Em Oiapoque, tripulantes são resgatados com vida após naufrágio

Cinco pessoas foram resgatadas após o naufrágio de uma pequena embarcação, que ocorreu nessa quarta-feira, 17, nas proximidades da foz do rio Oiapoque, município que limita a fronteira entre Brasil e Guiana Francesa.

O fato foi registrado por volta das 2h, mas a Capitania dos Portos disse que só tomou conhecimento durante a tarde, depois da veiculação de um vídeo nas redes sociais.

“A partir daí, buscamos contato com o proprietário do barco, que é JR Pesca I, mas não obtivemos êxito. Identificou o despachante que, por telefone, informou que soube do ocorrido por terceiros e que os cinco tripulantes tinham sido socorridos”, disse o porta voz da instituição.

As vítimas foram salvas pelos tripulantes de outra embarcação. Os cinco ocupantes do JR Pesca foram encontrados em cima da lancha, que já estava praticamente submersa.

O resgate foi feito por volta das 8h da manhã, ainda de quarta-feira.

O barco com as pessoas socorridas tem previsão de atracar em Oiapoque, às 14h desta quinta-feira, 18.

Fonte: Diário do Amapá

Hoje é o Dia do Jornalista – Meu texto em homenagem ao nobre ofício. Viva nós!

Jornalista José Menezes (da velha guarda) – Arte: Ascom TJAP

Hoje é o Dia do Jornalista. A data que celebra os profissionais da mídia foi criada pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI) como uma homenagem a Giovanni Battista Libero Badaró, médico e jornalista que chegou ao Brasil em 1826. Ele lutou pelo fim da monarquia portuguesa, denunciou abusos do Império na época de D. Pedro I e era apoiador da independência do país.

Em novembro de 1830, foi assassinado por inimigos políticos, em São Paulo. Historiadores acreditam que a morte foi encomendada pelo imperador, que, em 7 de abril de 1831, abdicou do trono, o que fez D. Pedro II, seu filho, assumir com apenas 14 anos de idade.

Jornalista Rafa Marques (da nova geração) – Arte: Ascom TJAP

Foi só em 1931, cem anos depois do acontecimento, que surgiu a homenagem e o dia 7 de abril passou a ser o Dia do Jornalista. Também em 7 de abril de 1908 que a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), com a missão de garantir os direitos dos jornalistas.

O conceito da profissão diz: “Jornalismo é a atividade profissional que consiste em lidar com notícias, dados factuais e divulgação de informações. Também se define o Jornalismo como a prática de coletar, redigir, editar e publicar informações sobre eventos atuais”.

Quem me conhece sabe, sempre trabalho com responsabilidade. Passei por algumas redações da imprensa aberta, mas sou assessor de comunicação há 17 anos, atividade que me faz muito feliz. Já tive o prazer de trabalhar com muita gente boa e aprendi com eles. Também trampei com alguns canalhas, que são ótimos exemplos de como não proceder.

Certa vez, li a seguinte frase: “no fundo, jornalistas se acham. No raso, têm certeza”. É engraçado, mas alguns agem assim mesmo, é uma tal de autopromoção sem fim. Sempre digo: jornalista não é artista.

Ah, para ser um bom jornalista, além de ler e ter bom relacionamento com os colegas, é preciso ser competente. É a única maneira de você não se tornar um puxa-saco, pois será respeitado pelo trabalho e postura.

E como disse minha amiga manauara Juçara (jornalista): “não podemos dizer sempre o que pensamos por conta da obrigação de ser neutro, apesar das inúmeras ‘artimanhas’, com ética sempre, para dar uma indireta”. Tá, ainda aprenderei essa parte de não dizer o que penso diretamente.

Foto: Chico Terra

Outra coisa, gosto de tomar uma cerveja e jogar conversa fora com colegas, ô raça para ter assunto bacana. Graças a Deus, fiz muitos amigos nessa loucura das pautas.

Dizem que ofendo as pessoas. É um erro. Trato as pessoas como adultos. Critico-as. É tão incomum isso na nossa imprensa que as pessoas acham que é ofensa. Crítica não é raiva. É crítica, às vezes é estúpida. O leitor que julgue. Acho que quem ofende os outros é o jornalismo em cima do muro, que não quer contestar coisa alguma. Meu tom às vezes é sarcástico. Pode ser desagradável. Mas é, insisto, uma forma de respeito, ou, até, se quiserem, a irritação do amante rejeitado” – Paulo Francis.

Claro que já sofri com ameaças de processos por desafiar poderosos com denúncias pertinentes, mas o jornalista que ainda não passou por isso, vai passar. Ou pelo menos deveria. Sobre os ameaçadores, não deu em nada. A verdade sempre vence!

“Quem não tem dinheiro, conta história”. Esse é o bordão do personagem “Paulinho Gógó” e se aplica a maioria de nós, jornalistas. Operários da informação que cortamos um dobrado, mas amamos essa doideira. Sou grato por trabalhar com o que amo fazer e ser pago pra isso. Além de ter o respeito dos que me são caros.

