Música para acalmar, mas que também instiga

Não sou tão legal. Na verdade até sou sim, mas não com babacas. Pior que parece que atraio embates com tipos assim. O problema começou ainda na minha infância, desconfio (risos). Nem quando era foca assimilava frescura, burrice ou ordens de quem pensa que pensa.
Sabe, ando numa roda viva, mas precisa parar pra te escrever. Hoje, pra acalmar os nervos, tão à flor da pele por conta da pressão no trampo (quem me conhece sabe que nunca fui dos mais calmos),  escutei música.
Às vezes, dá vontade de te ligar. Não só por causa da saudade, mas também pra desabafar. Pra dizer que tá foda. Entre outros assuntos que costumávamos conversar.

Voltando  ao assunto musical, entre as tantas ótimas canções que ouvi (pra quem não sabe, só escuto som porreta), estava o poeta louco do Belchior.
Aí que lembrei de ti mesmo. Aliás, sempre lembro.  É, meu bem. Tem dias que a coisa aperta mais que noutros. Sigamos na luta. Só pra ti saber.

Elton Tavares

Devaneio de agora: assim como o papo de Charles Bukowski e Renato Russo (e Humberto Gessinger)

Toda vez é assim: toca o despertador do celular (sempre uma canção do bom e velho Rock and Roll). Corro para o banho e depois café. Tento me vestir bem, pois a má diagramação corporal precisa de boa cobertura para ficar, no mínimo, apresentável. Daí é escutar rádio, ler jornais, sites, blogs. Vida de jornalista/assessor de comunicação. Isso todo dia. 

Aí leio um belo texto de felicitações, entre outros poemas bem legais, como sempre. Dá uma onda aqui, mas quando lembro da controladoria de passos, da minha loucura e dá doidice alheia, volto pra minha órbita. É, uma vez disseram que meus textos não retratavam algumas realidades. Digo o mesmo em relação a isso. 

Lembrei do livro “Numa Fria”, do poeta e romancista alemão Charles Bukowski. Nela, o escritor discorre sobre pontos de vista, histórias e posicionamentos anticonvencionais e, às vezes, marginais, como:

O amor é uma espécie de preconceito. A gente ama o que precisa, ama o que faz sentir bem, ama o que é conveniente. Como pode dizer que ama uma pessoa, quando há dez mil outras no mundo, que você amaria mais se conhecesse? Mas a gente nunca conhece” – Charles Bukowski

É, aquele velho safado e beberrão sabia das coisas. Pelo menos para algumas pessoas.

Também como cantou o saudoso Renato Russo, no final da música “Metal contra as nuvens”: “Temos muito ainda por fazer, não olhe pra trás. Apenas começamos”. Ou em Andréa Dória: Nada mais vai me ferir, é que eu já me acostumei com a estrada errada que eu segui e com a minha própria lei. Tenho o que ficou e tenho sorte até demais. Como sei que tens também”. 

Gostaríamos mesmo de acreditar, só que não é bem assim. Não mesmo. Acho que dentro de determinados mundos e realidades, somos heróis e vilões de nós mesmos e de quem está conosco neles. 

Finalizo parafraseando mais um maluco que dá papos de rocha, o engenheiro havaiano Humberto Gessinger, que falou em duas canções: “Tudo é igual quando se pensa em como tudo deveria ser. Somos o que dá pra fazer, o que não dá pra evitar e não se pode esconder”. 

É isso! 

Elton Tavares

Dança comigo? Parte 03 (por @flavia_comunica)


Os pares se encontram no olhar e se tocam nas vibrações. Embalam os passos no desejo de suas almas”
  
Contraditório à temperatura da cerveja que estava à mesa, Peter sentiu a face e as orelhas esquentarem. Num impulso bobo levantou a caneca, deu um gole para entender o que acontecia. Estava frente a Sophia e de suas inseguranças, sob a momentânea sensação de euforia e imobilidade.

