O Dia do Circo

 
Comemora-se o Dia do Circo em 27 de março, numa homenagem ao palhaço brasileiro Piolin, que nasceu nessa data, no ano de 1897, na cidade de Ribeirão Preto, São Paulo.
 
Considerado por todos que o assistiram como um grande palhaço, se destacava pela enorme criatividade cômica e pela habilidade como ginasta e equilibrista. Seus contemporâneos diziam que ele era o pai de todos os que, de cara pintada e colarinho alto, sabiam fazer o povo rir.
 
É praticamente impossível determinar uma data específica de quando ou como as práticas circenses começaram. Mas pode-se apostar que elas se iniciaram na China, onde foram encontradas pinturas de 5 000 anos, com figuras de acrobatas, contorcionistas e equilibristas. Esses movimentos faziam parte dos exercícios de treinamento dos guerreiros e, aos poucos, a esses movimentos foram acrescentadas a graça e a harmonia.
 
Conta-se ainda que no ano 108 a.C aconteceu uma enorme celebração para dar as boas-vindas a estrangeiros recém-chegados em terras chinesas. Na festa, houve demonstrações geniais de acrobacias. A partir de então, o imperador ordenou que sempre se realizassem eventos dessa ordem. Uma vez ao ano, pelo menos.
 
Também no Egito, há registros de pinturas de malabaristas. Na Índia, o contorcionismo e o salto são parte integrante dos espetáculos sagrados. Na Grécia, a contorção era uma modalidade olímpica, enquanto os sátiros já faziam o povo rir, numa espécie de precursão aos palhaços.
 
No Brasil, a história do circo está muito ligada à trajetória dos ciganos em nossa terra, uma vez que, na Europa do século dezoito, eles eram perseguidos. Aqui, andando de cidade em cidade e mais à vontade em suas tendas, aproveitavam as fdownloadestas religiosas para exibirem sua destreza com os cavalos e seu talento ilusionista.
Procuravam adaptar suas apresentações ao gosto do público de cada localidade e o que não agradava era imediatamente tirado do programa.
 
NOSSOS PALHAÇOS
 
Carequinha, “o palhaço mais conhecido do Brasil” – ele mesmo se intitula assim – diz que os melhores palhaços que ele conheceu na vida foram Piolin, Arrelia e Chicarrão. Essa notoriedade de George Savalla Gomes, seu verdadeiro nome, se deve muito à TV. Comandou programas de televisão, gravou vários discos, e soube tirar dessa mídia o melhor proveito. A TV, para ele, não acabou nem vai acabar nunca com o circo. Segundo Carequinha, o circo é imortal.
 
“Sou contra circo que tem animais. Não gosto. O circo comum, sem animais, agrada muito mais.” – Carequinha
 
Denominado o “Rei dos Palhaços”, o senhor Abelardo Pinto morreu em 1973 e era conhecido no meio circense e no Brasil como o palhaço Piolin (era magro feito um barbante e daí a origem do apelido). Como Carequinha, Piolin trabalhou em circo desde sempre. Admirado pela intelectualidade brasileira, participou ativamente de vários movimentos artísticos, entre eles, a Semana de Arte Moderna de 1922.
 
“O circo não temtexto-dia-do-circo-4 futuro, mas nós, ligados a ele, temos que batalhar para essa instituição não perecer” – Frase dita por Piolin, pouco antes de morrer.
 
Alguns estudiosos afirmam que o circo surgiu na Antiguidade, na Grécia ou no Egito; alguns apontam a origem do circo na China, mais de 5000 anos atrás. Há inúmeras versões sobre a origem do circo, dissonantes ou não, elas concordam em um sentido: o propósito de entreter e até enganar seus espectadores, o que ocorreu em muitos casos.
 
A versão do circo como conhecemos – com picadeiro, lona, números com animais – é recente e foi criada pelo suboficial inglês Philip Astley, por volta de 1770, que montou um espetáculo eqüestre que contava com saltadores e palhaços.
 
Não entraremos no mérito da origem do Circo, procuraremos, portanto, apresentar alguns exemplos que mais se prolongaram como espetáculos circenses ao longo da história da humanidade.
 