Sobre a programação da cena cultural do Amapá, aqui nesta página, somos incansáveis divulgadores. Pois fiz disso uma missão do De Rocha e minha, Elton Tavares, como jornalista.

Eu durmo e acordo interligado. Dedico-me à assessoria de comunicação, meu ofício principal e ao site Blog De Rocha, onde diariamente busco informar e divertir os leitores.

Arte: Camila Karina

Sem mais, parabéns a todos vocês nas redações de jornais e revistas, estúdios de rádio e TV, mídias eletrônicas e assessorias de comunicação, que trampam nessa profissão fascinante e que é um dos pilares da democracia. Congratulações aos que fazem jornalismo de qualidade no Amapá (somente aos sérios e responsáveis). Afinal, esse ofício é como rapadura: doce, mas não é mole não. Obrigado a todos que, de uma forma ou de outra, já deram uma força. Valeu demais!

Jornalistas, oh raça!‘ Viva nós’!

Elton Tavares

O homem mais velho do mundo (Crônica de Édi Prado sobre um verdadeiro mentiroso)

Mentir é feio quando o mentiroso é incompetente. Mas conheço um jornalista bem robusto até na mente prodigiosa, só para contar mentiras. É um profissional na área. O maior que o “seo Zuza’.

Quando ele não está mentindo está pensando em mentir. Quando ele não está mentindo nem pensando em mentir, está pensando nova mentira. Quando não está repetindo o mesmo texto até a nova mentira, ele está reciclando e atualizando as mentiras passadas. Quando ele não está fazendo nenhuma dessas opções, ele está fundindo as mentiras para sempre criar a sensação de novinhas.

E ele contava as histórias dele, os cursos que fez, os países que visitou e um atento jornalista, que anotava os detalhes da conversa, perguntou: quantos anos você tem? E o mentiroso, que tinha 50 e disse que estava com 35 anos.

O jornalista então disse que alguma coisa estava errada, porque só de cursos ele já estava com 135 anos, fora as viagens, os locais por onde havia trabalhado.

O computador, o rascunho técnico, foi feito por ele e roubaram da casa dele, quando morava na Serra e depois de anos não é que surge o computador, do mesmo jeito que ele havia projetado?

Foi ele quem inventou a Asa Delta e foi quem fez o primeiro salto lá em Pedra Branca. Ele disse que a história da Serra do Navio, do manganês no Amapá, que escreveu primeiro foi ele. Copiaram e não deram o crédito a ele. Vai processar.

Trata-se de um legítimo Pinóquio e ele está entre nós, de uma forma ou de outra. Eu não acredito em Whisky serrano, mas que existe, existe.

Édi Prado – Jornalista

*Crônica republicada, por hoje ser  o Dia da Mentira.

Hoje é o Dia Nacional do Astronauta – “Good luck, Mr. Gorsky!”

Hoje é o Dia Nacional do Astronauta. No Brasil, a data é celebrada em 9 de janeiro em homenagem à Missão Centenário, realizada pela Agência Espacial Brasileira (AEB), no ano de 2006, responsável pela viagem de Marcos Pontes (hoje ministro de Ciência e Tecnologia) para a Estação Espacial Internacional (ISS), consagrando-se como o primeiro astronauta brasileiro a ir ao espaço. Ele foi ao espaço em 30 de março de 2006, após cerca de oito anos em treinamento, divididos entre a Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) e a Agência Espacial Russa (Roscosmos). O astronauta executou oito experimentos científicos de universidades e institutos de pesquisa, cujos resultados iniciais foram apresentados em seminário, em novembro do mesmo ano.

Essa comemoração é de origem americana, pois em 9 de janeiro de 1793, o francês Jean-Pierre Blanchard realizou o primeiro voo de balão da América do Norte. Desde então, a data é considerada um marco na conquista do espaço sideral.

Os primeiros astronautas foram os verdadeiros bandeirantes do espaço, pois enfrentaram situações desconhecidas, voaram em naves pequenas, desconfortáveis e utilizando trajes espaciais muito frágeis.

A importância do astronauta se deve ao fato de que ele executa a parte final de importantes missões espaciais, de todo um projeto de pesquisa elaborado pelos cientistas.

A profissão de astronauta tem como pioneiro o russo Yuri Gagarin, primeiro homem a orbitar a Terra, em 1961. Os primeiros astronautas a pisarem em solo lunar foram os americanos: Neil Armstrong e Edwin Aldrin, no dia 20 de julho de 1969. Hoje, o número de pessoas que teve o privilégio ir ao espaço soma pouco mais de 400. O avanço do turismo espacial, no entanto, tem aberto novos horizontes para o acesso ao cosmo.

Em grego, a palavra “astronauta” significa “marinheiro das estrelas”. Conseguir ser astronauta não é missão fácil; as probabilidades são de sete para cada três mil. A reunião dos pré-requisitos exige muitos anos de perseverança, esforço e dedicação. Ao final, são selecionados aqueles que possuem personalidade adequada, profundos conhecimentos e recomendações de destaque na área de sua especialização. A profissão de astronauta requer horas de árduo trabalho. A oportunidade de conseguir fazer um só voo espacial é remota, às vezes nenhuma, durante toda a carreira.

