Entrevista de Rosane Collor ao ‘Fantástico’ serve apenas para divulgar livro


Em quase meia-hora de vídeo, a ex-primeira-dama conta que o ex-marido Fernando Collor fazia magia negra regada a sangue de bois e vacas, reclama da pensão de 18.000 reais que recebe e conta de sua conversão à ‘Jesuicidência’

A anunciada entrevista da ex-primeira-dama Rosane Collor de Mello ao Fantástico, da Globo, decepcionou quem esperava alguma revelação bombástica sobre o ex-marido, Fernando Collor, afastado da Presidência por impeachment em 1992. Além de divulgar o livro que escreve em parceria com um jornalista sobre a sua relação com Collor e o período que viveu junto ao poder, Rosane apenas desfilou informações e opiniões curiosas como a de que o ex-marido encomendava rituais de magia negra na Casa da Dinda, a residência particular onde morava em Brasília quando presidente; que esses rituais, feitos para defendê-lo de adversários políticos, eram regados pelo sangue de vacas abatidas em sacrifício, e que a pensão recebida por ela, de 18.000 reais, não seria justa. 

“Tenho amiga que não foi casada com um ex-presidente nem com um senador da República e recebe 40.000 reais”, disse a ex-primeira-dama, que briga na Justiça por um valor maior. Ao que tudo indica, Rosane, que hoje é evangélica, não está livre das tentações materiais.

A ex-primeira-dama, aliás, atribui à religião o fato de ter sobrevivido ao que chama de “maldição do Collor”. Questionada pela jornalista Renata Ceribelli sobre o que seria a tal “maldição do Collor”, Rosane lembrou o destino trágico dos personagens que confrontaram o ex-presidente. Caso de seu irmão Pedro Collor, que o denunciou à revista VEJA em maio de 1992 e morreu dois anos depois de um câncer fulminante, e de Elma Farias, a mulher de Paulo César (PC) Farias, ex-tesoureiro de campanha do alagoano. Quando PC passou a protagonizar notícias de corrupção, Elma deu uma entrevista dizendo que ele tinha um “chefe maior”. Morreu em julho de 1994, oficialmente de edema pulmonar.

Nesse momento, a entrevista parecia esquentar. “Eu não acredito em coincidência”, disse Rosane, que definiria como “estranha” a forma como morreram “pessoas que foram contra” seu ex-marido. “É a maldição do Collor”, disse, para em seguida mudar de tom e dissipar qualquer possibilidade de ataque sério contra o ex, com quem foi casada por 22 anos e se divorciou há sete. “Mas jamais vou afirmar que o Fernando fez algum trabalho para que ela fosse morta”. 

O termo “trabalho” foi utlizado outras vezes por Rosane durante a entrevista, quando ela se referia aos rituais de magia negra encomendados por Collor a Maria Cecília, hoje uma pastora evangélica que teria sido salva de um fim “estranho”, assim como a ex-primeira-dama, pela religião. “Eu não acredito em coincidência. Acredito em Jesuicidência. Eu e Maria Cecília estamos vivas porque acreditamos em Jesus”.

No geral, Rosane poupou Collor de denúncias graves. Ela apenas confirmou que ele mentiu quando disse, à época em que passou a ser alvo de acusações de corrupção, que não tinha contato com o ex-tesoureiro de sua campanha, PC Farias, havia dois anos. Nada que mude a triste história recente do Brasil.

Assista: 

É possível a macumba digital?


Os estudos da Semiótica confirmam,se não a eficiência ou veracidade , pelo menos a lógica linguística da chamada “magia simpática” ou simplesmente “macumba”: a busca de contiguidade física de comunicação entre a ordem sobrenatural e feiticeiros ou xamãs e de objetos que criem relações de semelhança entre o despacho e a vítima/beneficiado. Paradoxalmente, é nas manifestações atuais de magia e religião por meio de mídias digitais (Internet e celulares iPhone) que encontraremos mais irracionalidade que nas formas arcaicas: como é possível a magia por meio de algoritmos cuja natureza é simbólica, arbitrária e fragmentada?