O Coliseu de Roma, um anfiteatro reconstruído pelo imperador romano Júlio César, por volta dos anos 40 a.C., onde cabiam 87 mil espectadores, atraídos pelas mais variadas atrações, tais como: homens louros das regiões nórdicas, animais exóticos, engolidores de fogo, e posteriormente gladiadores que lutavam até a morte – a atração mais esperada pelo público do Coliseu.
 
A luta entre os gladiadores no Coliseu começou com o reinado de Nero (ano 54 a 68 da era cristã), era a instituição no Império Romano do chamado “panis et circense” (pão e circo), que tinha por objetivo dar ao povo coDia do circomida e diversão, para que estes não clamassem por mudanças ou melhorias que poderiam abalar as bases do Império Romano.
 
Acredita-se que, com as constantes perseguições aos ciganos na Península Ibérica, muitos tenham chegado ao Brasil e entre suas atividades incluíam-se o adestramento de animais selvagens, o ilusionismo e as exibições com cavalos, conforme relata a pesquisadora Alice Viveiros de Castro, que afirma “sempre houve ligação dos ciganos com o circo”.
 
Atualmente, a grande maioria dos circos não usa mais animais em seus espetáculos, passou a contar com números mais ousados, primando pela encenação e pela profissionalização de seus componentes, com objetivo de competir com cinemas, teatros e outras formas de entretenimento.
 

Twitter: Dez anos no ar!

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Hoje, dia 21 de março, é aniversário do Twitter. O microblog apaga dez velinhas e tomou conta de todo o mundo com aquela pergunta tola: O que você está fazendo? Eu duvide-o-dó que os inventores do ‘passarinho’ – os americanos Biz Stone, Evan Williams e Jack Dorsey – achavam que a ideia ia dar tão certo.

O certo mesmo é que muita gente não vive sem Twitter, e eu sou uma delas. A formidável troca de informação, aliada ao resumo do resumo de uma notícia, me levou a apostar na rede social.how-to-email-tweets-directly-from-twitter-s-website-692a5ff817

O dicionário mostra duas definições para Twitter: “uma pequena explosão de informações sem importância” e “pios de pássaros”. Segundo os fundadores, ambas as definições eram perfeitas.

Ao contrário do que alguém escreveu aqui sobre o Twitter, ele é sim uma ótima ferramenta de trabalho. Como rede social também. Conheci muita gente boa e hoje me relaciono com elas no mundo real.

twitter22É claro que há informações inúteis, mas é fácil você solucionar essa: pare de seguir o idiota! Se ele/a continuar a insistir, bloqueie, ora! Fico louca quando alguém me diz que não gosta porque há muita “leseira” – idiotice, em amazonês. Leso é quem insiste em ler bobagens tendo a opção de não o fazer!

Pra finalizar, é bom que se diga que até o The Boss deste site aderiu Twitter. Deve ser porque é um ótimo difusor de informações, ou ele viu que há coisas irreversíveis.

De qualquer maneira, segue eu! Twitter.com/JucaraMenezesAM. Até mais!

Juçara Menezes, jornalista manauara, ex colaboradora deste site e amiga querida deste blogueiro.

Meu comentário: Mesmo o principal assunto dos tuiteiros brasileiros ser a programação da TV, a rapidez da informação e o alcance é fenomenal. Confesso que a ideia de escrever em somente 140 caracteres não me agradava nem um pouco, mas há tempos reconheço a importância do microblog para a comunicação.twitter.jpg2

Pena que no Amapá, ele é muitas vezes palco de guerra política. Até eu mesmo participo dos embates, afinal, faz parte da coisa. Ah, não me importo de perder seguidores, o famigerado “unfollow” ou ser bloqueado. Para mim, o importante é dizer o que é preciso, sempre. Acho que essa fórmula deu certo, pois possuo mais de dois seguidores. Tomara que a ferramenta continue nos enriquecendo e divertindo.

Elton Tavares (@eltonvtavares)

Hoje é o Dia do Repórter

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Hoje (16) é o Dia do Repórter, o profissional que apura (ouve os dois lados) e noticia o fato ou ação, em diversos tipos de meios de comunicação, como TV, Rádio, Impresso ou Internet.