Fonte: Emília Eiko

Como o Marcos Pontes se especializou, foi ao espaço e depois deu baixa da Agência Nacional para fazer fortuna com palestras, não tenho mais nada a dizer sobre ele. Mas volto a republicar uma crônica engraçada sobre um astronauta gringo:

“Good luck, Mr. Gorsky!”

O falecido astronauta Neil Armstrong, primeiro homem a pisar na Lua e herói americano é protagonista de outra história bacana.

No dia 20 de julho de 1969, Neil Armstrong, comandante do módulo Lunar Apolo 11, ao pisar na lua disse as palavras: “Este é um pequeno passo para o ser humano, mas um salto gigantesco para a humanidade”.

Estas palavras foram transmitidas para a terra e ouvidas por milhares de pessoas. Justamente antes de voltar à nave, Armstrong fez um comentário enigmático: “Boa sorte, Sr. Gorsky.”

Muita gente na NASA pensou que foi um comentário sobre algum astronauta soviético. No entanto, depois de checado, verificaram que não havia nenhum Gorsky no programa espacial russo ou americano. Através dos anos, muita gente perguntou-lhe sobre o significado daquela frase sobre Gorsky, e ele sempre respondia com um sorriso.

Em 5 de julho de 1995, Armstrong se encontrava na Baia de Tampa, respondendo perguntas depois de uma conferência, quando um repórter lembrou-lhe sobre a frase que ele havia pronunciado 26 anos atrás.

Desta vez, finalmente Armstrong aceitou responder. O Sr. Gorsky havia morrido e agora Armstrong sentia que podia esclarecer a dúvida.

É o seguinte.  Em 1938, ainda criança, em uma pequena cidade do meio oeste americano, Neil estava jogando baseball com um amigo no pátio da sua casa. A bola voou longe e foi parar no jardim ao lado, perto de uma janela da casa vizinha. Seus vizinhos eram a senhora e o senhor Gorsky. Quando Neil agachou-se para pegar a bola, escutou que a senhora Gorsky gritava para o senhor Gorsky:

“O quê? Sexo anal? Você quer sexo anal? Sabe quando você vai comer a minha bunda? Só no dia que o homem caminhar na lua!”.

Por isto, o astronauta Armstrong mandou o recado direto da lua: “Boa sorte, Sr. Gorsky!”

*A Nasa desmente. Por isso o lance é só um causo, mas hilário. Republiquei por conta do Dia do Astronauta, celebrado hoje.

E hoje em dia, como é que se diz “Eu te amo” ? – Crônica de Elton Tavares – (do livro “Papos de Rocha e outras crônicas no meio do mundo”)

Sempre que escuto a velha Legião Urbana, entro em um portal do tempo/espaço e a cabeça viaja para um montão de memórias afetivas e pessoas, situações e etc. Música é fogo, nos transporta para antigos lugares e reflexões distintas.

Certa vez, há mais de uma década, em meio às canções (e entre as paixões, como diria Milton), que foram trilha sonora da longínqua adolescência, li um recado da Lorena Queiroz, minha prima “Loloca”, que morava em Brasília (DF) na época e hoje em dia está em Florianópolis (SC). Nele, ela disse: “Aí primo…quando leio estas coisas, até me aperta o coração, também te amo e morro de saudades. Beijo!.” (eu havia deixado na página dela do extinto Orkut duas palavras: te amo).

Vou explicar. Sou um cara cascudo, brabo, encrenqueiro, irônico e genioso, mas também sou amoroso com minha família e amigos. É uma sequência de “eu te amo para cá”, “eu te amo para lá” e assim vai. Isso acontece todos os dias, seja ao acordar e dar um beijo na minha mãe, ao telefone com o meu irmão (que mora em Belém), quando vou à casa da minha avó e digo “eu te amo” a ela e minha tia. Foi assim com várias outras pessoas que amo. Sim, amo uma porrada de gente, graças a Deus!

Não tenho vergonha de dizer “eu te amo”, principalmente quando sinto muita vontade. Sabem por que? Em 1996, meu avô faleceu em um acidente automobilístico. Eu estava em Belém, de férias. Retornei à Macapá e meu saudoso pai estava arrasado. Quando perguntei como ele estava, Zé penha (meu velho) foi categórico:

“Ta foda!”, e um “tá foda” descreve muito bem aquela situação. O que me marcou foi quando ele disse: “Nunca disse ao meu pai que eu o amava e eu nunca mais deixarei de fazer isso”.

Aquilo foi um toque, desde então, não parei de declarar meu amor aos meus. Acredito que precisamos sempre dizer que amamos as pessoas que realmente amamos, seja um parente direto ou alguém que vale muito para você. Muitos lerão isso aqui e vão achar que é frescura ou algo assim, mas parafraseando o velho Renato (duas vezes): “O mundo anda tão complicado. E hoje em dia, como é que se diz: “Eu te amo.”?

