soltinho para a comunidade.

O projeto tem intuito de reestabelecer a socialização e convívio entre pessoas, que foi afetado com o isolamento social ocasionado pela pandemia de Covid-19.

O casal Elza Coelho, de 56 anos, e José Neto, de 61 anos, comenta a importância do convívio social que o projeto proporciona. “É maravilhoso conhecer e estar em meio a outras pessoas, poder conversar e se distrair com algo que faz bem para saúde do corpo e da mente, tirando o cansaço e estresse do dia a dia”, conta Elza.

“As aulas com a professora nos auxilia melhor, porque é diferente de como fazemos em casa. Aqui ela acompanha e corrige os erros de pertinho”, completa José Neto.

Turismo e diversão num só lugar

“O projeto Dança Comunidade é uma forma de trazer a população para um dos pontos históricos de cidade, juntando a novidade que está sendo a dança de salão com o prédio histórico e diversificando o público que frequenta o Mercado, dando mais essa opção de lazer para toda a comunidade de Macapá”, aponta Benício Pontes, diretor-presidente do MacapáTur.

Ao longo das três semanas de aulas do projeto, já foram ensinados os ritmos de brega, arrocha e forró. Na última quinta-feira de cada mês o projeto fará o baile para que os alunos mostrem o que aprenderam durante as aulas.

“Estamos na terceira semana do projeto, que começou com seis casais e hoje, nessa aula que antecede o baile, estamos com 10. Nós falamos que o segredo da dança para você mandar bem, é praticar! Não adianta só fazer as aulas, tem que colocar em prática, principalmente os cavalheiros, que a gente exige mais e aqui eles estão correspondendo às expectativas das damas”, disse Patrícia Maciel, professora do projeto.

O baile do projeto acontecerá nesta quinta-feira (26), das 19h às 22h, no Mercado Central.

Viviane Monteiro
Instituto Municipal de Turismo

Lei Aldir Blanc: com apoio da Secult/AP, evento com batalha de hip hop premia vencedor com R$ 1 mil

Para enaltecer a cultura do hip hop no estado, o grupo Anjos das Ruas H3 realiza o evento Arh3 Battle, que acontece neste sábado (21), às 15h, na Casa Brasil localizado no município de Santana. O campeonato conta com a parceria do Movimento Raízes da Cultura Hip Hop de Santana e premiará o vencedor das batalhas em R$ 1 mil.

O evento é uma batalha de b-boys e será transmitido por meio das páginas oficiais no Facebook do projeto e da Secretaria de Estado da Cultura (Secult/AP) que apoia a realização, por meio da Lei Aldir Blanc, que contemplou o projeto com o edital Carlos Lima (Seu Portuga).

A chave das batalhas começa com um modelo de quartas de final, onde de um lado se enfrentam os b-boys Snoop e Pitter; Meio Quilo e Paulo; Renni e Super Boy; e Filézinho e Fançoa. Do outro lado da chave se enfrentam Eminem e Elson; Wendel e Pety Mundial; Fabrício e Olho de Gato; e Tetel e Negão.

O encontro terá as participações especiais dos b-boys Tapioca, Sam e Fortaleza e contará com o DJ LFox e Mc Deha.

De acordo com o gestor da Secult/AP, Evandro Milhomen, a pasta tem feito todos os esforços para acolher os artistas do Amapá durante a pandemia de Covid-19.

“A Secult trabalhou de maneira séria e direta para, além de apoiar, garantir os recursos de editais para os artistas, que devido ao encerramentos das atividades, por conta da pandemia, tiveram suas fontes de renda cortadas”, detalhou.

Hip Hop

A cultura hip-hop nasceu na cidade de Nova York na década de 70, quando DJs como Kool Herc, Grandmaster Flash e outros organizavam festas de rua em seus bairros e tocavam duas cópias do mesmo disco, mixando para prolongar a parte de breakdown das faixas. Nessas horas, as pessoas que corriam para a pista dançavam de uma maneira tão particular que ganharam termos próprios, “break-boys” e “break-girls”, mais tarde encurtados para B-Boys e B-Girls.

Fonte: redbull.com

Com apoio da Secult/AP, mestres e praticantes realizam apresentações online  em homenagem ao “Dia do Capoeirista”

Foto: GEA

A Associação Macapaense de Desenvolvimento da Capoeira (Amdecap) realiza o projeto ‘Homenagem ao Dia do Capoeirista e do Mestre de Capoeira, data que celebra os praticantes desta arte de matriz africana no dia 3 de agosto. As apresentações acontecem de forma online pelo Facebook da associação, do dia 11 ao dia 15 de agosto, na Fortaleza de São José.

O evento acontece com o apoio da Secretaria de Cultura do Estado do Amapá (Secult/AP), que fornece a estrutura de som, tendas e um gerador para o fornecimento de energia.

O secretário da pasta, Evandro Milhomen, temos dado apoio a todos os projetos culturais, como a capoeira, que possuem um papel fundamental de inclusão da cultura afro na vida da sociedade amapaense, dando visibilidade aos seus atores e protagonistas”, conclui.