Essa coleta de dados nem sempre é fácil, na verdade, dependendo do assunto, é bastante trabalhosa. Mais que uma profissão, é uma missão!

Não atuo como profissional da imprensa aberta e sim como assessor de comunicação. Dentro dessa nobre atividade, respeito quem faz assessoria sem bajulação e tento apurar os fatos da melhor forma, o que também me faz um repórter.

Aliás, este site atende a necessidade que sinto de não escrever somente textos institucionais, mas também escritos que fogem a qualquer regra, com todos os neologismos e achismos que der na telha.

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Já tive boas experiências com webjornalismo e impresso, mas acredito que TV e Rádio são trampos para os Jedis, por conta da correria (que é foda, mas vicia). Pois, além de talento, é preciso muito improviso.

Admiro quem é repórter televisivo e radiofônico, mesmo!

Admiro os colegas (muitos deles amigos) que viram bicho atrás de matérias diferentes, complexas ou polêmicas.

A todos os repórteres SÉRIOS e RESPONSÁVEIS, sejam esportivos, investigativos, políticos ou tudo junto, meus parabéns!

Elton Tavares

Hoje é o Dia Nacional do Doador de Sangue (doe sangue, doe vida)

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Hoje (25) é o Dia Nacional do Doador de Sangue, data que homenageia todos os bons samaritanos que reservam parte de seu tempo nessa correria da vida para ser doador voluntário.

O Dia do Doador Voluntário de Sangue foi estabelecido através do Decreto de Lei nº 53.988, de 30 de junho de 1964, assinado pelo presidente Castello Branco, definindo o dia 25 de novembro – data do aniversário da fundação da Associação Brasileira de Doadores Voluntários de Sangue – como a data oficial do doador de sangue no Brasil.

Nessa época de fim de anos, por conta do baixo estoque, o Instituto de Hematologia e Hemoterapia do Amapá (Hemoap) precisa muito da colaboração da sociedade para o aumento de seu banco de sangue.

Não posso doar, mas se pudesse, o faria. Há um mês, minha avó precisou de doação para uma cirurgia. Graças a Deus, duas amigas ajudaram e deu tudo certo (valeu Adriana e Emília!). Quando vejo que alguém precisa, sempre divulgo aqui o pedido de socorro, esse é a minha forma de ajudar. images4

O horário de funcionamento no Hemoap, localizado na Avenida Raimundo Álvares da Costa, no centro de Macapá, é de 7h às 12h30. Doe sangue, não custa nada e é fundamental para salvar vidas. Lembre-se que boas ações trazem paz ao coração e produzem sonhos felizes.

Quem pode doar sangue

Toda pessoa saudável, com mais de 50 kg, entre 16 e 69 anos pode doar sangue. Menores de 18 com autorização dos responsáveis e maiores de 70 se forem doadores assíduos. O doador precisa estar descansado e alimentado. Antes de doar, a pessoa passa pela triagem clínica, onde é feito um questionário sobre a saúde e a vida da pessoa para tentar identificar todo o fator que deixa inapto temporariamente.

Elton Tavares

Hoje é o Dia do Radialista

Hoje (7) é o Dia do Radialista. Durante anos, a data foi comemorada no dia 21 de setembro (porque em 21 de setembro de 1906, aconteceu a primeira transmissão radiofônica no mundo, pelo canadense Reginald Dennis). Mas a Lei 11.327 de 24/07/06, sancionada pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva, alterou a data de comemoração oficial da categoria que passou a ser 7 de novembro, em homenagem ao músico e radialista Ary Barroso , um dos grandes nomes do rádio brasileiro.
 

O conceito deste tipo de profissional diz que ele é habilitado para trabalhar com diversos nichos dentro de uma produção radiofônica. Essa modalidade de comunicação não é para qualquer um. O radialista faz  locução, apresentação, sonoplastia, produção de programas, direção e outras atividades. É preciso ter talento e responsabilidade, além de boa voz, claro! 
 
Quem tem mais de 35 anos sabe como era divertido escutar o programa dos saudosos “Pai Véio e Pai D’Égua” (Osmar Melo e Herminio Gurgel). Bons tempos!
 