Se você é um cara daqueles antigões, que acha isso uma grande besteira, tente bicho, verás como é legal. Afinal, esquisito é não expressar nada, isso sim é bobagem. Então fica a dica, digam “eu te amo” para seus pais, filhos, irmãos, parentes, cônjuges e amigos, se isso for “de rocha”, claro.

Elton Tavares

*Do livro “Papos de Rocha e outras crônicas no meio do mundo”, de minha autoria, lançado em novembro de 2021.

Autor de Ação que barrava aumento da energia no Amapá, Randolfe Rodrigues entra com recurso contra decisão que suspendeu liminar e permite cobrança absurda – @randolfeap

Autor de Ação que impedia aumento da energia no Amapá, senador Randolfe Rodrigues entrará com recurso contra decisão que suspendeu liminar e permite cobrança absurda.

O congressista amapaense  afirma que vai recorrer da decisão monocrática do desembargador José Amilcar, do Tribunal Regional Federal da 1ª região (TRF1), que suspendeu a liminar que barrava o aumento de 44% da energia elétrica no Amapá.

O senador protocolou ação popular para tentar barrar o aumento abusivo da conta de luz dos amapaenses.

“Esse aumento absurdo não se justifica sob nenhuma ótica que não seja o lucro em cima do trabalhador”, afirmou Randolfe.

O senador agora vai pedir recurso ao pleno do TRF1.

Assessoria de comunicação do senador Randolfe Rodrigues

Amapá registra o dia mais quente do ano e temperatura alcança 35,1°C – Égua-moleque-tu-é-doido!!

Imagem: site Clima ao Vivo

Por Rafael Aleixo

O Amapá registrou no dia 13 de setembro a temperatura mais alta do ano até o momento: 35,1°C. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (27) pelo Núcleo de Hidrometeorologia e Energias Renováveis (NHMet), vinculado ao Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado (Iepa).

Os dados foram obtidos a partir de registros de satélites, que são monitorados pelo núcleo. O meteorologista Jefferson Vilhena, gerente do núcleo, explicou que o Amapá não foi atingido pela onda de calor que se concentra na região central do país.

“As ondas de calor são caracterizadas quando as temperaturas ficam 5°C acima da média normal pra região. Em Macapá, não estamos passando por essa onda de calor. A temperatura está variando entre 33°C e 34°C”, descreveu Vilhena.

O meteorologista explicou que a temperatura média para esse período no Amapá é de 34°C, e para se ter uma onda de calor seria necessário alcançar os 39°C.

“O calor que o amapaense sente é normal nesta época. A gente vê as chuvas diminuindo e a temperatura aumentando”, disse o meteorologista.

O gerente explicou também que boa parte da população tem a sensação de mais calor por conta da “aclimatação”. Ele informou que as pessoas se adaptaram em ambientes climatizados e quando saem, sentem a diferença da temperatura.

Fonte: G1 Amapá

Sobre o meu 47ª dia 14 de setembro (um pequeno balanço deste incrível milagre de eu estar vivo)

Pois é, “caras como eu estão ficando velhos”. Na verdade, já sou. Um pouco menos Gordão, rosto de 45 (apesar da barba e cabelos brancos) e corpitcho de 95, faço 47 anos hoje. Essa idade parecia tão distante e eu achava que estaria mais velho de espírito, mais maduro, mais coerente, mais sensato, muito mais responsável. Além disso, é impressionante chegar há mais de quatro décadas vividas diante das centenas de “bocas cercadas” e “fogueiras puladas”. Ainda bem que o fígado é um órgão que se regenera.

“Batidas na porta da frente… É o tempo. Eu bebo um pouquinho pra ter argumento…”. E não é que aquele moleque doido sobreviveu até aqui. Largura e não foi pouca não.

É, apesar do trabalho que dei ao meu anjo da guarda, deu tudo certo (acho eu). Aniversários são especiais para mim e estou muito feliz de rodar o calendário mais uma vez. São quatro décadas e sete anos com poucos arrependimentos, muitas bênçãos e amigos. Sobretudo, amor e suporte familiar.

Claro que fiz uma porrada de merdas, mas também acertei muito. Já toquei fogo em muitos circos, mas nem um palhaço morreu queimado (no máximo cego ou aleijado). Já provei poderosos venenos e doces antídotos. Costumo brincar ao dizer que graças a Deus, tenho uma sorte dos diabos.

Com a Maitê (sobrinha) e Bruna (namorada), amores da minha vida.

Não tenho do que me queixar. Muita gente me ama e também muita gente me odeia, mas estes últimos por serem quem são, prefiro assim. Sobre eles, deixo somente as palavras do amigo Fernando Canto: “não falo de inimigos, pois como os ex-amigos, eles não merecem a minha ira. Apenas desprezo o que não quero prezar”. Alguns me acham encrenqueiro, mas estouro para não implodir, somente ação e reação, simples assim. Confesso que às vezes exagero, mas sou assim e isso me faz feliz.