Foto: GEA

Dia do Capoeirista

Capoeirista é o indivíduo que pratica capoeira, um estilo de dança e luta que é originalmente típico da região Nordeste do país, em especial na Bahia.

A capoeira é reconhecida como um patrimônio cultural imaterial brasileiro, de acordo com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), órgão vinculado ao Ministério da Cultura.

Foto: União dos Capoeiristas do Estado do Amapá

Origem do Dia do Capoeirista

A escolha do 3 de agosto para celebrar o Dia do Capoeirista decorre da Lei nº 4.649, de 1985, do governo do estado de São Paulo, que instituiu oficialmente esta data como comemoração a todos os capoeiristas. No entanto, em nível nacional, ainda não existe uma lei que oficialize o Dia do Capoeirista no Brasil.

A capoeira surgiu no Brasil entre afro-brasileiros escravizados, em meados do século XVII. Para se defender dos golpes que recebiam dos capatazes, os cativos passaram a empregar movimentos rápidos para se desviar do chicote e aplicar, com os pés, pancadas no adversário.

Programação:

Quarta-feira (11): 14h às 16h
Quinta-feira (12): 16h às 18h
Sexta-feira (13): 9h às 12h e 14h às 18h
Sábado: (14): 9h às 12h e 14h às 18h
Domingo (15): 8h às 11h

Projeto Dança Comunidade inicia aulas nesta terça-feira (10), no Mercado Central de Macapá

 

Foto: Max Renê

O Instituto Municipal de Turismo (Macapatur) inicia nesta terça-feira (10) o projeto Dança Comunidade. O projeto tem como objetivo atingir a comunidade para a socialização e convívio entre pessoas, relação que foi afetada pelo isolamento social da Covid-19.

O projeto ofertará aulas de dança nos ritmos de brega, forró, arrocha, bolero, samba, bachata, cúmbia, salsa e soltinho, com a professora Patrícia Maciel. Os ensinamentos serão realizados no Mercado Central de Macapá, nas terças e quintas-feiras, das 19h às 20h. Além disso, a última quinta-feira do mês, contará com baile de prática mensal dos alunos.

Para participar do Projeto Dança Comunidade é necessário seguir alguns critérios de medidas de segurança, tais quais: o uso obrigatório de máscara; ter par fixo; apresentar carteira de vacinação; não ser do grupo de risco; o participante não pode comparecer se estiver com sintomas gripais;

As inscrições serão feitas no Mercado Central, uma hora antes de começar a aula. O projeto tem capacidade máxima de até 15 casais inscritos.

Serviço:

Projeto Dança Comunidade

Data: 10/08 (Terça-feira)

Horário: 19h às 20h

Local: Mercado Central

Endereço: Rua Cândido Mendes, em frente a Fortaleza de São José de Macapá.

Viviane Monteiro
Contato: (96) 98104-5010
Assessoria de comunicação

Olimpíada despertando o que há na memória de uma quase atleta de voleibol – Crônica porreta de Gilvana Santos

A então jogadora de vôlei Gilvana Santos, de camiseta branca, do lado esquerdo da foto – Imagem: arquivo familiar.

Crônica de Gilvana Santos

As Olimpíadas de Tóquio chegaram ao final neste domingo (8), e para nós brasileiros a participação do país podia ter sido fechada com chave de ouro, mas não foi possível. A nossa última chance de ganhar a medalha mais cobiçada tinha que ser em um esporte que caiu no gosto popular, o voleibol. Não deu ouro para a seleção feminina de vôlei, ficou na prata, mas valeu para reavivar nas memórias as minhas incursões e tentativas vãs de me tornar uma atleta de vôlei.

O gosto pela modalidade começou na minha adolescência, nos anos 80, por influência dos meus irmãos Clemerson e Girlane, jogavam vólei. Eu sonhava em ser da Seleção Amapaense de Vôlei para disputar os Jogos Escolares Brasileiros (JEBs).

À época, pensar em viajar para outro Estado era quase impossível, devido às dificuldades financeiras. Meu pai Marçal Batista trabalhava no INCRA e minha mãe Maria Juracy era costureira, para ajudar no sustento dos cinco filhos, porque a grana nunca sobrava, pelo contrário. Nossa vida só melhorou depois que mamãe passou no concurso público da Justiça Federal, de onde é aposentada.

Então, passei a enxergar no vôlei um meio de conhecer outras cidades, com pessoas e culturas diferentes. A prática era incentivada nas aulas de educação física do extinto Território Federal do Amapá.  Clemerson e Girlane estudavam no CA, enquanto que eu e Girlei estudávamos no GM, onde por sorte, tinha uma das melhores treinadoras de vôlei do Amapá, a professora Marli Gibson. Com ela aprendi as técnicas do esporte, o difícil era colocar em prática (risos), mas ainda consegui participar de alguns jogos (foto).