Conheço e respeito muitos radialistas. Meu falecido amigo, Leonai Garcia, era doido pra me levar para o rádio. Nunca topei, gosto mesmo é de escrever. Há uns três anos, o renomado jornalista Humberto Moreira me perguntou se eu não queria fazer uma experiência. Um dia, quem sabe. É que gosto mesmo é de escrever. 
 
Meus parabéns aos colegas do rádio pela passagem da data!
 
Elton Tavares

Hoje é o Dia Nacional da Cultura

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Hoje é o Dia Nacional da Cultura. A origem da celebração é que em 5 de novembro é comemorado o dia do nascimento do jurista, político, escritor e diplomata brasileiro Rui Barbosa (1849-1923). Ele Foi um dos Fundadores da Academia Brasileira de Letras (ABL) e presidente da ABL de 1908 a 1919. A data comemorativa foi criada em 15 de maio de 1970, pela Lei nº 5.579.

Falar de cultura é tão cultramplo. Há mais de cinco anos, divulgo todo tipo de movimento cultural no Amapá neste site. Desde acontecimentos pomposos e com estrutura aos do no “submundo”, realizados graças a correria e viração de agentes culturais cheios de vontade de fazer valer.

O Brasil é um país de formação multirracial. Nossa cultura foi formada por brancos e índios, negros. Em alguns locais sofre influência oriental. Nossa música, gastronomia, artes plásticas, dança, religião, artesanato, pintura e etc…é uma mistureba de tudo que é lugar do mundo.

Marabaixo1 (2)Aqui no Amapá predominam as tradições herdadas de escravos e indígenas. E se levarmos em conta a história de Mazagão Velho ainda temos coisas de marroquinos. É muita coisa junta.

Eu por exemplo, que adoro Rock e MPB, também gosto de Marabaixo e Batuque. Isso não é uma escolha. É entender minha origem e nossa identidade cultural. Enfim, viva a Cultura Brasileira, em todas suas formas e vertentes. É isso!

Elton Tavares

A saudosa infância, o Dia das Crianças e a Maitê (meu texto de hoje)

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Doze de outubro é Dia das Crianças e nós festejamos nossos pequenos grandes amores. Também voltamos no tempo com fotos e muita memória afetiva. É impossível contabilizar os benefícios que recebemos de nossos pais, particularmente na infância. Quando moleques, meus pais deram a mim e ao meu irmão Emerson uma infância fantasticamente feliz. Meu coração bateu mais rápido só de lembrar daquela época.

Sinto saudades do futebol de botão, luzes e sons de fliperamas, jogar bola e brincar na piscina da AABB, entre centenas de coisas que fazia com meu irmão caçula. Hoje em dia, bebemos juntos e rimos de tudo que orgulhosamente vivemos.

De certa forma, continuo um moleque. Não por falta de responsa ou atitudes imbecis, mas pelos gostos dos tempos crianças. Ainda assisto desenhos animados, jogo videogame e amo brinquedos. Graças a Deus!

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História da data

A data visa homenagear as crianças e foi proclamada pela primeira vez durante em 1925, na Conferência Mundial para o Bem-estar da Criança, realizada em Genebra. A ONU reconhece o dia 20 de novembro como o Dia Mundial da Criança, por ser a data em que foi aprovada a Declaração Universal dos Direitos da Criança em 1959 e a Convenção dos Direitos da Criança em 1989.10409229_711342422252125_3830662402515832076_n

No Brasil, o dia das crianças foi solenizado em 12 de outubro somente em 1960, quando a Fábrica de Brinquedos Estrela fez uma promoção conjunta com a Johnson & Johnson para lançar a “Semana do Bebê Robusto” e aumentar suas vendas, é que a data passou a ser come
morada. Deu tão certo que, no ano seguinte, os fabricantes de brinquedos decidiram escolher um único dia para a promoção. A partir daí, o dia 12 de outubro se tornou uma data importante para o setor de brinquedos e doces no Brasil.

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Antes de depois da Maitê

Nunca fui bom com crianças, nem com brincadeiras infantis com filhos de amigos. Na verdade, a primeira que gostou de mim foi a Sofia, minha afilhada querida e depois a Bebela (amável Isabela, neta do meu padrasto). Mas quando nasceu a Maitê, alguma coisa floresceu dentro de mim.