Com uma mistureba rock’n roll, MPB, MPA, marabaixo e Samba, ando por aí com um ar meio maldito, sempre de preto, meio Johnny Cash-sem-talento-musical-gordo-negão. Já fui tão doido que o fotógrafo Sal Lima disse que eu era o Tim Maia sem talento musical (risos). A verdade é que sou chato esquisitão bem humorado, mas antissocial que finge ser sociável e tranquilo. Menos inteligente do que muitos pensam e menos burro do que alguns poucos imaginam (“É um duplo prazer enganar a quem engana” – Nicolau Maquiavel).

Com minha mais que maravilhosa mãe e melhor amiga da vida toda, Maria Lúcia.

São 47 anos de muita batalha e de incontáveis vitórias. Profissionais e pessoais. Consegui sucesso, notoriedade e respeito em uma profissão competitiva, cheia de gente muito talentosa e boa. Sobre isso, nunca me reinventei, mas aprendi e aprimorei os métodos, melhorei o trato e fortaleci velhas parcerias. Há tempos, descobri que respeito é o segredo. Ah, arrisquei várias vezes. Claro, rolaram algumas pisadas de bola e frustrações. Faz parte.

Namorei um bocado; amei e desamei; viajei muito; vi shows de rock; sai na porrada várias vezes; comemorei mundiais da seleção brasileira; títulos do Flamengo; desfilei e fui campeão pelo Piratão; frequentei rodas chiquentas e os botecos mais vagabundos; decepcionei alguns; fiz muitos felizes, enfim, vivi uns 60 anos nestes intensos 47 setembros.

Com o Emerson, meu irmão e melhor amigo da vida toda.

Apesar de um monte de doidices, consegui me tornar o Elton Tavares que é escritor, jornalista e editor deste site. E gosto de quem sou. Amo as minhas pessoas e elas sabem quem são, pois sempre deixo isso bem claro, apesar de minhas esquisitices. E agradeço sempre pela minha vida e por todos que sempre me apoiam. Também por me aturarem, mesmo com a incoerência e insensatez de alguns momentos.

A vida profissional acabou com minha postura marginal, pois foi necessário. Afinal, como diz o ditado popular: “Papagaio que come pedra, sabe o cu que tem“. Mas isso não quer dizer que não sinto saudades disso, às vezes. Porém, quem me conhece sabe que aqui não existe falta de atitude. Hoje renovo minhas esperanças nas pessoas e em mim mesmo. A gente tá aqui para aprender e tentar evoluir. Só que uma piradinha vez ou outra faz com que esse processo seja menos tedioso.

O mais legal é que consegui o que muitos não alcançam: SER EU MESMO. Enfim, é realmente um milagre eu estar vivo.

Agradeço não somente hoje, mas todos os dias para Deus, Morgan Freeman, Universo ou seja lá o nome da Força que comanda tudo por aqui pelo amor da minha mãe, irmão, sobrinha, namorada, avó (in memoriam) tios, tias, primos, amigos e o carinho de uma porrada de gente. Sou grato mesmo. Muito obrigado!

“A vida passa muito depressa, se não paramos para curti-la, ela escapa por nossas mãos” – Ferris Bueller’s, no filme Curtindo a Vida Adoidado.

Elton Tavares – Jornalista, escritor e maluco da antiga.

Aneel propõe reajuste tarifário extraordinário de 44% nas tarifas de energia do Amapá – Égua-moleque-tu-é-doido!

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) apresentou, nesta terça-feira (12), uma proposta de reajuste tarifário extraordinário médio de 44,41% nas tarifas de energia elétrica da Equatorial no Amapá.

O reajuste, no entanto, tem impactos diferentes dependendo do tipo de consumo. No caso de alta tensão, o reajuste proposto é de 46,70%; para a baixa tensão, o reajuste previsto é de 43,71%. Sendo assim, o efeito médio ao consumidor amapaense é de 44,41%.

A ANEEL abriu consulta pública para discutir a proposta de Revisão Tarifária Extraordinária da Equatorial Energia Amapá. A Agência receberá contribuições à proposta até 27 de outubro, pelos endereços de e-mail [email protected]r e [email protected]. Ainda no âmbito da consulta pública, a Agência promoverá sessão presencial na capital do estado para discutir a proposta com a sociedade interessada. Mais informações sobre a audiência serão divulgadas posteriormente.

Justificativa

Os itens que mais impactaram a revisão tarifária extraordinária da empresa foram: custos com encargos setoriais, pressionados pelo empréstimo da conta escassez hídrica que, no caso da Equatorial Amapá, também se prestou a pagar diferimentos ocorridos em anos anteriores; custos das atividades de distribuição da concessionária e dos investimentos realizados na área de concessão desde 2017, em função da característica regional de baixa densidade demográfica e unidades consumidoras dispersas; e a retirada de componentes financeiros do processo tarifário anterior, que continham medidas mitigadoras utilizadas para amenizar os efeitos do reajuste do ano passado.

Após análise das sugestões, os valores finais serão deliberados em reunião pública de diretoria e entrarão em vigor no dia 13 de dezembro.

Fonte: Diário do Amapá.

Meu comentário:  Égua-moleque-tu-é-doido!!!!