Essa postagem se originou em uma questão levantada por um aluno em uma aula de Estudos da Semiótica na Universidade Anhembi Morumbi.  Estava apresentando a tricotomia básica dos signos da Semiótica peirciana (de Charles Sanders Peirce, filósofo, cientista e matemático norte-americano  fundador da ciência dos signos, a Semiótica): índices, ícones e símbolos.  Descrevia o índice como o signo mais primitivo por fazer parte, inclusive, dos fenômenos naturais (a fumaça como índice do fogo ou o trovão como o índice do raio), além  de servir de orientação para os animais (através do olfato). Por ser sua percepção de natureza intuitiva, os índices têm forte presença nas sociedades chamadas de  “primitivas” onde são intensamente percebidos e se tornam sinalizadores cotidianos (mudanças atmosféricas, caça etc.). Um aluno questionou se as formas mágicas (“macumbas”, “despachos” etc.) primitivas também não seriam formas de ação humana carregadas de índices.

Essa questão iniciou uma interessante (e até divertida), por assim dizer, “análise semiótica da macumba”. No final, uma questão: como é possível práticas tão indiciais conviverem na atualidade em mídias simbólicas digitais (macumbas, despachos ou simpatias e até confissões de pecados on line até as formas secularizadas de magia como sessões de psicanálise ou vidências e tarot pela Internet)?

Principalmente para aqueles que não estão familiarizados com as discussões semióticas, vamos iniciar essa discussão explicando melhor a tricotomia dos signos.

Dos índices aos símbolos

Para a Semiótica o Índice é o signo mais primitivo por estar quase que colado ao objeto de referência, confundindo-se o signo com o próprio objeto. O Índice é um signo que aponta para si mesmo. “O corte semiótico (a diferença entre o signo e a coisa, mapa e território) não é evidente ou ainda não se encontra estabilizado: o índice é “a fragment torn away from the object” (Peirce); sua referência é, portanto, autoreferencial, a coisa é remetida ou se refere, a ela própria, sem sair do lugar, circularmente.”

Cheiros, pegadas, impressões digitais etc, são como fragmentos de um objeto, partes desprendidas de um todo. A impressão digital indicia a presença de alguém. É como se a pessoa tivesse deixado um fragmento de si mesmo no local. Os animais orientam-se no mundo principalmente por meio dos índices por ser um signo carregado de materialidade. Em outras palavras, os índices têm um vínculo de representação por contigüidade. Isto quer dizer que são signos com um vínculo físico e/ou existencial com o objeto.

A própria essência da representação (alguma outra coisa que está no lugar de outra) já se percebe no ícone. Um desenho que faça de uma pessoa que posou para mim resulta de uma projeção do referente em um material que não lhe é idêntico (a carne e o osso da pessoa são projetados para a superfície de um papel). Dessa maneira os ícones abandonam a contigüidade indicial para adotarem a similaridade

Enfim, os símbolos, rompendo com a continuidade (a semelhança) e também com a contigüidade, reagrupam todos os signos arbitrários propriamente ditos: a imensa maioria dos signos lingüísticos, a placa de sinalização “sentido proibido” ou ‘estacionamento proibido’, o simbolismo químico ou algébrico, portanto, além da linguagem, o domínio dos números em geral. Os símbolos são os signos mais abstratos e distantes do objeto.

Os símbolos criam uma nova forma de relacionamento com o mundo, digital, descontínua, abstrata. É a manipulação de significantes sem a concreção analógica dos elementos da realidade. A evolução dos índices para os símbolos é a própria evolução do particular ao universal.

Os índices na “magia simpática”

De forma geral se pressupõe que toda magia é simpática por basear-se no princípio da semelhança. Isso significa que a magia é uma forma ritual de forçar poderes ocultos a satisfazer a nossa vontade por intermédio, principalmente, de partes de pessoas ou objetos distantes que deverão sofrer a ação. Pedaços de roupas, mecha de cabelo, marcas de mão na terra, a água do rio onde alguém se banhou etc. são, semioticamente falando, fragmentos ou índices do objeto da magia. O índice é um signo que aponta para ele mesmo, um signo semelhante ao objeto com uma relação física. Por isso o índice é um perfeito condutor da “simpatia” pelo liame físico.