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Nunca vou esquecer-me daquele momento, quando conheci Maitê Ferreira Tavares, minha linda sobrinha, que na época tinha de somente um mês e 11 dias de vida. Foi amor a primeira vista e eu queria estar perto dela hoje e sempre.

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Depois disso, entendo os meus amigos que tem filhos, entendi o sentimento dos meus pais e olho diferente para crianças. E amo “a pureza da resposta das crianças”, elas são realmente um barato. Incrível como pequenos seres despertam os melhores sentimentos em nós, adultos de coração duro. Devem ser algum tipo de fio condutor de Deus para conosco. É, os pirralhos são mesmo mágicos, a magia do amor!

Portanto, que Deus abençoe todas as crianças!

Elton Tavares

Hoje é o Dia Mundial da Saúde Mental

 
Hoje, 10 de outubro, comemora-se o Dia Mundial da Saúde Mental. Mas será que temos o que comemorar?
 
A questão da loucura sempre foi um tema desafiador para limitada compreensão do homem. Nos séculos XVIII/XIX, com advento das revoluções burguesas, o desenvolvimento do capitalismo na sua maneira mais perversa e sutil e os avanços da ciência moderna criou na cabeça de homens e mulheres a ilusão do saber sobre a loucura. Nesta época, havia uma necessidade quase que neurótica de domínio da razão sobre a “emoção”, ou paixões atribuídas a esse fenômeno. Nasce a psiquiatria e com ela infinitas técnicas de reabilitação que iam desde o confinamento total, a sangrias, banhos, choques elétricos, lobotomias e morte social.

Infelizmente essa ilusão fez com que milhares de pessoas ditas loucas fossem colocadas no lugar da não-existência, de anonimato total. Aprisionadas em grandes hospitais mais conhecidos como manicômios, essas pessoas parasitavam a vida. E o projeto psiquiátrico de cuidar do louco e reinseri-lo na sociedade foi se mostrando falho e incompetente para cumprir tal missão.
 
Só no final do século XIX inicio do XX que começam a surgir, dentro e fora da própria psiquiatria, experiências que privilegiam a pessoa que sofre. Na década de 1960 surge na Itália a psiquiatria democrática, que recebe este nome por acreditar que é na relação médico-paciente que se encontra a semente de uma grande transformação. Este projeto propunha colocar a doença mental, como era denominada a loucura naquela época, entre parêntese, e olhar a pessoa na sua amplitude, isto é, dar ênfase não mais a doença, mas às potencialidades de cada sujeito.


Este foi outro termo cunhado a partir desta experiência: sujeito. Não mais paciente, aquele que espera, mas sujeito, aquele que atua. Para tanto, o médico (hoje o psicólogo, o assistente social, o enfermeiro, etc) deveria se abster de seu mandato social de principal detentor do saber sobre a loucura e compartilha-lo, democraticamente, com os sujeitos atendidos. Dito de outra maneira, no cuidado em saúde mental, eu e meu cliente estamos em pé de igualdade no que diz respeito ao sofrimento. Eu aprendi a caracteriza-lo, classifica-lo, ele o vive. E quem vive, saber falar muito bem porque sente.
 
Esta e outras mudanças propôs Franco Basaglia, idealizador desta reforma e que influenciaram a construção da política de saúde mental brasileira. Hoje, nós, militantes do movimento da reforma psiquiátrica recebemos muitas as críticas, que na sua grande maioria se fundamentam na necessidade imediata de pessoas que convivem com o problema dentro de casa. Contudo é mister fazer hoje uma suspensão dessa urgência, para entender que quem sofre com uma pessoa acometida por transtorno mental ou por dependência química dentro de casa por exemplo, e não encontra serviços disponíveis para o atendimento, possui uma necessidade urgente inscrita num contexto historicamente construído, ou seja, o problema precisa encontrar respostas imediatas, porém sua resolução é processual e implica numa série de transformações culturais, econômicas, políticas e sociais.
 
A solução não é só internar e remediar. A solução deve ser construída. A solução não é tão pouco criar CAPS e diminuir leitos somente. A solução, infelizmente, não está “debaixo do nosso nariz”. Não há soluções prontas para a solução!
 