O poder do palavrão – Crônica de Ronaldo Rodrigues

Crônica de Ronaldo Rodrigues

Quem já deu uma topada daquelas, de arrancar a cabeça do dedão do pé, sabe do que vou falar. Se você não soltar um palavrão, também daqueles bem cabeludos (pra usar uma expressão do milênio passado), duvido que a dor passe logo. O palavrão tem esse poder curativo. Como num passe de mágica, você solta um CARAAAAAAAAAAALHO! e a dor não desaparece imediatamente, claro, mas vai dando um torpor, um anestesiamento e – abracadabra! – a dor sumiu, como diz o slogan de um certo remédio.

O que acho mais estranho nesse negócio de palavrão é denominarem de palavrão uma palavra com uma sílaba e duas letras: cu. Mesmo com muita gente devassando o cu com o acento agudo (o que deixa o pobre do cu assim: cú) a palavra não cresce um milímetro sequer, o que não justifica ser chamada de palavrão.

Com o advento do politicamente correto, que vai deixando tudo sem graça, fico a imaginar o banimento do palavrão, para salvar a honra das digníssimas famílias da nossa sociedade. Quando o seu dedão do pé encontrar uma pedra no caminho e a necessidade de um palavrão se fizer, o cidadão vai respirar fundo e deixar de gritar: PUTA QUE PARIU, CARALHOOOOOOO!, substituindo por um outro palavrão que, nesse caso, será apenas uma palavra grande, mais afeita aos novos tempos. Algo como: PINDAMONHANGAAAAABA! Ou AERODINÂMICA! Ou ainda: DESMAFAGAFIZADOR! Se a dor for algo insuportável, o único remédio será falar a maior palavra da Língua Portuguesa, um verdadeiro palavrão: INCONSTITUCIONALISSIMAMENTE!

Hoje se tem muito cuidado para não se falar palavrão na frente das crianças. Se bem que aqui em Macapá fala-se FODA-SE! em qualquer faixa etária. No meu tempo de criança, meu pai não poupava ninguém. Quem não quisesse ouvir que saísse de perto. E meu pai era um emérito falador de palavrão. Em cada frase, eram dois CARAAAAAALHO! a cada três POOOOOOORRA!

Já li em alguma postagem no Facebook que quem fala palavrão é mais feliz. Se assim for, já renovei o meu estoque de palavrão para sair por aí esbanjando felicidade. E para fechar esta crônica, que eu queria que fosse FODA!, mas acabou ficando ESCROTA!, um desabafo através de um palavrão que deve ocorrer a todos os que usam a web hoje em dia: Ô INTERNET FILHA DUMA PUUUUUTA! MEEEEERDAAAAAA!

Será que falta pouco para Bolsonaro, o puro, ser preso? Égua-moleque-tu-é-doido!

Todas as vezes em que eu busco um modelo de transparência, honestidade, pureza d’alma, empatia e patriotismo, eu sempre tenho como referência Jair Bolsonaro.

Todas as vezes em que busco um modelo de transparência, honestidade, pureza d’alma, empatia e patriotismo, mas que deu uma fraquejada e virou um delinquente comum, desprovido da menor habilidade possível para disfarçar suas delinquências, todas as vezes em que busco tal modelo, eu também sempre tenho como referência Jair Bolsonaro.

Ditas essas coisas, pergunto: Jair Bolsonaro, o transparente, o honesto, o puro d’alma, o patriota incomparável, será preso?

O que ainda falta para os órgãos de persecução penal, sejam quais forem, estejam onde estiverem, chegarem à conclusão de que o puro virou um delinquente quando ainda estava no exercício da presidência da República e, por isso mesmo, precisa ser trancafiado e ficar sob a custódia do estado, até que se apurem todos os crimes de que é suspeito de ter cometido?

Peculato e lavagem

Na sexta (11), a PF, autorizada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, fez uma operação no curso de investigação que apura, nada mais, nada menos, a venda ilegal, no Exterior, de presentes doados por sauditas ao então presidente Bolsonaro e que, portanto, deveriam ter sido incorporados ao patrimônio público da União após ele deixar o cargo.

Os crimes investigados são tipificados como peculato e lavagem de dinheiro.
São investigados, entre outros, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid (que já se encontra preso no âmbito de outra investigação), o pai dele, general Mauro César Lourena Cid, e assessores do puro que virou delinquente.

A PF já descobriu o seguinte:

* Citação a US$ 25 mil supostamente endereçados ao ex-presidente Jair Bolsonaro;
* Tratativas para a venda de estátuas de palmeira e um barco folheados a ouro, recebidos pela comitiva brasileira durante visita oficial ao Bahrein em 2019;
* Negociações para levar a leilão um dos kits recebidos na Arábia Saudita com relógio e joias masculinas.

“Em cash”

As investigações já descobriram manifestações de Mauro Cid indicando seu temor de usar o sistema bancário para entregar o dinheiro a Bolsonaro. E uma preferência por fazer a entrega em dinheiro vivo, ou “em cash”.
Diz Cid.