Ela era ainda mais bela de perto, seu sorriso ainda mais vermelho, e seus olhos de um negro iluminado. Cada fio de cabelo parecia moldurar o brilho radiante de emoções que desenhavam as formas de seu rosto. A roupa escura completava o ambiente. Sophia era a folia daquela taverna.

A dançarina era mais do que Peter podia ver na distância, entre os outros que se deixavam levar pela vibração do lugar, ela era a rainha. Ele, um súdito rendido, seja por meio da hipnose, resultado daqueles passos, ou movimento dos quadris… Ou por ser refém de seus desejos primitivos. Segundo gole: “_Desculpe, eu nunca danço moça”…
Flávia Fontes

Dança comigo? (Parte 01) – @flavia_comunica


Eu o convidei para dançar.  Embora soubesse que ele jamais aceitaria. Era só uma forma de dizer que, a próxima música dançaria para ele”. 
As primeiras ondas sonoras se espalham em minha derme. Fazendo-me questionar um “superego” timidamente estático. E, elas, as ondas, envolvem meus membros, um a um, contagiando o tronco, e finalmente, a cabeça. Sim, por que a música não me faz pensar, ela me impele às sensações, aos toques platônicos, assim como às e sinergias ocultas à minha racionalidade humana…

Então, suas vibrações invadem meus poros até alcançarem cada milímetro da minha alma… E, movê-la… Prá lá… E cá… E, por meio da alma saboreio cada tom da melodia… Embebida por uma harmonia de sons, inexplicavelmente contagiantes, eu… Danço.
Flávia Fontes – Jornalista (ins-pirada)

Devaneio de hoje: Talvez, no sábado!


Talvez, no sábado, eu vá ao cinema ou a algum boteco que toque o velho Rock and Roll. Talvez, no sábado, a gente jante fora ou somente se agarre. Talvez sábado a gente faça uma farra épica, para que domingo só descanse e trabalhe em paz na segunda-feira. 

Talvez, no sábado, role algum show legal ou reunião de Brothers. Talvez vá ao Clube de Cinema, ou boteco do Tássio. Talvez, neste sábado, eu vá beber com os meus amigos na casa do Macaco, quem sabe? 

Queria que, como antigamente, aos sábados, eu fosse a feira com meus avós ou tia, tomasse garapa com pastel; ajudasse a tia Maria a lavar a Brasília amarela. Sinto saudade dos sábados com meu pai, no almoço na casa da avó Peró, ao som de MPB e regado a cervejas. Ah, como sinto saudades daqueles sábados!

Lembrou Vinícius de Moraes que sábado é o “Sexto Dia da Criação”. Já Nelson Rodrigues ressaltou que “o sábado é uma ilusão”. Concordo mesmo é com Clarice Lispector, que disse: “acho que sábado é a rosa da semana” ou Chico Buarque, em Construção, ao devanear “E flutuou no ar como se fosse sábado”. 

Os sábados, assim como os outros dias, são cheios de “talvez” e a única certeza é trabalharmos para sermos felizes, não só no sábado, mas sempre. 

Então, um ótimo sábado pra todos nós!

Elton Tavares

O filme Edward Mãos-de-Tesoura e opinião dos outros

 
O filme Edward Mãos-de-Tesoura, (1990), do genial diretor Tim Burton, é numa história amor inspirada em clássicos como Frankstein e A Bela e a Fera. Na fábula, Vincent Price é o inventor, que faz a criatura “Edward” (Johnny Depp) e morre antes de substituir as tesouras que lhe servem de mãos. 
 