Mesmo porquê, se a loucura é hoje para nós um problema, muito se deve ao constructo histórico e epistemológico sobre a ela. E nesse processo, existem muitos outros interesses em jogo do que o simples ato de internar ou não internar.
 
Falar de democracia num contexto onde até os que se acham sãos não conseguem vivencia-la, parece realmente ser uma missão impossível. Felizmente, a reforma avança, aos trancos e barrancos, mas realmente, temos muito o que se comemorar e muito mais ainda para avançar.
 
A resposta de Pinel ao desacorrentar os loucos e transformar o sofrimento mental em objeto de estudo, levou a humanidade pagar um preço muito alto em nome de uma cura que nunca veio. Já é tempo de ao invés de tentar controlar, silenciar, banir de nossas vidas as experiências da loucura, buscarmos compreende-la realmente. Essa é utopia que vivo, esse é o horizonte que me faz caminhar!

 

A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar.” – Eduardo Galeano.
 
Janisse Carvalho, psicóloga, ex colaboradora (que continua colaborando) e querida amiga deste jornalista.

Hoje é o Dia do Cantor (meus parabéns aos amigos cantores)

 
Para marcar a data da morte do cantor brasileiro, Francisco Alves, ocorrida em 27 de setembro de 1952, hoje (27), é o Dia do Cantor. Tenho uma inveja branca de quem toca, compõe ou canta. Quem faz Música é foda! É, pessoas que fazem a trilha sonora da vida, sejam nas madrugadas em bares enfumaçados, teatros, boites ou palcos ao ar livre precisam ser festejadas. 
 
Na música, um cantor, ou vocalista, é o músico que canta, ou seja, usa a voz como seu instrumento musical. Um cantor principal, ou solista, é aquele que canta a voz primária de uma música, enquanto o cantor de apoio (ou, o grupo coral) canta a voz de apoio (ou, à parte do canto coral) de uma música.
 
Não canto, muito menos toco ou componho. Mas quando posso, prestigio, divulgo e aplaudo. Portanto, hoje parabenizo os amigos cantores Fernando Canto; Osmar Junior; Ana Martel; Patrick Oliveira; Raoni Holanda; Ricardo Pereira; Ozy Rodrigues; Zé Miguel; Brenda Melo; Dylan Rocha; Brenda Fernandes; Henrique Oliveira; Roni Moraes; Arley Costa; Rebecca Braga; Vanessa Rafaelly, Paulo de Tarso; Deize Pinheiro; Hanna Paulino, Sandro Malk; Wedson Castro; Ewerton Dias; Bio Vilhena; Geison Castro; Adroaldo Junior; Felipe Batutinho; Silvio Carneiro; Victor Figueiredo; Silmara Lobato; Humberto Moreira; Finéias Nelluty, Maksuel Martins; Antônio Malária; Sandra Lima; Alê D’ilê; Val Milhomem; Victor Figueiredo; Chico Terra; Naldo Maranhão, Poetas Azuis (Pedro e Thiago) Alan Yared e Lula Jerônimo. Parabéns cantores!
 
Elton Tavares

Hoje é o Dia do Radialista e do Rádio

 

 
Hoje (21) é o Dia do Radialista e do Rádio. A data é celebrada porque em 21 de setembro de 1906, aconteceu a primeira transmissão radiofônica no mundo, pelo canadense Reginald Dennis. O conceito deste tipo de profissional diz que ele é habilitado para trabalhar com diversos nichos dentro de uma produção radiofônica. 
 
Essa modalidade de comunicação não é para qualquer um. O radialista faz  locução, apresentação, sonoplastia, produção de programas, direção e outras atividades. É preciso ter talento e responsabilidade, além de boa voz, claro. 
 
Conheço e respeito muitos radialistas. Meu falecido amigo, Leonai Garcia, era doido pra me levar para o rádio. Nunca topei, gosto mesmo é de escrever. Há alguns anos, o renomado Humberto Moreira me perguntou se eu não queria fazer uma experiência. Um dia, quem sabe. Meu lance é redigir textos, isso de forma razoável. 
 