“Tem vinte e cinco mil dólares com meu pai. Eu estava vendo o que, que era melhor fazer com esse dinheiro levar em ‘cash’ aí. Meu pai estava querendo inclusive ir ai falar com o presidente (…) E aí ele poderia levar. Entregaria em mãos. Mas também pode depositar na conta (…). Eu acho que quanto menos movimentação em conta, melhor né? (…)’.

Mauro Cid diz ainda que a operação não foi concluída porque as peças não são de ouro maciço – e que ainda tentava negociar com outro homem, não identificado.

Diz ele:

(…) aquelas duas peças que eu trouxe do Brasil: aquele navio e aquela árvore; elas não são de ouro. Elas têm partes de ouro, mas não são todas de ouro (…) Então eu não estou conseguindo vender. Tem um cara aqui que pediu para dar uma olhada mais detalhada para ver o quanto pode ofertar (…) eu preciso deixar a peça lá (…) pra ele poder dar o orçamento. Então eu vou fazer isso, vou deixar a peça com ele hoje (…)’.

Espantoso. Escandaloso. Criminoso, tudo isso. E tem mais.

Trecho do inquérito da Polícia Federal indica que esculturas recebidas como presente oficial pelo então presidente Jair Bolsonaro foram extraviadas no mesmo voo que levou Bolsonaro aos Estados Unidos no fim de dezembro, dias antes do fim do mandato.

Isso mesmo: foram extraviadas naquele avião em que Bolsonaro saiu praticamente fugido do Brasil para a Flórida (EUA), nas últimas horas antes de expirar o mês de dezembro do ano passado.

“Como se vê, as investigações apontam que as esculturas foram evadidas do Brasil para os Estados Unidos da América, em uma mala transportada no avião presidencial, no dia 30/12/2022”, diz a PF.

É brincadeira!

Estamos diante de um dos mais escandalosos casos de delinquência, tendo como envolvidas pessoas próximas a um ex-presidente da República que jamais, nunca, em tempo algum, agiriam da forma que agiram se não tivessem o conhecimento e a concordância explícitas do chefe.

Mas o chefe ainda não está preso.

Será que falta pouco para Bolsonaro, o puro, ser preso?

Fonte: Espaço Aberto.

Lula promete saber por que o Amapá paga a energia mais cara do país

Presidente Luís Inácio Lula da Silva, em entrevista na manhã desta quinta-feira, 3, a um pool de emissoras de rádio do norte do Brasil, demonstrou surpresa, ao ser informado pelo jornalista Luiz Melo sobre o preço da energia no Amapá.

Por Douglas Lima

O presidente Luís Inácio Lula da Silva, em entrevista na manhã desta quinta-feira, 3, a um pool de emissoras de rádio do norte do Brasil, demonstrou surpresa, ao ser informado pelo jornalista Luiz Melo, do Sistema Diário de Comunicação, de que no Amapá o consumidor paga a maior tarifa energética do país.

“Não há nenhum sentido da energia do Amapá ser mais cara do que as de outros estados. Eu não estou sabendo disso, mas saindo daqui vou ligar para o ministro das minas e energia e me inteirar do assunto”, prometeu Lula, ressaltando que não sabe qual o preço da luz no estado, mas como uma unidade republicana que gera energia elétrica o preço com certeza tem que ser baixo.

Lula revelou, na entrevista, que soube através de um especialista do setor que o empresário que compra energia no Brasil paga mais barato do que o pobre. Em seguida, informou que está em elaboração um novo PAC que abordará a transição energética com as alternativas de produção de energia pelos meios eólico, solar, hidrogênio verde e etanol, entre outros.

Concluindo, o presidente prometeu que com o novo PAC o brasileiro pagará menos pelo consumo de energia. Quanto à questão do Amapá, que tem quatro hidroelétricas e paga a tarifa mais cara, Lula disse ao jornalista Luiz Melo que vai voltar a falar com ele sobre assunto.

Meu comentário: a “Céia Equatorial” deve ser a pior concessionária de energia do Brasil (deve não, tenho certeza que é). Além da cobrança cara, oferta um serviço de péssima qualidade. O cotidiano do amapaense sempre tem falta ou queda de energia.

A empresa sempre ultrapassa todos os limites da tolerância do cidadão e falta de respeito com o consumidor. Tomara mesmo que esse preço seja revisto pelo Governo Federal. Fica aqui a torcida (Elton Tavares).

 

Fonte: Diário do Amapá.

Bolsonaro, o Inelegível, passa de mito a não mais que uma miragem

Bolsonaro, o Inelegível, continua a ser – e sempre será – o que sempre foi: um político incompetente, inoperante, fascista, insensível, ocioso e destituído de quaisquer escrúpulos morais.

À objeção dos bolsonaristas – “e como ele se elegeu presidente?” -, responda-se logo: porque a democracia, ora bolas, permite até mesmo que políticos incompetentes, inoperantes, fascistas, insensíveis, ociosos e destituídos de quaisquer escrúpulos morais, como Bolsonaro, sejam eleitos.

Dito isto, digamos o que segue.

Bolsonaro, o Inelegível, dá demonstrações inequívocas de que, uma vez Inelegível, não terá a menor condição de ser o muitos previram que ele seria após desgovernar o Brasil por quatro anos.