Assim como a fumaça dos charutos, cuja forma fluida se assemelha aos espíritos, é o índice que conduz o espírito guia ao seu “mula”, isto é, ao seu médium.

Se pensarmos nos quatro elementos que compõem a magia segundo a antropologia de Malinowsky e Mircea Eliade (a saber, o pensamento animista, o indivíduo – feiticeiro, xamã etc. – a preparação e o rito mágico) perceberemos que em todos eles estão presentes operações semióticas indiciais.

Se no pensamento animista o mundo é animado por forças sobrenaturais, cada evento possui uma relação de contiguidade com algum outro evento, não restando lugar para o acaso. Se alguém torce o pé logo depois de beber água durante o almoço, pode se estabelecer uma relação de contiguidade entre água e o acidente e não beber mais água na refeição. Dessa maneira, o mundo passa a ser animado por forças que estabelecem bizarras contiguidades entre fatos aparentemente aleatórios (princípio mágico da semelhança, ou “simpatia”).

Xamãs, feiticeiros ou médiuns são aqueles que possuem dons de estabelecerem relações de contiguidade com espíritos ou forças sobrenaturais. Formas fluidas (fumaça, cachaça, água) são condutores indiciais. Pode parecer bizarra tal analogia, mas assim como no desenho animado onde vemos o ratinho Jerry flutuando no ar ao seguir o rastro do cheiro do queijo (o cheiro como índice que conduzirá ao referente), da mesma forma a fumaça do charuto, os odores fortes de ervas e incensos são liames físicos através dos quais forças e entidades conectam com o indivíduo que manipula a magia.

Na preparação escolhem-se basicamente objetos de natureza indicial governados pelos princípios de contiguidade e semelhança (como, por exemplo, os bonecos de vudu que buscam se assemelhar à vítima ou fotos em macumbas). Embora a semelhança (ou similaridade) seja uma característica do ícone (representar um referente por meio de um material que não lhe é semelhante), essas iconografias devem ser “recheadas” ou reforçadas necessariamente por índices da vítima/beneficiado (sangue, unha, manuscrito etc.) para que se crie um liame físico.

E finalmente o rito mágico onde predominam os elementos de invocação: cânticos, instrumentos musicais, danças, roupas, ornamentos etc. Sons proferidos das próprias bocas dos participantes (portanto, formas simbólicas de gravação de audio em mídia digital ou analógica, por exemplo, não funcionariam), formas plásticas e fluidas. As ondas sonoras têm a mesma natureza indicial da fumaça: invocação por meio do oferecimento de um canal físico (no caso, as vibrações sonoras) para que se estabeleça uma relação semiótica de contiguidade entre humanos e a ordem sobrenatural.

Macumba digital?

Highlander: Escocês é descendente direto de mulher africana de 190 mil anos atrás


O escocês Ian Kinnaird, de 72 anos, resolveu fazer um teste de DNA de 200 euros (R$ 525), sem muitas expectativas. Quando o resultado saiu, nem os cientistas que conduziram o processo acreditaram: seu DNA mitocondrial tinha 30 mil anos e havia passado pela “primeira” mulher da Terra, que viveu na África. 

Apenas duas mutações genéticas haviam acontecido no escocês, sendo que o comum é 200 mutações desde os nossos primeiros ancestrais. 

De acordo com os cientistas que fizeram o teste, o escocês pode ser considerado o “bisneto de Eva ou o bisavô de todos os ingleses”. E para os anglo-saxões orgulhosos de seu sangue branco, a má notícia de que eles também são descendentes da “Eva africana”. 