O filme ridiculariza pessoas que mascaram seus defeitos, esquisitices e peculiaridades, para serem aceitas pela sociedade e o que elas fazem para estarem dentro dos padrões de ‘normalidade’ preestabelecidos.
Nele, Edward ama Kim Boggs (Winona Ryder) e ela a ele. E daí que Kim gosta do “Frankstein”? Afinal, ele é um “monstro” talentoso. Por vários motivos, os dois não ficam juntos. Entre eles a estranheza do próprio Ed, a opinião errada dos outros em relação ao “monstro” e o fato dele, Ed, tê-la machucado enquanto esculpia uma de suas esculturas de gelo. Sem querer, claro. 
 
A moral do filme é: só você sabe o que há dentro de seu coração. Independente da “sina” que parece ser irremediável, você pode fazer a coisa dar certo. Seja lá qual for a opinião dos outros. Pois se não rolar a atitude, o final da história é o mesmo. Edward Mãos-de-Tesoura mora no Castelo no alto da colina e Kim no vilarejo abaixo. Eles se amam pra sempre, mas sem ficar juntos. 
 

Elton Tavares

Devaneio da madruga: nunca fui!


Nunca fui sonhador de só esperar algo acontecer e sim de fazer acontecer. Nunca fui e não sou anjo, não procuro confusão, mas não corro dela, nunca.

Nunca fui de pedir autorização pra nada, nem pra família ou amigos.  No máximo, para chefes, mas só na vida profissional. 

Nunca fui estudioso, mas me dei melhor que muitos “super safos” que conheci no colégio. Nunca fui prego, talvez um pouco besta na adolescência. 

Nunca fui safado, cagueta ou traíra, mesmo que alguns se esforcem em me pintar com essas cores. 

Nunca fui metido a merda, boçal ou elitista, só não gosto de música ruim, pessoas idiotas (sejam elas pobres ou ricas) e reuniões com falsa brodagem. 

Nunca fui “pegador”, nem quis. É verdade que tive vários relacionamentos, mas cada um a seu tempo.  Nunca fui puxa-saco ou efusivo, somente defendi os locais por onde passei, com o devido respeito para com colegas e superiores. 

Nunca fui exemplo. Também nunca quis ser. Nunca fui sonso, falso ou hipócrita, quem me conhece sabe. 

Nunca fui calmo, tranquilo ou sereno. Só que também nunca fui covarde, injusto ou traiçoeiro.

Nunca fui só mais um. Sempre marquei presença e, em muitas vezes, fiz a diferença. A verdade é que nunca fui convencional, daqueles que fazem sentido e gosto disso. 

Elton Tavares

Devaneio de hoje: Abril foi louco


Os dias cheios de trabalho passaram rápido. Muito trampo até o início da noite (algumas vezes, até mais que isso). Aliás, nas noites que fiquei em casa, pouco dormi. Abril foi louco. 

Trabalhei e me diverti mais que o possível e mais que o corpo aguenta. Tudo dentro do plano pirante elaborado dia após dia. Foi uma luta desigual (risos).

Salas de aeroporto, quarto de hotel, viagens literais e literárias. Sempre ao som do velho rock ‘n’ roll e birita com os amigos. Em abril foi muito veneno: uísque, cerveja e vodca. Enchi a cara durante o mês todo. 

É, cambaleei e redigi cartas que não enviei.Larguei tudo, terminei livros e escrevi pouco. Desisti. Como sempre, sobrevivi. É, “ainda somos os mesmos e vivemos”. Haja sorte!  

Alternância de euforia e tédio, brodagem e trairagem, paideguices e escrotices marcaram abril. Foi um longo mês, mas vencido. Assim como a primeira parte da adaptação. Maio será melhor e mais bonito, pois abril foi louco demais. 

Elton Tavares

Devaneio de agora: a loucura interna que resolve


Acho que ninguém é normal. Cada um possui um ou vários tipos de loucura e conflitos internos. 

Coisas assim: Gostar de elogios e odiar críticas, mas aceitá-las por saber que nem sempre somos brilhantes e que nem sempre temos razão. 