Muitos previram Bolsonaro como o grande líder da direita, o grande líder dos conservadores, o construtor de novas bases político-partidárias para o enfrentamento com a centro-esquerda.

Que nada!

Bolsonaro, está claro, não conseguirá liderar coisa alguma.

Não conseguiu sequer, liderar o PL, seu próprio partido, que, contrariamente à vontade do “líder”, entregou nada menos que preciosos 20 votos para a aprovação da reforma tributária na Câmara.

Bolsonaro, o Inelegível, e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas

Além disso, Bolsonaro, o Inelegível, tratou a coices o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que apoiou a reforma, mas depois o ex-presidente teve que recuar, ao perceber que ficaria ainda mais isolado em suas críticas.

No PL, um grupo de WhatsApp precisou ser literalmente silenciado pelo moderador, deputado federal Altineu Côrtes, tantas foram os ofensas trocadas, muitas delas, inclusive, contra Bolsonaro.

Enquanto segue como um líder de nada, literalmente nada, Bolsonaro, um ocioso compulsivo que jamais trabalhou na vida, enfim encontrou uma ocupação: defender-se em dezenas de processos em que figura como réu, tanto Justiça Eleitoral como na Justiça Comum. E alguns desses processos poderão levá-lo, inclusive, à cadeia. E outros poderá torná-lo mais inelegível do que já está.

Viva Bolsonaro!

De mito, o Inelegível passou a ser não mais que uma miragem!

Avante!

Fonte: Espaço Aberto.

Égua-moleque-tu-é-doido: professor da Unifap é denunciado após usar garrafa com símbolo nazista em sala de aula

Por Rafael Aleixo

Um professor do curso de enfermagem da Universidade Federal do Amapá (Unifap) foi denunciado por estudantes após usar uma garrafa d’água com símbolo nazista durante uma aula do curso. O caso gerou revolta e diversas manifestações em redes sociais. A coordenação do curso e grupos de direitos humanos da instituição publicaram notas de repúdio.

A apologia do nazismo usando símbolos nazistas, distribuindo emblemas ou fazendo propaganda desse regime é crime previsto em lei no Brasil, com pena de reclusão.

A Superintendência de Ações Afirmativas e Direitos Humanos (SUPADH) da Unifap informou por nota que tomou conhecimento de denúncias envolvendo a prática de apologia ao nazismo na universidade e que está adotando as medidas administrativas de competência para garantir a apuração rigorosa dos fatos informados publicamente em redes sociais.

A SUPADH destacou ainda que a universidade como espaço formativo tem a responsabilidade de construção de uma formação cidadã baseada na promoção e defesa de direitos.

A coordenação do curso de enfermagem disse em nota que repudia qualquer apologia ao nazismo, crime previsto em lei. Também informou que denúncias contra servidores serão encaminhadas para apuração pela corregedoria da Unifap e demais medidas cabíveis.

Apologia do nazismo

A apologia do nazismo se enquadra na Lei 7.716/1989, segundo a qual é crime: Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Pena: reclusão de um a três anos e multa – ou reclusão de dois a cinco anos e multa se o crime foi cometido em publicações ou meios de comunicação social.

Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo. Pena: reclusão de dois a cinco anos e multa.

Nota do curso de enfermagem:

A Coordenação do de Enfermagem, Campus Marco Zero do Equador, vem por meio desta nota, repudiar qualquer apologia ao nazismo, crime previsto na legislação brasileira – Lei 7.716/1989. Denúncias contra servidores que realizam apologia ao nazismo serão encaminhadas para apuração pela corregedoria da Unifap e demais medidas cabíveis. Não podemos esquecer os horrores sofridos por milhões de judeus resultantes das ações nazistas.

Nota da Superintendência de Ações Afirmativas e Direitos Humanos da Unifap

A Superintendência de Ações Afirmativas e Direitos Humanos da Unifap (SUPADH), constituída para implementar a política de DH da Universidade, vem a público informar à comunidade acadêmica que já tomou conhecimento de denúncias envolvendo prática de apologia ao nazismo nas dependências da universidade.

Informamos que já estamos adotando as medidas administrativas de competência desta Superintendência para garantir apuração rigorosa dos fatos informados publicamente em redes sociais.

Para além disso, destacamos nosso total repúdio a discursos de apologia ao nazismo, que além de crime, configura um atentado reconhecido contra a dignidade e os direitos da pessoa humana.

A Universidade como espaço formativo tem a responsabilidade de construção de uma formação cidadã baseada na promoção e defesa de direitos. O Brasil tem uma política nacional de educação em Direitos Humanos que compromete as instituições de ensino superior com a formação para os direitos humanos em todos os campos da atuação (ensino, pesquisa e extensão).

Neste sentido, atuaremos com firmeza para garantir que nossa missão como instituição pública de ensino superior seja implementada e praticada em todas as instâncias e espaços da Unifap

Reiteramos que qualquer denúncia envolvendo violação de direitos humanos deve ser encaminhadas à Ouvidoria da Unifap para que a SUPADH possa atuar conforme sua competência.

Fonte: G1 Amapá.