O marcador genético do escocês também está presente na sua irmã e sobrinha. O historiador e responsável pela pesquisa genética, Alistair Moffat, afirma que Eva, “mãe de todos nós”, viveu há quase 190 mil anos (essa data pode ser diferente para outros cientistas, por exemplo, há quem diga que ela viveu 200 mil anos atrás), enquanto o “Adão” há cerca de 140 (o que também pode ser contestado, embora saiba-se que ele veio depois), ambos na África Central. E claro que outras mulheres e homens viveram nessa época, mas apenas os genes desses dois sobreviveram para contar a história. 

Adão e Eva

Vamos explicar: Eva, cientificamente falando, é a ancestral comum entre todos os Homo sapiens vivos agora. Todos nós temos uma única tatata(…)tataravó: uma “mulher” que viveu, em média, há 200 mil anos (dá para concluir quem foi ela com base no DNA mitocondrial – as mitocôndrias são organelas celulares que produzem energia no interior das nossas células e que possuem seu próprio conjunto de genes). Adão, por outro lado, é o ancestral de todos os machos, que nasceu milhares de anos depois (denunciado pelo cromossomo Y). Nessa “suruba” há também o amante Ricardão: os Neandertais, de quem também podemos ser parentes, conforme foi descoberto recentemente. 

Claro que Adão e Eva, nesse caso, não são os mesmos da Bíblia. Como você viu, eles nem viveram na mesma época, muito menos foram os primeiros em alguma coisa. Havia outros homens e mulheres vivendo na época deles, mas, hoje, todos os homens vivos são descendentes diretos daquele sujeito (o “Adão”), e todos os humanos, independentemente do sexo, têm Eva como sua ancestral comum. 

Os mesmos pesquisadores que analisaram o escocês, que, diferente de você, é um descendente direto de Adão e Eva (se você é mulher, pode ser descendente de Eva com outro homem. Se for homem, de Adão com outra mulher, que veio de Eva), já fizeram outros dois mil testes de DNA, e catalogaram descendentes de várias etnias, incluindo ingleses e irlandeses ancestrais, vikings, grupos caçadores e humanos primitivos que viviam e pintavam em cavernas. 

Meu comentário: Ian Kinnaird deve estar vivo desde aquela época, da tal mulher africana, o cara é um Highlander! Um guerreiro imortal que só leva o farelo quando sua cabeça é cortada.

Highlanders: são  imortais, que despertam após um evento traumático que lhes leva à morte, e depois devem lutar uns contra os outros absorvendo seus poderes e habilidades após cortarem a cabeça dos inimigos vencidos. Sendo que no final, os últimos imortais lutaram num período que será chamado de Ragnarok (influência da mitologia nórdica), e aquele que vencer, receberá um prêmio e a sabedoria e poder de todos os imortais.

Como regra máxima dos imortais, eles são impedidos de lutar em locais considerados “sagrados” (como no filme), pelo alto poder de fé contido no local que pode intensificar e descontrolar o poder de uma “revitalização” (a mesma chuva de raios que é mostrada no filme, quando um imortal é decapitado) causando grande destruição.


O TCC é um videoclipe (muito firme) : ‘MISS ME’, O CLIPE QUE REÚNE TODOS OS CLIPES


Fernando Ventura precisava montar um projeto de conclusão de curso para se formar em Arte & Mídia, na Universidade Federal de Campina Grande. Apaixonado por britpop, tirou da gaveta três músicas que tinha guardadas e apresentou como projeto a gravação de um EP e um videoclipe… e fez um dos vídeos mais legais do ano. 

Com o pomposo nome Grandphone Vancouver, gravou a canção “Miss me”, revivendo a história do videoclipe, com imagens que já estão grudadas na cabeça da geração MTV (ou das gerações MTV, a essa altura).

O vídeo começa com Bob Dylan e passa por Blur, Michael Jackson, Beyoncé, Nirvana, OK Go, White Stripes, Pink Floyd, Fatboy Slim, entre muitos outros. Não há nenhuma referência a clipes brasileiros, mas Fernando diz que internautas já criaram as suas próprias – como o vídeo foi feito em plano sequência, tem gente comparando com “Oração”, da Banda Mais Bonita da Cidade.