Claro que as ondas do rádio, como outras redações e profissões possuem seus canalhas. Com os radialistas não é diferente. Mas não vou perder tempo em citar crápulas num texto para parabenizar a classe. 
 
Também dizem que o Dia do Radialista é 7 de novembro, mas vou levar essa em consideração. Portanto, hoje parabenizo os amigos que informam por meios das ondas do rádios. Palmas para vocês! 
 
Elton Tavares

Hoje é o Dia de São Cipriano

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Ao pesquisar temas interessantes para a sessão “Datas Curiosas” deste site, descobri que hoje é Hoje é o Dia de São Cipriano. Quando moleque, escutei várias histórias sobre esse cara e seu livro de feitiços, contadas pela minha avó materna, Cacilda Vale. O nome verdadeiro dele foi Cornélio, nascido em Roma. Depois dos anos de suposta feitiçaria, teria se convertido ao cristianismo, se tornado bispo e posteriormente Papa.

O feiticeiro São Cipriano, dono de um suposto livro de cdownload (4)apa preta, cheios de encantamentos que iam desde esconder um homem atrás de uma agulha, enriquecer e até matar um adversário, foi um homem que estudou ciências ocultas por boa parte de sua vida. O mago seria um homem muito respeitado pelos seus supostos poderes ocultos e místicos. Também era temido por supostamente ser amigo de Lúcifer, o diabo.

Filho de pais pagãos e muito ricos, nasceu em 250 d.C. na Antioquia, região situada entre a Síria e a Arábia, pertencente ao governo da Fenícia. Desde a infância, Cipriano foi induzido aos estudos da feitiçaria e das ciências ocultas como a alquimia, astrologia, adivinhação e as diversas modalidades de magia.download (3)

Após muito tempo viajando pelo Egito, Grécia e outros países aperfeiçoando seus conhecimentos, aos trinta anos de idade Cipriano chega à Babilônia a fim de conhecer a cultura ocultista dos Caldeus. Foi nesta época que encontrou a bruxa Évora, onde teve a oportunidade de intensificar seus estudos e aprimorar a técnica da premonição. Évora morreu em avançada idade, mas deixou seus manuscritos para Cipriano, dos quais foram de grande proveito. Assim, o feiticeiro dedicou-se arduamente, e logo se tornou conhecido, respeitado e temido por onde passava.St-Takla-org_Coptic-Saints_Saint-Kyprianos-n-St-Justina-01

Aos 35 anos de idade, após conhecer uma moça chamada Justina, converteu-se ao catolicismo. A lenda conta que o cara queimou seus manuscritos de feitiçaria e distribuiu seus bens entre os pobres. Ele ainda teria se tornado bispo de Cartago. São Cipriano foi morto devido a intensa perseguição contra os cristãos naquela época, no dia 14 de setembro de 258. Virou mártir e foi canonizado

A fantástica trajetória do Feiticeiro e Santo da Antioquia, representa o elo entre Deus e o Diabo, entre o puro e o pecaminoso, entre a soberba e a humildade. São Cipriano é mais que um personagem da Igreja Católica ou um livro de magia; é um símbolo da dualidade da fé humana.

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O famoso Livro de São Cipriano foi redigido antes de sua conversão, mas o mistério que envolve a vida do Santo interfere também em seu livro. Uma parte dos manuscritos foi queimada por ele mesmo. A questão é que não se sabe quando, e por quem os registros foram reunidos e traduzidos do hebraico para o latim, e posteriormente levados para diversas partes do mundo.

No Brasil, o Livro de São Cipriano é usado largamente nas religiões afro-brasileiras, e se tornou um “almanaque ocultista” de fácil acesso que se dilui na crendice popular. Há ainda os mitos que o cercam: muitos consideram ser pecado possuí-lo ou simplesmente tocá-lo. De qualquer forma, o tema São Cipriano e tudo que o cerca, é um campo de estudo e pesquisa muito interessante para os ocultistas, religiosos e aventureiros.