Gostar do fato de despertar interesse, mas se sentir inseguro em muitos momentos. Gostar de ser quem é a ponto de não querer mudar, mas saber da espécie de maldição que assombra vez ou outra. 

A cada ano, confiar em um número menor de pessoas, pois as amizades são falíveis e elas vão se dissipando ou fortalecendo por meio do tempo e circunstâncias. 

Ajudar pessoas, mas deixar que se ferrem se perceber que é isso que querem. 

Viver um turbilhão de sentimentos e estudar várias possibilidades, mas não abrir mão do que considera correto, mesmo que os meios tortos justifiquem o fim esperado. Ou quem sabe o fim literal? 

Existe um embate, uma guerra secreta entre o correto e o errado. Um circulo vicioso de como a vida deveria ser e como é. Tudo cria uma atmosfera única, onde é possível controlar os atos vê resolver problemas. Já as coisas que fogem ao controle, essas não interessam mesmo. 

Sabemos, há muito, que nem todos os sonhos são possíveis. Só que não rola descontentamento e sim aceitação dos fatos. Enfim, uma gangorra louca dentro do ser. Se o preço da liberdade e paz a é loucura interna que resolve, está muito bem pago. E como! 

Elton Tavares

Devaneio de sexta-feira: Caminhante noturno


Como uma espécie de andarilho noturno ele pisa o silêncio. Hora assombrado pelas Sombras do passado longínquo e hora pelos fantasmas mais recentes. Envenenado, traumatizado e imunizado pelas vidas que viveu. Com um pouco de fúria nas suas mãos, que é suprimida pelo amor no coração. 

Amor pela vida, pelo divertimento, pela noite, pela alegria. Errando de boteco em boteco, seja chinfrim ou requintado. Sempre atrás de sorrisos, papos, sons e álcool. Sempre cercado de gente e sem ninguém

Talvez seja para sorver descontração, fugir da tristeza e renovar energias. Sim, cada um ao seu modo. 

Como disse Raul: “faz o que tu queres, há de ser tudo da Lei“. Que assim seja, então. Dá um soco na cara do tédio e guarde o drama na gaveta de baixo. Sem Paranoia, afinal, ninguém aqui é besta. O lance é roubar a cena sem namoro de cinema e sem medo. Talvez um tanto louco, quem sabe? 

Sem tramas ou dramas. O hedonista noturno seguerodeado de malucos sob o luar. Sem vocação para vítima, é o jeito ser tido como vilão. O que queremos é sempre um bom motivo. 

Elton Tavares

Papo bacana com os malucos na madrugada


Na madruga, eu e um grupo de amigos conversávamos sobre como era firmeza receber e enviar cartas. Como as pessoas sentavam num bar e conversavam sem mexer nos celulares, sobre o tratamento das fotos que eram reveladas e a montagem manual de um jornal. 

Também falamos sobre como o mundo mudou, a saudade de como as coisas eram e a praticidade da tecnologia. De como as fitas cassetes eram rodadas na caneta e da magia de escutar vinil, com chiado e tudo. 

Os bichos falavam de jornalismo, arte, música, saudade e charme rústico. Do tempo que o rock era meio que rótulo de maluco e da correria que os novos tempos impõem. 

Desse jeito, meio doido, meio devaneio, meio poético, mas tudo muito interessante. Queria ter gravado, renderia um texto melhor. Realmente foi um ótimo papo, regado a cervejas geladas e enfeitado com risadas de malucos na  madrugada. Firme!

“Nós, os malucos, vamos lutar, pra nesse estado continuar…”

Elton Tavares

Devaneio de agora: O tempo

Há meses, após breve conversa com a amiga Camila Karina, ela disse: “o tempo também é burocrático. Nós é que sempre queremos tudo pra ontem”, comecei a devanear sobre o tempo. Verdade, nem sempre dá tempo.