A graça, claro, é reconhecer todas as referências.

O clipe foi gravado em um dia, 20 de maio, na Rua Marciel Pinheiro, em Campina Grande. O trabalho durou das 7h da manhã até as 7h da noite, num total de 25 takes (ele usou o último). 
– É um projeto de direção musical, videográfica e artística, com construção de site, figurino da banda, material impresso. Tinha essas músicas e decidi tirar da gaveta. Queria gravar músicas e lançar na internet, sem ideia de fazer shows. 
Fernando batizou o projeto de Grandphone Vancouver pois não queria usar o seu próprio nome e chamou alguns amigos para gravar as três canções. Ele mesmo canta e toca piano nas faixas, além de Giordano Frag na guitarra e baixo, André Victor no teclado e sintetizadores, Daniel Spiker na bateria, Fernando Nandel no trompete e Augusto Vasconcellos no trombone.
O EP é totalmente independente, bancado pelo pai de Fernando, que trabalha com mineração no interior da Bahia. As músicas são em inglês, pois o britpop é sua principal referência, e ele quis ser fiel aos ídolos. 
Nascido em Campo Formoso, na Bahia, Fernando se mudou para Campina Grande para estudar, em 2008. Quando a universidade voltar da greve, ele se forma em 40 dias e vai ver o que faz. Tem proposta de ir para a Inglaterra, morar com uma tia. Mas, surpreso com a boa recepção do clipe, agora pretende levar adiante o projeto da banda. Como tudo é muito novo, ainda não tem propostas de shows. Nos planos, apenas uma pocket show no dia da apresentação do projeto, na universidade mesmo. 
É muito difícil avaliar o poder da interner estando de fora, mas, quando acontece contigo, é muito forte. Não tenho a dimensão ainda, mas espero ter orgulho desse trabalho no futuro.
* Dica do amigo Ricardo Ribeiro

Radialista Mução é preso em Fortaleza acusado de pedofilia


O humorista e radialista Mução foi preso acusado de divulgação de pornografia infantil na internet na manhã desta quinta-feira (28), no bairro de Meireles, em Fortaleza, no Ceará, onde mora atualmente. A prisão foi desencadeada pela Operação Dirty-Net, da Polícia Federal, que é de caráter nacional.

A Polícia Federal apreendeu tablets, HDs e notebooks para maiores investigações. Se o crime for comprovado nos materiais, o apresentador permanecerá preso em Fortaleza. Se não, será encaminhado ao Recife, onde começaram as investigações. A previsão da PF é que a conclusão seja divulgada ainda nesta quinta-feira.

A prisão temporária de Mução, Rodrigo Vieira Emerenciano, é de cinco dias, podendo ser prorrogada. Segundo a PF, no entanto, devido às provas já obtidas em e-mails e no cruzamento de informações durante as investigações, iniciadas em dezembro, pode mudar para preventiva.

A produção do programa A Hora do Mução, apresentado pelo humorista, negou a informação nesta manhã, afirmando que o programa será transmitido normalmente de Fortaleza nesta quinta-feira, às 17h. A página de Mução no Twitter, @mucaoaovivo, chegou a ser atualizada na manhã desta quinta-feira (28), com as frases Bom dia pra você que acordou com um gosto de maçaneta de banheiro químico na boca, Bom dia pra você que está passando limão no sovaco de uma Miss e Bom dia pra você que está mais atrasado que morte do Niemeyer.

Rodrigo Vieira Emerenciano é filho da ex-secretária da Receita Federal Lina Maria Vieira, que ocupou o cargo por cerca de 11 meses, sendo demitida pelo desgaste da sua imagem na disputa do órgão com a Petrobras envolvendo o recolhimento de impostos na estatal.

O número de presos na Operação Dirty-Net já chega a 10 em 11 estados e no Distrito Federal. As investigações começaram em 2011, pela Polícia Federal do Rio Grande do Sul. São cumpridos 50 mandados de busca e apreensão e 15 mandados de prisão. Segundo a PF, integrantes do grupo trocavam arquivos contendo cenas degradantes de adolescentes, crianças e até bebês em contexto de abuso sexual.