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A figura de São Cipriano mago é lendária. Deve ter sido criada no século IV e na Ásia Menor para ilustrar um tema caro aos antigos: a do feiticeiro que vende a sua alma ao diabo, mas se converte a Cristo. A figura de Cipriano mago a lenda associou a da Justina, virgem a mártir, também para ilustrar um tema muito estimado pelos cristãos: a da virgem que supera as armadilhas do homem que a quer seduzir. O autor da lenda deu ao mago con150_x_190_a8669a0d7dc0e2e596ee7f522724a9ebvertido o nome de Cipriano, que era a de famoso bispo de Cartago martirizado em 258.
O recurso a este nome obteve mais estima e crédito para a lenda, que na Idade Média foi corroborada pela introdução de S. Cipriano e S. Justina no calendário litúrgico (aos 26/09). O “Livro poderoso de S. Cipriano” tem seu núcleo já no século IV, quando se difundiam as “preces de Cipriano”, utilizadas quase como fórmulas mágicas.

Fontes: Paulinas, Calendarr e Spectrum

Hoje é o Dia da Cachaça

Hoje (13) é o Dia Nacional da Cachaça, portanto, vamos ao nosso momento “Manguaça Cultural”:

Antigamente, no Brasil, para se ter melado, os escravos colocavam o caldo da cana-de-açúcar em um tacho e levavam ao fogo.Não podiam parar de mexer até que uma consistência cremosa surgisse.

Porém um dia, cansados de tanto mexer e com serviços ainda por terminar, os escravos simplesmente pararam e o melado desandou. O que fazer agora? A saída que encontraram foi guardar o melado longe das vistas do feitor.

No dia seguinte, encontraram o melado azedo fermentado.Não pensaram duas vezes e misturaram o tal melado azedo com o novo e levaram os dois ao fogo.

Resultado: o ‘azedo’ do melado antigo era álcool que aos poucos foi evaporando e formou no teto do engenho umas goteiras que pingavam constantemente. Era a cachaça já formada que pingava. Daí o nome ‘PINGA’.

Quando a pinga batia nas suas costas marcadas com as chibatadas dos feitores ardia muito, por isso deram o nome de ‘ÁGUA-ARDENTE’

Caindo em seus rostos escorrendo até a boca, os escravos perceberam que, com a tal goteira, ficavam alegres e com vontade de dançar. E sempre que queriam ficar alegres repetiam o processo.

Não basta ser pinguço, tem que conhecer! (Referência – Museu do Homem do Nordeste).

Fonte: Meu amigo Fernando Bedran (um cara que fala de cana com muito conhecimento de causa)

17 anos do Google

 
Hoje (4) o Google, multinacional de serviços online e software dos Estados Unidos, completa 17 anos de existência. A empresa foi fundada por Larry Page e Sergey Brin, muitas vezes apelidados de “Google Guys”, enquanto os dois estavam frequentando a Universidade Stanford como estudantes de doutoramento. 
 
O website foi criado para “organizar a informação mundial e torná-la universalmente acessível e útil” e o slogan da corporação, “Don’t be evil” (Não seja mau), foi inventado pelo engenheiro Paul Buchheit. Em 2006, a empresa mudou-se para sua atual sede, em Mountain View, Condado de Santa Clara, no estado da Califórnia.
 
O Google é executado por mais de um milhão de servidores em data centers ao redor do mundo e processa mais de um bilhão de solicitações de pesquisa e vinte petabytes de dados gerados por usuários todos os dias.
 
A empresa oferece softwares de produtividade online, como o software de e-mail Gmail, e ferramentas de redes sociais, (quem não lembra do Orkut, nosso primeiro hospício virtual?). Os produtos do Google se estendem à área de trabalho, com aplicativos como o navegador Google Chrome, o programa de organização de edição de fotografias Picasa e o aplicativo de mensagens instantâneas Google Talk. 
 
A posição dominante no mercado dos serviços do Google levou a críticas da sociedade sobre assuntos como privacidade, direitos autorais e censura.


Meu comentário: 
 
Muita gente trata o Google com o oráculo do mundo. Mas é preciso entender que o maior site de buscas e biblioteca virtual do planeta também erra. Utilizo informações do portal diariamente e não canso de me impressionar com seu acervo, mas é necessário checar sempre a veracidade das informações. Sem mais, três vivas para essa maravilhosa página eletrônica, pois sem ela o dia-a-dia de qualquer pessoa seria mais difícil e menos divertido. 
 
Fonte: Wikipédia.