Aliás, o tempo nos ilude quando jovens, em nome da inexperiência e da que nunca morre, a esperança. Sim, o tempo, com pouco tempo de análise,  às vezes engana, confunde e conduz pelo caminho errado. Mas nunca omite, no final, sempre mostra quem é quem e como seria. É, o tempo.

Desconfio há tempos que existe uma conspiração que faz do tempo uma espera quase interminável para os que sofrem e um período muito curto para bons momentos. Ah, tempo, dê um tempo!

O velho astro do Rock, David Bowie disse: ‘o tempo pode me mudar, mas eu não posso reconstituir o tempo’. Verdade! Afinal, tudo há seu tempo. O tempo costuma despachar lentamente quando queremos que seja rápido e o contrário, quando é o inverso disso.

O tempo traz méritos, vivências, leva e traz amigos, irradia e ceifa vidas. O tempo  sabe coisas a gente não sabe. Sim, ele flui, voa e dá tapas com luvas, mas não de pelica e sim de boxe. Mas o tempo também faz esquecer e, às vezes, até cura dores. Sobretudo, o tempo nos ensina a entender mais sobre o amor.

Enfim, o tempo passa, nós aprendemos e mudamos com ele. Eu até poderia falar mais sobre a loucura e sapiência atemporal do tempo, mas agora não tenho tempo, vou trabalhar.

Ah, só mais uma coisa: é tempo de ser feliz e assim estou fazendo, enfim, em tempo. Pois não mais tenho tempo a perder.

Elton Tavares

Devaneio de hoje: Talvez e com certeza


Óquei, talvez seja meio  bipolar, mas com certeza, mau caráter não.  Talvez crie teorias da conspiração, mas sempre na tentativa do melhor para dar certo. Talvez pire mesmo, mas apesar de doido varrido, também seja sensato quando preciso. 

Talvez seja bom e ruim, depende do momento, da circunstância, mas nada vivido é em vão. Com certeza tudo vira a tal da EXperiência. Talvez tenha mesmo pequenas ambições, uma certa ganância, mas elitista, jamais. E ser bom de coração é uma certeza. 

Talvez seja um tanto grosso, mas é por não conseguir falar somente de flores ou poesia, só que com toda certeza inocente da acusação de trapaça. 

Talvez os fios brancos da barba e cabelo não tenham trazido tanta maturidade assim, mas com eles veio a certeza que a vida é muito mais que ilusão. Pois,  quando não se vence por nocaute, faz-se por pontos. 

Talvez, por conta disso, ficou difícil.  Mas o doidão não tem mágoa, nem um tiquinho de raiva, um tanto triste, mas sem drama, pois esse com  certeza é velho texto batido e piegas. 

Talvez o lance seja arrumar o tabuleiro e começar uma nova partida, terminar aquele livro, fazer o check-up adiado. A única certeza é que é hora de mudar.

Elton Tavares

“Devaneio de hoje”: Não vá, brother!


Como diz a canção: a vida até parece uma festa. Só que estamos ficando velhos e isso é fato, você goste ou não. Mesmo que tu pareças mais jovem do que realmente é, ser muito inteligente e descolado, além de aceito e reconhecido no meio de pessoas legais, está sim ficando velho. 

Sei bem disso, minhas ressacas são piores que antes, não aguento mais farra toda noite e muito menos onda do que como aos 20 poucos anos. É preciso reconhecer que o limite encurtou e que não precisamos tanto assim de algumas coisas muuuuuito menos importantes do que as pessoas que amamos e que nos amam.  

Sei como é se auto blindar e montar a barricada de mísseis anti-tédio ou eventual tristeza casual. Só que até isso faz parte, pois a vida não é uma festa, afinal. E muito menos perfeita. 

“Então é outra festa, é outra sexta-feira?”. Não, sem nenhum tipo de covardia, mas sim bom senso, é preciso parar e pensar, pois nada é irresistível. Sobre este devaneio para muitos e um conselho do fundo do coração pra você, peço: não vá, brother!

Elton Tavares