A Gorjeta é uma piada sem graça


Amo o jornalismo. Tento redigir textos curtos, sintéticos e claros. Reconheço que nem sempre consigo. Costumo brincar com os amigos ao dizer que nem sempre somos brilhantes. Aprendi que a credibilidade de um veículo ou meio de comunicação está diretamente ligada a suas atuações nas matérias, pautas e acontecimentos do dia-a-dia. 

Infelizmente, no Amapá tem muita gente que prega o bom jornalismo, mas age sempre puxando a sardinha para os seus interesses pessoais, mas gritam a utópica imparcialidade aos quatro cantos, como se acreditássemos. Muito pelo contrário.

Falo dos porta vozes do banditismo instalado em nosso Estado. Pois enquanto trituramos neurônios em busca de soluções, os figuras são mestres na prática de deturpar, desconstruir o trabalho alheio, mascarar versões e promover o caos.

A Gorjeta, jornal impresso acostumado na escrotidão de promover crápulas, deu um show de burrice hoje (22), quando publicou uma “notícia” intitulada: “Macapá entre as 50 melhores capitais do Brasil”. Égua-moleque-tu-édoido! O nosso país só tem 26 estados! 

Por uma dessas ironias do destino, o mesmo jornal, em maio de 2012, chamou a mim e outros jornalistas de “blogueiros de esgoto”. Ora vejam só, quem é que escreve merda? 

Estou feliz por colegas (alguns deles amigos), por sinal excelentes redatores, engenhosos e perspicazes, terem saído deste jornaleco em 2012. Já que a inteligência deles não combina com o comportamento imbecil do medíocre periódico É, A Gorjeta é uma piada, mas não tem graça nenhuma.

Elton Tavares

O fantasma do Rei Lagarto

Jim Morrison morreu em 1971 em Paris de overdose, mas há muitas teorias que cerca sua morte, muitos acreditando que ele forjou sua morte e ainda vive por aí sem ser reconhecido por ninguém.
Rhonda Barão mora numa casa na Rua 28, em Arlington, no Estado americano de Virginia, onde Jim Morrison viveu também quando era apenas uma criança.


Ela alegou a uma TV local que o fantasma do cantor a visita regularmente: “Eu estava deitada na cama e o espírito deitou-se na cama ao meu lado, virou-se e olhou para mim e era como uma neblina, você podia olhar através dele“.


Barão acrescentou que ela acreditava que o fantasma de Morrison assombra o quarto dela, porque ele é uma alma infeliz que está procurando um lugar, e que era feliz quando era criança.


Agora uma música bem apropriada para esta notícia curiosa…


A Canção Fantasma

Acorde!
Sacuda os sonhos dos seus cabelos
Minha bela e querida criança
Escolha o dia e também o seu significado
A divinidade deste dia
A primeira coisa a ser vista

Uma vasta e radiante praia sob a fria pérola Lua
Casais correm nus sob o teu lado soturno
E rimos como uns acomodados, como loucas crianças
Mentes presunçosas pelo “algodão” da infância
As vozes e canções estão ao nosso redor.

Escolha aqueles que recitam as mais antigas
Pois aquele tempo irá voltar outra vez
Agora escolha, os que recitam
Sob a Lua
Na margem do antigo lago

Entre mais uma vez até a doce floresta
Em seus mais calorosos sonhos
e venha conosco
Pois tudo se rompe e começa dançar

Índios dispersos
Na madrugada da estrada em sangue
Espectros penetram nesta jovem criança
através de sua frágil mente, como uma casca de ovo

Criança acorda e pede água no próprio velório, em Cotijuba (PA)


Por trás dos cartazes de protesto em frente ao Hospital Regional Abelardo Santos (HRAS), em Belém, uma história triste e dramática envolvendo uma família humilde e sem recursos. Kelvys Simão dos Santos, de dois anos, chegou andando ao hospital acompanhado pelo pai, Antônio Carlos Santos. Lá dentro, o garoto teria morrido, segundo o pai, após quatro sessões seguidas de aerosol. Para espanto da própria família, em Cotijuba, cidade natal do menino, durante o velório, Kelvys teria falado e pedido água. Foi então levado às pressas até a unidade de saúde, mas parou de respirar antes de ser atendido.