A então dançaria Gilvana Santos, de preto, no centro da foto – Imagem: arquivo familiar.

Nesse período, também houve um grande impulso com a inauguração das quadras de voleibol e basquete na Praça do Barão, no Centro. Era perto de casa, no Laguinho, e todo final de tarde eu ia com minhas irmãs Girlane e Girlei, sempre acompanhadas do Clemerson para tentar uma vaga em um dos times formados para as disputas que se formavam naquele espaço. Meu irmão era da elite, junto com o Bianor, Alcinão e Negrão, só pra citar os que eram mais próximos da família. Era uma festa, juntava os melhores jogadores de todos os bairros. Na “grade” iam formando os times para disputar com os vencedores, e eu, claro, nunca era escolhida porque não tinha domínio da bola (ô coisa difícil essa tal recepção do saque).

Gente, já deu para perceber que eu fui uma péssima jogadora de vôlei, mas tentei, tentei muito. Entrei na escolinha da Marli, que treinava seu time no Ginásio Avertino Ramos. Os treinos eram um sobe e desce interminável das arquibancadas e muita repetição, mas apesar de ser uma levantadora mediana, eu era péssima na recepção, daí não tinha jogo. E o saque? Meu Deus, o meu saque era horrível, dando soquinho embaixo da bola kkkkkkkkkkkk Era tão ruim que a Marli, que também era professora e organizadora das apresentações de dança, na qual eu era beeemmmm melhor, chegou ao ponto de pedir, quase implorando, que eu permanecesse somente no grupo de dança.

Mesmo com esse desempenho sofrível, eu insisti, e ainda consegui ganhar uma medalha, foi no Torneio de Calouros do Cesep – atual Unama, em Belém-PA. Eu organizei o time das alunas do Curso de Economia e também era a capitã. Fizemos a final contra as meninas de Arquitetura, um monte de patricinha, e nós éramos meras mortais, que com humildade levamos o torneio. Claro que para ganhar eu tive que me colocar na reserva e fiquei só administrando de fora do campo.  Não tenho fotos, mas tenho uma testemunha de Macapá, a querida Jacira Gomes, uma das atacantes que fez a diferença nessa conquista.

É meus amigos, vida de atleta não é fácil, ainda mais quando não se tem o talento para a coisa. Então, que esse artigo ajude na reflexão que a Olimpíada de Tóquio deixa, não julgue aqueles que não tiveram êxito, pois só de chegar na disputa já é uma grande conquista. Parabéns aos nossos representantes, e especialmente parabéns às meninas do vôlei, que mesmo desacreditadas, subiram no pódio e ganharam a medalha de prata. Eu? Bem, vou continuar me aventurando, sempre que possível, a bater uma bolinha.

*Gilvana Santos é jornalista, assessora de comunicação e querida amiga medalhista de ouro nas olimpíadas dos corações de seus amigos como eu. (Elton Tavares). 

Apoiado pela Secult/AP, projeto Dança Criança abre espaço para aulas de dança urbana e ballet infantil no Macapaba

O Lab Danças Urbanas executa, nesta sexta-feira (2), o Projeto Dança Criança, que acontece no conjunto Macapaba, Zona Norte da capital, e disponibiliza aulas gratuitas para o público infantil de danças urbanas e ballet, a partir de 17h. O evento acontece com o apoio da Secretaria de Estado de Cultura do Amapá (Secult/AP), por meio da Lei Aldir Blanc. A iniciativa teve um primeiro momento na última quarta-feira (30).

O projeto já possui 30 crianças inscritas e realiza as aulas na quadra esportiva do conjunto habitacional, localizada na quadra 3. O processo segue todos os protocolos de prevenção e combate ao novo coronavírus e é ministrado pelos professores Rayssa Lobato e Wallyson Amorim.

Para participar do projeto é preciso que o responsável da criança solicite a ficha de inscrição para preenchimento através do contato (96) 98420-0684 ou compareça no local de realização das atividades, na quadra esportiva, a partir das 17h dias, até sexta feira. O candidato deve morar na comunidade e estar vinculado à escola e à família.

Lab Danças Urbanas

O Lab Danças Urbanas promove a arte, esporte e educação em um trabalho de inclusão social através do projeto Dança Criança, com mediação dos profissionais. O projeto é imaginado e dançado junto à comunidade desde Março de 2021 e oferece aulas de dança para crianças.

Este trabalho tem como objetivo refletir a importância da dança na comunidade Macapaba, como instrumento de socialização, para a formação de cidadãos críticos, participativos e responsáveis. A dança, sendo uma experiência corporal, possibilita aos alunos novas formas de expressão e comunicação, levando-os à descoberta da sua linguagem corporal, que contribuirá para o processo ensino aprendizagem.

Serviço:

Evento: Projeto Dança Criança
Data: quarta-feira (30) e sexta-feira (2)
Hora: a partir das 17h
Onde: quadra esportiva do conjunto Macapaba, quadra 3
Realização: Lab Danças Urbanas