Os familiares de Kelvys procuraram a Seccional de Icoaraci, na tarde da última segunda-feira (4), para registrar Boletim de Ocorrência contra o hospital, por negligência médica. Segundo o pai, o menino foi dado como morto às 19h de sexta-feira (1), apresentando novamente sinais de vida por volta de 15h30 de sábado, 2. Foi enterrado na tarde do mesmo dia.

A criança foi encaminhada para o Abelardo Santos devido à falta de equipamentos e médicos em Cotijuba. Kelvys estava com quadro de insuficiência respiratória, broncopneumonia e desidratação. “Meu filho estava bem. Fiquei surpreso quando falaram que ele tinha morrido. Logo perguntaram se eu tinha condições de fazer o traslado do corpo e eu disse que não. Foi então que me ofereceram serviço funerário”, conta o pai do menino. 

Antônio diz que o hospital ficou com as três vias do atestado de óbito, mas as três cópias do documento ficaram com a funerária que levou o corpo até o trapiche de Icoaraci. Um caixão foi então providenciado para a criança, de maneira gratuita.

ENTERRO

Segundo Antônio, uma psicóloga do hospital ainda teria dito para que ele não procurasse o Instituto Médico Legal (IML), uma vez que a instituição lhe cobraria uma série de taxas. Em Cotijuba, o enterro estava marcado para 14h, mas atrasou.

“No velório, eu falei: ‘Filho, volta pro papai’. E por volta de 15h30 meu filho levantou do caixão e falou: ‘Pai, água’. Todo mundo levou um susto, teve gente que desmaiou e outros começaram a louvar a Deus. Ele tomou água e todo mundo começou a gritar falando para levar ele pro hospital”, lembra o pai, ainda emocionado.

O menino também teria arrotado e cuspido um pedaço de algodão. Uma parente teria passado óleo ungido na boca do menino. Antônio abraçou o filho e levou de moto para a Unidade de Saúde de Cotijuba.

Chegando lá, o médico de plantão deu a criança como morta. “Ele (médico) disse que se o meu filho estava vivo teria morrido no caminho do hospital”. O pai de Kelvys acredita que o HRAS foi negligente e que poderia ter salvado a vida do menino. “Eu quero justiça. Ele tinha chance de sair daqui vivo”, protesta, com lágrimas nos olhos.

INQUÉRITO

Amiga da família, Maria Raimunda Santos estava participando do protesto. “Eu já vi muita coisa nessa vida. Mas aquilo foi algo realmente sobrenatural”, conta.

Maria diz que veio de Cotijuba para cobrar uma atitude dos governantes. “Cotijuba também está abandonada. Eles só vão fazer alguma coisa quando alguém do poder público morrer”, reclama.

A diretora da Seccional de Icoaraci, Elizeth Cardoso, disse que vai abrir inquérito. “Vamos ver o que realmente aconteceu, ouvir médicos, pegar os prontuários, para então dar algum parecer. Não tenho como fazer um pedido de exumação, como o pai pediu. Tudo tem que ser investigado”. Em nota, a direção do Abelardo Santos informou que o paciente Kelvys foi internado às 15h34 da última sexta-feira,1, com febre de cinco dias e falta de ar há três dias. O menino foi examinado pela médica de plantão, que constatou desidratação e pneumonia, solicitando exames de laboratório e Raios-X.

No mesmo dia, às 19h30, Kelvys teve parada cardiorrespiratória, com morte registrada às 19h40, segundo a nota. A declaração de óbito aponta como causa da morte insuficiência respiratória, broncopneumonia e desidratação. Ainda segundo a nota, o pai informou que não tinha como arcar com o funeral e por isso foi acionado o auxilio-funeral da Fundação Papa João XXIII.

Status do Facebook de Bono Vox: bilionário!


É seguro afirmar que essa sexta-feira vai ser um “beautiful day” para o Bono: lembra que em 2009 o vocalista do U2 investiu US$ 90 milhões no Facebook via sua firma de investimentos, Elevation Partners? Pois hoje 10% das ações da empresa de Mark Zuckerberg serão lançadas na bolsa americana (cada uma valendo inicialmente US$38), o que determinará exatamente o valor do Facebook no mercado. 

O que isso significa? A gente explica: com as especulações de que o site de relacionamentos de Zuckerberg vai passar a valer US$160 bilhões, Bono entra oficialmente para o clube dos bilionários, embolsando US$1.5 bilhões com a brincadeira, o que fará dele oficialmente o homem mais rico da música, passando a frente de Sir Paul McCartney.

Uma rodada pra galera pra comemorar!

Navio atropela barco de passeio e deixa dois mortos na Filadélfia



Um vídeo, divulgado nesta quarta-feira (2), mostrou momentos impressionantes em que um navio rebocador atropela um barco de passeio no rio Delaware, na Filadélfia. O acidente aconteceu em julho de 2010 e resultou na morte de dois jovens estudantes húngaros.


O vídeo veio à tona poucos dias antes de o caso ser julgado por uma corte federal nos Estados Unidos (E.U.A.). A embarcação que provocou o acidente tem mais de 70 metros de comprimento.

Em novembro de 2011, o capitão Mattew Devlin foi condenado a um ano de prisão por ter sido culpado pelo acidente. Ele teria se distraído enquanto falava ao celular.

Os jovens Dora Schwendtner, de 16 anos, e Szabolcs Prem, de 20, morreram no acidente.

Lançado no Facebook o game ‘Roba-Roba’, baseado na corrupção brasileira


ATENÇÃO: “Você foi eleito graças a algumas manobras eleitoreiras, como pagar churrascos e fazer showmícios nas favelas, onde você prometeu um monte de coisas, que não são nem da sua alçada. Mas… E daí? Você tá de olho é no salário, nos cargos e, principalmente, nos contratos”.

O aviso, nu e cru, aparece assim que você começa a jogar o “Roba Roba“, game lançado quinta-feira passada, no Facebook pela empresa PlayerUm. A ideia é mostrar a carreira de um político corrupto. Na primeira fase, você é um vereador. Na segunda, deputado estadual. E assim sucessivamente até chegar ao ápice: a cadeira da presidência do Senado.

Para passar de fase, e, consequentemente, subir na vida, é simples. O jogador precisa “desviar” dinheiro e fugir dos “inimigos” que irão tentar detê-lo: a imprensa, a Justiça, o povo e a temida Polícia Federal.

O design do jogo lembra o antigo Pac-Man. Quanto mais dinheiro o jogador embolsar, mais antitroféus vai ganhar: menos hospitais, menos escolas, menos estrada, isto é, cada vez menos investimentos na cidade porque os recursos estão todos com destino certo, a corrupção.

O “Roba Roba” não é o primeiro jogo de cunho político que a empresa lança. Durante o segundo turno das eleições de 2010, eles criaram o “Tomatocracia”. O objetivo era acertar tomates nos então candidatos à Presidência: a petista Dilma Rousseff e o tucano José Serra. Foram mais de 1 milhão.

No ano passado, após inúmeros bueiros explodirem no Rio, eles criaram o “Desafio Rio Boom-eiro”, cujo objetivo era caminhar pela cidade maravilhosa sem ser acertado.

Segundo um dos sócios da PlayerUm, Rubens Blajberg, a empresa costuma aproveitar fatos que estão em evidência para fazer games que satirizam a realidade. Desta vez, no entanto, foi diferente: “Infelizmente, a corrupção está sempre acontecendo. Então a gente nem precisou esperar pelo timing, foi só ter a ideia e montar o jogo. E aí coincidiu com o escândalo do Cachoeira agora, mas poderia ter sido com qualquer outro”, afirmou Blajberg.